Precisamos saber o que adoramos
1, 2. (a) Quem se opõe à nossa adoração daquilo que conhecemos, e, por isso, como é chamado? (b) Que nome lhe dá o apóstolo Paulo, e o que acontece àqueles cuja mente é cegada por ele?
ESTE Deus amoroso, cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos mediante o resgate correspondente de Cristo Jesus, deseja que o conheçamos, para que ‘adoremos o que conhecemos’. (1 Tim. 2:3-6; João 4:22) Por outro lado, há alguém que procura induzir-nos a adorar deuses falsos, para que adoremos o que não conhecemos, para a nossa destruição eterna.
2 Naturalmente, este último é opositor do verdadeiro Deus e merece o nome de Opositor ou Satanás. Ele criou oposição às boas novas conforme pregadas pelo apóstolo Paulo, e Paulo escreveu a seu respeito: “Agora, se as boas novas que declaramos estão de fato veladas, estão veladas entre os que perecem, entre os quais o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus. . . . Porque é Deus quem disse: ‘Da escuridão brilhe a luz’, e ele tem brilhado sobre os nossos corações, para iluminá-los com o glorioso conhecimento de Deus pelo rosto de Cristo.” (2 Cor. 4:3-6) Os que permitem que o “deus deste sistema de coisas” lhes cegue a mente perecerão, pois adoram o que não conhecem.
3. (a) No meio do perigo mundial, os homens viram hoje a necessidade de organizarem o mundo para quê? (b) Que dois blocos políticos são ativos no cenário do mundo, e como os retrata Daniel, capítulo onze?
3 O “deus deste sistema de coisas”, já por milênios, tem posto diante de cada geração da humanidade coisas falsas para adorar. Neste século vinte, ele fez que se estabelecesse um objeto de adoração mundial. Ninguém questiona que estejamos vivendo num tempo de perigo mundial, em que os homens sentem cada vez mais a necessidade de organizar todas as nações para a paz e segurança mundiais. A primeira guerra mundial, de 1914-1918 E. C., alertou os homens do mundo ao perigo de a humanidade destruir a si mesma com uma guerra moderna. Em resultado daquela guerra pelo domínio do mundo, manifestaram-se especialmente dois grupos políticos dominantes, a saber, o bloco democrático de nações e o bloco ditatorial e totalitário de nações. Eles representam duas ideologias políticas, e cada bloco teme a expansão do outro por meio de agressão violenta. A profecia da Palavra de Deus, a Bíblia, os representa sob o símbolo de dois reis, o bloco liberal e democrático de nações como o “rei do sul” e o bloco ditatorial e totalitário de nações como o “rei do norte”. A profecia de Daniel, capítulo onze, nos fala sobre estes dois “reis”.
4. (a) A quem afetam os movimentos destes dois “reis” simbólicos, e especialmente em que tempo? (b) Contra quem ou contra o que é cada um destes “reis”?
4 Os movimentos destes dois “reis” simbólicos, um contra o outro, afetam toda a humanidade, de modo que nenhuma nação e nenhum povo escapa do seu efeito. Isto ocorre especialmente no que a profecia de Daniel chama de “tempo do fim”. (Dan. 11:27-40; 12:4) A história mundial concorda com a profecia bíblica de que este crítico “tempo do fim” começou no ano de 1914 E. C., quando findaram os “tempos dos gentios” mencionados por Jesus Cristo na sua profecia em Lucas 21:20-24 (Almeida). A Primeira Guerra Mundial, que começou naquele ano, assinalou o início do “fim” destas nações gentias. Estas nações se enfileiraram desde então, em blocos, quer atrás do “rei do norte”, quer atrás do “rei do sul”, havendo algumas nações que procuram manter-se neutras. Ambos estes “reis” pretendem obter o domínio do mundo. Mas não são apenas um contra o outro. Estão unidos contra o Governo que tem o direito à soberania sobre toda a terra, desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914.
