Que tem significado para a humanidade o nascimento da nação
1, 2. (a) Responde Jeová diretamente a suas próprias perguntas formuladas em Isaías 66:9? (b) Segundo Isaías 66:10-14, que convocação fez ele?
EM VEZ de responder a suas próprias perguntas registradas em Isaías 66:9 com um simples Não!, Deus moveu Isaías a expressar a seguinte convocação triunfante:
2 “Alegrai-vos com Jerusalém e jubilai com ela, todos os que a amais. Exultai grandemente com ela, todos os que estais pranteando por ela, visto que mamareis e certamente vos fartareis do peito de plena consolação por ela; visto que sorvereis e tereis deleite com a mama de sua glória. Pois assim disse Jeová: ‘Eis que lhe estendo a paz como um rio e a glória de nações como torrente inundante, e vós haveis de mamar. Sobre o lado sereis carregados e sobre os joelhos sereis afagados. Como a um homem a quem a sua própria mãe está consolando, assim eu mesmo continuarei a consolar-vos; e no caso de Jerusalém, sereis consolados. E certamente vereis, e vosso coração forçosamente exultará, e os vossos próprios ossos florescerão como a tenra relva. E a mão de Jeová há de ser dada a conhecer aos seus servos, mas ele verberará realmente os seus inimigos.’” — Isaías 66:10-14.
3. Os judeus exilados restaurados foram, pois, comparados a quê, que alegria teriam e a mão de quem veriam nesse assunto?
3 Assim, os restaurados do exílio foram comparados a bebês recém-nascidos, ao serem alimentados. Para os judeus exilados, às margens dos rios de Babilônia, as referências a mamar o peito e sorver a mama significava que haveria outra Jerusalém construída no local dessa capital destruída; também que ela seria mãe de uma população de muitos cidadãos ou habitantes e de muitos outros cidadãos de seu domínio. (Veja Lucas 13:34.) Como as mães do Oriente Médio daquele tempo, a reconstruída Jerusalém carregaria seus filhos montados no seu quadril esquerdo ou direito e, ao sentar-se, ela os afagaria amorosamente ao colo. Os judeus que amavam a organização visível de Jeová lá no sexto século AEC alegrar-se-iam com isso e deixariam de lamentar o fato de que nos setenta anos de seu exílio numa terra pagã, não havia existido uma Jerusalém qual capital do povo escolhido de Jeová. A alegria deles era como a descrita no Salmo 126, em contraste com a tristeza expressa no Salmo 137. Os servos de Jeová viram a Sua mão na libertação deles.
4, 5. (a) Como reagiu o restante à manifestação da “mão” de Deus em seu favor, e que apreciaram mais do que nunca? (b) Chegara o tempo para que outra ação? (c) Como descreve isso Isaías?
4 Foi semelhante no caso dos membros da “nação” espiritual que nasceu em 1919 EC. Após sua espantosa libertação das restrições impostas durante a Primeira Guerra Mundial e a ameaça de serem erradicados, eles regozijaram-se com ilimitada alegria. Sua lamentação passou. Mais profundamente do que nunca vieram a apreciar que Jeová é seu Deus e que ele tem uma organização visível, assim como tem uma organização invisível nos céus, que lhe é como esposa. Essa organização invisível é, para o restante, uma “mãe”, a “Jerusalém de cima”. (Isaías 54:1-6; Gálatas 4:26) Assim, juntando-se de novo após seu estado não organizado durante a Primeira Guerra Mundial, eles alegraram-se de ser amamentados, carregados e afagados por esta “mãe” espiritual, a “esposa” celestial de Deus, seu Pai. Quais “servos” dedicados a ele através de seu irmão mais velho, Jesus Cristo, eles foram confortados ao saberem que a “mão” de Jeová operava em seu favor. Em contraste com isso, chegara o tempo para ele ‘verberar seus inimigos’. Estes incluem os que são hostis aos proclamadores de Seu recém-nascido reino, pois os que são inimigos de Seu povo dedicado são também Seus próprios inimigos pessoais. Informando como executará sua verberação, Jeová continua:
5 “‘Pois eis que Jeová mesmo chega como o próprio fogo, e seus carros são como um tufão, a fim de pagar de volta a sua ira com puro furor e sua censura com chamas de fogo. Pois, como fogo, o próprio Jeová, de fato, encetará a controvérsia, sim, com a sua espada, contra toda a carne; e os mortos de Jeová tornar-se-ão certamente muitos. Os que se santificam e purificam para os jardins, atrás de um no centro, comendo carne de porco e aquilo que é repugnante, até mesmo o roedor saltante, chegarão todos juntos ao seu término,’ é a pronunciação de Jeová. ‘E quanto aos seus trabalhos e seus pensamentos, estou chegando para reunir todas as nações e línguas; e terão de chegar e ver a minha glória.”’ — Isaías 66:15-18.
