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Alfa E ÔmegaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Revelação; os versículos 8 e 9 mostram que o anjo falou a João, o versículo 16 se aplica obviamente a Jesus, a primeira parte do versículo 17 é creditada ao “espirito e a noiva” e a pessoa que fala na última parte do versículo 20 é manifestamente o próprio João. O “Alfa e o ômega” dos versículos 12-15, por conseguinte, pode ser apropriadamente identificado como a mesma pessoa que porta o título nas duas outras ocorrências: Jeová Deus. A expressão: “Eis que venho depressa”, no versículo 12, não exige que os versículos adrede mencionados se apliquem a Jesus, uma vez que Deus também fala sobre ele próprio como “vindo” para executar o julgamento. (Compare com Isaías 26:21.) Malaquias 3:1-6 fala de uma vinda conjunta para julgamento, por parte de Jeová e de seu “mensageiro do pacto”.
O título “o Alfa e o ômega” transmite a mesma idéia que “o primeiro e o último”, e “o princípio e o fim” quando usado com referência a Jeová. Antes dele não havia nenhum Deus Todo-poderoso, e não haverá nenhum depois dele. Ele concluirá com êxito a questão da Divindade, sendo vindicado para sempre como o único e exclusivo Deus Todo-poderoso. — Compare com Isaías 44:6.
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AlfarrobaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ALFARROBA
[Gr., kerátion]. Na ilustração do filho pródigo, Jesus descreve o jovem faminto como desejoso de comer as alfarrobas que eram dadas aos porcos. (Luc. 15:16) Tais alfarrobas crescem na alfarrobeira, atraente sempre-verde que brota por toda a Palestina, bem como no resto da área do Mediterrâneo. A árvore atinge uma altura de até 9 m, com pequenas folhas reluzentes, semelhantes às do freixo. Os frutos ou vagens possuem brilhante casca coriácea de cor purpurino-castanha e, em harmonia com seu nome em grego (kerátion, que significa “pequeno chifre”), têm uma forma curva de chifre. Medem de 15 a 25 cm de comprimento, e cerca de 2,5 cm de largura. Dentro deles há várias sementes parecidas à ervilha, separadas uma da outra por uma polpa doce e pegajosa.
São amplamente usadas até o dia de hoje como alimento para cavalos, vacas e porcos. Somente a ilha de Chipre produzia uma safra anual de cerca de trinta a quarenta mil toneladas (27.216.000 a 36.288.000 quilos) de alfarrobas. (1969) Utiliza-se o enxerto das árvores para a produção de frutos de melhor qualidade, iguais ao trigo em qualidades nutritivas. Há pessoas que também as comem, e as vagens ressecadas são moídas e usadas na fabricação de confeitos. As alfarrobeiras não-enxertadas, contudo, produzem frutos pobres em açúcar, finos e secos. Talvez acontecesse que as alfarrobas que Jesus tinha presente em sua ilustração fossem desta espécie. A alfarrobeira também é conhecida como a “árvore-gafanhoto” e as vagens são freqüentemente chamadas de pão-de-são-joão, devido à idéia errônea de que era este fruto que João Batista comia, ao invés de gafanhotos, insetos mesmo.
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AlforjeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ALFORJE
Uma sacola, costumeiramente feita de couro, levada aos ombros pelos viajantes, pastores, lavradores e outros. Era usada para se colocar alimentos, roupas e outras provisões, mas não era a mesma coisa que a bolsa menor para o cinto que era usada para guardar moedas de ouro, de prata e de cobre. (Mat. 10:9; Mar. 6:8) A “sacola de pastor” de Davi era, sem dúvida, um alforje. (1 Sam. 17:40) Jesus Cristo, ao enviar primeiro os doze apóstolos, e então os setenta discípulos, disse-lhes que não levassem alforjes. (Mat. 10:5, 9, 10; Luc. 9:3; 10:1, 4; 22:35, 36) Desta forma, dependeriam de Jeová Deus para cuidar deles, no ministério, ao invés de ficarem ansiosos quanto às coisas materiais, o que iriam comer ou com que se vestiriam no dia de amanhã. — Mat. 6:25-34.
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AlgodãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ALGODÃO
[Heb., karpás]. A palavra hebraica original corresponde à palavra persa kirpas, e à grega kárpasos, que pode significar tanto o algodão fino como o linho fino; e muitas traduções modernas são a favor da tradução dela como “algodão” em Ester 1:5, 6. Ali se menciona o algodão entre os tecidos usados para a decoração do pátio do palácio durante o banquete de sete dias do Rei Assuero, em Susã. O cultivo do algodão na Pérsia e na índia remonta a tempos bem antigos. Ao passo que o linho parece ter sido mais amplamente usado no Egito e na Palestina, também existe evidência do uso do algodão, ali, já desde o primeiro milênio A.E.C.
Pensa-se que o algodoeiro do relato bíblico tenha sido do tipo classificado como Gossypium herbaceum. Este arbusto cresce até cerca de 1, 5 m de altura, dá flores amarelas, ou, às vezes, rosas, e, depois de secarem as flores, produz os capulhos de algodão ou cápsulas contendo sementes. Quando maduros, os capulhos se rompem, permitindo que surja o algodão fininho. Depois de colhido o algodão, as sementes precisam ser retiradas ou colhidas por se fazer o algodão passar por uma máquina de descaroçar.
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AlhoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ALHO
Planta bulbosa perene, cujo bulbo de forte cheiro e de gosto pungente se compõe de até vinte bulbilhos ou dentes. A haste floral do alho, que apresenta diminutos bulbilhos e flores estéreis, pode às vezes atingir uma altura de 30 cm ou mais.
Há indícios de que o alho era cultivado de forma extensiva no antigo Egito. No deserto, a multidão mista e os israelitas ansiaram o alho que costumavam comer ali. (Núm. 11:4, 5) O historiador grego, Heródoto (Livro II, seção 125), fala de uma inscrição que alistava o alho como um dos alimentos providos aos trabalhadores em certa pirâmide. O alho ainda é usado amplamente pelos habitantes das áreas do Mediterrâneo.
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