Capítulo 17
Unificação apesar de predições falsas
1. Trazerem-se de volta povos à sua própria terra, até a capacidade de seu território, sugere que problemas nestes dias de explosão demográfica e iminente fome mundial.
NESTES dias dão-se avisos ominosos a respeito da superpovoação da terra — da explosão demográfica — e a respeito duma fome mundial já no ano de 1975 E. C. Por isso é estranho falar-se em predição a respeito de jovens e de virgens medrarem com os cereais do campo e o vinho de classe dos vinhedos. Sim, e de trazer mais população, ao ponto de não se ter mais lugar para outros. Para as populações em crescimento rápido de algumas nações, parece que se precisa achar mais espaço às custas de território fora de suas fronteiras nacionais, arrebatado de terra vizinha. Precisa-se produzir mais alimentos; mais terra precisa ser cultivada. Então, por que ajuntar o povo espalhado duma nação dentro de suas fronteiras nacionais ao máximo da capacidade do território? Como se poderiam resolver seus problemas de alimentação?
2. Em contraste com os governos humanos, para quem não há problema alimentício, segundo Salmo 104:13-16?
2 Problemas de alimentação? Para os governos humanos, sim! Mas para o Plantador do paraíso da humanidade, não! Não existe tal problema nem mesmo hoje para aquele de quem se escreveu sob inspiração mais de vinte e três séculos antes da atual situação mundial: “Dos seus quartos superiores ele rega os montes. A terra farta-se com os frutos dos teus trabalhos. Ele faz brotar capim verde para os animais e vegetação para o serviço da humanidade, a fim de que saia alimento da terra, e vinho que alegra o coração do homem mortal, para fazer a face brilhar com óleo, e pão que revigora o próprio coração do homem mortal. As árvores de Jeová fartaram-se, os cedros do Líbano que ele plantou.” — Salmo 104:13-16.
3. De que direção nos manda Zacarias 10:1, 2, aguardar o alívio?
3 Que os homens confiados em si mesmos façam as predições que se atrevem fazer a respeito da solução dos problemas do mundo por meio dos esforços humanos combinados, mas há apenas um lugar do qual se pode esperar socorro. É este lugar que é indicado a todos nós pela pronúncia procedente duma fonte superior à do homem e do Diabo, escrita em Zacarias 10:1, 2: “Pedi a Jeová chuva no tempo da chuva primaveril, sim, a Jeová que faz as nuvens de temporal e que lhes dá o aguaceiro de chuva, a cada um vegetação no campo. Pois os próprios terafins falaram aquilo que é mágico; e os adivinhos, da sua parte, visionaram falsidade, e continuam a falar de sonhos fúteis, e tentam consolar em vão. Por isso hão de partir qual rebanho; ficarão atribulados por não haver pastor.”
4. Como foi demonstrada a capacidade do Criador, de dar chuva num tempo específico, demonstrada nos dias de Noé e nos dias de Elias?
4 A capacidade do Soberano Senhor Jeová, o Criador, de dar chuva em escala mundial foi demonstrada no ano 2370 A. E. C., quando, no fim duma semana durante a qual Noé e sua família foram mandados levar os espécimes de animais e de aves para dentro da arca (caixa) gigantesca, começou a chover em toda a terra durante quarenta dias, o que inundou toda a face da terra durante um ano. (Gênesis, capítulos 6-8) Outra ocasião em que ele causou chuva num tempo específico, em resposta a uma oração, foi quando, no fim de três anos e meio de seca na terra do Reino de Israel, de Dez Tribos, o profeta Elias orou. O começo dessa resposta à oração do homem justo foi “uma nuvem pequena, como a palma da mão dum homem” que subia do “mar” Mediterrâneo, após o que “os próprios céus se enegreceram com nuvens e vento, e começou a haver um grande aguaceiro”. — 1 Reis 18:43-45; Tiago 5:16-18; Lucas 4:25, 26.
5. Que experiência durante o tempo em que se negligenciou a construção do templo mostrou aos judeus restabelecidos que não se pode presumir que haja “chuvadas de bênção” (Ezequiel 34:26)?
5 Prometeu-se aos do restante fiel, restabelecido à terra de Judá, que Jeová lhes daria uma ecologia excelente ou excelentes condições ambientais. Ele disse: “Delas e dos arredores do meu morro vou fazer uma bênção e vou fazer as chuvadas descer no seu tempo. Chuvadas de bênção virá a haver.” (Ezequiel 34:26) No entanto, os do restante não deviam presumir isto como certo. Durante os anos em que negligenciaram a reconstrução do templo de Deus em Jerusalém, sofreram um calor abrasador no país, e “os céus lhes retiveram seu orvalho e a própria terra reprimiu a sua produção. E eu [Jeová] clamava pela secura sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o cereal, e sobre o vinho novo, e sobre o azeite, e sobre o que o solo produz, e sobre o homem terreno, e sobre o animal doméstico, e sobre todo o fruto da labuta das mãos.” (Ageu 1:10, 11; 2:16, 17; Zacarias 8:10-12) Acharam então necessário orar Àquele “que faz as nuvens de temporal e que lhes dá o aguaceiro de chuva”. — Zacarias 10:1.
6. São os deuses falsos de pessoas pagãs, supersticiosas, produtores de chuva, e que declaração sobre a produção de chuva ainda será achada veraz pelos ecólogos?
