-
Lembra-se?A Sentinela — 1977 | 1.° de novembro
-
-
com reuniões congregacionais, e, portanto, aplica-se a oração em grupo. Isto é evidente em que se menciona o profetizar junto com o orar. É óbvio que ninguém proferiria profecias sozinho, no seu quarto, onde talvez proferisse suas orações. — P. 511.
● Como foi Enoque “transferido para não ver a morte”?
Pelo visto, Jeová Deus não permitiu que Enoque sofresse a agonia da morte, nem se apercebesse de estar morrendo, mas talvez lhe encurtasse a vida enquanto lhe deu uma visão de acontecimentos maravilhosos do futuro. — P. 519.
● Em se determinar a validez dum casamento, deve a decisão das autoridades civis ser encarada como absoluta?
Não. Os conceitos das autoridades civis sobre o casamento variam de país para país. Podem até mesmo conflitar entre si. Às vezes, os conceitos das autoridades civis são contrários à Bíblia. Para os verdadeiros cristãos, a autoridade absoluta é a norma de Deus a respeito do casamento, conforme apresentada na sua Palavra. — Pp. 563, 564, 568.
● Que bons motivos há para se confiar em pessoas de responsabilidade?
Jeová Deus tem dado o exemplo em confiar nos seus servos fiéis. Mostrar confiança amiúde resulta em se receber cooperação, estimula a iniciativa, provê incentivo e habilita outros a compartilhar na alegria dum serviço bem feito. — P. 638.
-
-
Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1977 | 1.° de novembro
-
-
Perguntas dos Leitores
● Minha esposa, que não é serva de Deus, ama outro homem. Seria apropriado que eu me divorciasse dela, visto que é provável que ela ‘já tenha cometido adultério no coração’, conforme Jesus mencionou em Mateus 5:28?
Naquilo que Jesus disse em Mateus 5:28, ele não deu o “adultério espiritual”, conforme foi chamado por alguns, como base para o divórcio.
Note as palavras de Jesus: “Ouvistes que se disse: ‘Não deves cometer adultério.’ Mas eu vos digo que todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” — Mat. 5:27, 28.
Cristo estava explicando ali que o sétimo dos Dez Mandamentos devia ter significado mais para seus ouvintes judeus do que simplesmente o de evitar um ato físico de adultério. (Êxo. 20:14; Deu. 5:18) Ele remontou o crime ao coração da pessoa. Conforme Tiago explicou mais tarde, os desejos errados no coração podem levar a atos de pecado, e amiúde levam mesmo. (Tia. 1:14, 15; Pro. 6:25) Isto aconteceu com Davi, que continuou olhando e ficou excitado para com a mulher de outro homem, o que o levou ao pecado do adultério. (2 Sam. 11:2-4) De modo que Jesus exortou seus ouvintes a evitarem, não apenas o ato pecaminoso em si mesmo, mas a lascívia pecaminosa que pode levar a atos pecaminosos.
Se alguém, homem ou mulher, cultivar tal desejo lascivo (“persiste em olhar para uma mulher”), Deus o sabe, porque Ele “vê o que o coração é”. (1 Sam. 16:7; Pro. 24:12; Heb. 4:13) Deus dá-se conta de que a pessoa que deseja plenamente cometer imoralidade talvez só não teve ainda a oportunidade de transformar seu desejo em realidade. De modo que tal pessoa já é repreensível aos olhos de Deus.
Mas, constitui o desejo adúltero, por si só, uma base bíblica para que o cônjuge de tal pessoa obtenha um divórcio e depois esteja livre para se casar de novo? Não. Jesus não autorizou os homens a decidir o assunto à base dos desejos que a pessoa talvez tenha no coração. Por exemplo, o apóstolo João escreveu que “todo aquele que odeia seu irmão é homicida”. (1 João 3:15) Entretanto, os anciãos cristãos na congregação não estão autorizados a expulsar como homicida alguém que eles acham que talvez tenha certo grau de ódio no coração. Não podem examinar e julgar com exatidão o coração assim como Deus pode.
Por conseguinte, quando Jesus disse que o único motivo bíblico para o divórcio é a “fornicação” (em grego: porneía, significando imoralidade sexual), ele quis dizer atos físicos de imoralidade. — Mat. 19:9.
Se a sua esposa estiver disposta a arrazoar, talvez possa considerar com ela o seguinte fato: Nosso Deus Criador sabe o que é melhor para os humanos, e por isso ele nos assegura que entregar-se à imoralidade não traz felicidade duradoura. Isto é corroborado pela avaliação honesta de como a imoralidade tem afetado a vida da maioria daqueles que se entregam a ela. De modo que é sábio tomar prontas medidas corretivas para afastar os desejos imorais, antes que possam levar a atos imorais e resultar em pesar. Até mesmo as “fantasias românticas” de amor imoral interferem no empenho da pessoa, de alcançar a felicidade na sua situação real.
-