Capítulo 3
A solução para os de esperança desapontada
1. Que data era ainda, e para os judeus compreenderem a relação entre que duas coisas suscitou Jeová a Ageu?
AINDA era o 1.º de elul, ou o primeiro dia do sexto mês lunar, no segundo ano do reinado de Dario I, rei do Império Persa. Isto era por volta dos meados do mês de agosto do ano 520 A. E .C., segundo o nosso calendário atual. (Ageu 1:1) Por meio do seu profeta Ageu, Jeová trazia à atenção o proceder de seu povo remido, que ele havia restabelecido na sua pátria, depois de esta ter jazido desolada por setenta anos. (2 Crônicas 36:17-21) Jeová os exortou a considerar de coração a maneira incomum em que lhes aconteciam as coisas. Assim poderiam compreender a relação entre ser todo o seu trabalho árduo na terra tão pouco proveitoso e deixarem a casa da adoração de Jeová jazer devastada, embora cuidassem muito bem de si mesmos quanto às suas moradias. — Ageu 1:2-6.
2. Basicamente, que espécie de questão era esta para aqueles judeus e, por isso, quem podia prescrever a solução certa, e como começava a prescrição?
2 Tratava-se basicamente dum motivo religioso pelo qual os judeus passavam tão mal por dezessete anos: depois de voltarem à sua pátria? Se era assim, então Jeová era Aquele que podia salientar-lhes infalivelmente o motivo disso e também prescrever a solução. Ele não se agradava de estarem tão preocupados com seu bem-estar material e negligenciarem Sua casa de adoração. Portanto, depois de suportar por tanto tempo esta atitude desequilibrada deles, disse-lhes por meio do profeta Ageu: “Assim disse Jeová dos exércitos: ‘Fixai vosso coração nos vossos caminhos.’ ‘Subi ao monte, e tereis de trazer madeira. E construí a casa, para que eu tenha prazer nela e eu seja glorificado’, disse Jeová.” Salientando, então, o que era realmente responsável pelos resultados desapontadores que tinham de tanto trabalho árduo, ele fez que Ageu profetizasse mais:
3. Quem afirmava ser responsável pela sua má situação econômica?
3 “‘Contava-se com muito, mas eis que havia apenas um pouco; e vós o trouxestes para dentro da casa e eu soprei sobre ele — por que razão?’ é a pronunciação de Jeová dos exércitos. ‘Em razão de minha casa que está devastada, enquanto vós estais correndo, cada um em prol de sua própria casa. Por isso, os céus acima de vós retiveram seu orvalho e a própria terra reprimiu a sua produção. E eu clamava pela secura sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o cereal, e sobre o vinho novo, e sobre o azeite, e sobre o que o solo produz, e sobre o homem terreno, e sobre o animal doméstico, e sobre todo o fruto da labuta das mãos.’” — Ageu 1:7-11.
4. Apesar da proscrição imperial, que ação prescreveu Jeová, a ser tomada pelos judeus, e que questão decisiva suscitou isso para os judeus?
4 Na época em que se declararam estas palavras, a proscrição inconstitucional imposta pelo falecido Rei Artaxerxes da Pérsia à construção do templo de Jeová em Jerusalém ainda vigorava. No entanto, Jeová dos exércitos, falando por meio de Ageu, disse aos judeus em dificuldades, que fossem buscar materiais e construíssem “a casa, para que eu tenha prazer nela e eu seja glorificado”. (Ageu 1:8) A questão em jogo tornou-se então: A que se obedeceria — à vontade de Jeová ou à proscrição imperial, que era a vontade dum já falecido homem mal informado? A ordem de quem se devia cumprir — a do Deus Altíssimo vivente, o Grande Teocrata, ou a dum falecido imperador persa? Se fizessem assim como os posteriores apóstolos cristãos fizeram, “obedecer a Deus como governante antes que aos homens”, suscitariam as objeções e a oposição daqueles que estavam a favor da proscrição, mas obteriam a aprovação de Deus. (Atos 5:29) Eles já estavam agradando àqueles opositores pagãos, mas desagradando a Deus. Portanto, estavam então dispostos a provocar o desagrado de seus adversários pagãos e assim obter o beneplácito de Jeová dos exércitos?
5. O que não podia ser controlado pelos adversários e opositores e o que não podiam remover para os judeus?
5 Aqueles adversários pagãos não podiam controlar o tempo na terra de Judá. Nem mesmo todo o Império Persa podia fazer isso. Não podiam fazer com que os céus produzissem o orvalho necessário na estação seca do ano. Não podiam fazer a terra dar seu produto, para que os lavradores judaicos do solo não só semeassem muito e contassem com muito, mas também colhessem muito. Nem tampouco podiam aqueles persas imperiais e os adversários vizinhos dos judeus remover na estação costumeiramente chuvosa a sequidão que sobreveio à terra, ao cereal, ao vinho novo, ao azeite e a todos os outros produtos do solo, nem a sequidão que sobreveio ao homem, ao animal doméstico e ao que os homens produziam com suas mãos. Mas Jeová dos exércitos podia fazer isso, porque estas adversidades procediam dele, em expressão de seu desagrado.