6 Aos do restante fiel, que dirigiram suas orações a Ele, junto com a obediência aos seus mandamentos, ele deu “a cada um vegetação no campo”. O lote de cada um dos fiéis foi abençoado com a necessária vegetação para ter alimento. Os deuses falsos de pessoas supersticiosas e pagãs não são os a quem se deve recorrer e orar. Falando ao celestial Produtor de chuva, o profeta anterior Jeremias disse: “Acaso há entre os ídolos vãos das nações quaisquer que possam fazer chover, ou podem até mesmo os próprios céus dar chuvas copiosas? Não és tu Aquele, ó Jeová, nosso Deus? E nós esperamos em ti, porque tu mesmo fizeste todas estas coisas.” (Jeremias 14:22) Todos os ecólogos ou peritos ambientais da atualidade, que não tomam em consideração a Jeová Deus, ainda hão de verificar que é verdadeira a declaração bíblica, inspirada, a respeito de Jeová produzir chuva.
7. Por que não oram os do restante ungido por chuva literal, para impedir a fome mundial, e o que sabem ser mais importante para a sobrevivência?
7 Atualmente, os do restante ungido do Israel espiritual, que dão a sua atenção principal ao restabelecimento da adoração pura de Jeová no seu templo espiritual, não oram por chuva literal sobre a terra, na esperança de impedir uma fome mundial. Lembram-se de que Jesus Cristo predisse que, durante esta “terminação do sistema de coisas”, “fomes”, “escassez de víveres”, aumentariam os sofrimentos das nações e dos povos do mundo. (Mateus 24:7,, Al; UM) Sabem que para a sobrevivência na vindoura grande “tribulação” mundial e para se obter a vida no novo sistema de coisas de Deus são mais importantes as bênçãos espirituais — um entendimento maior da Bíblia Sagrada e de suas profecias, uma Relação favorável com Deus, mais do Seu espírito santo ou de Sua força ativa, reuniões regulares com o Seu povo dedicado, a participação na pregação das boas novas de Seu reino messiânico, e a orientação e proteção divinas, em todos os nossos empenhos de fazer a Sua vontade. O restante que teme a Deus tem orado por uma chuva de tais bênçãos. Por isso, seu domínio espiritual tem produzido muita “vegetação”. Tem-se tornado um paraíso espiritual. — 2 Coríntios 12:4.
8. De que, como deuses, tem a cristandade esperado bênçãos, mas com que resultado predito?
8 Contrário à sua “forma de devoção piedosa”, a cristandade espera suas bênçãos dos deuses falsos deste mundo, o comercialismo, o militarismo, a educação evolucionistas, o patriotismo, a ciência moderna, a tecnologia e as Nações Unidas. Seus líderes políticos consultam até mesmo astrólogos e médiuns espíritas. O que observamos como sendo o resultado? Exatamente o que Zacarias 10:2 predisse: “Pois os próprios terafins falaram aquilo que é mágico; e os adivinhos, da sua parte, visionaram falsidade, e continuam a falar de sonhos fúteis, e tentam consolar em vão. Por isso hão de partir qual rebanho; ficarão atribulados por não haver pastor.”
9. Como foram as pessoas da cristandade culpadas de usar “terafins” e “adivinhação”?
9 Na sua independência da Bíblia Sagrada, os povos da cristandade olham para seus “terafins”, quer dizer, seus deuses domésticos, seus Pe-nátes, assim como faziam os antigos romanos supersticiosos. Confiam nas suas próprias opiniões particulares, cada um tendo seu próprio tipo de religião pessoal. Olham para as predições dos especialistas militares, econômicos e políticos; também para os sacerdotes e clérigos que oram pela bênção do céu sobre tais líderes e porta-vozes do mundo. Rebelam-se contra a Palavra de Deus que lhes é proclamada pelas testemunhas cristãs de Jeová e promovem presunçosamente suas próprias idéias sobre como fazer as coisas. Aplicam-se a eles as palavras do profeta Samuel, ao falar ao desobediente Rei Saul de Israel: “A rebeldia é igual ao pecado da adivinhação, e avançar presunçosamente é igual ao uso de poder mágico e terafins.” — 1 Samuel 15:23.
10. Mostraram-se verazes os prognosticadores da cristandade, houve alívio e manteve-se o rebanho unido sob um pastor?
10 Do ponto de vista de Jeová, não só o chamado mundo pagão, mas até mesmo a cristandade estão envolvidos nos terafins idólatras, no poder mágico e na adivinhação demoníaca. Portanto, as opiniões particulares dos homens mostraram estar erradas. As predições feitas por figuras públicas a respeito duma melhora das condições do mundo por todos os meios criados pelo homem de que se fez uso mostraram ser apenas sonhos agradáveis, falsidades. Como afetou isso as pessoas enganadas e desencaminhadas? Estas certamente estão partindo como um rebanho de ovelhas, cada uma para seu lado, como ovelhas que não sabem para onde ir. Perdem-se e ficam presa dos elementos perversos da sociedade humana. Por conseguinte, entraram em grande aflição, sem que haja solução disponível de fontes humanas. Nenhum governante político, nenhuma organização política, podem pastoreá-las, protegê-las e guiá-las a pastos pacíficos e a águas tranqüilas.
11, 12. (a) De que modo não seguiram os governantes da cristandade o exemplo do Rei Davi, o salmista? (b) Segundo Zacarias 10:3-7, agrada-se Jeová dos “pastores” políticos orientados pelos clérigos religiosos?