6. Portanto, de que maneira estavam os israelitas dos dias de Isaías violando o pacto e se maculando?
6 Nos dias em que Isaías escreveu essas palavras, mais de um século antes da destruição de Jerusalém em 607 AEC, os israelitas violavam crassamente seu pacto nacional feito com Jeová, o pacto da lei mediado pelo profeta Moisés. Santificavam-se e purificavam-se para adoração idólatra em jardins especiais e violavam as leis de Deus que os proibiam de comer certas coisas. Eles profanavam-se e maculavam-se diante do Deus do seu pacto e nada faziam para Sua glória.
7. (a) Como agiu Jeová em harmonia com os seus termos do pacto a fim de resolver a controvérsia? (b) Com quem tem Deus uma controvérsia semelhante hoje em dia?
7 De modo que ele trouxe sobre esses violadores do pacto seus julgamentos ardentes, tempestuosos, em correta consonância com seus termos do pacto. Brandiu a “espada” de execução para resolver a controvérsia que tinha com toda a carne judaica. Não é de admirar que meramente uns poucos milhares sobreviveram à destruição de Jerusalém, apenas para serem arrastados a um longo exílio na Babilônia idólatra e pagã. Todas as nações e grupos lingüísticos vizinhos foram obrigados a testemunhar esta manifestação da glória de Jeová qual Deus cumpridor de pacto, que não mente. Tudo isso nos lembra solenemente que o mesmo Deus tem uma controvérsia em escala muito maior com a hodierna cristandade, que afirma ter substituído o antigo Israel qual povo de Jeová Deus. Para Sua glória ele usará sua “espada” de vingança para aniquilá-la completamente.
UM “SINAL” POSTO ENTRE AS NAÇÕES
8, 9. (a) Para sua glória, Jeová concretizou seu propósito após ter produzido que coisas, e após seu povo ter passado através de que situação de tempo de guerra? (b) Como delineou ele seu propósito em Isaías 66:19, 20?
8 Para sua glória internacional, este Deus Todo-poderoso concretizou seu propósito inalterável quanto ao que ocorreria depois que ele fizesse com que “uma terra” fosse “dada à luz com dores de parto num só dia” e depois que fizesse com que “uma nação” ‘nascesse de uma só vez’. Ao lermos suas palavras registradas em Isaías 66:19, 20, podemos lembrar o que ele gloriosamente fez desde o nascimento da “nação”, composta do restante dos israelitas espirituais, em 1919, depois de deixarem de ser um povo organizado, durante a Primeira Guerra Mundial, e nutrindo pouca esperança ou expectativa de sobreviver àquele conflito mundial. Eis o que ele disse:
9 “‘E eu vou pôr entre eles um sinal [óth, hebraico; signum, Vulgata latina] e vou enviar alguns dos que escaparam às nações, a Társis, Pul e Lude, os que entesam o arco, Tubal e Javã, as ilhas longínquas, que não ouviram notícias sobre mim nem viram a minha glória; e por certo contarão a minha glória entre as nações. E realmente trarão todos os vossos irmãos dentre todas as nações como presente a Jeová, em cavalos e em carros, e em carroças cobertas, e em mulos, e em velozes fêmeas de camelo, ao meu santo monte, Jerusalém’, disse Jeová, ‘assim como quando os filhos de Israel trazem o presente num vaso limpo à casa de Jeová’.”
