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O Sermão do Monte — ‘pare de estar ansioso’A Sentinela — 1979 | 1.° de abril
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conduta em harmonia com os outros mandamentos de Deus. Naturalmente, nunca deviam fazer isso com o conceito legalista de que a observância de preceitos religiosos e atos meritórios obrigava a Deus a abençoá-los. A justiça que vale perante Deus precisa provir do coração cheio de amor e apreço pelo que ele tem feito a favor da humanidade. (Veja Romanos 10:3; 1 João 4:19.) Os que realmente colocam a adoração de Deus em primeiro lugar na sua vida podem estar certos de que “todas” as suas necessidades diárias lhes “serão acrescentadas” pelo Deus benévolo a quem adoram.
“Portanto, nunca estejais ansiosos quanto ao dia seguinte’, prosseguiu Jesus, “pois o dia seguinte terá as suas próprias ansiedades. Basta a cada dia o seu próprio mal”. (Mat. 6:34) Cada dia tem as suas próprias dificuldades que causam certa medida de frustração. Amiúde surgem inesperadamente dificuldades diárias que se devem a causas além do controle humano. (Note Eclesiastes 9:11.) Os servos de Deus devem encarar tais situações como ‘bastando a cada dia’ e enfrentá-las um dia por vez. Em vez de melhorar a situação, a ansiedade com o dia seguinte mostra falta de fé em Deus e torna mais difícil lidar com o “mal” do dia presente.
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Uma condição aprovada perante JeováA Sentinela — 1979 | 1.° de abril
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Uma condição aprovada perante Jeová
Só porque alguém, em certo tempo, recebeu o favor divino não garante, por si só que ele continue como servo aprovado de Jeová. Por exemplo, os israelitas foram libertos da servidão no Egito e levados à terra de Canaã. Não obstante, terem-se tornado o povo escolhido de Deus não lhes garantiu uma relação imutável com o Altíssimo. Quando se voltaram para a idolatria e de outra maneira desconsideraram a lei de Jeová, sua escolha por Jeová, por causa de seus antepassados fiéis, perdeu seu significado. O Todo-Poderoso declarou, por intermédio do seu profeta Amós: “‘Não sois para mim como os filhos dos cusitas, ó filhos de Israel?’ é a pronunciação de Jeová. ‘Não fiz o próprio Israel subir da terra do Egito, e os filisteus de Creta, e a Síria de Quir?”’ — Amós 9:7.
Os israelitas talvez se orgulhassem de terem sido escolhidos por Deus. Mas, por causa de sua infidelidade, não estavam numa condição melhor perante Jeová do que os cusitas. Sua circuncisão, realmente, não tinha nenhum valor. Séculos mais tarde, o apóstolo Paulo salientou o mesmo ponto, dizendo: “A circuncisão, de fato, só é de proveito se praticares a lei; mas, se fores transgressor da lei, a tua circuncisão se tornou incircuncisão.” — Rom. 2:25.
De maneira similar, ter sido Israel trazido para fora do Egito não lhes garantia, em si mesmo, que continuariam a ter uma condição excelente perante Jeová Deus. No caso dos israelitas infiéis, a maravilhosa libertação de seus antepassados do Egito não era nenhuma garantia da continuação do favor divino, assim como tampouco era que os filisteus e os sírios moravam em regiões diferentes de sua morada anterior.
Isto enfatiza vigorosamente que a condição aprovada perante Deus não depende da origem nacional, tribal ou familiar. A mera profissão de ser servo do Altíssimo pouco significa. A pessoa precisa ser alguém que faz a vontade de Jeová Deus.
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