6. Por este motivo, a quem deviam temer os judeus, mas como não mostraram tal temor?
6 Dessemelhantes dos israelitas mencionados em Jeremias 5:24, os judeus repatriados não deviam temer a ira do Império Persa, mas deviam dizer: “Temamos, pois, a Jeová, nosso Deus, Aquele que dá o aguaceiro, e a chuva outonal e a chuva primaveril na sua estação, Aquele que guarda até mesmo as semanas prescritas da colheita para nós.” (Jeremias 10:10-13) Não poderiam mostrar tal temor de Jeová por apenas correrem para as suas próprias casas, a fim de chegar o mais depressa possível aos seus próprios lares acolhedores, deixando ao mesmo tempo a casa de adoração de seu Deus jazer devastada. A casa de um Personagem tão grande como Jeová dos exércitos, o Grande Teocrata, devia vir em primeiro lugar. O temor do homem não devia impedi-los de construí-la, para que Ele se agradasse com ela e fosse glorificado
7, 8. (a) Por que mandou Jeová que os judeus trouxessem madeira para a casa? (b) Por que não era necessária tal casa material, embora apropriada, para Jeová?
7 Esta era a solução para suas condições tão desapontadoras em sentido material e espiritual — a saber, obedecer a Deus como governante antes que ao homem, e prosseguir com a construção da casa de adoração de Deus. Que subissem ao monte coberto de floresta e derrubassem árvores, trazendo madeira para a construção da casa todo-importante. Não que o templo de Deus devesse ser construído todo de madeira. Mas as pedras do anterior templo demolido jaziam lá no local, e precisava-se mais de madeira para painéis e outros fins. Não era que Jeová dos exércitos precisasse duma casa material, terrestre, como lar em que morar entre os judeus bem acomodados. Ele já tinha a sua moradia, não feita por mãos humanas, nos santos céus, e aquele templo de pedra e madeira, no monte Moriá, em Jerusalém, era apenas uma representação dum futuro templo espiritual, duma verdadeira casa de adoração do Deus Altíssimo. Era assim como disse Salomão, construtor do templo:
8 “Porém, morará Deus verdadeiramente na terra? Eis que os próprios céus, sim, o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos, então, esta casa que construí!” — 1 Reis 8:27.
9. (a) Portanto como residiria Deus naquela casa? (b) Por adorarem em tal templo o que renovariam os judeus, com que resultado para si mesmos?
9 Por isso, Deus não moraria pessoalmente no templo reconstruído em Jerusalém, mas apenas por meio do seu espírito, sua santa força ativa, invisível, e por voltar sua face ou sua atenção para aquele templo. Ele o santificaria ou tornaria uma casa santa, e esta seria o centro da adoração religiosa da nação inteira. Ali se ofereceriam sacrifícios a favor de pessoas ou da nação inteira, no único altar autorizado, e este seria o lugar no qual a nação se congregaria durante as suas três festividades anuais e no Dia da Expiação da nação inteira. O sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todos os subsacerdotes poderiam ali oficiar a favor do povo. A nação de Israel manteria assim uma relação renovada com seu regente teocrático, Jeová, e se manteria numa boa condição espiritual. Jeová seria glorificado pela reconstrução do templo que levava seu nome e daria a conhecer seu beneplácito por derramar sobre eles bênçãos, bênçãos espirituais e materiais.
OBEDECER A DEUS COMO GOVERNANTE OU AO HOMEM?
10, 11. A quem se dirigiu a profecia inicial de Ageu e que ação seguinte mostrou que se tomara que decisão?
10 A mensagem inicial do profeta Ageu foi dirigida especialmente a “Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e [a] Josué, filho de Jeozadaque, sumo sacerdote”. (Ageu 1:1) Isto lhes impunha a obrigação de tomar a dianteira e dar, o exemplo correto a toda a nação. Entretanto, estes dois homens, o governador e o sumo sacerdote, sabiam o que podiam esperar dos adversários, se recomeçassem a construir o templo em Jerusalém. O que mostra a história que eles fizeram — obedecer a Jeová dos exércitos como Governante ou ao homem? Eles puseram os interesses espirituais em primeiro lugar e obedeceram a Deus. Ageu relata:
11 “E Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jeozadaque, o sumo sacerdote, e todos os remanescentes do povo começaram a escutar a voz de Jeová, seu Deus, e as palavras de Ageu, o profeta, visto que Jeová, seu Deus, o enviara; e o povo começou a temer por causa de Jeová.” — Ageu 1:12.
