e segurança, e poderiam ter certeza de continuarem na terra como nação, executando a sua custódia sagrada como arrendatários de Deus no país. Por outro lado, deixando de guardar a custódia por manterem a adoração verdadeira de Jeová, isso os conduziria à degradação e decadência moral, até à ruína e desolação da terra que ocupavam por graciosa concessão. O que fariam os israelitas? Como obteriam um rei antes da vinda do grande Rei-Sacerdote semelhante a Melquisedeque, e como as palavras de Jeová foram cumpridas para com eles, é o que veremos. Também, veremos que Deus tem hoje em dia um povo que põe o amor e a adoração do único Deus Jeová, acima de tudo, dando-lhe devoção exclusiva. Será que Jeová os organizou? Qual é a terra que Jeová lhes concede na Terra, e será que permanecerão nela? Como pode o leitor ter parte em tal terra deleitosa? Estas coisas serão consideradas nos próximos exemplares de A Sentinela.

Perguntas dos Leitores

● Será que o texto de Isaías 61:1, 2 constitui a ordenação das “outras ovelhas”? — L. H., E. U. A.

Isaías 61:1, 2 reza: “O espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pela razão de que Jeová me ungiu para contar as boas novas aos mansos. Enviou-me para curar os quebrantados de coração, para proclamar liberdade aos que foram levados cativos e a ampla abertura dos olhos dos presos; para proclamar o ano de boa vontade da parte de Jeová e o dia da vingança da parte de nosso Deus; para consolar a todos os pesarosos.”

Note que o profeta diz aqui que foi ungido pelo espírito de Jeová. Jesus aplicou tal profecia a si mesmo, mas só depois de ter sido ungido pelo espírito santo de Deus, no Jordão, por ocasião de seu batismo. (Luc. 3:21, 22; 4:17-21) Os membros de seu corpo são também ungidos com o espírito de Jeová por ocasião de serem gerados por Jeová para serem filhos de Deus. Tornam-se membros do corpo de Cristo, o Ungido. — 2 Cor. 1:21, 22.

A “grande multidão” de “outras ovelhas” mencionada e descrita em João 10:16 e Revelação 7:9 não é ungida pelo espírito de Jeová, muito embora tenha certa medida de seu espírito, e, por isso, Isaías 61:1, 2 não constitui a sua ordenação para pregar. Outrossim, são ordenadas por Jeová Deus para serem seus ministros e certamente não são ordenadas a fazer algo diferente agora do que o restante espiritual é ungido para fazer. Portanto, podem corretamente citar Isaías 61:1, 2 como delineando a obra em que têm comissão de participar como ministros ordenados.

A ordem de Jeová Deus, a todos os que se dedicam a ele, de pregar as “boas novas do reino” constitui os termos da ordenação da “grande multidão” de “outras ovelhas”. (Mat. 24:14) A ordem de Deus, a respeito da responsabilidade de pregar, está na Bíblia para qualquer pessoa ler, mas esta comissão não constitui a ordenação de ninguém até que essa pessoa tenha estudado a Palavra de Deus, obtido conhecimento preciso, e se dedicado a Deus, para fazer a sua vontade divina, e, dai, simbolizado tal dedicação pelo batismo em água. Assim, a “grande multidão” de “outras ovelhas” tem a sua ordenação da parte de Deus em virtude da ordem divina aos cristãos dedicados de pregar as boas novas do Reino, e Jeová também os apóia com seu espírito santo, assim como seu espírito estava sobre os profetas e as testemunhas pré-cristãs.

● Qual foi aparentemente a razão de o anjo com quem Jacó lutou tocar na “articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril” de modo que ele manquejava de uma coxa? — J. K., E. U. A.

Tocar o anjo na coxa de Jacó talvez tenha sido por motivo de Jacó não ficar exaltado demais de ter realmente lutado com êxito contra um anjo, conseguindo fazer com que lhe abençoasse. Portanto, o anjo tocou na coxa de Jacó e “deslocou-se a junta da coxa”, fazendo com que Jacó manquejasse para sempre depois disso. (Gên. 32:24, 25, 32) Isto foi algo para o manter humilde, para mostrar que esta vitória não foi obtida em sua própria força e que o anjo tinha poder superior. Seria semelhante ao “espinho na carne” que Deus não removeu de afligir a Paulo, o apóstolo de Jesus Cristo, para que ele ‘não se enaltecesse demais’ por causa das visões e revelações sobrenaturais e outras bênçãos espirituais que recebeu do Senhor. — 2 Cor. 12:1-7.