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CapitelAjuda ao Entendimento da Bíblia
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cinco côvados (2,20 m) de altura. (1 Reis 7:15, 16) O relato em 2 Reis 25:17 diz que cada capitel tinha três côvados (1,30 m) de altura; mas este algarismo, pelo que parece, não inclui a rede de correntes ornamentais retorcidas, descrita separadamente neste relato, e que deve ter tido dois côvados (quase 90 cm) de altura, perfazendo um total de cinco côvados (2,20 m). Visto que as colunas eram ocas, tendo paredes de cerca de 7,6 cm de espessura, é razoável supor-se que os capitéis tiveram uma construção similar, e foram também fundidos em moldes de argila “no Distrito do Jordão”. — 2 Crô. 4:17; Jer. 52:21.
Pela descrição limitada destes capitéis em forma de tigela é impossível descrever sua aparência ou formato exato. Ao redor da parte inferior de cada um havia 7 redes de cobre entrelaçadas, e destas se penduravam duas fileiras de 100 romãs de cobre, cada uma, suspensas por correntes de cobre. Estavam dispostas como colares em torno dos capitéis. (1 Reis 7:17, 18, 20, 42; 2 Crô. 3:16) Parece que, do lado do capitel adjunto ao templo, 4 romãs em cada corrente de 100 ficavam um tanto obscurecidas da vista, pois Jeremias diz que “vieram a ser noventa e seis, aos lados” (literalmente, “do lado que sopra o vento”; “aos lados”, ALA; “que se viam”, So). (Jer. 52:23) Acima destas romãs decorativas, os adornos eram “um trabalho de lírio” de quatro côvados (c. 1,80 m). — 1 Reis 7:22.
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CarcereiroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CARCEREIRO
Alguém que mantém, sob sua custódia, pessoas acusadas de terem violado a lei; um guarda carcerário. Duas palavras gregas são traduzidas nas Escrituras como carcereiro: basanistés, que significa “atormentador” ou “torturador”, e desmophylax, composta de desmós (banda, grilhão) e phylax (guarda ou carcereiro).
Os carcereiros amiúde infligiam torturas cruéis aos presos, daí serem chamados basanistés. À guisa de exemplo, os devedores eram às vezes lançados na prisão por deixarem de pagar o que deviam. Ali, o carcereiro talvez os açoitasse e torturasse, e não eram soltos até que, como Jesus disse, tivessem ‘pago a última moeda de pouco valor’. (Mat. 5:25, 26) Este era também o ponto da ilustração de Jesus sobre o escravo desapiedado. Quando o amo soube o que seu escravo ingrato fizera, ele “entregou-o aos carcereiros [basanistaís], até que pagasse de volta tudo o que devia”. — Mat. 18:34, 35.
Caso os presos escapassem, os carcereiros eram passíveis de sofrer a pena imposta ao fugitivo, segundo o costume romano. Por isso, quando Pedro foi liberto da prisão por um anjo, lemos que Herodes “examinou os guardas e mandou que fossem levados à punição”. — Atos 12:19.
Em Filipos, Paulo e Silas foram arrastados diante dos magistrados civis, que ordenaram que fossem espancados com varas, e “depois de lhes terem infligido muitos golpes, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro [desmophylaki] que os mantivesse seguros. Ele, por ter recebido tal ordem, lançou-os na prisão interior e prendeu os seus pés no tronco”. (Atos 16:22-24) Daí, no meio da noite, grande terremoto abriu todas as portas da prisão. Isto fez com que o carcereiro imaginasse que os presos tinham escapado, e compreendendo o grave castigo que receberia, se isto acontecesse, estava prestes a matar-se quando Paulo o avisou de que todos estavam ali. Estes acontecimentos, junto com as instruções de Paulo, moveram esse carcereiro a ter fé, e ele e sua casa se tornaram crentes batizados. — Atos 16:25-36.
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CardosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CARDOS
Veja ABROLHOS (CARDOS).
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CargaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CARGA
Veja Fardo (Carga).
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CarmeloAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CARMELO
[pomar ou terra frutífera]. O nome tanto de uma cadeia montanhosa como de uma cidade. A palavra hebraica (karmél), porém, também é usada para referir-se a “cereal novo” (2 Reis 4:42) ou, mais freqüentemente, a qualquer campo ou pomar frutífero. — Isa. 16:10; 32:15; Jer. 2:7.
1. A cadeia do Carmelo é um contraforte cuneiforme da cadeia central de montanhas de Canaã, que parte dali, na direção N-NO, com seu promontório NO chegando a pouco mais de 180 m do mar Mediterrâneo. A cadeia inteira estende-se por cerca de 48 km, estendendo-se desde o Mediterrâneo até a planície de Dotã, além da qual estão as colinas de Samaria. A cadeia possui três seções distintas, as cordilheiras do NO e do SE sendo separadas por uma bacia rochosa ou platô de menor altitude no centro. A seção NO possui o ponto mais elevado, uns 546 m acima do nível do mar. Não se tem certeza se o nome Carmelo nos tempos bíblicos se aplicava à inteira cadeia ou apenas à cordilheira NO, que tem cerca de 21 km de extensão. Nos tempos modernos, o nome “Monte Carmelo” (Jebel el-Karmal) é atribuído a essa última parte. Jocneão, cidade real cananéia, situava-se no extremo SE desta seção superior e é mencionada como estando “no Carmelo”. Megido e Taanaque, nas encostas E da seção SE, não são assim qualificadas. — Jos. 12:22.
A terra de Canaã (Palestina) pode ser dividida geograficamente em três seções básicas, cada uma percorrendo toda a extensão da terra, de N a S: o vale do Jordão, a região das colinas e a planície costeira. A cadeia do Carmelo, contudo, desfaz de forma definida este padrão geral. Interrompendo a continuidade das cadeias montanhosas de N a S, produz o bem- conhecido vale de Jezreel ou Esdrelom, que flanqueia o lado SE da cadeia do Carmelo. Similarmente, o cabo ou promontório do Carmelo, ao projetar-se na planície costeira mediterrânea, divide-a na planície de Aser (ao N do Carmelo) e nas planícies de Sarom e da Filístia (ao S do Carmelo). Logo ao N do promontório do
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