11 Os governantes políticos, até mesmo os da professa cristandade cristã, negaram-se a seguir o exemplo do Rei Davi, que pastoreou o rebanho da nação de Israel em 1077-1037 A. E. C. O ex-pastorzinho Davi disse no Salmo 23:1, 2: “Jeová é o meu Pastor. Nada me faltará. Ele me faz deitar em pastagens Relvosas; conduz-me junto a lugares de descanso bem regados.” Pode o Pastor Supremo Jeová agradar se da conduta dos governantes políticos que, como pastores de seus povos, são guiados e apoiados pelos clérigos religiosos da cristandade? Não segundo Zacarias 10:3-7:
12 “Minha ira acendeu-se contra os pastores e ajustarei contas com os líderes caprinos; pois Jeová dos exércitos tem voltado sua atenção para a sua grei, a casa de Judá, e ele os fez como o seu cavalo de dignidade na batalha. Dele [Judá] procede o homem-chave, dele procede o governante sustentador, dele procede o arco de batalha; dele procede todo feitor, todos juntos. E terão de tornar-se como homens poderosos calcando a lama das ruas na batalha. E terão de travar batalha, pois Jeová está com eles; e os que montam em cavalos terão de passar vergonha. E vou fazer a casa de Judá superior e salvarei a casa de José. E vou dar-lhes morada, porque terei misericórdia com eles; e terão de tornar-se como os que eu não pus fora; porque eu sou Jeová, seu Deus, e lhes responderei. E os de Efraim terão de tornar-se como um homem poderoso e seu coração terá de alegrar-se como que por causa de vinho. E seus próprios filhos verão e certamente se alegrarão; seu coração jubilará em Jeová.”
13. Os clérigos deixaram os “pastores” políticos e os “líderes caprinos” em ignorância a respeito da atitude de quem para com eles, e de que modo?
13 Nem mesmo na cristandade reconhecem os “pastores” políticos que a ira de Jeová se acendeu contra eles. Não oram por eles os clérigos Religiosos, invocando a bênção do céu sobre eles? Igualmente, os obstinados “líderes caprinos” da cristandade não crêem nem temem que Jeová dos exércitos ajuste contas com eles. Não vão às igrejas da cristandade, e, por isso, não agem os sacerdotes e pregadores como mediadores deles perante Deus, endireitando as questões deles perante Deus? Por isso não esperam sentir o calor da ira ardente de Jeová na predita “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Não mostram nenhuma preocupação quanto a um ajuste de contas com eles no Har-Magedon, o campo de batalha desta “guerra”. No entanto, embora seus próprios clérigos Religiosos tenham deixado estes “pastores” políticos e “líderes caprinos” em ignorância e vaidade, Jeová dos exércitos certamente não o fez. Ele os tem avisado, fazendo-o com muita antecedência e repetidas vezes. Por que meios?
14. Por meio de quem deu Jeová tal aviso com muita antecedência e como transformou a estes de ser semelhantes a ovelhas em ser semelhantes a um magnífico cavalo de guerra?
14 Por meio de suas ungidas testemunhas cristãs, a antitípica “casa de Judá”. Estas não têm seguido os desencaminhadores “pastores” políticos e ‘líderes caprinos” da cristandade. Jeová é seu Pastor, e desde 1919 E.C. ele lhes tem dado sua atenção favorável como sendo sua “grei” de ovelhas. Durante a Primeira Guerra Mundial foram deveras como ovelhas, não tomando parte no combate militar junto com a cristandade, mas foram sujeitos aos exploradores animalescos, políticos, militares, da humanidade, que tinham a aprovação e o apoio dos clérigos Religiosos. Mas, desde aquele primeiro conflito mundial, o grande Pastor Celestial tem reajuntado sua “grei”, a espiritual “casa de Judá”. De ovelhas, Ele os transformou para serem como “seu cavalo de dignidade na batalha”. Deu-lhes por meio de sua Palavra e do seu espírito santo uma coragem semelhante àquela dum majestoso cavalo de batalha. — Zacarias 10:3.
15. Por que deve ser assim esta transformação da “casa de Judá” espiritual, desde 1914 E.C.?
15 É assim que deve ser. Pois no fim dos Tempos dos Gentios em 1914 E.C., Jeová Deus entronizou nos céus o “Leão que é da tribo de Judá” e ordenou-lhe: “Subjuga no meio dos teus inimigos.” (Revelação 5:5; Gênesis 49:9, 10; Salmo 110:1, 2) Assim como é o Líder da espiritual “casa de Judá”, assim devem ser os outros membros da “casa”. A respeito desta “casa de Judá”, Jeová prossegue dizendo: “Dele procede o homem-chave, dele procede o governante sustentador [literalmente: pino], dele procede o arco de batalha; dele procede todo feitor, todos juntos.” — Zacarias 10:4.
16. (a) Quem era o “homem-chave” nos dias de Zacarias, mas quem é ele nos nossos dias? (b) De que modo é ele o “governante sustentador”, o “arco” de batalha e o “feitor”?
16 Nos dias de Zacarias, o “homem-chave” era o Governador Zorobabel, filho de Sealtiel, da tribo de Judá. Nos nossos dias, desde o nascimento do reino messiânico de Jeová, em 1914 E.C., o glorificado Jesus Cristo, que descende de Davi, da casa de Judá, é o “homem-chave”. As coisas se centralizam nele; as responsabilidades de peso real convergem sobre ele. Igual a um “pino” do qual pendem os interesses régios e que os sustenta, o Rei messiânico é o “governante sustentador”. Na mão todo-poderosa de seu Deus, Jeová dos exércitos, ele é o “arco de batalha”, para ferir e abater os inimigos desde longe. Ele é o Feitor Principal, que distribui tarefas régias a todos os membros da “casa de Judá”, a alguns dos quais ele designa para subpastores, e todos estes precisam trabalhar junto com ele como seu Chefe e Líder. Tendo-o por chefe, toda a “casa de Judá” tem motivos para ser corajosa.