12. A quem reconheciam as pessoas como tendo enviado Ageu e que temor venceram?
12 Por causa da mensagem que o profeta lhes proclamou naquele dia da sexta lua nova do ano, o povo sabia de que lado estava este corajoso Ageu na questão de se obedecer a Deus ou ao homem. Davam-se conta de que Jeová enviara Ageu e por isso o escutaram, como transmissor da mensagem do momento procedente de Jeová. Acolheram de coração aberto o que ele tinha a dizer, embora fosse na forma duma repreensão. Compreenderam a argumentação de Deus com eles. Reconheceram seu fracasso, sua negligência. Tinham bons motivos para temer a Jeová. Era o Comandante em Chefe dos exércitos celestiais quem falava por meio de seu profeta Ageu, e seu temor deste Jeová dos exércitos venceu qualquer temor dos homens ou mesmo do Império Persa. Ainda precisavam de encorajamento, e Ageu foi então usado a dá-lo a eles:
13. Que mensagem animadora deu Ageu ao povo?
13 “E Ageu, o mensageiro de Jeová, prosseguiu dizendo ao povo de acordo com a comissão de mensageiro da parte de Jeová, dizendo: ‘Eu estou convosco’, é a pronunciação de Jeová.” — Ageu 1:13.
14. Em vista de todos os adversários, o que significava esta mensagem para os construtores do templo, e que regra declarada mais tarde por Jesus Cristo seguiram por passarem a construir?
14 Que mensagem mais animadora poderiam receber estes judeus tementes a Deus? Os adversários vizinhos podiam ter todo o Império Persa do seu lado, mas os israelitas remidos, pelo proceder de obediência, tinham a Jeová dos exércitos do seu lado. Jeová não iria desagradar-se de eles prosseguirem e reconstruírem seu templo. Parafraseando-se a regra estabelecida por Jesus Cristo, mais de quinhentos e cinqüenta anos depois, era preciso dar a César (ou ao imperador) as coisas que pertenciam a César, mas as coisas pertencentes a Deus tinham de ser igualmente dadas a Deus, e as coisas Dele vêm em primeiro lugar. (Mateus 22:21) Por agirem de acordo com esta regra, Jeová estaria com eles. Isto garantia o bom êxito da construção do templo.
15. Por que se passaram então mais de três semanas antes de o povo entrar e trabalhar na casa de Jeová?
15 Tendo então confiança no seu Deus Todo-poderoso, a nação empenhou-se na obra principal pela qual tinham feito a longa viagem de retorno, desde Babilônia até à sua pátria sagrada. Passaram-se mais de três semanas, não por causa de algum adiamento temeroso das operações mas para organizar tudo para um começo correto. Todos foram muito estimulados pelo espírito ou a força ativa, invisível, de Deus, e esta agiu como força motriz no íntimo deles. Então veio o dia vinte e quatro daquele mês lunar de elul, e o que aconteceu? Ageu estava lá; que ele nos conte. “E Jeová passou a despertar o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jeozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito de todos os remanescentes do povo; e começaram a entrar e a fazer a obra na casa de Jeová dos exércitos, seu Deus. Isso foi no vigésimo quarto dia do sexto mês no segundo ano de Dario, o rei.” — Ageu 1:14, 15.
16. Antes de Ageu começar a profetizar, em que atitude haviam caído os judeus, mas a que foram incitados então?
16 Antes da profecia de Ageu no primeiro dia do sexto mês daquele ano, o Governador Zorobabel e o Sumo Sacerdote Josué, bem como os do restante repatriado do povo judaico, haviam perdido o impulso, a inclinação, o senso de urgência, o zelo e o entusiasmo para com a reconstrução do templo de Jeová. Haviam sucumbido diante da oposição e da interferência de seus adversários e se haviam dito: “Não chegou o tempo, o tempo de se construir a casa de Jeová.” (Ageu 1:2) Mas agora, por causa da mensagem de Ageu da parte de Deus, começaram a encarar o assunto de modo diferente. De maneiras que o Comandante em Chefe, Jeová dos exércitos, incitou o espírito de todos eles. Depois da necessária organização e preparação, passaram a empenhar-se no seu trabalho mais importante na terra de Judá, fazendo os preliminares para a própria construção do templo de seu Deus. O tempo foi datado: era o dia 24 de elul do segundo ano de Dario I, rei da Pérsia. Isto era perto dos meados de setembro do ano 520 A. E .C. Era o tempo do ano em que o orvalho começava a formar-se na vegetação depois da época de estio no meio do verão.