5. Quem tem proclamado as boas novas deste governo conforme predito em Mateus 24:14, e desde que acontecimento marcante?
5 Este governo é aquele que Jesus Cristo profetizou seria proclamado, especialmente desde 1914, dizendo: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:14) Foram os judeus naturais, dispersos, com a sua esperança sionista de terem uma pátria para os judeus na Palestina, que empreenderam pregar as boas novas do reino messiânico de Deus? Não, mas foram os discípulos fiéis de Jesus Cristo. Estes discípulos, ungidos com o espírito de Deus, foram os que calcularam, à base da tabela de tempo da Bíblia, que os Tempos dos Gentios terminariam nos meados do segundo semestre de 1914 E. C. A prova visível de que os Tempos dos Gentios haviam terminado naquela ocasião tornou-se conhecida a todo o mundo a partir de 1914. Esta prova significava para eles que o reino messiânico de Deus havia sido estabelecido nos céus com a entronização ali do Messias, Jesus.
6, 7. (a) Quando ou depois de que se esperava que o Reino estabelecesse seu pleno domínio sobre a terra? (b) O que disse a Torre de Vigia de 15 de outubro de 1914, em inglês, sobre a abreviação dos dias da grande tribulação?
6 Todavia, o nascimento do Reino não significava a destruição imediata de todas as nações terrestres. O Reino só assumiria o pleno controle sobre os escombros e as ruínas de todas as instituições terrestres depois de ter ocorrido o pior tempo de tribulação do mundo. Por isso se publicou no número inglês de 15 de outubro de 1914 da Torre de Vigia (Sentinela), mais de dois meses após o início da Primeira Guerra Mundial, o artigo inicial sobre “Panorama Visto Desde a Torre de Vigia”. Sob o subtítulo “Abreviação dos Dias de Tribulação”, expressou-se o conceito de que a guerra mundial era a fase inicial duma tribulação mundial que pioraria até atingir seu estágio mais crítico, arruinando a unidade da sociedade humana. Aquele artigo da Torre de Vigia dizia:
7 “Este será o tempo mencionado por nosso Salvador, dizendo: ‘Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria.’ (Mateus 24:22) O Mestre nos diz, porém, que aqueles dias de anarquia e luta geral — ‘a mão de cada homem contra o seu irmão, contra o seu próximo, e não havendo paz para aquele que sai ou para aquele que entra’ — serão abreviados. O estabelecimento da igreja em glória, a colocação dos eleitos no controle do mundo, abreviarão aqueles dias e iniciarão o reinado do Príncipe da Paz.” — Página 307.
8. (a) Que temas interessantes foram considerados no número seguinte da Torre de Vigia em inglês? (b) Quanta publicidade se fez lá em 1914 sobre o significado dos tempos?
8 No número seguinte da Torre de Vigia, o número inglês de 1.º de novembro de 1914, foi publicado o artigo principal “Apronto Para o Reinado de Justiça”. Ele tinha subtítulos tais como “Falsificação do Reino de Cristo”, “O Fim dos Tempos dos Gentios”, “Evidências da Parousia [Presença] de Nosso Senhor”, “Inauguração Gradual do Reino do Messias”, “A Batalha do Armagedom” e “Referente ao Livramento da Igreja”. Muitas outras coisas publicadas explicavam o significado dos tempos, mediante a apresentação mundial do Fotodrama da Criação e por meio de conferências públicas e da divulgação dos seis volumes dos Estudos das Escrituras, mas também mediante a distribuição gratuita de tratados, tais como o sobre “Fim do Mundo em 1914”. Debaixo do subtítulo “Muitas Toneladas de Literatura Gratuita”, o Relatório Anual de 1914 dizia: “A quantidade aumentou enormemente. Muitos dos que não podem dedicar todo o seu tempo à obra de colportor, também os colportores e os peregrinos (de fato, todos os nossos leitores), encontraram oportunidades para se empenharem como voluntários no serviço do Senhor, na distribuição de matéria de leitura, a qual provemos em aproximadamente trinta idiomas.” — The Watch Tower, 15 de dezembro de 1914, página 374.
REMOÇÃO DO SACRIFÍCIO CONTÍNUO DE LOUVOR
9. O que oferecia a Deus o “povo santo” dele, e o que tentaram fazer o “rei do sul” e o “rei do norte”?
9 Os registros tornam assim manifesto que os discípulos fiéis de Jesus Cristo se esforçavam então a oferecer a Jeová um sacrifício contínuo de louvor, para ‘proclamar os louvores daquele que vos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz’. (1 Ped. 2:9, Authorized Version) Fixaram seu coração no reino celestial de Deus, por Cristo, e o proclamaram como o governo legítimo de toda a humanidade. Mas o democrático “rei do sul” e o autocrático “rei do norte”, ambos os quais faziam parte da falsificação do reino de Cristo, na cristandade, batalhavam pelo domínio do mundo. Como parte de seu programa de guerra, e com pleno apoio do clero religioso da cristandade, manobravam a situação para causar a “dispersão da força do povo santo”, o “espatifamento do poder do povo santo”. (Dan. 12:7; Pont. Inst. Bíbl.) Conseguiram fazer isso ao fim de três anos e meio (três “tempos” e meio simbólicos).