17. Por que exigem estes tempos coragem da parte da espiritual “casa de Judá, como numa guerra?
17 Os tempos exigem coragem semelhante à de Cristo. Não nos atrevemos a deixar que a situação mundial nos atinja com a paralisia do medo. Fomos claramente avisados com antecedência que este seria um tempo de guerra contra os do restante ungido do Israel espiritual, visto que Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos foram lançados fora do céu pelo reino messiânico, e a respeito deste adversário dragontino está escrito para nós hoje: “E o dragão ficou furioso com a mulher [a organização celestial de Deus] e foi travar guerra com os remanescentes da sua semente, que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus.” (Revelação 12:17) Portanto, com a ajuda de seu Deus, os do restante da espiritual “casa de Judá” tiveram o cumprimento da promessa divina: “E terão de tornar-se como homens poderosos calcando a lama das ruas na batalha. E terão de travar batalha, pois Jeová está com eles; e os que montam em cavalos terão de passar vergonha.” — Zacarias 10:5.
18. (a) Por que se tinha de empenhar numa batalha a espiritual “casa de Judá”, e com quem ao seu lado? (b) Por causa de que tinham de ficar envergonhados os ‘montados em cavalos’?
18 O quadro apresentado aqui é de guerreiros vitoriosos que invadiram o baluarte do inimigo, cujas ruas estão cheias do sangue dos defensores mortos. Os invasores terão de calcar a tais na lama formada pelo sangue misturado com o pó. Mas, para os do restante ungido da espiritual “casa de Judá” a guerra hoje é espiritual, com armas que são “poderosas em Deus para demolir as coisas fortemente entrincheiradas”. (2 Coríntios 10:4; Efésios 6:14-18) Neste “dia iníquo”, em que o dragão Satanás, o Diabo, e seus demônios foram expulsos para baixo, a esta terra, os do restante ungido não podiam evitar ficar envolvidos na batalha. Empenharam-se nela corajosamente, “pois Jeová está com eles”. Estarem ainda empenhados na batalha até agora, perto do término do “tempo do fim”, indica o triunfo espiritual deles. Mas, quanto aos inimigos que confiam em “cavalos”, quer dizer, nos modos do mundo de lutar contra os adoradores de Jeová, passaram realmente vergonha e tiveram desapontamento. Toda a oposição, interferência e perseguição por parte destes ‘montados em cavalos’ fracassaram quanto a impedir os do restante da espiritual “casa de Judá.”
NAÇÃO UNIFICADA
19. (a) Que rompimento ocorreu na nação das doze tribos de Israel em 997 A. E. C.? (b) Como ficaram exilados juntos, em Babilônia, os sobreviventes de ambos os reinos resultantes?
19 Nos dias do profeta Zacarias, durante o sexto século antes de nossa Era Comum, a nação de Israel foi unificada pelo livramento do restante fiel, de Babilônia, e o restabelecimento deles na terra de Judá. No ano 997 A. E. C., houve um rompimento da nação. Dez tribos revoltaram-se contra a continuação da regência da família real de Davi apenas as tribos de Benjamim e de Judá permaneceram fiéis à linhagem real de Davi. O reino das dez tribos de Israel ficou sob a liderança da sua tribo mais populosa, a de Efraim, filho mais moço do patriarca José. A tribo de Manassés, primogênito de José, tomou o partido de sua tribo irmã de Efraim. O reino setentrional das dez tribos só durou até 740 A. E. C., quando sua capital de então, Samaria, foi destruída pelos assírios e os sobreviventes foram deportados para territórios assírios. Mas por volta de 632 A.E.C., Babilônia derrotou a Assíria e absorveu seus territórios e seus exilados israelitas. Portanto, quando Babilônia destruiu Jerusalém em 607 A. E. C. e deportou seus sobreviventes para Babilônia, todas as tribos ficaram exiladas.
20. (a) Por que se falava dos exilados do reino de dez tribos como “casa de Efraim” ou “casa de Josué”? (b) Como indicou Jeová ali que haveria uma unificação de ambas as casas?
20 Visto que a tribo de Efraim, filho de José, dominava o reino das dez tribos, falava-se dos seus exilados como sendo “a casa de Efraim” ou “a casa de José”, cujo principal representante era Efraim. Indicando que todas as doze tribos de Israel seriam reunificadas na terra de Judá pelo retorno dum restante fiel de exilados, Jeová falou então de ambas as casas e prosseguiu, dizendo: “E vou fazer a casa de Judá superior e salvarei a casa de José. E vou dar-lhes morada, porque terei misericórdia com eles; e terão de tornar-se como os que eu não pus fora; porque eu sou Jeová, seu Deus, e lhes responderei. E os de Efraim terão de tornar-se como um homem poderoso e seu coração terá de alegrar-se como que por causa de vinho. E seus próprios filhos verão e certamente se alegrarão; seu coração jubilará em Jeová.” — Zacarias 10:6, 7.
21. (a) Sobre quem fez Jeová que a “casa de Judá” fosse superior, e de que modo salvou Ele a “casa de José”? (b) Como se tornaram eles iguais aos que Jeová nunca havia posto para fora?