17. O que estava incluído em tal trabalho preliminar e por que não se importavam os judeus que os adversários soubessem de sua obra?
17 Sem dúvida, Jeová dos exércitos agradou-se de ver o início desta obra preparatória. Havia madeira para cortar e vigas e tábuas para serrar; também se devem ter lavrado algumas pedras. E era preciso retirar os escombros do lugar histórico do templo, comprado há muito tempo atrás pelo Rei Davi, no décimo primeiro século antes de nossa Era Comum. (2 Samuel 24:18-25; 1 Crônicas 21:18 a 22:19; 2 Crônicas 3:1) Estes escombros talvez se acumulassem com o decorrer dos anos. Não sabemos se os adversários pagãos, vizinhos, dos judeus se apercebiam desta atividade preliminar. Mas, mesmo que o fizessem, os judeus atarefados não se importavam com isso. Sabiam que tinham a aprovação de seu Deus e que faziam a obra dele, e que o invencível Jeová dos exércitos estava do seu lado. No entanto, forçosamente havia de surgir forte oposição da parte dos inimigos. Quão bem sucedida seria esta vez? Veremos mais adiante.
PARALELO HISTÓRICO
18. Houve um paralelo moderno disso? e aos escritos de quem recorremos aqui?
18 Há qualquer paralelo histórico disso nos tempos modernos, que retire este acontecimento antigo do domínio da mera história morta? Temos motivos de crer que há. Um escritor judaico do primeiro século de nossa Era Comum, um fariseu da tribo de Benjamim e chamado Saulo de Tarso, da Ásia Menor, examinou a história antiga de seu povo e depois escreveu as suas observações. A quem escreveu? Enviou a sua carta à Roma imperial, na Itália, mas não a qualquer chamado “Bispo de Roma, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Vigário de Cristo”. De modo algum. Naquele tempo, a cristandade com tal dignitário religioso ainda não havia começado, mas tinha de esperar que fosse iniciada pelo Imperador Constantino, o Grande, no quarto século. Saulo de Tarso, que já se havia tornado apóstolo de Jesus Cristo e fora chamado Paulo, escreveu a sua carta à congregação dos primitivos cristãos em Roma e considerou nela grande parte das Escrituras Hebraicas inspiradas.
19. Que livro profético está incluído no que Paulo escreveu em Romanos 15:4?
19 Naquilo que agora é registrado como Romanos, capítulo quinze, versículo quatro, Paulo escreveu: “Porque todas as coisas escritas outrora foram escritas para a nossa instrução, para que, por intermédio da nossa perseverança e por intermédio do consolo das Escrituras tivéssemos esperança.” (Romanos 1:1-7) Estas Escrituras incluem Ageu.
20. Segundo 1 Coríntios 10:6-11, por que podemos esperar encontrar um valor típico no registro de Ageu?
20 O apóstolo Paulo escreveu também duas cartas à congregação cristã em Corinto, na província romana da Acaia, e na sua primeira carta, capítulo dez, ele fala sobre acontecimentos na antiga vida judaica e diz: “Ora, estas coisas tornaram-se exemplos [tipos, em grego] para que não fossemos pessoas desejosas de coisas prejudiciais, assim como eles as desejaram. . . . Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos [tipicamente, em grego] e foram escritas como aviso para nós, para quem já chegaram os fins dos sistemas de coisas.” (1 Coríntios 10:6-11) É razoável esperar-se, então, que os acontecimentos relatados pelo profeta Ageu fossem também de valor típico ou exemplar. De fato, numa carta inspirada aos hebreus, o apóstolo Paulo cita Ageu e faz uma aplicação disso, não para os hebreus não cristianizados, mas para os hebreus naturais, circuncisos, que haviam aceito a Jesus Cristo como o há muito prometido Messias. (Ageu 2:6; Hebreus 12:25-29) De modo que podemos hoje procurar valores típicos no registro de Ageu.
UM ISRAEL ESPIRITUAL FICA ENVOLVIDO
21. Em Revelação 11:1-4, como descreve o apóstolo João um templo típico que lhe foi revelado?
21 Ageu foi usado em relação com a reconstrução do templo típico de Jeová em Jerusalém, nos dias do Governador Zorobabel e do Sumo Sacerdote Josué (Jesus, em grego). O último apóstolo cristão sobrevivente, João, filho de Zebedeu, da Galiléia, foi exilado pelo Império Romano para a ilha penal de Patmos e ali teve uma série de visões inspiradas. Numa destas visões ele viu um templo típico, a respeito do qual escreveu: “E foi-me dada uma cana igual a uma vara, ao dizer-me ele: ‘Levanta-te e mede o santuário do templo de Deus e o altar, e os que nele adoram. Mas, quanto ao pátio que está de fora do santuário do templo, lança-o completamente fora e não a meças, porque foi dado às nações, e elas pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses. E farei as minhas duas testemunhas profetizar por mil duzentos e sessenta dias trajadas de saco.’” — Revelação (Apocalipse) 11:1-4.
