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Daniel, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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entre monte sagrado e mar, chega a seu fim (11:44, 45)
C. Modalidades do tempo do fim (cap. 12)
1. Miguel, príncipe do povo de Daniel, se porá de pé (1-3)
a. Pior tempo de aflição do mundo (1)
b. Muitos despertados para vida de duração indefinida ou para aversão e vitupérios (2)
c. Brilham os que têm perspicácia; levam muitos à justiça (3)
2Conhecimento do livro torna-se abundante depois de longo período de selagem (4-9)
a. Muitos se purificam; são refinados (10a)
b. Iníquos não entendem (10b)
3. Períodos de tempo
a. Três tempos e meio até fim do espatifamento do povo santo (7)
b. 1.290 dias desde a remoção do sacrifício contínuo e a constituição da coisa repugnante (11)
c. Felicidade no fim dos 1.335 dias (12)
4. Daniel morrerá, erguer-se-á para receber sua sorte no fim dos dias (13)
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DaricoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DARICO
Moeda persa de ouro, pesando aproximadamente 8, 4 gramas. O anverso do darico durante dois séculos a partir do final do sexto século A.E.C., retrata um rei semi-ajoelhado com uma lança na mão direita e um arco na esquerda. O reverso ostenta a marca oblonga feita pela prensa quando a moeda foi cunhada. Em 1 Crônicas 29:7, uma das cifras referentes às contribuições para o templo, no reinado de Davi, é apresentada em termos de daricos, embora o darico persa fosse desconhecido nos dias de Davi. Evidentemente o escritor de Crônicas converteu a cifra original em termos então correntes e familiares aos seus leitores. — Esd. 8:27.
[Foto na página 414]
Darico de ouro
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DarioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DARIO
No registro bíblico, o nome é aplicado a três reis, um medo, os outros dois persas.
1. Dario, o Medo, sucessor do rei caldeu Belsazar, depois da conquista de Babilônia pelas forças de Ciro, o Persa, época em que Dario tinha cerca de 62 anos. (Dan. 5:30, 31) Ê identificado também como “filho de Assuero, da descendência dos medos”. — Dan. 9:1.
DANIEL NA COVA DOS LEÕES
Dario, exercendo sua prerrogativa administrativa, nomeou 120 sátrapas (termo que significa, basicamente, “protetor da região”) para servirem por todo o império, e também três altos funcionários que tinham jurisdição sobre os sátrapas, atuando em favor dos interesses do rei. O principal ponto visado por tal sistema poderia muito bem ter sido o financeiro, visto que a cobrança de impostos e de tributos para os cofres reais era um dos principais deveres dos sátrapas. (Compare com Esdras 4:13.) Um dos membros do triunvirato de altos funcionários nomeados era Daniel, que se distinguiu tanto entre os outros altos funcionários e sátrapas que Dario tencionava fazê-lo primeiro-ministro. (Dan. 6:1-3) Evidentemente devido à inveja, embora talvez também devido ao ressentimento causado pelo freio contra a corrupção e a apropriação indébita, que a integridade de Daniel sem dúvida produzia, os outros dois altos funcionários, mancomunados com os sátrapas, arquitetaram uma armadilha legal. Comparecendo em conjunto à presença do rei, submeteram à assinatura dele um edito, ostensivamente apoiado pelo inteiro corpo de funcionários governamentais graduados (Daniel, contudo, não sendo mencionado), proibindo fazer “petição a qualquer deus ou homem”, sem ser a Dario, durante 30 dias. A penalidade seria lançar o infrator na cova dos leões. O decreto, em tudo por tudo, parecia servir para estabelecer firmemente Dario, um estrangeiro, no seu recém-adquirido cargo como rei daquele domínio e de ser uma expressão de lealdade e apoio por parte dos altos funcionários governamentais que o propunham.
Dario assinou o decreto e logo confrontou-se com o resultado, que deve ter-lhe revelado o objetivo camuflado do edito. Por continuar a orar a Jeová Deus, Daniel, qual primeiro infrator do edito (compare com Atos 5:29), foi lançado na cova dos leões, apesar dos esforços sinceros de Dario para achar um meio de contornar o imutável estatuto. Dario expressou confiança no poder do Deus de Daniel de salvá-lo, e, depois de uma noite de insônia e de jejum, apressou-se em ir à cova dos leões e alegrou-se ao encontrar Daniel ainda vivo e ileso. O rei, então, não só mandou que os acusadores de Daniel e suas famílias fossem lançados à cova dos leões, como justiça retributiva, mas também mandou que se fizesse por todo o reino a proclamação de que “em todo domínio do meu reino as pessoas tremam e temam diante do Deus de Daniel”. — Dan. 6:4-27.
Os registros históricos indicam que, desde tempos remotos, os reis mesopotâmicos eram encarados como divinos e se lhes rendia adoração. Muitos comentaristas julgam que a restrição quanto a fazer ‘petições’, constante no decreto de Dario, dizia respeito unicamente a petições de natureza religiosa, não se aplicando a solicitações de natureza geral. A existência de uma “cova dos leões”, em Babilônia, está em conformidade com o testemunho de antigas inscrições que mostram que os governantes orientais muitas vezes possuíam coleções de animais selvagens. The Soncino Books of the Bible (Livros da Bíblia, de Soncino), ao comentar sobre isso (Daniel, Esdras e Neemias, p. 49), declara: “Sabe-se que os persas herdaram dos
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