21 O Soberano Senhor Deus foi Quem fez a “casa de Judá”, que representava especialmente o reino messiânico de Davi, “superior” aos seus inimigos. Os exilados da “casa de José” também foram salvos, quer dizer, receberam a vitória sobre os seus inimigos. Jeová dos exércitos deu-lhes uma morada junto aos seus companheiros de tribo na província persa de Judá, depois de libertá-los do exílio ao qual a Assíria os havia levado. Iguais aos da casa de Judá, estes também se tornaram “como um homem poderoso” no serviço de Jeová. Ele teve misericórdia com eles assim como com os outros exilados, e todos os exilados restabelecidos juntos tornaram-se como um povo que ele nunca havia posto para fora por causa de sua desobediência. Isto se tornou bem claro, para todos verem, quando os exilados repatriados finalmente completaram a construção do segundo templo em Jerusalém, para o adorarem ali unidamente como o Deus da nação inteira. Ele demonstrou que havia ouvido suas orações por responder a elas.
22. (a) Por que há da sua parte maior estímulo à alegria do que a induzida pelo vinho? (b) De que modo participam seus “filhos” nesta alegria?
22 O estímulo para seu coração se alegrar era mais forte do que o induzido por se beber vinho. Seu estímulo era espiritual. Seu coração alegrava-se com o seu Deus, Jeová, por causa do que havia feito por eles, por causa da misericórdia que demonstrara para com eles. Seus filhos, que lhes nasceram na sua pátria recuperada, compartilhariam a misericórdia e bondade divinas. Eles também as veriam, sentiriam e se alegrariam com seus pais por causa disso.
23. No cumprimento final, o que corresponde à “casa de Judá” e à “casa de José” (Efraim), e onde e desde quando os uniu Jeová?
23 No cumprimento final da profecia, no nosso século vinte, a respeito da “casa de Judá” e da “casa de José” (Efraim), há duas partes do restante ungido do Israel espiritual a tomar em conta. Há a parte original, que atravessou as experiências duras da Primeira Guerra Mundial e foi restabelecida ao favor divino e liberta em 1919 E.C. E há a parte mais nova, liberta de Babilônia, a Grande, desde 1919 E.C., juntada ao restante ungido, original. A unificação de todos eles como um só “povo para propriedade especial” de Jeová deu-se no domínio espiritual ao qual ele os levou juntos a partir de 1919 E.C. Assim podiam trabalhar unidos em prol do restabelecimento e da expansão da adoração do único Deus vivente e verdadeiro no Seu templo espiritual. Por meio de seu espírito invencível, ele fez com que esta “grei” de discípulos semelhantes a ovelhas de Seu Messias se tornasse como cavalo de guerra, dignificado, que não teme lançar-se à batalha.
24. Como mostrou então o restante unido coragem como a dum cavalo que se lança à batalha, quer dizer, na proclamação do Reino?
24 Tornaram-se assim mais corajosos do que nunca na proclamação do reino messiânico de Deus, o reino que rege nos céus desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914 E.C. Sim, continuaram a distribuir centenas de milhões de tratados bíblicos gratuitos nos lares das pessoas. Mas, então, não deixaram o grosso do trabalho entregue a algumas centenas de “colportores” de tempo integral, pois todos empreenderam então bater nas portas das pessoas e entrevistar os moradores, deixando com eles compêndios bíblicos em forma de folhetos e livros encadernados por uma contribuição nominal para a obra. Contrataram centenas de estações de rádio para transmitir a mensagem do Reino em toda a terra, até mesmo organizando ocasionalmente algumas das maiores redes radiofônicas para chegar aos lares e aos ouvidos de quantos ouvintes fosse possível. Quando a crescente oposição Religiosa, política e judicial tornou difícil continuar livremente com a radiodifusão da mensagem do Reino, carros sonantes com alto-falantes montados no teto foram enviados para transmitir a mensagem. Levaram-se fonógrafos portáteis de porta em porta, para se tocar a mensagem gravada em discos fonográficos.
25. Como se fez uma proclamação corajosa das mensagens de julgamento transmitidas durante os anos de 1922 a 1928?
25 Durante sete anos, 1922-1928 E.C., uma série de sete assembléias gerais ou internacionais foi realizada pelo restante ungido dos israelitas espirituais. Em cada uma delas, proclamou-se em sucessão uma mensagem destemida de julgamento da Bíblia Sagrada de Deus, apoiada também por um discurso público apropriado perante assistências visíveis e invisíveis, por rádio. Estas proclamações de mensagens de julgamento e seus discursos de apoio foram publicadas em forma de tratados gratuitos para distribuição gratuita em muitas línguas, e centenas de milhões destes foram colocados na mão das pessoas em muitos países. Estas mensagens anuais, por discursos e pela página impressa, eram como que o toque duma série de sete trombetas para divulgar os julgamentos hodiernos de Jeová, para todo o mundo ouvir. É assim que são representadas no livro apocalíptico de Revelação, capítulos oito, nove e onze.
26. De que modo são os do restante retratados como guerreiros, após seu livramento de Babilônia, a Grande, na apresentação da quinta trombeta de Revelação?