22. (a) Que espécie de testemunhas eram aquelas “duas testemunhas”? (b) Em que confiava João então para estar em relação com Jeová?
22 Neste caso, estas “duas testemunhas” simbólicas do Deus do templo seriam testemunhas cristãs do Deus Altíssimo, porque se mostravam ao apóstolo João coisas que ainda haviam de acontecer, não coisas do passado na história judaica. (Revelação 1:1-6) O apóstolo João classificou-se como uma das testemunhas cristãs. (Revelação 1:9; 19:9, 10) No tempo em que esta Revelação foi dada a João, o templo reconstruído em Jerusalém, na província romana da Judéia, já havia sido destruído junto com a cidade santa lá no ano 70 de nossa Era Comum, assim como fora predito pelo Messias, Jesus Cristo. (Mateus 24:1-22; Marcos 13:1-20; Lucas 21:5-24) Por se tornar discípulo do Messias, a quem a nação judaica havia rejeitado, João se havia separado dos israelitas naturais descrentes. Não mais se baseava em ser israelita por nascença, para estar em relação com Jeová dos exércitos. Baseava-se em ser israelita espiritual, gerado pelo espírito de Deus, para estar em relação com Jeová dos exércitos. João era então ‘judeu no íntimo’. Sua circuncisão era “a do coração, por espírito”. — Romanos 2:29.
23. A que “Israel” pertencia João nesta ocasião e em que templo adorava ele?
23 Portanto, o apóstolo João era espiritualmente uma “nova criação”. (2 Coríntios 5:17) Isto era o que contava perante Deus, segundo o que o apóstolo Paulo escreveu em Gálatas 6:14-16, dizendo: “Que nunca ocorra que eu me jacte, exceto da estaca de tortura de nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem o mundo tem sido para mim pendurado numa estaca, e eu para o mundo. Pois nem a circuncisão é alguma coisa, nem a incircuncisão, mas sim uma nova criação. E todos os que andarem ordeiramente segundo esta regra de conduta, sobre estes haja paz e misericórdia, sim, sobre o Israel de Deus.” O apóstolo João fazia parte deste espiritual “Israel de Deus”. Como tal, não precisava dum templo de pedra e madeira, em Jerusalém, para adorar a Jeová dos exércitos. Como israelita espiritual, adorava a Jeová Deus no seu grande templo espiritual, aquele que foi tipificado pelo templo material, terreno, que havia existido em Jerusalém. (Hebreus 9:23-26; 8:1, 2) Imagine como seria se tivéssemos de ter um templo material em Jerusalém para adorar a Jeová Deus. Em que situação estaríamos? Mas, podemos adorar no templo espiritual assim como João fez.
24. Portanto, onde estavam aquelas “duas testemunhas” simbólicas quando foram pisadas pelas nações e como profetizavam trajadas de saco?
24 Portanto, na Revelação dada a João, os chamados por Deus como “minhas duas testemunhas” são israelitas espirituais, seguidores dedicados e batizados do Messias, a quem João seguia, a saber, Jesus Cristo. Como adoradores de Jeová dos exércitos, como que no pátio de seu templo espiritual, foram pisados pelas nações gentias “por quarenta e dois meses”. Isto aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial dos anos 1914-1918. Durante aquele tempo, estas “duas testemunhas” simbólicas profetizaram trajadas de saco, no sentido de que a mensagem que proclamavam publicamente era pesarosa. Predizia a vindoura destruição, a morte violenta de todas as nações gentias, visto que já haviam terminado os “tempos dos gentios” por volta dos meados do segundo semestre do ano de 1914. (Lucas 21:24) Parecidas a profetas de aspecto lúgubre, trajadas em vestes de luto, de saco, profetizaram por mil duzentos e sessenta dias durante a Primeira Guerra Mundial. (Revelação 11:1-3) O que lhes aconteceu então, conforme previsto pelo apóstolo João?
25. Segundo a visão de João, o que lhes aconteceu depois de terem terminado seu testemunho?
25 “E quando tiverem terminado seu testemunho, a fera que ascende do abismo far-lhes-á guerra, e as vencerá, e as matará. E os seus cadáveres jazerão na rua larga da grande cidade que em sentido espiritual se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi pendurado numa estaca.” — Revelação 11:7, 8.