10. Como foi impedido grandemente a obra do “povo santo” e de que modo foram muitos retirados desta obra sacerdotal de oferecer sacrifícios?
10 Até aquele tempo, impediam grandemente a oferta constante, contínua e diária do sacrifício de louvor a Jeová Deus, fazendo-o por meio de restrições de guerra e por pressões. Por exemplo, na Grã-Bretanha, os cristãos dedicados que eram “absolutistas” em manter a estrita neutralidade e que se negaram a ajudar a qualquer lado no conflito foram sentenciados a anos de prisão. Os cristãos estritamente neutros, na América do Norte, receberam tratamento similar. Muitos não compreenderam claramente a neutralidade cristã e empreenderam serviço não-combatente, até mesmo em uniforme. Ocasionalmente, estes receberam tratamento pior das forças militares do que os “absolutistas”. Eles também diminuíram a oferta sacerdotal dos sacrifícios de louvor a Jeová Deus.
11. (a) A publicação de que livro foi aproveitada como meio para se agir contra os que ofereciam sacrifícios de louvor? (b) Como foi finalmente espatifado o poder do povo santo?
11 Em julho de 1917, a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E. U. A.) publicou em inglês o livro religioso O Mistério Consumado. Isto foi aproveitado pelo “rei do sul” como algo para se usar contra o “povo santo”, dedicado, de Jeová Deus. Este livro e outras publicações usadas na oferta de ‘sacrifícios de louvor’ foram postos sob proscrição ou censura governamental e retirados da circulação, para o gáudio do clero religioso da cristandade. Por fim, com o objetivo de ‘espatifar o poder do povo santo’, ou despedaçar seu poder unificado, o “rei do sul” passou a agir contra certos funcionários e outros servos da Sociedade Torre de Vigia, os quais haviam tido algo que ver com a publicação do Mistério Consumado. Foram levados sob falso pretexto a uma penitenciária federal, sob acusações que mais tarde foram provadas falsas e com sentenças de vinte anos de prisão. Isto reduziu o “poder do povo santo” neste “tempo do fim” a um ponto muito baixo.
12. O que significava tal ação para o “povo santo” de Deus em conexão com o cumprimento de Daniel 12:11?
12 O que significava isto no cumprimento das profecias bíblicas a respeito do “tempo do fim”? Significava a retirada do sacrifício “contínuo”, o “sacrifício diário”, oferecido pelo povo santo de Jeová. Isto foi predito em Daniel 12:11, que fala do “tempo em que se remover o sacrifício contínuo [sacrifício diário, Pont. Inst. Bíbl.] e se constituir a coisa repugnante que causa desolação”. Foi durante a primeira parte de 1918 que se realizou a dispersão ou o espatifamento do poder do “povo santo” de Jeová, de oferecer o “sacrifício contínuo” ou “sacrifício diário”.
13. O que ofereceram os que tiraram o “sacrifício contínuo” ou o “sacrifício diário” em lugar do mesmo, segundo Daniel 12:11?
13 Mas o que apresentaram os que fizeram tal dispersão e espatifamento como substituto do “sacrifício diário” ou “sacrifício contínuo” que o “povo santo” de Jeová havia oferecido continuamente pela pregação destas “boas novas do reino”, em louvor de Deus? Algo que não dava louvor a Jeová Deus, mas o que a sua Palavra, em Daniel 12:11, chama de “coisa repugnante [abominação, Almeida] que causa desolação”.
A CONSTITUIÇÃO DO DESOLADOR REPUGNANTE
14. O que era esta “coisa repugnante” ou abominação, e quando foi constituída?
14 O que era esta coisa repugnante e abominável, e quando foi constituída? Tratava-se de uma medida política adotada pelas nações mundanas em vez de aceitarem o reino messiânico de Deus, estabelecido nos céus no fim dos Tempos dos Gentios, em 1914 E. C. Tratava-se da Liga das Nações, cujo pacto foi incluído no Tratado de Paz de Versalhes, e que foi especialmente patrocinada pelo “rei do sul”. De modo que, quando o Tratado de Paz foi ratificado pelas potências políticas envolvidas, em 13 de outubro de 1919, entrou em vigor a Liga das Nações. Estabeleceu-se assim esta organização internacional, em lugar do reino messiânico de Deus, para preservar a paz e a segurança de toda a humanidade. Quando a Grã-Bretanha ratificou o Tratado de Paz, a Igreja Anglicana ratificou a Liga das Nações contrária ao Reino, pois o então rei da Inglaterra era chefe daquela Igreja nacional.
