Os benefícios para a humanidade resultantes da vitória no Har-Magedon
1. Por que tirará a humanidade um proveito eterno da vitória obtida no Har-Magedon?
A HUMANIDADE há de tirar proveito eterno da vitória obtida no Har-Magedon. Esta será uma vitória a ser lembrada para sempre pela humanidade, especialmente pelos sobreviventes da guerra no Har-Magedon. Será uma vitória que assinalará um “grande dia”. Até agora nunca houve dia assim, pois, será o “grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Ele o fará um “grande dia” para si mesmo, pela vitória que obterá na guerra universal daquele dia. A humanidade não pode senão tirar proveito da vitória de Deus, o Todo-poderoso, porque Ele é o melhor Amigo da humanidade.
2. (a) O reino em questão inclui o que como seu domínio, e por quê? (b) A questão é um governo com que condições na terra?
2 No Har-Magedon, Deus, o Todo-poderoso, enfrentará como combatentes os “reis de toda a terra habitada”. Isto se dará porque o REINO é a questão a ser resolvida no Har-Magedon. Este Reino terá de envolver nossa terra como seu domínio, pois é aqui que os “reis de toda a terra habitada” governam e estão decididos a continuar a governar. A questão é o Reino, mas não sobre uma terra dividida, assim como agora, entre o bloco democrático de nações e o bloco comunista de nações, sendo que ambos os blocos coexistem em tolerância mútua, nem entre a cristandade e o paganismo. Antes, a questão é o Reino sobre uma única terra inteira, indivisa, um só Reino para toda a terra. Não será isso um benefício para toda a humanidade?
3. Travar-se-á por acaso a luta no Har-Magedon por causa da questão do Reino? E por que podemos ser gratos de que Deus produz uma mudança?
3 Não é por uma mudança imprevista nos assuntos humanos, nem por acaso, que se lutará sobre a questão do Reino no campo de batalha do Har-Magedon. O assunto é todo cronometrado a favor de Deus e do homem. O Deus Todo-poderoso, quem proveu o sol, a lua e as estrelas, bem como as rotações da terra, para o homem marcar o tempo, fixou seu tempo para o Reino de toda a terra. Não suportou já por bastante tempo a regência humana sobre toda a terra? São os governantes humanos os que podem decidir quando e como o Deus Todo-poderoso pode assumir o reino da terra, sua própria criação? Vai deixar a humanidade desamparada debater-se por tempo indefinido em todas as dificuldades mundiais e angústia de nações, que começaram com a Primeira Guerra Mundial, do ano 1914, sem vir em auxílio dela? Felizmente não! Seu muito necessitado reino sobre toda a terra será uma enorme melhora sobre tudo o que governantes humanos imperfeitos e moribundos puderam dar à humanidade até agora. Certamente, qualquer mudança feita por Ele na regência das criaturas humanas nunca poderia ser para o pior. Podemos ser gratos de que é o Deus Todo-poderoso quem fará a mudança para nós e que já chegou seu tempo sabiamente escolhido.
4, 5. Que oração em prol de seu governo tem Deus escutado por muito tempo, e o que disse aquele que ensinou tal oração e o que fez ele para promover os interesses deste governo?
4 O Deus Todo-poderoso, já por mais de dezenove séculos, escutou a oração repetidas vezes feita a ele pelos que seguem os ensinos do Sermão do Monte: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mat. 6:9, 10) O Deus Todo-poderoso não respondeu antes a esta oração inspirada, porque ainda não chegara seu próprio tempo designado. Esta oração foi ensinada por um homem que cria no reino de Deus, ao ponto de sacrificar sua vida na promoção dos interesses deste reino. Um falso Messias não faria tal coisa. No seu Sermão do Monte, não só ensinou aos seus ouvintes a orar pelo reino celestial do Pai, mas disse-lhes também: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino e a Sua justiça.” Na sua obra educativa entre os habitantes da Palestina, seu tema inicial foi: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” (Mat. 4:17; 6:33) E na sua profecia em que predisse dificuldades incidentais ao estabelecimento do reino messiânico de Deus, ele disse:
5 “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” — Mat. 24:14.
6, 7. (a) Aqueles por meio de quem se cumpre esta profecia têm que fé para com aquele que proferiu esta profecia? (b) O que disse Simão Pedro sobre ele aos judeus no dia festivo das Semanas?