10. Que se revelou ser o “sinal” que Deus ‘pôs’ entre as nações?
10 Que se revelou ser o “sinal” que Jeová ‘pôs’ entre as nações desde a Primeira Guerra Mundial? Tratava-se dum “sinal” vivo. Anteriormente, na profecia de Isaías, este porta-voz de Jeová disse: “Eis que eu e os filhos que Jeová me deu somos como sinais e como milagres em Israel, da parte de Jeová dos exércitos, que reside no monte Sião.” (Isaías 8:18) Em Hebreus 2:11-13 O apóstolo cristão Paulo citou dessas palavras proféticas e as aplicou a Jesus Cristo e seus discípulos ungidos pelo espírito dizendo: “Porque tanto aquele que santifica como os que estão sendo santificados provêm todos de um só, e por esta causa ele não se envergonha de chamá-los ‘irmãos’, dizendo: ‘Aqui estou eu e as criancinhas que Jeová me deu.’“
11. Que têm pregado mundialmente desde 1914 os que compõem aquele “sinal” e por que era necessário que fossem congregados?
11 Em consonância com isso, o “sinal” que Jeová pôs entre as nações da terra, para as quais “os tempos dos gentios” esgotaram-se em 1914, é a “nação” espiritual, cujos membros têm pregado mundialmente o reino de Deus que nasceu nos céus no fim dos “tempos designados das nações”, em 1914. (Lucas 21:24, Almeida, rev. e corr. Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas; Mateus 24:14) Para essa finalidade, Jeová congregou o restante dos israelitas espirituais que haviam sido espalhados pela perseguição feroz durante a Primeira Guerra Mundial
12. (a) Quem havia de ser acrescentado ao restante que sobreviveu à Primeira Guerra Mundial? (b) Quando, especialmente, começou o envio “dos que escaparam”?
12 Também, havia ainda outros que haviam de ser recolhidos e acrescentados aos israelitas espirituais que sobreviveram à Primeira Guerra Mundial, de modo a completar o pleno número do restante dos “irmãos” espirituais de Cristo nesta época. (Mateus 25:40) Notavelmente desde a realização da primeira assembléia geral dos Estudantes Internacionais da Bíblia, em Cedar Point, Ohio, EUA, em meados de 1919, Jeová começou a enviar “alguns dos que escaparam”, do restante original, “às nações”. Fez isso de modo mais surpreendente ainda no congresso de 1922 da AEIB realizado no mesmo local, a pouca distância da costa de Sandusky, Ohio, quando o presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, dos EUA, culminou seu estimulante discurso aos congressistas com as eletrizantes palavras: “Anunciem, anunciem, anunciem o Rei e o seu reino.” Depois disso, as congregações do restante dos israelitas espirituais se coordenaram para a proclamação do reino estabelecido de Deus, “em testemunho a todas as nações”, por fazerem com que todos os membros saíssem ao campo, “de casa em casa” e publicamente. Todos eram embaixadores do reino! — Atos 20:20.
13. Em cumprimento da profecia de Isaías, quem é ajuntado do seio de todas as nações e por assim dizer, através de que meios mais rápidos do que andar a pé?
13 Em cumprimento da profecia de Isaías, tudo isso resultou num grande ajuntamento do restante da fraternidade espiritual, através de, por assim dizer, todos os meios de locomoção ou transporte muito mais rápidos do que andar a pé. Jeová havia dito que ele enviaria “alguns dos que escaparam” mesmo a terras bem distantes, e isso ele fez por enviar os que “escaparam” com vida da Primeira Guerra Mundial e das fomes, das pestilências e dos terremotos que caracterizaram esse período mortífero de 1914-1918 e especialmente da perseguição que assolou os dedicados estudantes da Bíblia que cooperavam zelosamente com a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, mundialmente. A perseguição em especial provocou a morte espiritual de alguns, de modo que não participaram no recolhimento do restante sobrevivente após a Primeira Guerra Mundial, especialmente quando a chamada para ação unida começou a soar através das publicações da Sociedade e através dos seus representantes viajantes que visitavam as congregações.
14. Sobre que falaram os que “escaparam” que foram enviados, e mesmo a lugares em que condição de ignorância foram enviados?
14 Contudo, os fiéis agiram como Jeová havia predito: ‘Contar a minha glória entre as nações.’ (Isaías 66:19) Esses obedientes que “escaparam” foram a todas as terras e “nações” acessíveis, mesmo a “ilhas longínquas”, falando sobre a glória do reino de Jeová que então havia sido estabelecido nos céus às mãos de seu Rei reinante, Jesus Cristo. Muitos nessas nações e ilhas distantes jamais haviam ouvido alguma informação sobre o verdadeiro Deus, Jeová, e nunca haviam discernido que, segundo os preditos sinais dos tempos, Seu glorioso reino havia nascido nos céus. — Revelação 12:1-5, 10.