26 A respeito do toque da quinta de tal mensagem de trombeta, sob orientação angélica, veja como Revelação 9:7-11 representa o restante como liberto de Babilônia, a Grande, sob o símbolo de gafanhotos, e o descreve: “E as semelhanças dos gafanhotos pareciam cavalos preparados para a batalha; e nas suas cabeças havia o que pareciam ser coroas como de ouro, e seus rostos eram como rostos de homens, mas, tinham cabelo como o cabelo das mulheres. E os seus dentes eram como os de leões; e tinham couraças como couraças de ferro. E o som das suas asas era como o som de carros de muitos cavalos correndo à batalha. Também, têm caudas e aguilhões como os escorpiões; e a sua autoridade para fazer dano aos homens, por cinco meses, está nas suas caudas. Têm sobre si um rei, o anjo do abismo. Seu nome, em hebraico, é Abadon, mas em grego ele tem o nome de Apolion: Isto representa os do restante como sendo guerreiros.
27. De que modo está a apresentação em Revelação da sexta trombeta em harmonia com Zacarias 10:3-7, em mostrar os do restante como sendo guerreiros, como ‘homens poderosos’?
27 O quadro apocalíptico dos efeitos do toque da sexta trombeta (começando em 1927 E.C.) mostra os do restante montados em centenas de milhões de veículos de publicidade para a proclamação dos julgamentos de Jeová. Veja a descrição: “O número dos exércitos de cavalaria era de duas miríades: [Eu, João] ouvi o número deles. E é assim que eu vi os cavalos na visão, e os sentados neles: tinham couraças de cor de fogo, e de azul jacintino, e de amarelo sulfurino; e as cabeças dos cavalos eram como as cabeças de leões, e das suas bocas saía fogo, e fumaça, e enxofre. Por estas três pragas foi morto um terço dos homens, pelo fogo, e pela fumaça, e pelo enxofre que saíam das suas bocas. Pois a autoridade dos cavalos está nas suas bocas e nas suas caudas; porque as suas caudas são como serpentes e têm cabeças, e com estas fazem dano.” (Revelação 9:16-19) De modo que estas visões simbólicas estão em harmonia com Zacarias 10:3-7, em comparar o restante restabelecido ao “cavalo de dignidade [de Jeová] na batalha” e a ‘homens poderosos’.
VENCIDOS PODEROSOS OBSTÁCULOS
28. Em Zacarias 10:3-12 como falou Jeová a respeito de ele vencer obstáculos ao reajuntar seu povo do Egito e da Assíria?
28 Conforme podemos ver agora claramente, nada se mostrou ser obstáculo intransponível para Jeová dos exércitos em cumprir seu propósito declarado. Como ele lidaria com tais obstáculos ele diz em Zacarias 10:8-12: “‘Vou assobiar para eles e reuni-los; porque certamente os remirei e terão de tornar-se muitos, iguais aos que se tornaram muitos. E eu os espalharei como semente entre os povos, e lembrar-se-ão de mim nos lugares distantes; e terão de reviver com os seus filhos e voltar. E terei de trazê-los de volta da terra do Egito; e reuni-los-ei da Assíria; e levá-los-ei à terra de Gileade e ao Líbano e não se achará lugar para eles. E ele terá de passar pelo mar com aflição; e no mar terá de golpear as ondas e terão de secar-se todas as profundezas do Nilo. E o orgulho da Assíria terá de vir abaixo e o próprio cetro do Egito se retirará. E vou fazê-los superiores em Jeová, e andarão em seu nome’, é a pronunciação de Jeová.” — Zacarias 10:8-12.
29. (a) Quando humilhou Jeová o orgulho da Assíria, conforme predito? (b) Quando assobiou Ele para seu povo espalhado como semente e com que reação a isso?
29 Nesta pronunciação divina, o termo Assíria abrange os territórios para os quais os assírios deportaram os sobreviventes do reino das dez tribos de Israel, em 740 A. E. C. Mas o “orgulho” da Assíria foi humilhado por Babilônia, sob Rei Nabucodonosor. Por sua vez, o “orgulho” deste conquistador e espoliador da Assíria foi abatido pelo instrumento terrestre de Jeová, Ciro, o Grande, da Pérsia, em 539 A. E. C. Depois, Jeová podia “assobiar” para os exilados espalhados do seu povo, nas terras setentrionais do Império Babilônico. Aonde ele os havia espalhado, eles se multiplicaram quais sementes semeadas. Eles ouviriam seu ‘assobio’ e se lembrariam dele nas terras de seu exílio, não importa quão distantes. Isto teria um efeito revivificador sobre eles e sobre os seus filhos, que tiveram no exílio. Vivos e atentos ao seu ‘assobio’ convidador, retornariam à sua pátria desolada.
30. Que obstáculos se sugerem quanto ao ajuntamento de seu povo exilado no Egito, e como lidaria Jeová com tais obstáculos?
30 Muitos dos exilados haviam sido levados ao exílio ou haviam fugido para o Egito, ao sul. (2 Reis 23:31-34; 25:22-26) De modo que Jeová ‘assobiou’ também naquela direção. Reuniu dali os membros do restante para o adorarem no seu templo em Jerusalém. O cetro brandido pelo governante do Egito não podia impedir isso. A vontade de Jeová cumpriu-se como se o cetro egípcio de autoridade se tivesse retirado, como se não existisse. O ‘assobio’ do Deus Altíssimo tinha mais autoridade do que o cetro do Egito. Se as águas do deificado rio Nilo do Egito fossem um obstáculo para Seu povo, ele poderia tratá-las como se tivessem secado para seu povo. Se o Mar Vermelho fosse obstáculo, ele poderia passar através daquele mar com “aflição” para as suas águas. Poderia golpear as suas ondas, a fim de que Seus exilados retornados pudessem passar para o Seu lugar de adoração em Jerusalém. Poderia fazer de novo o que já fez antes, em 1513 A. E. C.
