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A aflição de Jacó e o novo pacto de DeusA Sentinela — 1980 | 15 de junho
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cada um ao seu companheiro e cada um ao seu irmão, dizendo: “Conhecei a Jeová!” porque todos eles me conhecerão, desde o menor deles até o maior deles’, é a pronunciação de Jeová. ‘Porque perdoarei seu erro e não me lembrarei mais do seu pecado.’” — Jer. 31:31-34.
NECESSITADO UM NOVO MEDIADOR
17. Por que devemos hoje ainda estar interessados no novo pacto, e há quanto tempo já era antiquado o pacto da Lei e estava prestes a desaparecer?
17 Estamos hoje interessados neste novo pacto? Devíamos estar, porque ainda está em vigor. Mas, para quem tem vigorado até agora? Os milhões de judeus em toda terra não afirmam que vigore para eles. Acreditam que ainda estão sob o pacto feito com seus antepassados junto ao monte Sinai. Isto foi há cerca de 3.491 anos! A promessa de Jeová, de um novo pacto, foi feita por intermédio de Jeremias há uns 2.581 anos. Se esses judeus estivessem com a razão, então por que demorou Deus tanto em fazer vigorar o prometido novo pacto? Ora, há mais de 1.900 anos, o pacto da Lei judaica já era antiquado e, pelo visto, estava prestes a desaparecer para dar lugar ao novo pacto. Aconteceu isso?
18. (a) A promessa de Deus, de um pacto “novo”, indicava o que a respeito do pacto da Lei, colocando em que categoria de idade? (b) Como foi aquele código da Lei transmitido à nação de Israel?
18 Sobre este ponto, um estudante judeu, que costumava sentar-se aos pés do famoso instrutor fariseu Gamaliel, em Jerusalém, escreveu: “Ao dizer ‘um novo pacto’, tornou obsoleto o anterior. Ora, aquilo que se torna obsoleto e fica velho está prestes a desaparecer.” (Heb. 8:13; 2 Cor. 3:14) Quando este escritor judeu escreveu essas palavras aos hebreus cristianizados em Jerusalém, era cerca do ano 61 E.C. Numa carta anterior às congregações cristãs na província romana da Galácia, ele escrevera: “Porque, então, a Lei? Ela foi acrescentada [ao pacto abraâmico a respeito do Descendente] para tornar manifestas as transgressões [dos homens], até que chegasse o descendente [de Abraão] a quem se fizera a promessa; e ela foi transmitida por intermédio de anjos, pela mão dum mediador.” — Gál. 3:19.
19. Visto que o pacto da Lei precisava ter Moisés como mediador, o que argumenta isso com respeito ao novo pacto, também feito entre Deus e os homens?
19 Este mediador não mencionado por nome era Moisés. Então, se a celebração do antigo pacto da Lei exigiu que ele fosse mediador entre Deus e os homens imperfeitos e pecaminosos, certamente a celebração do novo pacto entre Deus e os homens necessitaria de um mediador, embora não fosse mencionado em Jeremias 31:31-34. No tempo de Jeremias, Moisés estava morto já por muito tempo. Visto que atuara como mediador, a Lei do antigo pacto fora chamada de “lei de Moisés”. — Atos 15:5.
20, 21. (a) Predizendo o novo pacto, como indicou Deus a superioridade deste sobre o pacto anterior? (b) Em que constituiria Deus os pactuantes israelitas, se guardassem fielmente o pacto?
20 O novo pacto, por ser um pacto superior, merecia ter um mediador superior a Moisés. Notemos agora como o Provisor celestial do novo pacto indicou a sua superioridade sobre o pacto anterior. Fala dele como sendo “não um igual ao pacto que concluí com os seus antepassados no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito, ‘pacto meu que eles próprios violaram, embora eu mesmo tivesse a posse marital deles’”. (Jer. 31:32) Ele tinha em mente fazer deles algo grandioso, por meio do pacto que concluiu com os israelitas após tê-los tirado do Egito. Por isso, disse-lhes:
21 “Se obedecerdes estritamente à minha voz e deveras guardardes meu pacto, [então o quê?] então vos haveis de tornar minha propriedade especial dentre todos os outros povos, pois minha é toda a terra. E vós mesmos vos tornareis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” — Êxo. 19:5, 6.
22. (a) Tal “reino de sacerdotes” seria que espécie de governo, apropriado para quem? (b) Para quem seria esta “nação santa” uma “propriedade especial”, em que espécie de relação com ele?
22 As palavras “reino de sacerdotes” certamente indicam um governo ideal para as necessidades de toda a humanidade. Seus sacerdotes representam e servem a Deus, o Salvador da humanidade. O “reino de sacerdotes”, em si mesmo, é uma “nação”, um grupo nacional, bastante pura para ser chamada de “santa”, apta para ser usada por Deus. Deus a escolheu dentre todas as outras nações da terra. Destinava-se a ser “propriedade especial” de Deus, assim como a esposa e propriedade especial de seu marido. De fato, Deus comparou os israelitas remidos, da antiguidade, a uma esposa nacional, ao dizer que ele tinha “a posse marital deles”. Mas, em vez de ela lhe estar sujeita como esposa por guardar o pacto sagrado dele, não fez caso das obrigações especiais desta relação favorecida. (Jer. 3:1-3, 20) Merecia que ele se divorciasse dela!
23. Funcionou o pacto da Lei mosaica? E o que fez Deus a respeito do intencionado governo ideal para a humanidade?
23 Em vista da história posterior daquele antigo povo pactuado de Jeová Deus, sabemos que a situação não melhorou permanentemente para eles. De modo que não se pode refutar que o pacto da Lei, mediado por Moisés, não funcionou. Portanto, quão gratos podemos ser de que Deus não desistiu de fazer arranjos em prol daquele desejado “reino de sacerdotes”! Com vistas a este governo ideal, ele substituiu o antigo pacto com um melhor.
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O benefício de “um só mediador entre Deus e os homens”A Sentinela — 1980 | 15 de junho
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O benefício de “um só mediador entre Deus e os homens”
1. (a) Por que é que os judeus da atualidade não estão interessados num novo pacto? (b) Quem somente podia propor-se ter o novo pacto e seu mediador?
ATUALMENTE, nenhuma das 152 nações que constituem as Nações Unidas está interessada em fazer um pacto com Jeová, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Não, nem mesmo os 15.000.000 de judeus que atualmente estão espalhados pela terra. Apesar da profecia de Jeremias 31:31-34, eles preferem crer que ainda estão sob o antigo pacto da Lei mediado por Moisés. “Por não conhecerem a justiça de Deus, mas buscarem estabelecer a sua própria [por fazerem empenho de guardar o pacto da Lei], não se sujeitaram à justiça de Deus”, que lhes está disponível por meio do novo pacto. (Rom. 10:1-3) Jeová, o Deus da verdadeira justiça, propôs-se ter o novo pacto. Só ele podia estabelecê-lo e escolher o mediador adequado para tal.
2. Com quem estabeleceria Jeová o novo pacto, conforme disse, e o que faria por meio deste quanto ao erro e ao pecado deles, e ao conhecimento que teriam a seu respeito?
2 “‘Eis que vêm dias’, é a pronunciação de Jeová, ‘e eu vou concluir um novo pacto com a casa de Israel e com a casa de Judá; . . . ‘Pois este é o pacto que concluirei com a casa de Israel depois daqueles dias’, é a pronunciação de Jeová. ‘Vou pôr a minha lei no seu íntimo e a escreverei no seu coração. E vou tornar-me seu Deus e eles mesmos se tornarão meu povo.’ ‘E não
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