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JeoiadaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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em Judá. Depois de ter sido morto Acazias, o filho de Atalia que governava, ela passou a matar todos os descendentes reais e a colocar-se no trono. No entanto, Jeoseba, sendo irmã de Acazias, embora não necessariamente filha de Atalia, levou o bebezinho Jeoás, filho de Acazias, e o manteve escondido durante seis anos. No sétimo ano, Jeoiada conseguiu o apoio dos levitas, dos chefes da guarda cariana e dos batedores, bem como dos chefes das casas paternas de Israel. Apresentou então Jeoás, a quem proclamaram rei. Em seguida, Jeoiada ordenou que Atalia fosse removida do local do templo e morta. — 2 Reis 11:1-16; 2 Crô. 22:10 a 23:15.
Depois disso, Jeoiada não perdeu tempo em promover a adoração de Jeová. Renovou o relacionamento pactuado de Israel com Jeová, no que o povo despedaçou a casa de Baal e removeu seus altares, suas imagens e seu sacerdócio. Jeoiada então restaurou os ofícios plenos do templo. Ele exerceu forte influência para o bem na vida de Jeoás. Jeoiada e o rei restauraram o templo e fizeram vários utensílios para a casa de Jeová. Quando, aos 130 anos, Jeoiada finalmente morreu, foi-lhe concedida a honra excepcional de ser sepultado junto com os reis “porque fizera o bem em Israel, e com o verdadeiro Deus e Sua casa”. Infelizmente, sua boa influência morreu junto com ele, pois Jeoás então deu ouvidos aos príncipes de Judá e desviou-se de Jeová, chegando ao ponto de ordenar a matança do filho de Jeoiada, Zacarias, que proferiu uma censura para aquele povo rebelde. — 2 Reis 11:17 a 12:16; 2 Crô. 23:16 a 24:22.
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JeoiaquimAjuda ao Entendimento da Bíblia
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JEOIAQUIM
[Jeová levanta]. Um dos últimos reis de Judá, filho de Josias e Zebida, sendo originalmente chamado Eliaquim. (2 Reis 23:34, 36; 1 Crô. 3:15) A regência ruim de cerca de onze anos de Jeoiaquim (628-618 AEC) foi assinalada por injustiças, opressão e assassínio. (2 Crô. 36:5; Jer. 22:17; 52:2) Também, durante sua regência, Judá sofreu fustigamento por parte de bandos de incursores caldeus, sírios, moabitas e amonitas. — 2 Reis 24:2.
Após a morte do Rei Josias, o povo de Judá, por alguma razão, constituiu rei a Jeoacaz, irmão mais moço de Eliaquim. Cerca de três meses depois, o faraó Neco levou cativo ao Rei Jeoacaz, e elevou como rei a Eliaquim, de 25 anos, mudando o nome do novo regente para Jeoiaquim. Neco também impôs pesada multa ao reino de Judá. A prata e o ouro para esta multa, o Rei Jeoiaquim demandou de seus súditos através de tributos. (2 Reis 23:34-36; 2 Crô. 36:3-5) Apesar da carga financeira que já pesava sobre o povo, Jeoiaquim fez planos para a construção de um palácio novo e luxuoso. Provavelmente, a fim de reduzir seus custos, ele opressivamente reteve o salário dos operários. Por conseguinte, Jeová, mediante Jeremias, declarou o ai sobre este regente iníquo, indicando que ele teria o enterro dum jumento. — Jer. 22:13-19.
Na parte inicial do reinado de Jeoiaquim, Jeremias avisou que, a menos que o povo se arrependesse, Jerusalém e seu templo seriam destruídos. Depois disso, o profeta foi ameaçado de morte. No entanto, Aicão, homem de destaque, pôs-se a defender Jeremias e preservou o profeta de danos. Anteriormente, uma profecia semelhante, por parte de Urijá, tinha enraivecido tanto a Jeoiaquim que ele decidiu matá-lo. Embora o temeroso Urijá fugisse para o Egito, não conseguiu escapar do furor do rei. Jeoiaquim mandou buscar a Urijá e então o matou à espada. — Jer. 26:1-24.
O quarto ano do reinado de Jeoiaquim (625 AEC) presenciou a derrota imposta por Nabucodonosor ao faraó Neco numa batalha para o domínio da Síria-Palestina. A batalha se realizou em Carquemis, junto ao Eufrates, c. 645 km ao N de Jerusalém. (Jer. 46:1, 2) Nesse mesmo ano, Jeremias começou a ditar a seu secretário, Baruque, as palavras de Jeová dirigidas contra Israel, Judá e todas as nações, registrando mensagens que tinham começado a ser proferidas a partir do décimo terceiro ano do reinado de Josias (época em que Jeoiaquim tinha cerca de seis anos). Cerca de um ano depois, no nono mês lunar (quisleu, novembro/dezembro), o rolo que continha a mensagem ditada foi lido perante o Rei Jeoiaquim. Assim que Jeudi leu três ou quatro páginas-colunas, essa seção foi rasgada e lançada no fogo que ardia sobre o braseiro da casa de inverno do rei. Desta forma, o rolo inteiro, seção por seção, foi entregue às chamas. Jeoiaquim ignorou os apelos de três de seus príncipes para não queimar o rolo. Ele objetou especialmente às palavras proféticas que indicavam a desolação que Judá sofreria às mãos do rei babilônio. Isto sugere que Nabucodonosor não tinha ainda subido contra Jerusalém e tornado Jeoiaquim seu vassalo. — Jer. 36:1-4, 21-29.
Segundo Reis 24:1 mostra que Nabucodonosor pressionou o rei de Judá, “e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo [ou vassalo] por três anos. No entanto, [Jeoiaquim] recuou e se rebelou contra ele [Nabucodonosor]”. Torna-se evidente que é a este terceiro ano de Jeoiaquim como rei vassalo de Babilônia que Daniel se refere, em Daniel 1:1. Não podia ser o terceiro ano do reinado de onze anos de Jeoiaquim sobre Judá, pois, naquele tempo, Jeoiaquim não era um vassalo de Babilônia, e sim do faraó Neco, do Egito. Não foi senão no quarto ano da regência de Jeoiaquim sobre Judá que Nabucodonosor derrubou o domínio egípcio sobre a Síria-Palestina por meio de sua vitória em Carquemis (625 AEC [depois de nisã]). (Jer. 46:2) Visto que a revolta de Jeoiaquim contra Babilônia levou à sua queda, depois de cerca de onze anos no trono, o início de sua vassalagem de três anos a Babilônia tinha de começar perto do
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