15. (a) Qual foi a reação de certos elementos nos Estados Unidos da América para com a Liga das Nações? (b) Era este produto de ação internacional aquilo que foi descrito em Daniel 12:11?
15 O Senado dos Estados Unidos negou-se a ratificar o Tratado de Paz por conter o Pacto da Liga das Nações, e mais tarde celebrou-se um tratado de paz em separado com a Alemanha; todavia, o presidente dos Estados Unidos advogava fortemente a Liga das Nações, e, lá em dezembro de 1918, o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América, por resolução especial, instou com o presidente norte-americano a trabalhar na Conferência de Paz em prol do estabelecimento da Liga das Nações como “expressão política do reino de Deus na terra”. Era o produto de tal ação internacional algo repugnante e abominável ao Deus do verdadeiro reino messiânico? Só podia ser!
16. (a) Como foi transmitido às nações o protesto do Deus que sentiu repugnância disso? (b) Com o tempo, como foi identificada a Liga das Nações, segundo Revelação 17:11?
16 Protestou este Deus, repugnado, contra as nações que empreenderam a Liga das Nações? Sim, por meio de seu “povo santo” na terra. Na primeira parte de 1919, ele acabou com a situação na qual seu “povo santo” se encontrava com seu poder disperso ou espatifado. Após a assinatura do Tratado de Paz de Versalhes, em 28 de junho de 1919, mas antes de entrar em vigor a Liga das Nações, em 13 de outubro de 1919 o “povo santo” de Deus, liberto e reunido, celebrou seu primeiro congresso internacional em Cedar Point, Ohio, E. U. A., de 1-8 de setembro de 1919. Ali, na conferência pública sobre “A Esperança da Humanidade Angustiada”, declarou-se francamente que a Liga das Nações, apesar de ter a bênção dos clérigos da cristandade, nunca teria a bênção de Jeová, e por isso fracassaria. Pouco depois, a Liga foi identificada, no número inglês da Torre de Vigia de 1.º de janeiro de 1921, como a “imagem da fera” predita em Revelação 13:14, 15, estabelecida para adoração mundial. Além disso, em 1926, no discurso público proferido no Royal Albert Hall de Londres, na Inglaterra, proclamou-se que a Liga das Nações era a Oitava Potência Mundial predita em Revelação 17:11.
17, 18. (a) Por que precisava haver uma revivificação da organização em prol de paz e segurança mundiais, e como se deu isso? (b) O que se tentou fazer à obra sacrificial do “povo santo” de Jeová, e como foi isto predito em Daniel 11:31?
17 Apesar de serem repetidas vezes avisadas pelo “povo santo” de Jeová, as nações da cristandade continuavam a idolatrar aquela “imagem da fera” até que ela foi impotente para o abismo de incapacidade, na Segunda Guerra Mundial de 1939-1945. Mas Revelação 17:7, 8, predizia que a “imagem da fera” subiria do abismo de inatividade. Fez isso em 24 de outubro de 1945, quando o número necessário de potências políticas ratificou o Tratado de Paz. Esta organização internacional em prol da paz e da segurança mundiais recebeu o nome de Nações Unidas. Isto foi precedido pela perseguição mundial do “povo santo” de Jeová, com o objetivo de se remover novamente seu sacrifício de louvor no santuário espiritual de Deus, sua publicidade constante do reino messiânico de Deus como a única esperança do mundo da humanidade. Tratava-se duma tentativa de fazer novamente o que as nações armadas haviam feito durante a Primeira Guerra Mundial. Isto foi predito em Daniel 11:31:
18 “E erguer-se-ão braços procedentes dele; e eles hão de profanar o santuário, o baluarte, e remover o sacrifício contínuo. E hão de constituir em seu lugar a coisa repugnante que causa desolação.”