31. (a) Como cuidaria Jeová de qualquer tendência para com a superpovoação do país, ainda assim permitindo o crescimento? (b) Em que sentido andariam no nome Dele?
31 Não havia medo de se superpovoar o país. O Dono de toda a terra simplesmente alargaria as fronteiras do país para seus exilados restabelecidos. Suas fronteiras abrangeriam a “terra de Gileade” ao leste do rio Jordão. Sim, também a terra do Líbano ao oeste, ao longo do Mar Mediterrâneo. Nesta área ampliada de moradia, eles teriam de “tornar-se muitos, iguais aos que se tornaram muitos”. A proporção de aumento de sua população não ficaria atrás da de nenhuma outra terra populosa. Seriam tantos quantos antes. O Deus Altíssimo e Todo-poderoso os faria “superiores” a todos os esforços estrangeiros de oprimi-los, suprimi-los e diminuí-los. Eles andariam em Seu nome, ou como um povo chamado pelo Seu nome. Onde quer que andassem, lembrar-se-iam de Seu nome e procurariam honrá-lo, não fazendo nada para rebaixá-lo.
32. Quando começou Jeová a “assobiar” para os seus exilados e como?
32 No ano 537 A. E. C., Jeová começou a “assobiar” para seu povo exilado, pelo decreto de libertação emitido pelo conquistador da Babilônia, o persa Ciro, o Grande. (Esdras 1:1 a 3:2) Este decreto não se aplicava ao Egito, mas abriu-se depois o caminho para os exilados no Egito poderem retornar à sua terra dada por Deus.
33. Quando começou Jeová a “assobiar” para os exilados do Israel espiritual, e por que meios?
33 Do mesmo modo no ano 1919 E.C., Babilônia, a Grande, sofreu uma grande queda pelas mãos do Ciro Maior, o triunfante e entronizado Rei Jesus Cristo. Começou Jeová então a “assobiar” para o seu restante exilado? Evidentemente que sim! Como? Notavelmente por meio da revista quinzenal que hoje é conhecida mundialmente como A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová, que levava na capa, subscrito: “‘Vós sois as minhas testemunhas’, diz Jeová.” (Isaías 43:12) Esta transmitiu aos membros do restante ungido, em toda a terra, a chamada de se reunirem e ajuntarem em apoio do reino messiânico de Deus. Como passo nesta direção, anunciou os arranjos para a realização dum congresso geral em Cedar Point, Ohio, E. U. A., de 1-8 de setembro de 1919, e convidou todos os leitores a estar presentes.
34. (a) Quantos assistiram àquela reunião geral em 1919 E.C. e o que aprenderam sobre a ampliação da pregação do Reino? (b) Em que resultou hoje a ampliação desta publicidade do Reino?
34 Cerca de seis mil acharam possível ou conveniente participar neste reajuntamento significativo e banquete espiritual. Alegraram-se de ser restabelecidos no seu domínio espiritual legítimo na terra. Ficaram sabendo dos arranjos para a ampliação dos meios de dar publicidade ao reino messiânico de Deus pelo começo duma revista companheira, então chamada A Idade de Ouro, agora Despertai!. O primeiro número dela tinha a data de 1.º de outubro de 1919. Ela serve desde então como poderoso meio de se proclamar o reino messiânico e a era de vida, paz, felicidade e prosperidade que este reino introduzirá em breve. Foi no ano de 1940 E.C. que esta revista começou a ser oferecida publicamente nas mas, ao público em geral. Hoje imprimem-se mais de sete milhões e meio de exemplares de cada número quinzenal, em mais de trinta idiomas, e o número dos que a recebem e lêem continua aumentando.
35. (a) Como se espalhou cada vez mais o ‘assobio’ de Jeová, e com que efeito? (b) Como se venceram os obstáculos a se acatar o ‘assobio’?
35 Desde aquele começo, no ano de libertação de 1919 E.C., prosseguiu o reajuntamento dos do restante. Ao passo que o fiel restante sobrevivente empreendeu corajosamente a proclamação da mensagem do Reino com grande alegria e entusiasmo, divulgando-a cada vez mais, o ‘assobio’ de Jeová espalhou-se mais. Muitos dos que buscavam o verdadeiro Deus, tanto dentro como fora da cristandade, ouviram este ‘assobio’, convidando-os para a adoração pura do único Deus vivente e verdadeiro no Seu templo espiritual. Fizeram o melhor esforço para aceitá-lo. Havia obstáculos no seu caminho, coisas tais como o rio Nilo, o Mar Vermelho ou poderes políticos de opressão, tais como a Assíria e o antigo Egito? O Deus a quem procuravam adorar no verdadeiro templo espiritual abriu-lhes a sua Palavra escrita e mostrou-lhes como vencer e transpor estes obstáculos imponentes. A obediência ao ‘assobio’ de Deus tinha de vir em primeiro lugar!
