-
TronoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
sublinhado em Revelação 13:1, 2, com respeito à ‘fera que ascende do mar’: “O dragão deu à fera seu poder e seu trono, e grande autoridade.” Quando Satanás ofereceu similar poder e autoridade a Jesus Cristo, o preço dele foi declarado: “Se tu . . . fizeres um ato de adoração diante de mim, tudo será teu.” (Luc. 4:5-7) De forma correspondente, a concessão dum trono ou autoridade à “fera” deve ter sido dada sob a condição de ela servir a Satanás.
Ao considerar a posição de Jesus como Mestre-de-Obras de Deus, Paulo menciona que, por meio de Cristo, foram criados “tronos”. O termo parece referir-se a posições de autoridade oficial, tanto visíveis como invisíveis, dentro do arranjo administrativo de Deus. — Col. 1:16.
-
-
TrovãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
TROVÃO
O estrondo que se segue a um relâmpago. O trovão é causado pela súbita expansão do ar que foi aquecido por tal descarga elétrica, o ar sendo violentamente afastado do canal do relâmpago e então voltando de novo após ele. — Jó 28:26; 38:25.
O vocábulo hebraico ra‘ám significa “estrondear, bramar, trovejar”, e é às vezes mencionado em conexão com Jeová (1 Sam. 2:10; 2 Sam. 22:14; Sal. 18:13), Aquele que, de vez em quando, utilizou o trovão para realizar Sua vontade. A título de exemplo, na época de Samuel, Jeová semeou confusão entre os filisteus por meio do trovão. (1 Sam. 7:10; compare com Isaías 29:6.) Outra palavra hebraica, qohl, às vezes traduzida “trovão” (1 Sam. 12:17, 18), significa basicamente “chamar”, ou “soar, dizer”. Este termo, dependendo do contexto, pode também ser traduzido “som” (Êxo. 28:34, 35; 1 Sam. 15:14; 2 Sam. 6:15), ou “voz”. — Deut. 21:18; 1 Reis 19:12.
O assombroso som do trovão é ligado à voz de Jeová. (Jó 37:4, 5; 40:9; Sal. 29:3-9) Quando certos judeus ouviram Jeová falar desde o céu a Jesus, houve uma diferença de opinião quanto a se o som era um trovão ou a voz dum anjo. (João 12:28, 29; compare com Revelação 6:1; 14:2; 19:6.) Uma vez que o som do trovão amiúde é indicio antecipado duma vindoura tempestade, o termo “trovões” pode designar avisos divinos, como em Revelação 8:5; 10:3, 4; 16:18.
Para os judeus colocados no sopé do monte Sinai, os trovões que ouviam constituíam uma manifestação da presença de Deus. (Êxo. 19:16; compare com Revelação 4:5; 11:19.) As palavras do salmista talvez façam alusão a este evento, ou a Deus conduzir Israel por meio duma coluna de nuvem (um local de trovões): “[Eu, Jeová] comecei a responder-te no lugar escondido do trovão.” — Sal. 81:7.
-
-
TumimAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
TUMIM
Veja URIM E TUMIM.
-
-
Túmulo MemorialAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
TÚMULO MEMORIAL
A respeito das palavras gregas empregadas para referir-se a um local de sepultamento ou túmulo, A. T. Robertson, em Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais no Novo Testamento; 1932, Vol. V, p. 87), declara: “Taphos (sepultura) apresenta a noção de sepultamento (thapto, sepultar), como em Mat. 23:27, mnemeion (de mnaomai, mimnesko, lembrar) é um mausoléu (sepulcro como monumento).” A palavra mnéma acha-se relacionada a mnemeíon, e parece ter significado correspondente, referindo-se também a “um marco comemorativo ou registro de uma coisa ou de uma pessoa morta, daí, um monumento sepulcral, e, assim sendo, um túmulo”. — An Expository Dictionary of New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento), de W. E. Vine, Vol. II, pp. 172, 173.
Tal sepulcro poderia ser um túmulo escavado no chão ou, como se dava com freqüência entre os hebreus, poderia ser uma caverna natural ou uma cripta escavada na rocha. (Compare com Atos 7:16 e Gênesis 23:19, 20.) Como se observou acima, ao passo que o vocábulo táphos ou “sepultura” dá ênfase à idéia de sepultamento, as palavras mnéma e mnemeíon sublinham a idéia de preservar a memória da pessoa falecida. Estas últimas palavras, por conseguinte, parecem transmitir uma idéia maior de permanência do que táphos; relacionam-se com a palavra latina monimentum.
Parece evidente que os túmulos judaicos eram costumeiramente localizados fora das cidades, uma das principais exceções sendo os dos reis. Todas as referências a tais túmulos nas Escrituras Gregas Cristãs parecem colocá-los fora das cidades, exceto a referência ao túmulo de Davi, em Atos 2:29. Sendo assim colocados à distância e também evitados pelos judeus, devido à impureza cerimonial relacionada com eles, as áreas em que se localizavam eram, por vezes, guarida de lunáticos ou endemoninhados. — Mat. 8:28; Mar. 5:5.
O TÚMULO DE JESUS
O túmulo utilizado para sepultar Jesus era um túmulo novo, que pertencia a José de Arimatéia, e não era uma caverna, mas tinha sido escavado na rocha dum jardim, não muito distante do local em que Jesus foi pregado na estaca. O túmulo possuía uma entrada que exigia uma grande pedra para fechá-la, e esta pedra, pelo visto, era do tipo circular, às vezes empregado. (Mat. 27:57-60; Mar. 16:3, 4; João 19:41, 42) Como outros túmulos encontrados, parece que dentro dele havia uma ou mais prateleiras escavadas nas paredes em que se podiam colocar corpos. — Compare com Marcos 16:5.
’ABERTOS OS TÚMULOS’ POR OCASIÃO DA MORTE DE JESUS
O texto de Mateus 27:52, 53, a respeito dos ‘túmulos memoriais que se abriram’, em resultado dum terremoto que ocorreu por ocasião da morte de Jesus, tem provocado
-