6 Esta profecia notável cumpriu-se na maior parte e ainda está em vias de cumprimento, não por meio da cristandade, com todos os seus reis terrestres, guerras e altercações políticas, mas por meio dos verdadeiros crentes no Deus Todo-poderoso e no reino celestial de seu Messias. Estes sabem quem foi que cumpriu as profecias inspiradas nas Sagradas Escrituras Hebraicas com respeito ao prometido Messias de Deus. Sabem que este foi o maior defensor do reino messiânico de Deus que já esteve na terra. Podem provar com confiança e certeza, com as Escrituras dadas por Deus, que este Messias foi e é aquele a respeito de quem o ex-cobrador de impostos chamado Mateus Levi chamou de “Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. (Mat. 1:1) Este é aquele de quem um galileu chamado Simão Pedro deu testemunho no dia festivo de Shavuoth (Semanas) na antiga Jerusalém, a mais de três mil celebrantes, dizendo àqueles judeus indagadores:
7 “Realmente, Davi não ascendeu aos céus, mas ele mesmo diz: ‘Jeová disse ao meu Senhor: “Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos como escabelo para os teus pés.”’ Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez tanto Senhor como Cristo, a este Jesus, a quem pendurastes numa estaca.” — Atos 2:34-36.
8. (a) Por que aguardam a cristandade e os judeus a coisa errada ao aguardarem um Messias de sangue e carne? (b) O que poderá fazer para a humanidade o reino do verdadeiro Messias?
8 Davi foi o primeiro rei judaico de Jerusalém, e seu descendente Jesus, “da tribo de Judá”, é agora o Senhor celestial de Davi e também o Messias ou ungido, o Cristo. As pessoas religiosas da cristandade e também os judeus circuncisos, que aguardam em breve um Messias em carne e sangue, aguardam o errado. O verdadeiro Messias, de quem o inspirado Davi disse que Jeová Deus o convidaria a se sentar à sua direita, nos céus, e que seria Sacerdote-Rei igual ao antigo Melquisedeque, é agora e sempre será um Messias celestial, Filho espiritual e celestial de Deus. (Sal. 110:1-4) Seu reino messiânico será mais do que o dum homem mortal na terra. Será sobre-humano, e por isso poderá fazer o que um reino terreno, por um mero governante humano, nunca poderia fazer para a humanidade. O verdadeiro reino messiânico é celestial e é capaz de quebrar o poder de Satanás, o Diabo, que é um desobediente anjo celestial, o príncipe dos anjos demoníacos. A humanidade, que é vítima lastimável de Satanás, o Diabo, e seus demônios, pode obter livramento e benefícios duradouros por tal reino messiânico.
REINO ESTABELECIDO NO TEMPO CERTO
9. (a) Quando foi derrubado o reino terrestre de Davi para continuar assim por que período de tempo? (b) Quando tem de desaparecer a regência gentia e vir a regência do Messias?
9 O reino terrestre da família de Davi, em Jerusalém, foi derrubado pelos exércitos de Babilônia, no ano 607 antes de nossa Era Comum. Pouco antes daquela calamidade, Jeová Deus usou seu profeta Ezequiel para declarar que o prometido Messias viria no tempo devido de Deus e que Ele daria o Reino a este Messias, por ter direito a ele. (Eze. 21:25-27) Tanto judeus como gentios sabem da história o que aconteceu depois da destruição do trono de Davi, lá naquele tempo, pelos babilônios gentios. Começou um tempo ininterrupto de dominação gentia da terra, sem haver um reino da casa real de Davi para interferir nestes governantes gentios. Foram chamados de “tempos dos gentios”. (Luc. 21:24, Almeida) Mas o Deus Todo-poderoso permitiu que os Tempos dos Gentios de domínio mundial, durassem apenas certo tempo. Ele fixou um tempo para o fim destes Tempos dos Gentios. Indicou isso ao rei de Babilônia, destruidor de Jerusalém. (Dan. 4:16, 23, 25, 31) De modo que a regência gentia tem de desaparecer; tem de vir a regência do Messias!
10. Que poderosíssima potência política foi predita por Daniel, e de que modo não pôde mudar o tempo e a lei de Deus a respeito do governo?
