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O poder enganoso da riquezaA Sentinela — 1963 | 15 de janeiro
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Não se deixe iludir pelas aparentes vantagens da riqueza hoje em dia, pois não demorará muito para se cumprir a profecia de Ezequiel 7:19, 27 (ALA): “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro lhes será como sujeira; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR [Jeová]; . . . e saberão que eu sou o SENHOR [Jeová].” Dinheiro algum pode comprar a proteção de Deus na vindoura catástrofe do Armagedon.
25. Como podemos ajuntar tesouro no céu?
25 Demonstremos que colocamos as riquezas espirituais em primeiro lugar, mediante as nossas palavras e ações, desfrutando plenamente as muitas provisões feitas por Jeová, as reuniões, o serviço e a boa associação fraternal. Se fizermos estas coisas, acumulando para nós “tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam”, poderemos desfrutar estas coisas de grande valor, as perspectivas de vida eterna com saúde no novo mundo, a paz, o serviço junto com nossos irmãos e o favor de Jeová. Coloque os interesses do Reino em primeiro lugar na sua vida e não as riquezas temporárias deste velho mundo que em breve passará. Encontre a verdadeira riqueza espiritual, que se baseia no conhecimento acurado da Bíblia e que pode transformar e dar propósito a sua vida. Não aja pelo amor do dinheiro, mas pelo amor de Jeová, o nosso Criador. “Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” — Mat. 6:19-21, ALA.
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Testemunho mediante bom comportamentoA Sentinela — 1963 | 15 de janeiro
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Testemunho mediante bom comportamento
VEZ após vez se têm confirmado as palavras de Jesus de que pelos seus frutos seriam conhecidos os verdadeiros cristãos, e as experiências neste sentido servem de estímulo para que continuem a pôr em prática na vida os princípios bíblicos. — Mat. 7:16.
Certa testemunha de Jeová relata como se deu testemunho às autoridades policiais mediante o bom comportamento. Foi durante o congresso “Seguindo a Paz”, realizado em São Paulo. “Na noite de sexta-feira”, disse ele, “fui fazer uma visita ao guarda do local, mas, antes de lhe dirigir a palavra, o telefone tocou e ele foi atender. Quando terminou, aproximei-me dele e comecei a falar-lhe sobre a nossa paz. Nesta altura, ele retrucou: ‘Você ouviu o telefonema? Era do delegado que queria saber como vão as coisas por aqui e se eu preciso de mais guardas. Respondi-lhe que tudo está em paz e harmonia, parecendo até que vivem num paraíso conforme dizem.’”
O HOMEM DE DEUS
De Santo André, São Paulo, certa Testemunha relata uma experiência incomum que teve com um policia secreta. “Fui dirigir um estudo”, disse a Testemunha, “e logo em seguida entrou um homem da polícia a quem cumprimentei. Ele me perguntou o que estava fazendo ali, se eu tinha documentos que provassem que era professor, a fim de que pudesse dar explicações bíblicas. O texto de Isaías 43:10-12 não foi suficiente para convencer o homem do meu direito de pregar as boas novas do Reino. De modo que logo em seguida me achava na delegacia local, esperando o delegado por quarenta minutos, sob a observação do policial; que disse: ‘Quero ver qual é o Deus que te vai libertar.’
“Daí chegou o delegado, indagou a razão de minha presença e eu respondi que aguardava o julgamento dele sobre a pasta que eu tinha nas mãos. As suas próximas perguntas foram se eu era o homem que tinha entrado pelos fundos de uma padaria, o que tinha ido fazer ali e se eu entendia a Bíblia. Respondi afirmativamente às perguntas, asseverando que tinha permissão do dono para usar a passagem pelos fundos da padaria e que tinha ido dar explicações bíblicas a um rapaz. Foi então que ele se desabafou nos seus companheiros, dizendo-lhes: ‘Sim senhores! prendendo um “Homem de Deus” e deixando os ladrões agir a vontade.’ E, voltando-se para mim, disse: ‘O senhor pode apanhar a sua pasta e continuar as suas explicações bíblicas.’ Agradeci e ofereci-lhe, bem como aos seus companheiros, um exemplar de A Sentinela para que examinassem ao pé da página o texto de Isaías 43:10-12 que confirmava o meu documento de identidade.”
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