19. De que modo adoram assim as nações aquilo que não conhecem, e qual é o objetivo da adoração do “povo santo”?
19 Os povos e as nações se apegam a esta idólatra “imagem da fera” até o dia de hoje, havendo 127 nações que são membros das Nações Unidas. Estas nações adoram o que não conhecem, sendo enganadas pelos seus próprios líderes religiosos. Mas os do “povo santo” de Jeová Deus sabem o que adoram. Não participam com o mundo na adoração da “imagem” política do sistema mundial de governo político do Diabo. Adoram o que conhecem, isto é, a Jeová Deus, o único Deus vivente e verdadeiro, que proíbe a adoração de imagens. Não participam com os da cristandade que afirmam estar em pacto para o reino de Deus e ainda assim se voltam contra ele, a favor da Liga das Nações e de sua sucessora, as Nações Unidas, “a coisa repugnante que causa desolação”.
20. Que contraste faz Daniel 11:32 entre os que agem iniquamente e o povo que conhece seu Deus?
20 Em vista desta situação mundial, tem cumprimento o versículo seguinte (32) do capítulo onze de Daniel: “E os que agirem iniquamente contra o pacto, ele levará à apostasia por meio de palavras macias. Mas, quanto ao povo que conhece seu Deus, eles prevalecerão e agirão com eficiência.”
PROEZAS DO POVO QUE CONHECE SEU DEUS
21. Como ‘prevaleceram e agiram com eficiência’ as testemunhas cristãs de Jeová, apegando-se a que proceder de atividade mundial?
21 Podemos observar nas testemunhas cristãs de Jeová, da atualidade, a recompensa divina ao “povo que conhece seu Deus”. Estes não se envergonham de indicar, à base da inspirada Bíblia Sagrada, que o nome do verdadeiro Deus é Jeová e que eles são suas testemunhas dedicadas e batizadas, assim como foi o próprio Jesus Cristo. Durante todos estes anos, de 1919 até agora, não se deixaram vencer pelas palavras macias e lisonjeiras proferidas quer pelo “rei do sul”, quer pelo “rei do norte”, e assim se tornarem apóstatas contra o reino messiânico de Deus. Prevaleceram contra a lisonja de palavras macias da propaganda política e religiosa e venceram a pressão forte da perseguição brutal. Apegaram-se valente e inabalavelmente ao proceder que lhes foi indicado por Jesus Cristo, em Mateus 24:14: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações.” Em desafio à adoração mundial da política “imagem da fera” persistem em adorar o Deus da Bíblia, Jeová, a quem conhecem.
22. Que profecias de Daniel a respeito do esclarecimento e de se dar entendimento foram cumpridas pelas testemunhas cristãs de Jeová, apesar de Satanás ter feito uso de quê?
22 Agiram com valentia, tomaram ação, fizeram façanhas e agiram com eficiência? A resposta a isto se pode basear no cumprimento da profecia de Daniel 11:33 para com eles: “E quanto aos que dentre o povo tiverem perspicácia, darão entendimento a muitos.” E a isto se acrescentam as palavras de Daniel 12:3: “E os perspicazes raiarão como o resplendor da expansão; e os que levam muitos à justiça, como as estrelas por tempo indefinido, para todo o sempre.” Quão necessária tem sido esta obra de esclarecimento e de se dar compreensão, durante este “tempo do fim”! Satanás, o Diabo, o “deus deste sistema de coisas”, sabe muito bem quão vital é esta obra. Por conseguinte, trouxe a predita perseguição sobre o “povo que conhece seu Deus”. Por meio dela, procura eliminá-los da obra que Deus lhes deu. (Dan. 11:33-35) Nesta perseguição, ele tem usado os adoradores da idólatra “imagem da fera”, mas não tem prevalecido. Os do restante ungido do “povo que conhece seu Deus” são os que têm prevalecido, e isto por terem perspicácia.
23. Para quem resultará a condição religiosa do mundo em “grande tribulação”, e por que motivo precisam as pessoas de esclarecimento e entendimento?