15. Os “irmãos” espirituais que são trazidos qual “presente para Jeová” precisam manter-se em que estado espiritual, e por que?
15 Todos os a quem os que “escaparam” trouxeram quais seus “irmãos” espirituais, eles trouxeram “como presente a Jeová”, e não a algum líder humano de alguma seita religiosa ou a alguma potência mundial política terrena que competisse pelo apoio popular. Para que o “presente” fosse aceitável a Jeová, tinha de ser limpo. É por isso que a profecia descreve a apresentação do “presente” vivo como sendo “assim como quando os filhos de Israel trazem o presente num vaso limpo à casa de Jeová”. (Isaías 66:20) É por isso que esses “irmãos” espirituais que constituem o “presente” não devem ser parte deste mundo, sim, eles precisam manter-se “sem mancha do mundo”. (Tiago 1:27) Devem manter-se neutros com relação à política suja deste sistema de coisas impuro. É por esta razão que Jeová disse que seriam trazidos “ao meu santo monte, Jerusalém”. Isso não significa a Jerusalém atual, a capital do Estado político de Israel. A nação da qual esta é a capital é 85 por cento judaica e ela é membro da organização das Nações Unidas para a manutenção da paz e segurança mundiais.
16. Por que Jeová não tem nada no Oriente Médio hoje que possa ser chamado de seu “santo monte”?
16 A moderna Jerusalém no Oriente Médio não possui nenhum “santo monte” ao qual Jeová possa chamar de seu próprio, em sentido religioso. Por que não? Porque aquilo que antes era seu “santo monte” é agora encimado por uma mesquita muçulmana, o Zimbório da Rocha. Esta se destina a adoradores, não de Jeová, mas de Alá, uma deidade sem nome pessoal.
17. Que é, pois, o “santo monte, Jerusalém”, ao qual esses “irmãos” espirituais são trazidos desde o nascimento da nação em 1919?
17 Todas as coisas pertinentes tendo sido honestamente consideradas, um fato significativo torna-se evidente: No cumprimento moderno de Isaías 66:20, “meu santo monte” se refere a uma organização semelhante a uma mãe para os israelitas espirituais, a saber, a “Jerusalém de cima” mencionada em Gálatas 4:26. É a Sião que “deu à luz seus filhos”, conforme Isaías 66:8. Esses “filhos” compõem a “nação” que ‘nasceu de uma só vez’ no ano do pós guerra, 1919. Em vista deste fato, esses “irmãos” espirituais que foram trazidos pelos que “escaparam” desde aquele nascimento da “nação”, foram trazidos “como presente a Jeová” e levados a ter contato com sua organização real, a “Jerusalém de cima”, isso sendo tipificado pela reconstruída Jerusalém terrestre da antiguidade. Esses trazidos quais seus “filhos” são introduzidos na parte visível terrena da organização universal de Jeová, para serem jerosolimitanos espirituais.
RESTAURAÇÃO DA ADORAÇÃO PURA DE JEOVÁ
18. Visto que Jeová prometera tirar alguns da recém nascida “nação” também “para os sacerdotes, para os levitas”, qual era a coisa mais acertada para a “nação” fazer em seu campo de atividade?
18 Será que essa “nação” recém-nascida adotou a plena adoração do Deus vivo e verdadeiro, Jeová, no seu campo de atividade espiritual do pós-guerra? Fazer isso era muito apropriado, agora que tinham sido libertos da dominação por parte de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa. E foi o que fizeram, em consonância com a medida que Jeová prometera tomar com respeito à recém-nascida “nação”, em Isaías 66:21: “‘E dentre eles tirarei também alguns para os sacerdotes, para os levitas’, disse Jeová.” Devemos lembrar-nos de que, no caso dos israelitas durante os setenta anos de seu exílio na antiga Babilônia, de 607 a 537 AEC, eles estavam sem o serviço ativo do sumo sacerdote e dos subsacerdotes arônicos e dos servos destes, os levitas, visto que o templo em que serviam fora destruído. Jeová havia predito isso com exatidão, em Oséias 3:4, 5, dizendo:
19. Como havia Jeová predito a restauração de sua adoração em Oséias 3:4, 5?
19 “Isto é porque os filhos de Israel morarão . . . sem sacrifício, e sem coluna, e sem éfode e terafins. Depois, os filhos de Israel voltarão e certamente procurarão a Jeová, seu Deus, e a Davi, seu rei [o Messias]; e certamente virão trêmulos a Jeová e à sua bondade, na parte final dos dias.”
