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CavaloAjuda ao Entendimento da Bíblia
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do qual acham-se montados em cavalos brancos. Esta visão foi revelada a João como representando a justiça e a retidão da guerra que Cristo travará contra todos os inimigos, a favor de seu Deus e Pai, Jeová. (Rev. 19:11, 14) Antes disso, agir Cristo de modo régio, e as calamidades que se seguem, são representados por diferentes cavaleiros e suas montarias. — Rev. 6:2-8.
João também viu exércitos de cavalaria, no total de duas miríades de miríades (200.000.000), com poder para executar os julgamentos destrutivos da parte de Deus. Os cavalos tinham poder mortífero tanto na cabeça como na cauda. Todos esses cavalos estavam, pelo que parece, sob a direção dos quatro anjos que tinham sido amarrados junto ao rio Eufrates. — Rev. 9:15-19.
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Cavalos, Porta DosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CAVALOS, PORTA DOS
Veja PORTA, PORTÃO.
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CavernaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CAVERNA
Uma cavidade subterrânea ou gruta com abertura para a superfície. Há abundantes cavernas nas rochas calcárias da Palestina; o monte Carmelo e a vizinhança de Jerusalém, para exemplificar, apresentavam muitas cavernas. Algumas delas eram tão grandes que podiam conter centenas de pessoas, e eram usadas como moradas permanentes, tal como em Petra, ou como abrigos temporários, sepulcros, cisternas, estábulos e depósitos. Destes abrigos naturais conseguiram-se recuperar muitos artefatos valiosos.
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CebolaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CEBOLA
Planta bulbosa bienal, de forte sabor, que possui folhas delgadas, subcilíndricas. A cebola era um dos itens da dieta que a multidão mista e os israelitas ansiavam no deserto, depois de serem libertos do Egito. (Núm. 11:4, 5) Naquela terra do cativeiro de Israel, cultivavam-se cebolas de modo extensivo. Heródoto (História, Livro II, seção 125, Clás. Jackson) historiador grego, até mesmo fala de uma inscrição que alistava as cebolas entre os alimentos providos aos trabalhadores de certa pirâmide egípcia.
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CedroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CEDRO
[Heb., ’érez]. Os cedros, especialmente os cedros-do-líbano, foram famosos nos tempos bíblicos, e o relato da construção do templo de Salomão os destaca de forma especial.
O cedro-do-líbano (Cedrus libani) é majestosa árvore de gigantescas proporções, dotada de profundas e fortes raízes, e, assim, é apropriadíssimo o nome hebraico, derivado duma raiz que significa “estar firme”. Houve época em que grandes florestas destes cedros recobriam as montanhas do Líbano, mas, atualmente só restam alguns pequenos bosques deles, devido ao uso indiscriminado e à falta de reposição das árvores, através da conservação e replanta adequadas. As devastações da guerra também contribuíram, sem dúvida, para este abate. No entanto, as árvores remanescentes ainda constituem impressionante vista. — Compare com O Cântico de Salomão 5:5.
Os cedros às vezes atingem uma altura de 37 m, e o tronco pode ter uma circunferência de até 12 m. Os ramos longos, disseminados, que se espalham horizontalmente do tronco, podem formar um círculo total de 60 a 91 m. As árvores têm uma forma um tanto piramidal, quando jovens, mas tendem a achatar-se no topo ao amadurecerem. A folhagem cresce em camadas horizontais distintas (ao invés de se entrelaçarem), os ramos apresentando ramagens miúdas, arredondadas, floriformes, de agulhas (folhas lineolares) verde-vivas de pouco mais de 1 cm de comprimento, e cones de coloração castanho-amarelada que exsudam uma resina aromática. A casca é de cor marrom- avermelhada e bem áspera. O tronco torna-se nodoso com a idade.
A madeira do cedro possui tonalidade vermelho-viva, não tendo nós, e era altamente apreciada para fins de construção, por causa de sua beleza, sua fragrância, sua durabilidade e sua resistência ao ataque de insetos. — Cân. 1:17; 4:11.
O uso extensivo do cedro exigia o trabalho de milhares de operários para abater as árvores, transportá-las até Tiro ou Sídon, na costa do Mediterrâneo, armando-as em jangadas e fazendo-as flutuar costa abaixo, provavelmente até Jope. Eram então transportadas por terra até Jerusalém. Isto foi combinado através dum contrato entre Salomão e Hirão. (1 Reis 5:6-18; 2 Crô. 2:3-10) Depois disso, o fluxo de madeira continuou, de modo que se podia dizer que Salomão tornou a ‘madeira de cedro igual aos sicômoros, por causa da grande quantidade’ que havia durante seu reinado. — 1 Reis 10:27; compare com Isaías 9:9, 10.
Nas Escrituras, o majestoso cedro é usado figuradamente para representar imponência, eminência e força, seja real, seja aparente. (Eze. 31:2-14; Amós 2:9; Zac. 11:1, 2; Jó 40:17) Assim, o Rei Jeoás, de Israel, tencionava que sua réplica ao Rei Amazias, de Judá, fosse um fulminante insulto, ao comparar o reino de Amazias a uma “planta espinhosa” daninha, enquanto assemelhava seu próprio reino a maciço cedro-do-líbano. (2 Reis 14:9; compare com Juízes 9:15, 20.) O cedro figura de modo dramático no enigma de Ezequiel (cap. 17), em que o reino e os príncipes de Judá são assemelhados ao topo dum cedro-do-líbano levado por Babilônia. (Eze. 17:1-4, 12, 13) Depois disso, o Messias é representado profeticamente como um rebento do próprio topo do cedro, que Jeová então planta num monte elevado. — Eze. 17:22-24; compare com Isaías 11:1; Jeremias 23:5; 33:15; Salmo 2:6; Revelação 14:1; Daniel 4:17.
Que o cedro servia figuradamente, tanto em sentido adverso como em sentido favorável, é bem evidente. Tornou-se “símbolo de status”
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