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Por que temer a verdade?A Sentinela — 1962 | 15 de novembro
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aos devotos de Ártemis, em Éfeso, que continuaram a adorar os seus santuários de prata, querem antes crer numa ilusão que conhecer a verdade. Com tal atitude mental, como podem esperar ter algum dia a liberdade que Jesus disse que a verdade traz?
A verdade religiosa não é uma questão de opinião pessoal, mas é aquilo que o próprio Deus estabeleceu na sua Palavra escrita. Jesus indicou isto ao dizer em oração: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17:17, ALA) A Palavra de Deus é a norma para se medir a verdade religiosa. É lógico que as pessoas que se apegam com determinação às crenças religiosas que não estão à altura dessa norma temerão a verdade. Não querem encarar o fato de que as suas crenças estimadas são apenas frutos da imaginação humana que foram transmitidas de geração em geração. Tal era o caso com os ardentes adoradores de Ártemis, os quais acreditavam que a imagem esculpida dela que veneravam no seu belo templo houvesse caído do céu. Olhando para trás dos dias atuais, podemos ver facilmente que acreditavam numa vã imaginação, mas que o apóstolo Paulo lhes falou a verdade. Há outras imaginações vãs prevalecentes hoje em dia.
AS VANTAGENS DA VERDADE
Por que deveriam as pessoas temer a verdade? Ela não as prende às superstições temerosas e aos ritos religiosos pesados. Não coloca sobre elas um jugo pesado. Não as faz desperdiçar a sua devoção e dinheiro nas imagens que nada sabem. A verdade é libertadora. As pessoas que deram ouvidos a Paulo e aceitaram as verdades que ele pregava, experimentaram uma liberdade que é comparável à soltura de um prisioneiro cativo. O profeta Isaías fez esta comparação, ao dizer: “O espirito de Jehovah está sobre mim, porque Jehovah me ungiu para pregar boas novas aos mansos enviou-me para sarar os quebrantados de coração, para apregoar liberdade aos captivos e abertura de prisão aos que estão encarcerados.” (Isa. 61:1, VB) Jesus citou esta declaração e a aplicou a si próprio e à obra missionária cristã que ele iniciou.
A verdade eleva o conceito da pessoa sobre a vida, dando-lhe algo mais pelo qual viver do que os objetivos egoístas do mundo. Fornece-lhe algo sólido ao qual possa apegar-se neste tempo turbulento. Fornece-lhe elevadas normas de moral, bem como uma convivência calorosa, pacífica e confiante com pessoas de igual fé em toda a terra. É isto que as testemunhas de Jeová usufruem dentro da sociedade do Novo Mundo. Abre-se diante dos que seguem a orientação da verdade cristã um caminho para uma vida que se estende até o futuro infinito. “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” — João 17:3, ALA.
A diligente obra de pregação das testemunhas de Jeová tem por fim fazer o que Paulo fez, isto é, levar a outras pessoas as verdades libertadoras da Palavra de Deus. Quando vierem à sua porta, leitor, pense no apóstolo Paulo no seu esforço de falar a verdade ao povo de Éfeso, Antioquia, Listra e outras cidades. Não recuse temerosamente ouvir. Seja como as boas pessoas de Beréia. Quando Paulo lhes falou, “receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim.” — Atos 17:11, ALA.
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“Já esqueci”A Sentinela — 1962 | 15 de novembro
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“Já esqueci”
Quando se perguntou a uma senhora batista da cidade de São Gonçalo, RJ, se ela sabia o nome de Deus, a resposta foi: “Sabia, mas já esqueci.” Hoje ela está muito contente por ter sido relembrada, pois o nome de Jeová é uma torre forte. — Prov. 18:10.
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