26. Como se cumpriu este quadro profético durante a Primeira Guerra Mundial?
26 Mais tarde mostra-se que esta fera que ascende do abismo simboliza a organização mundial de política que já tem milênios de idade. Na primavera (do hemisfério setentrional) do ano de 1918, antes de acabar a Primeira Guerra Mundial, esta organização política animalesca aproveitou-se das condições de guerra para proscrever publicações bíblicas usadas pelos da classe das “duas testemunhas” e encarcerou cristãos dedicados que estavam na dianteira de sua publicação. Assim se matou a obra pública gratuita das “duas testemunhas” simbólicas; e no que se referia ao testemunho público a favor do governo teocrático de Jeová, eram como que cadáveres jazendo nas mas da cristandade, expostas à vergonha e à perseguição religiosa.
27. Naquele tempo, eram como os israelitas em que condição? Mas, por que não durou isso muito para estas “testemunhas”?
27 Naquele tempo, estes adoradores cristãos dedicados e batizados, no templo espiritual de Jeová dos exércitos, eram como aqueles israelitas naturais exilados em Babilônia, de 607 a 537 A. E .C. Mas a visão profética de Revelação previu que esta condição das “duas testemunhas” simbólicas não duraria por muito tempo — apenas como que “por três dias e meio”. O que se deu então? Foram seus cadáveres enterrados? Não! Foram revivificados. “E depois dos três dias e meio entrou neles espírito de vida da parte de Deus, e puseram-se de pé, e caiu grande temor sobre os que os observavam.” (Revelação 11:9-11) Do mesmo modo, estes perseguidos profetas cristãos, que haviam profetizado a respeito do recém-nascido reino messiânico de Deus, não foram enterrados para sempre na cristandade, nem no restante de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa. Na primavera (hem. set.) do ano de 1919, “entrou neles espírito de vida da parte de Deus, e puseram-se de pé”, reaparecendo publicamente como testemunhas comissionadas a favor do reino de Deus, do Seu Messias. Iguais aos do restante israelita dos dias de Ageu, que foram trazidos de volta de Babilônia a Jerusalém e a Judá, reocuparam seu domínio espiritual legítimo.
28. Como no caso dos Judeus repatriados nos dias de Ageu, para fazerem o que era então tempo para estas “testemunhas” libertas?
28 Naquele tempo, embora funcionários e membros da sede da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E. U . A.) fossem soltos da prisão, ainda vigoravam proscrições de publicações desta Sociedade e anteriormente distribuídas de modo internacional pelos estudantes cristãos dedicados e batizados da Bíblia. Contudo, como no caso antigo dos israelitas repatriados na sua terra natal, era preciso revivificar e reedificar a adoração pública de Jeová dos exércitos no seu templo espiritual. O serviço no seu templo espiritual precisava ter o primeiro lugar no domínio espiritual liberto deles. As oportunidades materialistas do período de após-guerra não deviam ter prioridade diante da adoração de Deus e do serviço do Reino. O temor dos homens tinha de ser repelido e tinha de se ter completa confiança no Grande Teocrata, Jeová dos exércitos. Já havia passado o tempo de lamentação por causa das anteriores perseguições, dificuldades e do cativeiro do tempo de guerra. No seu domínio espiritual restabelecido da relação correta com Jeová dos exércitos, haviam entrado num tempo festivo de alegria espiritual e de louvor e agradecimentos ao seu grande Libertador, Jeová.
29. Para quem era então tempo, num estilo moderno, e como passou a ser ouvida a voz de tal, como no número inglês da Torre de Vigia de 15 de maio de 1919?
29 Era o tempo para a existência dum Ageu hodierno, visto que o nome Ageu (em hebraico: Haggai) significa “Festivo”, ou, se Haggai for apenas a forma abreviada de Haggiah, então significa “Festividade [Hhag] de Já”, quer dizer, “Festividade de Jeová”. Neste tempo apropriado começou a ouvir-se uma voz semelhante à de Ageu, “o mensageiro de Jeová”. Observemos a seguinte mensagem publicada na página 150 do número inglês de 15 de maio de 1919 de A Torre de Vigia e Arauto da Presença de Cristo. Esta mensagem apareceu na coluna 2 e sob o subtítulo “Épocas de Refrigério”. Lemos:
Todos os apóstolos do Senhor apontavam para a segunda vinda do Senhor e assinalaram-na como dia de bênção para a humanidade. S. Paulo disse, referindo-se àquele tempo: “Deus tem designado um dia em que julgará o mundo em justiça.” (Atos 17:31) O Apóstolo Pedro descreve este como um tempo de refrigério, em que se devem oferecer bênçãos de restituição a toda a humanidade, bênçãos que Deus predisse por meio da boca de todos os seus santos profetas. Todos os profetas, de Samuel a Malaquias, predisseram a vinda daquele dia, e S. Paulo informa-nos explicitamente que todas estas coisas foram escritas de antemão para o benefício daqueles que vivessem no próprio tempo em que nos encontramos agora. (Romanos 15:4) Jesus, na sua grande profecia, predisse a apostasia dos clérigos e o ensino de doutrinas falsas. Ele predisse as condições dificultosas que agora vemos na terra e depois mostrou que só seu reino traria as desejadas bênçãos ao povo. O profeta disse: “Abalará todas as nações e [então] virá o desejo de todas as nações.” (Ageu 2:7) O abalo já está em andamento. Guerra, revolução, etc., constituem o abalo. “Então [naquele tempo] se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta pelos filhos do teu povo.” — Daniel 12:1.
