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‘Seja Feita Tua Vontade na Terra’ — Parte 18 da sérieA Sentinela — 1960 | 1.° de janeiro
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é o resumo da notável experiência dos santos do Deus Altíssimo, conforme observada em visão pelo profeta Daniel. A glória dourada da potência mundial babilônica estava prestes a perder o seu brilho. O último de sua dinastia de reis caldeus ocupava o trono do governo mundial. Era o primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia. O sonho e as visões da própria cabeça de Daniel, naquele ano do tempo do fim de Babilônia como terceira potência mundial, referiam-se parcialmente àquela potência mundial desvanecente. Por isso era oportuno e próprio que o sonho fosse enviado a Daniel antes da queda de Babilônia de seu trono elevado. Os restantes dos santos de Jeová, tais como Daniel, Zorobabel e Jesua, o sumo sacerdote, ainda eram cativos e escravos em Babilônia. O sonho e a sua breve interpretação angélica alarmaram grandemente a Daniel. Êle mudou de cor. Mas nós, vendo hoje a sua interpretação quase completada, pelo desenrolar dos fatos da história durante os últimos dois milênios e meio, faltando ainda o cumprimento de algumas particularidades altamente dramáticas, podemos compreender bem por que Daniel ficou tão alarmado.
2, 3. Que descrição deu Daniel do sonho terrível?
2 Segue-se aqui a descrição que Daniel deu do seu sonho terrível:
3 “Eu estava olhando na minha visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar. E subiam do mar quatro animais grandes, diferentes uns dos outros. O primeiro era semelhante a um leão e tinha asas de águia. Depois enquanto eu olhava, arrancaram-se-lhe as asas, e ele foi levantado do chão e pôsto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado a mente de homem. E eis outro animal, um segundo, semelhante a um urso. Estava levantado de um dos lados; tinha na boca três costelas entre os dentes; e foi-lhe dito: ‘Levanta-te, devora muita carne: Depois disso olhei, e eis aqui outro; semelhante a um leopardo, com quatro asas de aves nas costas; e o animal tinha quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio. Depois disso olhei, nas visões noturnas, e eis aqui um quarto animal, terrível e horrendo, e excessivamente forte; e ele tinha grandes dentes de ferro; e devorava e quebrava em pedaços, e pisava aos pés o que sobrava. Era diferente de todos os animais que vieram antes dele; e tinha dez chifres. Estando eu considerando os chifres, eis que saiu dentre eles outro chifre, um pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados pela raiz; e eis que neste chifre havia olhos semelhantes aos olhos de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” — Dan. 7:2-8, NR.
(Continua)
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“Temos glorificado a guerra”A Sentinela — 1960 | 1.° de janeiro
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“Temos glorificado a guerra”
Falando sobre as religiões mundanas da cristandade e o uso que fazem da Bíblia, o clérigo Harry Emerson Fosdick escreveu no livro O Uso Moderno da Bíblia, publicado em inglês: “Nossa história ocidental tem sido a de uma guerra após outra. Temos criado os homens para a guerra, temos treinado os homens para a guerra; temos glorificado a guerra; temos feito os guerreiros nossos heróis e até mesmo nossas igrejas têm hasteado as bandeiras de guerra. . . . Com um canto da boca temos louvado o Príncipe da Paz e com o outro temos glorificado a guerra. Fomos tão bem sucedidos em misturar Cristo com a carnificina, o Evangelho com a matança organizada, que, há pouco tempo, um missionário num pais oriental, depois dum discurso sobre a boa vontade cristã, foi levado a um canto por um nativo, o qual lhe disse: “O senhor precisa saber que as pessoas educadas neste pais consideram o cristianismo como religião guerreira e sangrenta.’”
A Bíblia mostra que o falso cristianismo pode ser reconhecido pelos seus frutos: “Confessam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam.” — Tito 1:16.
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