36. No seu caso pessoal, como tem de vir abaixo o “orgulho da Assíria” e se tem de retirar o “cetro do Egito”?
36 O medo precisa ser deixado de lado. Eles têm de acatar a chamada desde o céu para sair de Babilônia, a Grande, o império mundial da Religião falsa, que não só inclui a cristandade, mas também o paganismo. (Revelação 18:1-4) Não devem deixar que o “orgulho” de governos militarizados, nacionalistas, como o da Assíria, lhes suba à cabeça. Têm de por o reino messiânico de Jeová na frente de todos as governos feitos pelo homem. No seu próprio caso pessoal, os interesses de todas as altas e poderosas regências humanas precisam vir abaixo diante dos interesses da soberania universal de Jeová e de seu instrumento messiânico. O simbólico “cetro do Egito”, conforme brandido pelas potências políticas deste mundo, não deve ser considerado como supremo em poder e autoridade. Eles devem pensar no cetro brandido pelo Rei messiânico de Deus, a quem Jeová disse em 1914 E.C. “Jeová enviará de Sião [celestial] o bastão da tua força, dizendo: ‘Subjuga no meio dos teus inimigos.”’(Salmo 110:1, 2) A comparação deste cetro messiânico com o “cetro do Egito” faz este último cetro humano ‘retirar-se’.
37, 38. (a) Em vez de se adorar o Estado, Jeová tem de ser reconhecido como o que, e como se proveu ajuda para se ver este requisito? (b) O que dizia o livro Governo, em parte, sob “Teocracia” e “Jeová, o Rei”?
37 Em vez de reconhecerem o Estado político como supremo e prestarem culto ao Estado feito pelo homem, precisam reconhecer o Soberano Senhor Jeová como Governante Divino ou Teocrata. Receberam ajuda para entender este requisito por meio do livro intitulado “Governo”, que foi lançado em inglês no ano 1928, no congresso geral da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, em Detroit, Michigan, E. U. A., de 30 de julho a 6 de agosto de 1928, no qual se começou a tocar a sétima trombeta simbólica. Revelação 11:15-18) Nas páginas 247-250, este livro considerava a “Teocracia” e “Jeová, o Rei”, dizendo em parte:
38 “Que forma de governo controlará então os povos da terra? Este governo será uma pura teocracia. Durante séculos, a criação inteira tem gemido e sofrido dores, aguardando a manifestação deste governo. (Rom. 8:19) Agora chegou o tempo de seu estabelecimento, e tanto os governantes como os governados da terra devem aprender a verdade e alegrar-se. . . . A teocracia é um governo cujo governante principal é Jeová Deus. Ele é o Criador e Executor de suas leis, por meio de suas agências devidamente constituídas. Embora seja verdade que o poder supremo sempre cabia a Jeová, quando foi derrubado o último rei de Israel, ele permitiu que o homem traçasse seu próprio rumo e não interferiu até ter chegado seu tempo para estabelecer no seu trono aquele ‘a quem pertence o direito’. É a este que Deus designou e ungiu para reger debaixo de Jeová e em harmonia com ele. . . . A grande teocracia, quando vista e apreciada pelo povo, será a alegria de toda a terra.”
39. (a) Por meio de que forma de governo será o Paraíso restabelecido para a humanidade e que espécie de organização estabeleceu Jeová no paraíso espiritual de seu restante? (b) Os que se querem juntar aos do restante no seu domínio teocrático, espiritual, terão de vencer que obstáculos?
39 Será por meio da vindoura Teocracia que se restabelecerá o Paraíso para a humanidade. Atualmente, prevalece um Paraíso espiritual entre os do restante restabelecido, entre os quais o Grande Teocrata estabeleceu uma organização teocrática. Os deste restante espiritual, assim organizados, colocam a Jeová Deus acima de todos os governantes humanos, autocráticos ou democráticos, e dizem nas palavras de Isaías 33:22: “Jeová é o nosso Juiz, Jeová é o nosso Legislador, Jeová é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.” Eles adotam a atitude teocrática tomada pelos doze apóstolos de Jesus Cristo, quando estavam perante o Supremo Tribunal de Jerusalém: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens. . . . E nós somos testemunhas destes assuntos, e assim é também o espírito santo, que Deus tem dado aos que obedecem a ele como governante.” (Atos 5:29-32) Portanto, os que se querem juntar ao restante ungido no seu domínio espiritual, teocrático, terão de atravessar o curso e a correnteza democráticos do simbólico rio Nilo e as marés variantes do simbólico Mar Vermelho da humanidade e terão de sujeitar-se ao arranjo teocrático de Jeová. Para os dispostos e obedientes, Ele pode fazer com que estes obstáculos aquosos não existam.
40. (a) Em que sentido fez Deus os do restante “superiores em Jeová”, e como? (b) Como se cumpriu a profecia: “Andarão em seu nome”, e em que participarão com o reino messiânico?
40 Ao reajuntar e reunificar os de seu restante ungido do Israel espiritual, o Deus Todo-poderoso deveras os tem ‘feito superiores’ a todos os obstáculos e adversários. No caso deles, deveras tem sido “não por força militar, nem por poder” humano, mas pelo espírito ou a força ativa, invisível, Dele. É como Ele disse: “Vou fazê-los superiores em Jeová.” Portanto, não deviam honrar Seu nome sagrado e esforçar-se a agir em harmonia com a oração que Jesus Cristo lhes ensinou: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome”? Eles aumentam a dignidade de Seu nome e tornam conhecido que “só o seu nome é inalcançavelmente elevado”. (Sal. 148:13) De modo que, em todos os países em que se encontram hoje membros do restante ungido, é assim como foi predito em Zacarias 10:12: “‘Andarão em seu nome’, é a pronunciação de Jeová.” Por continuarem a fazer isso até a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon, participarão com o reino messiânico em vindicar para sempre o maior Nome em todo o universo.