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Compartilham as pessoas da responsabilidade dos governantes?A Sentinela — 1972 | 15 de abril
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nas circunstâncias que vemos hoje na terra.
Alguns acham que o único modo de se sobreviver é acompanhar o sistema de coisas e seus princípios desonestos. Mas este abandono dos princípios corretos faz com que se participe da responsabilidade pela sua iniqüidade, sofrendo a destruição futura. Entretanto, ninguém precisa sentir-se inevitavelmente compelido a acompanhar este sistema. Deus mantém cada um responsável pelos seus atos. Portanto, ele provê uma saída para os que realmente querem seguir um proceder reto e puro na vida. (Sof. 2:3; 1 Cor. 10:13) Ele é predominantemente Deus de amor. Sua benevolência é o assunto que consideraremos a seguir.
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Deus demonstra benevolência ao fazer vigorar a justiçaA Sentinela — 1972 | 15 de abril
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Deus demonstra benevolência ao fazer vigorar a justiça
UM DOS profetas de Deus, que recebeu uma visão da execução divina do julgamento contra opressores corrutos e perversos, e idólatras, pediu a Deus: “Durante a agitação, que tu te lembres de ter misericórdia.” (Hab. 3:2) Outro profeta, observando em visão profética a destruição da iniqüidade por Deus, entre o próprio povo professo de Deus, Israel, clamou: “Ai! Senhor Jeová! Arruínas a todos os que restam de Israel, derramando o teu furor sobre Jerusalém?” — Eze. 9:8.
Ambos estes profetas expressaram-se assim porque sabiam que Jeová era Deus de amor e misericórdia, assim como o amigo de Deus, Abraão, havia dito a Jeová, ao falar sobre o julgamento de Sodoma: “É inconcebível a teu respeito que atues desta maneira para entregar à morte o justo junto com o iníquo, de modo que se dê com o justo o que se dá com o iníquo! É inconcebível a teu respeito.” Sim, Abraão sabia que era completamente contrário aos princípios de Jeová destruir o justo. — Gên. 18:25.
Abraão, bem como Ezequiel, receberam a resposta de que Deus seria criterioso no seu julgamento e que os que não mereciam ser destruídos seriam poupados. No fim foi assim.
Estas ocasiões nos oferecem uma visão da personalidade de Deus. Ele declarou a Moisés: “Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade, preservando a benevolência para com milhares, perdoando o erro, e a transgressão, e o pecado, mas de modo algum isentará da punição.” (Êxo. 34:6, 7) Jeová, na sua majestade e dignidade como Soberano supremo, precisa manter a lei e a ordem no universo. Não pode tolerar a violação da lei. Contudo, provê misericórdia e livramento para os que desejam fazer o que é direito.
Jesus Cristo aconselhou os seus discípulos: “Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem; para que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.” (Mat. 5:44, 45) Deus dá a todos plena oportunidade para mostrarem o que realmente desejam no coração. Permite que todos respirem o mesmo ar, comam o mesmo alimento, observem a sua bela criação e escolham o caminho que querem tomar.
CADA UM É RESPONSAVEL PELO PROCEDER QUE ESCOLHE
É somente direito e justo que cada um, tendo a liberdade de escolher o direito
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