20. Tal medida da parte de Jeová exigiria que fosse construído o quê e onde, e isso em favor de que necessidades mais vitais?
20 Assim, além de agir como seu Libertador de Babilônia, Jeová cuidaria de suas necessidades mais vitais, suas necessidades espirituais. Ele reintegraria um legítimo sumo sacerdote, junto com seus subsacerdotes, e estes seriam auxiliados por um corpo de levitas. Isso exigiria a reconstrução do templo de Jerusalém, no qual esses pudessem desempenhar seus serviços, tão importantes para a “nação” que nasceria “de uma só vez”. Isso ocorreria na “terra” que seria “dada à luz com dores de parto num só dia”, sua amada terra natal. Sim, improvável quanto isso pudesse ter parecido. — Isaías 66:8.
21. Que coisa similar ocorreu em sentido espiritual no caso da recém-nascida “nação”, de 1919 em diante?
21 Em sentido espiritual, a mesma coisa tem acontecido com o restante do Israel espiritual desde que Jeová Deus o libertou de Babilônia, a Grande (o império mundial da religião falsa), no ano do pós-guerra, 1919. Ele providenciou primeiro as necessidades espirituais deles. Clareou o entendimento deles a respeito do cargo do Rei messiânico, Jesus Cristo, qual Sumo Sacerdote de Deus. Ele os purificou de quaisquer vestígios de profanação religiosa que ainda tivessem em decorrência da associação com Babilônia, a Grande, e da servidão a ela. Quais membros duma “raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial”, com respeito ao Deus Altíssimo, vieram a apreciar mais nitidamente do que nunca como e por que tinham de manter neutralidade estrita com relação aos assuntos políticos deste mundo moderno. Viram que havia chegado o tempo para que o Deus vivo e verdadeiro ‘fizesse um nome para si mesmo’. E acordaram para com a sua obrigação de exaltar o nome pessoal de Deus, Jeová, acima de todos os outros nomes. Discerniram sua obrigação de serem testemunhas desse Deus cujo nome havia ficado obscurecido por séculos, e apropriadamente adotaram o nome “testemunhas de Jeová” no memorável ano de 1931. — 1 Pedro 2:9; Isaías 43:12; 63:12.
22. Embora envolva a salvação de criaturas, qual é a questão mais importante, o mais importante ensino da Bíblia, e por quê?
22 Embora mereça a devida consideração na Bíblia inspirada, a salvação da raça humana do pecado, da morte e da servidão a Satanás, o Diabo, e sua organização, não é a coisa mais importante, a doutrina mais importante da Bíblia Sagrada. Conforme disse o artigo principal intitulado “Integridade”, publicado no número de 15 de agosto de 1941 da revista A Sentinela (em inglês): “O propósito de Jeová de ver o mundo governado por Seu Governo justo é repetidamente enfatizado nas Escrituras. Seu Governo é a Teocracia sobre a qual ele constituiu Cristo Jesus qual Rei. . . . A questão primária suscitada pelo desafio insolente de Satanás foi e é a da DOMINAÇÃO UNIVERSAL.” (Parágrafos 1, 19) Assim, o propósito principal do Deus Altíssimo é vindicar esta soberania universal, que somente ele exerce. Fará isso gloriosamente, em breve, na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” no campo de batalha do Har-Magedon. (Revelação 16:14-16) É o dever, o privilégio, a honra da “nação santa” do Israel espiritual manter sua integridade para com a dominação universal ou soberania de Jeová, destarte provando que o Diabo é mentiroso.
23. A frustração de que esforços de nações inimigas dá-se em cumprimento das palavras de Jeová em Isaías 66:22?
23 Até esta data tardia todos os esforços da parte de nações mundanas da organização visível de Satanás para erradicar a “nação” de Jeová que “nasceu” em 1919 na sua “terra” recém-produzida têm falhado. Isso se dá em cumprimento fiel da garantia fornecida pelo Soberano Universal nessas palavras em Isaías 66:22: “‘Pois assim como os novos céus e a nova terra que eu faço estão postos diante de mim’, é a pronunciação de Jeová, ‘assim ficarão postos a vossa descendência e o vosso nome’.”