Que oportunidade maravilhosa perdem os clérigos por não darem ouvidos à Palavra do Senhor e não dizerem ao povo agora como pode ter seu desejo satisfeito — paz, felicidade, abundância, liberdade e a vida eterna. Em vez de fazerem isso, muitos deles se empenham na perseguição dos cristãos mais humildes, que antigamente eram membros de seu rebanho e que se esforçam na sua maneira fraca em anunciar a vinda do reino do Messias. Jesus predisse que isto seria outra evidência do estabelecimento da nova ordem. — Lucas 21:12, 13.
UM AGEU HODIERNO
30. No período do após-guerra, quem proferiu uma mensagem animadora semelhante a de Ageu, e por que os havia Deus poupado durante os acontecimentos da Primeira Guerra Mundial?
30 Os clérigos religiosos da cristandade deixaram de dar uma mensagem tão estimulante como a do antigo Ageu. No entanto, milhares de cristãos dedicados e batizados, leitores da revista Torre de Vigia (agora A Sentinela) mostraram-se sensíveis, depois de terem sobrevivido ao período provador da Primeira Guerra Mundial e terem sido restabelecidos no seu domínio espiritual legítimo na terra, por Jeová dos exércitos. Foram ajudados a compreender algo muito significativo. O quê? Que, se se deixassem envolver nas oportunidades que o período de após-guerra oferecia para obterem prosperidade material, sofreriam espiritualmente. Trariam sobre si mesmos o desfavor de Jeová. Eles começaram a reconhecer que não haviam sido preservados através das provações do período da guerra mundial só para terem os confortos materiais da vida e se acomodarem junto com o mundo, sob a proteção da proposta Liga das Nações, para paz e segurança mundiais. Ao contrário, Jeová os havia poupado misericordiosamente para que dessem a atenção primária à Sua adoração e ao Seu serviço no Seu templo espiritual. Ele tencionava que dessem testemunho do reino messiânico como única esperança da humanidade, e não da Liga das Nações.
31, 32. (a) Que incerteza e timidez talvez houvesse, como nos dias de Ageu, conforme indicado no número Inglês de 1.º de agosto de 1919 da Torre de Vigia? (b) Mas que encorajamento especial se deu também ali?
31 Assim como nos dias do profeta Ageu, durante o segundo ano do rei persa Dario I, pode ter havido certa incerteza e timidez quanto a prosseguir com o serviço público de Jeová. Daí, no número inglês da Torre de Vigia de 1.º de agosto de 1919 publicou-se a primeira parte do artigo principal “Benditos os Destemidos”. Este artigo tinha por tema o texto de Lucas 12:32 (Versão Autorizada em inglês), que reza: “Não temas, pequeno rebanho; pois é do beneplácito de vosso Pai dar-vos o reino.” O que tornava o assunto ainda mais emocionante era a publicação, na mesma revista, dum artigo de página inteira intitulado “Congresso Geral: Cedar Point, Lago Erie.” Havia de ser uma assembléia de uma semana de duração. Entre outras coisas, este anúncio na página 235 dizia:
32 “Tem sido o costume da Sociedade [a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados] realizar um congresso geral cada ano. No ano passado [1918] perdemos isso, por causa das condições prevalecentes na ocasião. Apesar dos congressos locais realizados durante este ano, parece ser agradável ao Senhor que a Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia realize um congresso geral, oferecendo aos amigos de todas as partes dos Estados Unidos e do Canadá a oportunidade de estar presentes. . . . Espera-se que este seja o congresso geral maior e mais útil que já se realizou em muitos anos. Oferecerá a oportunidade para palestras e preparativos para a grande obra futura que temos diante de nós.”
33. Que mensagem animadora, adicional, foi dada no próximo número da Torre de Vigia?
33 O número seguinte da revista (o de 15 de agosto de 1919) publicou a Parte II do artigo “Benditos os Destemidos”. O penúltimo parágrafo dele dizia:
Este pequeno grupo de cristãos está travando o maior combate de todos os tempos. Nunca haverá outro igual. Isto foi providenciado pelo grande Deus do universo; o grande Redentor, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, é o Capitão e Líder deste pequeno grupo. Sabemos que ele tem absolta certeza da vitória, e por isso sabemos que, depois de sermos chamados e escolhidos para correr nesta corrida, se continuarmos fiéis, destemidos, induzidos pelo amor nas nossas ações, servindo em toda oportunidade possível com lealdade até o fim seremos por fim vencedores com ele e ouviremos a aprovação do Pai: “Muito bem, servos bons e fiéis.” Portanto, não temamos, pois “o Deus eterno é nosso refúgio e por baixo há os braços sempiternos”.
