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O amor que conduz à vidaA Sentinela — 1965 | 15 de outubro
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apenas aos que são merecedores. (Tia. 2:23) Com boa razão, então, somos avisados de que “aquele que quiser ser amigo [phílos] do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Nossos amigos devem ser, primeiro de tudo, aqueles que são amigos de Deus e os que O amam. — Tia. 4:4.
21. Por que este entendimento não restringe nossa expressão de amor a poucas pessoas?
21 Será que isso nos restringe, coloca uma cerca ao redor de nossa expressão do amor? Não, porque o amor baseado em princípios [agápe] pode e deve chegar até onde a afeição [philía] talvez não se aventure ou nem mesmo se sinta atraída. A recompensa de vida interminável não é para os que simplesmente expressam amor e,devoção ao cônjuge, à família ou ao círculo íntimo de amigos. Disse Jesus: “Pois se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também a mesma coisa os cobradores de impostos? E, se cumprimentardes somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem também a mesma coisa as pessoas das nações? Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.” (Mat. 5:46-48) Muito definidamente, então, podemos amar as pessoas muito embora não gostemos delas. Nossa vida depende de fazermos justamente isso.
22. Que perguntas são dignas de séria consideração da parte de cada um de nós?
22 Pare e pergunte a si mesmo agora: Como está o meu amor se enquadrando nisso? Será baseado em princípios, ou apenas em sentimento? Será que eu amo apenas aqueles a quem é natural que eu ame: cônjuge, pais, filhos ou amigos, cuja personalidade me cativa? Será que o amor que eu lhes tenho é realmente visando de coração o seu bem-estar eterno, ou será apenas uma expressão de afeto, por causa da satisfação que me traz a minha relação com eles? Quão genuíno é o meu amor? O valor e o preço de sua vida toda podem ser avaliados pelas suas respostas. — 1 Cor. 13:1-3.
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Cumprindo o novo mandamento do amorA Sentinela — 1965 | 15 de outubro
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Cumprindo o novo mandamento do amor
“Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” — JOÃO 13:34.
1. Segundo o argumento do apóstolo Paulo, que espécie de amor expressou Deus ao prover o resgate?
A BASE para a maior dádiva de Deus ao gênero humano foi o amor baseado em princípios, e não a afeição. É isto que o apóstolo Paulo argumenta em Romanos 5:7-10, dizendo: “Pois, dificilmente morrerá alguém por um justo; deveras, por um homem bom, talvez, alguém ainda se atreva a morrer. Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor [agápe], por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores. . . . Pois se nós, quando éramos inimigos [e não amigos], ficamos reconciliados com Deus por intermédio da morte de seu Filho, muito mais agora, que temos ficado reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” Não, não foi afeto que Jeová Deus expressou para com a humanidade imperfeita e pecaminosa, por meio da dádiva de seu Filho. Que qualidades tinham eles para que, por elas, merecessem afeto? Mas, ele exerceu amor, o interesse baseado em princípios, altruísta, no seu bem-estar e em suas necessidades. Proveu a sua suprema necessidade, o meio pelo qual pudessem obter de novo a reconciliação com ele, a Fonte da vida, por meio do sacrifício de resgate do seu Filho.
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