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JeftéAjuda ao Entendimento da Bíblia
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recusaram-se orgulhosamente a reconhecer a Jefté e procuraram justificar-se. Assim, inventaram uma acusação falsa como desculpa para ficarem ofendidos com ele. Anos antes, haviam demonstrado uma atitude semelhante, no tempo do juiz Gideão. (Juí. 8:1) Afirmaram que Jefté deixara de convocá-los para a luta contra Amom, e ameaçaram queimar a casa de Jefté por sobre a sua cabeça. — Juí. 12:1.
Jefté respondeu que ele os havia convocado, mas que eles se recusaram a responder. Argumentou ele: “Jeová . . . deu [a Amom] na [minha] mão. Portanto, por que viestes neste dia contra mim para lutar contra mim?” (Juí. 12:2, 3) Os efraimitas contenderam sobre as forças de Jefté: “Fugitivos de Efraim é o que sois, ó Gileade, dentro de Efraim, dentro de Manassés.” (Juí. 12:4) Com isso, talvez estivessem enodoando Jefté por se referirem à sua anterior expulsão, e por se terem associado a ele “homens ociosos”, desempregados, como “fugitivos”.
Na luta que se seguiu, os de Efraim foram derrotados e desarraigados. Os homens de Jefté os barraram nos vaus do Jordão. Quando os efraimitas fugitivos tentaram ocultar sua identidade, sua pronúncia os traiu. Ao serem testados por se lhes pedir que dissessem a palavra “Chibolete”, não conseguiam pronunciar o duro “ch” (“sh” hebraico), mas só podiam formar um brando “Sibolete”. Por terem agido com rebeldia para com aquele que Jeová designara para sua salvação, 42.000 efraimitas perderam a vida. — Juí. 12:5, 6.
APROVADO POR DEUS
Em 1 Samuel 12:11, Jefté é citado nominalmente como tendo sido enviado por Jeová como libertador, e, em Hebreus 11:32, ele é alistado entre a fiel “nuvem de testemunhas”. — Heb. 12:1.
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JEGAR-SAADUTA
Veja GALEEDE.
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JeiraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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JEIRA
Conforme usado nas Escrituras, entende-se que o termo “jeira” indica certa extensão de terra que uma junta de touros pode arar num dia, visto que a palavra hebraica assim traduzida (tsémedh) significa literalmente “jugada”. (1 Sam. 14:14; Isa. 5:10) A palavra jugerum, encontrada na Vulgata latina, refere-se a uma área de 0,25 hectare.
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JejumAjuda ao Entendimento da Bíblia
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JEJUM
Jejuns corretamente motivados visavam mostrar a tristeza e o arrependimento piedosos para com os pecados anteriores. (1 Sam. 7:6; Joel 2:12-15; Jonas 3:5) Eram também apropriados diante de grande perigo, quando em premente necessidade de orientação divina, ao suportar testes e enfrentar tentações, ou ao estudar, meditar, ou concentrar-se nos propósitos divinos. (2 Crô. 20:3; Esd. 8:21; Ester 4:3, 16; Mat. 4:1, 2) Jesus jejuou quarenta dias, como fizeram Moisés e Elias, ambos os quais apareceram dum modo visionário junto com Jesus, em sua transfiguração. — Mat. 17:1-9; Êxo. 34:28; Deut. 9:9; 1 Reis 19:7, 8.
A Lei mosaica não emprega o termo “jejum”, mas, em relação com o Dia da Expiação, ela ordena: “Deveis atribular as vossas almas.” (Lev. 16:29-31; 23:27; Núm. 29:7) Entende-se geralmente que isto significa jejuar, e este conceito é apoiado por Isaías 58:3, 5 e Salmo 35:13.
Para ser aceitável, o jejum tem de ser acompanhado da correção dos pecados anteriores. Mediante seu profeta Isaías, Jeová revelou o que considerava ser o verdadeiro jejum, afirmando: “Não é este o jejum que escolhi? Soltar os grilhões da iniqüidade, desatar as brochas da canga e deixar ir livres os esmagados, e que rompais toda canga? Não é partilhardes o teu pão ao faminto e introduzires na tua casa pessoas atribuladas, sem lar? Que, caso vires alguém nu, tu o tenhas de cobrir, e que não te ocultes da tua própria carne?” — Isa. 58:6, 7.
QUATRO JEJUNS ANUAIS DOS JUDEUS
Os judeus estabeleceram muitos jejuns, e, em certa época, possuíam quatro jejuns anuais, evidentemente para assinalar os eventos calamitosos ligados ao sítio e à desolação de Jerusalém no século VII AEC. (Zac. 8:19) Os quatro jejuns anuais eram: (1) O “jejum do quarto mês” comemorava, pelo que parece, a ruptura dos muros de Jerusalém pelos babilônios, em 9 de tamuz de 607 AEC. (2 Reis 25:2-4; Jer. 52:5-7) (2) Foi no quinto mês judaico, ab, que o templo foi destruído, e, evidentemente, o “jejum do quinto mês” era celebrado como lembrete deste evento. (2 Reis 25:8, 9; Jer. 52:12, 13) (3) O “jejum do sétimo mês” era, pelo que parece, celebrado como triste recordação da morte de Gedalias, ou da completa desolação da terra, que se seguiu ao assassínio de Gedalias, quando os judeus remanescentes, com medo dos babilônios, desceram ao Egito. (2 Reis 25:22-26) (4) O “jejum do décimo mês” pode ter estado ligado aos judeus cativos já em Babilônia, que receberam a triste notícia de que Jerusalém tinha caído (compare com Ezequiel 33:21), ou pode ter comemorado o início do sítio bem-sucedido de Jerusalém, por Nabucodonosor, no décimo dia de tebete (nome pós-exílico do décimo mês lunar judaico do seu calendário sagrado) de 609 AEC. — 2 Reis 25:1; Jer. 39:1; 52:4.
CONSELHO CRISTÃO SOBRE O JEJUM
Quando Jesus estava na terra, deu a seguinte instrução a seus discípulos: “Quando jejuardes, parai de ficar com o rosto triste, como os hipócritas, pois desfiguram os seus rostos para que pareça aos homens que estão jejuando. Deveras, eu vos digo: Eles já têm plenamente a sua recompensa. Mas tu, quando jejuares, unta a tua cabeça e lava o rosto, para que não pareça aos homens que estás jejuando, mas ao teu Pai, que está em secreto; então o teu Pai, que olha em
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