34. (a) Que efeito teve esta mensagem sobre os do restante ungido? (b) De que modo era o congresso de oito dias, em Cedar Point, Ohio como uma festividade para Jeová?
34 Isto teve o mesmo efeito animador e estimulante como se o profeta Ageu tivesse dito a este restante dedicado e batizado de israelitas espirituais: “‘Eu estou convosco’, é a pronunciação de Jeová.” (Ageu 1:13) Visto que Cedar Point, Ohio, E. U. A., junto ao Lago Erie, era perto da fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, cerca de 6.000 dos do restante de ambos os países vieram ao congresso de oito dias naquele balneário do lago. Alegraram-se juntos como numa “festividade de Jeová”. Escutaram avidamente os muitos discursos bíblicos proferidos por oradores habilitados. Souberam da fase especial da obra que os aguardava e acolheram esta informação com alegria No sábado à tarde, 6 de setembro, depois de um discurso batismal, mais de 200 simbolizaram sua dedicação de si mesmos a Jeová Deus pela imersão no Lago Erie. No domingo à tarde, cerca de 6.000 ouviram o discurso público, “A Esperança Para a Humanidade Angustiada”, proferido pelo presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos E. U. A.) que havia sido liberto do encarceramento injusto no anterior 26 de março de 1919. Esta esperança era o reino messiânico de Deus, não a Liga das Nações.
35. Que alcance teve o efeito deste primeiro congresso geral do após-guerra, e a que se comparava isso nos dias de Ageu?
35 O efeito daquele primeiro congresso geral do após-guerra foi sentido em toda a terra pelos do restante dedicado, batizado e ungido de Jeová Deus. Sem temor do homem, empenharam-se zelosamente na tarefa espiritual que o Grande Teocrata lhes apresentara. Era como naquele dia 24 do sexto mês (elul) do segundo ano de Dario I da Pérsia, quando Jeová despertou o espírito do Governador Zorobabel, do Sumo Sacerdote Josué e do restante do povo judaico lá em Judá. Colocando os interesses materiais, terrestres, em segundo lugar, os do restante dos cristãos ungidos empenharam-se no serviço de Jeová dos exércitos, no seu templo. Naturalmente, tudo isto foi feito sob a orientação invisível do Zorobabel Maior e do Sumo Sacerdote Josué Maior, a saber, o Senhor Jesus Cristo, que havia assumido seu reino messiânico como Rei-Sacerdote semelhante ao antigo Sacerdote Melquisedeque, rei de Salém. (Salmo 110:1-4; Atos 2:34-36; Hebreus 5:5, 6; 7:1-22; Ageu 1:14, 15) Os inimigos forçosamente observariam esta atividade do restante.
36. Como correspondeu isso àquilo pelo qual passaram as “duas testemunhas” depois de se porem novamente vivas de pé, e, por isso, o que aconteceu às “duas testemunhas” hodiernas?
36 Foi como no caso das “duas testemunhas” simbólicas de Jeová, que foram revivificadas depois de jazerem mortas por três dias e meio no caminho largo da “grande cidade”. Depois de estas “duas testemunhas” se terem posto de pé, para a grande consternação de seus inimigos, o que se seguiu? “E ouviram uma voz alta dizer-lhes desde o céu: ‘Subi para cá.’ E subiram para o céu, numa nuvem, e seus inimigos os observavam.” (Revelação 11:7-12)a Estas “duas testemunhas” simbólicas tornaram-se assim testemunhas celestiais de Jeová Deus, o Todo-poderoso. Fiéis a esta visão, os do restante fiel das testemunhas ungidas de Jeová aceitaram a sua chamada, lá em 1919 E.C., e passaram a empenhar-se destemidamente no seu serviço do templo. Isto os separou da cristandade culpada da guerra e de sua Liga das Nações, e elevou-os alto ao céu, acima dos seus inimigos religiosos, de modo que o nível de seu ministério espiritual é muito mais elevado do que o dos clérigos da cristandade. São ministros e testemunhas do Deus Altíssimo.
[Nota(s) de rodapé]
a Veja o Capítulo 19 intitulado “Morte e Ressurreição das ‘Duas Testemunhas’”, nas páginas 259-282, do livro “Cumprir-se-á, Então, o Mistério de Deus”, publicado em português em 1971.