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O Sermão do Monte — ‘quando jejuar, unte a cabeça’A Sentinela — 1979 | 1.° de março
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impressionados com a sua exibição de piedade.
Como no caso daqueles que davam esmolas de maneira ostensiva e que oravam em público para serem observados pelos homens, Jesus disse aos que jejuavam por motivos similares: “Deveras, eu vos digo: Eles já têm plenamente a sua recompensa.” (Mat. 6:16b; veja 6:2, 5) Em vez de obterem bênçãos de Deus, toda a sua “recompensa” só consistia na admiração de outros homens. Recebiam-na “plenamente”, e Deus não lhas acrescentaria nada.
“Mas tu, quando jejuares”, continuou Jesus, “unta a tua cabeça e lava o rosto”. (Mat. 6:17) Esfregar o corpo com óleo e lavar-se era algo praticado regularmente pelos judeus. Entretanto, a tradição judaica proibia fazer isso nos dias de jejum público, tais como o Dia da Expiação e o nono dia do quinto mês, abe (aniversário da destruição do templo de Deus em Jerusalém). Os fariseus empreenderam por conta própria observar proibições similares durante seus jejuns voluntários, duas vezes por semana. Entretanto, se surgisse a ocasião em que os ouvintes de Jesus quisessem jejuar, deviam ‘untar a sua cabeça e lavar o rosto’, quer dizer, assumir um aspecto normal.
Jesus disse sobre o motivo disso: “Para que não pareça aos homens que estás jejuando, mas ao teu Pai, que está em secreto.” (Mat. 6:18a) Não deviam querer agradar aos homens, mas a Deus, que está “em secreto”, longe dos olhares humanos. Por isso, não haveria necessidade de dar evidência visível de jejum.
Jesus, porém, assegurou que, embora os homens não observassem ou louvassem aquele que se negava a fazer uma exibição pública do jejum, “teu Pai, que olha em secreto, te recompensará”. (Mat. 6:18b) Deus, deveras, “olha”, observando como seus servos realizam sua adoração. O que conta perante Deus não é a exibição externa de atos pios, mas a sinceridade do coração, conjugada com a benevolência para com o próximo. (1 Sam. 16:7; 1 Crô. 28:9) Isaías escreveu sobre os jejuns:
“Deveras, vós vos agradastes do próprio dia de vosso jejum, quando havia todos os vossos labutadores que vós impelíeis a trabalhar. Deveras, jejuáveis para altercação e para rixa, e para socar com o punho da iniqüidade [por estarem irritados em vista da fome]. Não continuastes a jejuar como no dia para se fazer ouvir a vossa voz na altura? Acaso deve o jejum que eu escolho tornar-se assim, como um dia em que o homem terreno atribula a sua alma? Para encurvar a sua cabeça como o junco e para que estenda apenas serapilheira e cinzas como o seu leito? É isto o que chamais de jejum e de dia aceitável para Jeová?
“Não é este o jejum que escolhi? Soltar os grilhões da iniqüidade, desatar as brochas da canga e deixar ir livres os esmagados, e que rompais toda canga? Não é partilhares o teu pão ao faminto e introduzires na tua casa pessoas atribuladas, sem lar? Que, caso vires alguém nu, tu o tenhas de cobrir e que não te ocultes da tua própria carne?” — Isa. 58:3-7.
Jesus garantiu que Deus ‘recompensaria’ os que ocasionalmente jejuassem com a motivação correta. Esta recompensa excederá em muito aquilo que os homens possam dar. De fato, aos ouvintes do Sermão do Monte, oferecia a oportunidade de obter a vida imortal no céu, como parte do reino messiânico de Deus. — Luc. 22:28-30; João 14:2-4; Rev. 20:6.
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As Testemunhas de Jeová e o 14 de nisãA Sentinela — 1979 | 1.° de março
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As Testemunhas de Jeová e o 14 de nisã
Sabe qual é a importância da antiga data da Páscoa, 14 de nisã, do calendário judaico, para as Testemunhas de Jeová? É a data da celebração anual da refeição noturna do Senhor, em comemoração da morte de Jesus Cristo, que este ano será realizada na quarta-feira, 11 de abril, após o pôr-do-sol, no mesmo horário da páscoa antiga. (Mat. 26:26-30; Luc. 22:19) Esta data corresponde ao antigo 14 de nisã, quando Jesus Cristo e seus apóstolos se reuniram, à noitinha, para a instituição desta celebração comemorativa. É por isso que todas as Testemunhas de Jeová e todos os que se interessam pela verdade da Palavra de Deus, em todo o mundo, estarão reunidos no mesmo dia, nos seus Salões do Reino.
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