23 Hoje em dia, as condições religiosas em toda a terra são deploráveis. Pode-se dizer às pessoas assim como aos samaritanos nos dias de Jesus: “Adorais o que não conheceis.” (João 4:22) A sua adoração da política “imagem da fera” e de outros deuses falsos resultará em serem destruídas na vindoura “grande tribulação” que sobrevirá à cristandade, a todo o resto de Babilônia, a Grande, e a todos os seus amantes políticos neste sistema mundano de coisas. Tal perigo mundial aumenta quanto mais a humanidade se aproxima do irrompimento da “grande tribulação”, da qual “nenhuma carne seria salva” se os dias dela não fossem abreviados. (Mat. 24:21, 22) Os homens precisam ser esclarecidos com a verdade da Palavra de Deus, a Bíblia; precisam que se lhes dê compreensão dela, para que possam verazmente conhecer o único Deus a ser adorado, Jeová.
24. Quão extensivamente agiram as testemunhas de Jeová com eficiência na obra predita na profecia de Daniel?
24 Os do restante ungido do “povo que conhece seu Deus” têm vivido à altura da profecia que predisse que ‘agiriam com eficiência’. Os relatórios publicados durante os anos provaram isto. Sua obra não ficou sem o efeito prometido na Palavra infalível de Deus. Eles têm dado o entendimento todo necessário “a muitos” até agora. Isto tem sido feito por meio da divulgação da revista A Sentinela, agora publicada em setenta e três idiomas, pela distribuição, de casa em casa, de outras publicações bíblicas, em 165 idiomas, sim, pela impressão e distribuição de diversas versões da Bíblia, das quais têm a propriedade, em diversos idiomas. E têm feito isso não só por colocarem estas Bíblias e tais compêndios bíblicos nas mãos do povo, mas por realizarem pessoalmente estudos gratuitos da própria Bíblia nos lares das pessoas que estão dessatisfeitas de adorar o que não conhecem.
25, 26. (a) De que modo foi sua ação especialmente eficiente desde 1935 E. C.? (b) Onde realiza esta “grande multidão” de adoradores a sua adoração, e como?
25 Esta ação deles tem sido eficaz sob a bênção de Jeová. Especialmente desde o ano de 1935 E. C., uma “grande multidão” de pessoas em todas as nações, tribos, povos e línguas, têm reagido favoravelmente onde esta transmissão do entendimento bíblico pode ser efetuada. Deixaram de adorar o que não conheciam, em diversos lugares considerados sagrados, ou religiosamente santos. Foram ajudados a adorar o único Deus que merece ser adorado. Não sobem ao monte Gerizim, nem a Jerusalém, em Israel, para o adorarem. Não o adoram de modo mecânico, cerimonial, mas no verdadeiro espírito de adoração pela fé e com a verdade bíblica, onde quer que estejam.
26 Adoram-no no seu verdadeiro santuário, no seu templo espiritual, não feito por mãos humanas, servindo-o dia e noite ali em justiça, o que é representado pelas vestes brancas que foram lavadas no sangue do Cordeiro, Jesus Cristo. Na adoração do Deus a quem conhecem, clamam unidamente: “Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” — Rev. 7:9-15.
27. (a) O que fizeram estes adoradores com o seu conhecimento, sua perspicácia e seu entendimento? (b) Quanto tempo agirão também com eficiência?
27 Estes adoradores daquilo que conhecem não guardaram para si seu conhecimento, sua perspicácia e seu entendimento. Juntaram-se ao “povo santo” ungido, que “conhece seu Deus”, em plena dedicação a Deus, e transmitem o entendimento a ainda outros, divulgando-lhes esclarecimento espiritual. A perseguição não os tem impedido, assim como não impediu o restante ungido desde 1919 E. C. Eles também prevalecerão e continuarão a ‘agir com eficiência’ até a “grande tribulação” vir em breve sobre os seus perseguidores e estes deixarem de existir.
28. (a) Por quanto tempo continuarão a adquirir conhecimento vital estes adoradores? (b) De que se jactarão segundo Jeremias 9:24?
28 Depois dela, esta terra será um lugar limpo para todos os que ‘conhecem seu Deus’ e que o adoram com espírito e verdade. Para todo o sempre continuarão a adquirir conhecimento do único Deus verdadeiro, Jeová, e daquele a quem enviou, a saber, Jesus Cristo, pois absorver conhecimento destes dois significa vida eterna em felicidade para os que vivem em harmonia com este conhecimento. (João 17:3) Farão para todo o sempre, na vindoura nova ordem de Deus, o que ele aconselhou, a saber, jactar-se de “ter perspicácia e de ter conhecimento de mim, que eu sou Jeová, Aquele que usa de misericórdia, de juízo e de justiça na terra; porque é destas coisas que me agrado”. — Jer. 9:24; 1 Cor. 1:31.