24. (a) A perenidade dos novos céus e da nova terra de Deus fornece que garantia ao restante do Israel espiritual? (b) O restante será constituído parte de quê, no devido tempo?
24 Ah, não! Apesar de tudo que Satanás, o Diabo, e seus demônios invisíveis e sua organização terrestre visível tentarem fazer contra eles no futuro próximo, o restante do Israel espiritual e seu nome não serão apagados. A descendência terrestre visível da organização de Satanás e seus nomes não subsistirão mais por muito tempo. Em brilhante contraste com isso, porém, a descendência da organização universal de Jeová, a existência do restante do Israel espiritual, será perene; tampouco será seu nome expungido por seus inimigos e esquecido. Tão certo como os novos céus e a nova terra que o Soberano Universal faz existirão para sempre, assim será no caso do restante do Israel espiritual e seu nome digno. Isso não significa que o restante do Israel espiritual ficará na terra para sempre. Não, mas no devido tempo serão tomados e reunidos ao Sumo Sacerdote deles, Jesus Cristo, nos “novos céus” e servirão quais subsacerdotes no templo espiritual.
25. (a) Quando começou Jeová a ‘fazer’ esses “novos céus”? (b) Especialmente desde quando têm surgido os prospectivos membros da “nova terra”?
25 Jeová Deus começou a feitura dos “novos céus” no fim dos “tempos designados das nações” em 1914 EC, quando colocou seu Filho glorificado, Jesus Cristo, no trono celestial para governar qual Rei dos reis e Senhor dos senhores. Este é “o Filho de Davi” e, quando ele era homem perfeito na terra, o Soberano Universal Jeová fez um pacto com ele para um reino eterno. (Mateus 21:15) De seu trono celestial Jesus Cristo reina sobre nosso globo terrestre. A feitura da “nova terra” não significa ou exige a destruição de nossa terra literal. Não, pois este planeta Terra ‘permanecerá por tempo indefinido’. (Eclesiastes 1:4) O reino de Deus por Cristo o transformará num Paraíso eterno. Sem contradizer esse grande fato, a feitura da “nova terra” significa a criação, da parte de Jeová, duma nova sociedade humana que esteja em plena harmonia com ele e seus justos “novos céus”. (2 Pedro 3:13) Ele já tem vivos na terra milhões de prospectivos membros dessa sociedade da “nova terra”. Esses surgiram especialmente desde o ano de 1935 EC.
26. (a) De que modo Isaías 66:12 se refere à vinda da “grande multidão” à associação com o restante dos israelitas espirituais? (b) Onde esta “multidão” serve agora a Jeová?
26 Esses têm saído de todas as nações, raças, povos e línguas e têm-se dedicado a Jeová Deus por meio de Cristo, o Sumo Sacerdote, e têm simbolizado sua dedicação por ser batizados em água em imitação de seu Pastor Excelente, Jesus Cristo. (João 10:14, 16) Antes, em Isaías 66:12, Jeová havia dito que ele estenderia ao restante do Israel espiritual, que representa a “Jerusalém de cima”, o que ele chama de “a glória de nações” e isto “como torrente inundante”. Desde 1935 este ato de estender a “glória de nações” ao restante espiritual tem estado em andamento na forma da “grande multidão” de “outras ovelhas” do Pastor Excelente, o Rei reinante Jesus Cristo. (Revelação 7:9-17) Por causa de sua lealdade ao Governo Teocrático de Jeová por Cristo, o Pastor Excelente fez deles “um só rebanho” com o restante dos israelitas espirituais. São trazidos ao templo espiritual de Jeová, que é ‘chamado mesmo de casa de oração para todos os povos’. (Isaías 56:7; Marcos 11:17) No templo espiritual de Deus para tal oração internacional a gloriosa “grande multidão” ‘presta-lhe serviço sagrado, dia e noite’. — Revelação 7:15.
27, 28. Quão assiduamente a “grande multidão” oriunda de “toda a carne” se reúne com o restante, e que resultados produz a participação deles na obra de dar testemunho?
