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Naum, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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E. Todos os esforços de defender Nínive estavam condenados ao fracasso (3:13-19)
Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa’’, pp. 152-154.
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NavalhaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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NAVALHA
Espécimes deste instrumento, encontrados no Egito, são feitos de bronze. Um cabo de pedra calcária, de uma lâmina de navalha, de pederneira ou obsidiana, foi descoberto perto do sítio da antiga Nínive. Tais descobertas se harmonizam com o registro bíblico de que, já desde priscas eras, utilizavam-se navalhas. — Gên. 41:14.
Embora os homens de Israel usassem barbas compridas e cabelos moderadamente longos, pelo visto usava-se uma navalha para apará-los; em Atos 18:18 faz-se também menção de ‘rapar a cabeça’ (Al), ou de ‘cortar rente o cabelo’ (NM). (Veja também 2 Samuel 19:24; Ezequiel 44:20.) Os levitas raparam o corpo todo com uma navalha, em conexão com sua investidura para o serviço na tenda de reunião, no deserto. (Núm. 8:7) Alguém que tinha um voto de nazireu não devia passar uma navalha sobre a cabeça até que terminasse o período do seu voto. (Núm. 6:5, 18; Juí. 13:5; 16:17; Atos 21:23, 24) Samuel, um levita, foi devotado por sua mãe, antes de seu nascimento, ao serviço na tenda de reunião. Jamais se devia passar uma navalha sobre os cabelos de sua cabeça. — 1 Sam. 1:11.
Jeová avisou antecipadamente a Judá de que o assírio seria utilizado como uma “navalha”, por parte de Jeová, para ‘rapar a cabeça e o pêlo dos pés’, e para ‘arrasar até mesmo a própria barba’ deles, representando evidentemente a devastação de grande parte da terra de Judá, e o levar cativa a população capturada. — Isa. 7:20.
Por causa dos danos cortantes que a língua utilizada aleivosamente pode provocar, ela é assemelhada a uma navalha. — Sal. 52:2.
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Navio (Barco)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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NAVIO (BARCO)
A Bíblia, em geral, só menciona de forma incidental os navios ou barcos, a navegação e a aparelhagem dos navios, mas deveras fornece indícios quanto aos navios e barcos daqueles tempos. Outras descrições dos barcos antigos são derivadas de anais históricos de várias nações, ou das representações pictóricas dos navios mercantes, das batalhas navais, etc.
O EGÍPCIO
Caniços de papiro, entretecidos e amarrados juntos, forneciam material para ampla variedade de barcos egípcios, que iam do pequeno barco fluvial, em que só cabia um ou apenas alguns caçadores ou pescadores, e que podia ser conduzido rapidamente por remadas através do Nilo, ao enorme navio a vela, dotado de proa virada para o alto e com a solidez para enfrentar o mar aberto.
Os anais egípcios falam de navios de madeira com mais de 52 m de comprimento. Estes podem ter sido navios mercantes fenícios que transacionavam com o Egito. No entanto, diz-se que os egípcios possuíram mais tarde estaleiros navais em que se construíam grandes navios.
Grandes navios, com velas retangulares e mais de vinte remos, tendo provavelmente uma quilha central, faziam longas viagens através do mar Mediterrâneo. Que os navios já singravam pelos mares no tempo de Moisés é indicado pelo aviso dado por Jeová, nas planícies de Moabe, de que, se fossem desobedientes, os israelitas seriam levados “de volta ao Egito, em navios”, para serem ali oferecidos no mercado de escravos. — Deut. 28:68.
O FENÍCIO
Ao representar a cidade de Tiro como um lindo navio, o profeta Ezequiel (27:3-7) forneceu pormenores que, evidentemente, suprem-nos uma descrição dum navio fenício. Este possuía pranchas de durável junípero, um mastro único de cedro-do-líbano, e remos de “árvores maciças” de Basã, possivelmente de carvalho. A proa, provavelmente alta e curva, era feita de cipreste, incrustada de marfim. A vela era feita de colorido linho egípcio, e a cobertura do convés (talvez um toldo sobre o convés para lhe fornecer sombra) era de lã tingida. As juntas do navio eram calafetadas. (Eze. 27:27) Os fenícios eram marinheiros peritos, mantendo intenso intercâmbio comercial na área do Mediterrâneo, chegando até Társis (provavelmente a Espanha). Crêem alguns que, com o tempo, o termo “navios de Társis” veio a significar o tipo de navio empregado pelos fenícios no comércio com aquele ponto distante, isto é, um navio em boas condições de navegabilidade, capaz de empreender longa viagem. (1 Reis 22:48; Sal. 48:7; Isa. 2:16; Eze. 27:25) Jonas possivelmente fugiu num navio deste tipo. Tinha um convés, havendo espaço no porão tanto para carga como para passageiros. — Jonas 1:3, 5.
OS NAVIOS HEBREUS
Quando estabelecido na Terra Prometida, Dã foi mencionado como morando por um tempo em navios (Juí. 5:17), possivelmente se referindo a seu território designado junto à costa filistéia. (Jos. 19:40, 41, 46) O território de Aser acompanhava a costa, inclusive as cidades de Tiro e de Sídon (embora não exista evidência de que tais cidades tenham jamais sido tomadas por Aser). As tribos de Manassés, Efraim e Judá também possuíam território ao longo da costa mediterrânea, de modo que estavam bem a par de navios. (Jos. 15:1, 4; 16:8; 17:7, 10) Manassés, Issacar e Naftali também possuíam terras junto ao mar da Galiléia, ou próximo dele.
Ao passo que Israel, pelo visto, já utilizava barcos desde os tempos antigos, Salomão
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