27 Este maravilhoso acontecimento moderno ajusta-se ao que Jeová prossegue dizendo, em Isaías 66:23: “‘E há de acontecer que de lua nova a lua nova e de sábado a sábado chegará a mim toda a carne para se curvar diante de mim’, disse Jeová.” — Ageu 2:7-9.
28 Segundo relatórios, a “grande multidão” oriunda de “toda a carne” realiza regularmente reuniões com o restante do Israel espiritual “de lua nova a lua nova [mensalmente] e de sábado a sábado [semanalmente]”, por assim dizer. Participam realmente com o restante ungido no testemunho público e de casa em casa a fim de que a predição de Jesus para a “terminação do sistema de coisas” possa ser cumprida: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações.” (Mateus 24:3, 14) Essas pessoas de “toda a carne”, que reagem favoravelmente à pregação, ‘chegam para se curvar’ diante do Soberano Jeová.
29, 30. (a) Como indica Isaías 66:24 que esses adoradores oriundos de “toda a carne” sobreviverão à “grande tribulação” com que este sistema de coisas findará? (b) De que formarão eles o fundamento e, em seguida, a quem orientarão eles na adoração do Fazedor das coisas no céu e na terra?
29 Quais sobreviventes da “grande tribulação” que em breve acometerá o mundo, testemunharão como Jeová vindica sua soberania universal por destruir seus próprios inimigos e os inimigos deles naquela “tribulação” mundial. Com efeito, Isaías conclui sua profecia com as palavras: “‘E realmente sairão [os sobreviventes da tribulação] e olharão para os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; pois os próprios vermes sobre eles não morrerão e o próprio fogo deles não se apagará, e terão de tornar-se algo repulsivo para toda a carne.’“ — Isaías 66:24.
30 Como os “cabritos” amaldiçoados da parábola de Jesus que se cumpre durante esta “terminação do sistema de coisas”, aqueles que transgridem contra o Soberano Senhor Jeová “partirão para o decepamento eterno”, a destruição eterna. (Mateus 24:3; 25:31-46) Daí, qual fundamento da “nova terra”, tais herdeiros do paraíso terrestre, semelhantes a ovelhas, darão boas-vindas ao seu meio a todos os ressuscitados dentre os mortos para a vida na carne na terra. Orientarão toda essa carne ressuscitada em unicamente adorar o vindicado Fazedor dos “novos céus” e da “nova terra”. — Isaías 65:17; 2 Pedro 3:13.
Como responderia às seguintes perguntas baseadas em Isaías 66:8-20?
Isa. 66 Versículo 8: Como foi que a “nação” espiritual de Jeová veio a ‘nascer’ em sua “terra” espiritual em 1919?
Isa. 66 Versículos 9-14: Como é que Jerusalém forneceu nutrição e cuidado amoroso a seus “filhos”? Como isso se aplica a filhos espirituais nos tempos modernos?
Isa. 66 Versículos 15-18: Que práticas resultaram na destruição de Jerusalém em 607 AEC, prefigurando o que para hoje?
Isa. 66 Versículos 19, 20: Que “sinal” Jeová pôs “entre as nações”? Com que finalidade?
Como responderia às seguintes perguntas sobre Isaías 66:19-24?
Isa. 66 Versículo 19: Como “alguns dos que escaparam” tem sido enviados às “nações”? Com que resultado?
Isa. 66 Versículo 20: Em que sentido têm os “filhos de Israel” trazido um “presente” para a casa de Jeová?
Isa. 66 Versículo 21: Em que sentido foram alguns tirados para servir quais “sacerdotes”?
Isa. 66 Versículo 22: Referindo-se à certeza dos ‘novos céus e da nova terra’, que garantia dá Jeová concernente a seu povo restaurado?
Isa. 66 Versículo 23: Em que sentido vemos “toda a carne” curvar-se diante de Jeová “de lua nova a lua nova e de sábado a sábado”?
Isa. 66 Versículo 24: Que testemunharão os sobreviventes da “grande tribulação” quanto ao destino dos transgressores contra Jeová?
[Foto na página 23]
Como uma mãe, Jerusalém teve com os seus “filhos” um cuidado amoroso.
[Foto na página 29]
Tendo ‘escapado’ de “Babilônia, a Grande”, as Testemunhas de Jeová saem com a mensagem do Reino.