10 Por meio de seu profeta Daniel, Deus predisse que ascenderia uma potência política, gentia, que tentaria mudar o tempo e a lei de Deus com respeito à regência da terra. (Dan. 7:25) No entanto, a história mundial deste século vinte mostra que esta predita potência política, a mais poderosa potência mundial de toda a história humana, não pôde mudar a data de Deus para o fim dos Tempos dos Gentios, do ano de 1914 para uma data posterior, no futuro indefinido. É verdade que irrompeu a Primeira Guerra Mundial no ano 1914; mas o que realmente assinalou e marcou o fim dos Tempos dos Gentios, naquele ano, foi o nascimento do reino messiânico de Deus nos céus, pela posse de seu Filho Jesus Cristo como o Rei Ungido. Durante todos os anos dificultosos desde então, a poderosa Sétima Potência Mundial (a Potência Mundial Dupla Anglo-Americana) não pôde mudar este fato de importância universal. A fúria que todas as nações mundanas expressaram na forma de perseguição às testemunhas cristãs de Jeová, que têm pregado “estas boas novas do reino” em toda a terra habitada, não pôde anular o tempo de Deus para o Seu reino.
11. (a) Quando veio o tempo para se darem agradecimentos a Deus por ele ter assumido seu poder para reinar? (b) O que mostra se as nações terrestres estão incluídas entre os gratos ou não?
11 No fim dos Tempos de Gentios, no princípio do outono setentrional de 1914, chegou a hora para o anúncio celestial, conforme predito em Revelação 11:15: “O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” Ora, ficaram as nações da cristandade gratas com este acontecimento na história universal? Estavam as chamadas nações cristãs incluídas entre os que eram gratos pelo nascimento do reino do Senhor Deus, às mãos de seu Cristo? De modo algum! Porque a profecia de Revelação 11:17, 18, predisse que as pessoas gratas diriam: “Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo-poderoso, aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor.” A história atesta que estas nações furiosas tornaram-se perseguidores violentos dos pregadores do Reino.
12, 13. Ficou Satanás feliz com o nascimento do Reino, e o que indica sobre isso Revelação 12:7-12?
12 Conforme é de se esperar, Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos não ficaram felizes com o nascimento do reino messiânico de Deus, nos céus, em 1914. O próximo capítulo de Revelação, o capítulo doze, versículos sete a doze, nos diz o que se seguiu ao nascimento do Reino:
13 “Irrompeu uma guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam com o dragão, e o dragão e os seus anjos batalhavam, mas ele não prevaleceu, nem se achou mais lugar para eles no céu. Assim foi lançado para baixo o grande dragão, a serpente original, o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada; ele foi lançado para baixo, à terra, e os seus anjos foram lançados para baixo junto com ele. E ouvi uma voz alta no céu dizer: ‘Agora se realizou a salvação, e o poder, e o reino de nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, porque foi lançado para baixo o acusador dos nossos irmãos, o qual os acusa dia e noite perante o nosso Deus! . . . Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.’”
14. (a) Aonde se deixam ajuntar os reis terrestres, por que e sob que influência? (b) O que significaria finalmente para nós sermos ajuntados ali junto com esses reis?
14 Assim, Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos, e as nações da terra, tiveram os mesmos sentimentos por ocasião do nascimento do reino messiânico de Deus, o fim dos Tempos dos Gentios, em 1914. Não é de surpreender, portanto, que a expressão inspirada saída da boca do grande Dragão Satanás, o Diabo, ajuntasse os reis de toda a terra habitada para a guerra no Har-Magedon, por causa da questão do Reino. Nem é motivo de surpresa que os reis destas nações furiosas se deixem ajuntar ali sob tal influência demoníaca. Mas a questão pessoal que merece nosso exame detido é: Vamos deixar que nós, pessoalmente, sejamos ajuntados ali, do lado dos desencaminhados “reis de toda a terra habitada”? Se fizermos isso, então mostraremos inegavelmente que somos a favor do reino deles, não a favor do reino messiânico de Deus. Assim seremos também obrigados a agüentar o que estes “reis de toda a terra habitada” terão de agüentar no Har-Magedon. O que é isso? Revelação 19:19-21 nos diz:
15. Como retrata Revelação 19:19-21 o que sobrevêm aos reis da terra e seus apoiadores no Har-Magedon?
15 “E eu [o apóstolo João] vi a fera e os reis da terra, e os seus exércitos, ajuntados [isto é: no Har-Magedon] para travar guerra com aquele que está sentado no cavalo e com o seu exército. [E sobre a sua roupa exterior, sim, sobre a sua coxa, ele tem um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores. (Rev. 19 Versículo 16)] E a fera foi apanhada, e junto com ela o falso profeta, que realizava na frente dela os sinais com que desencaminhava os que tinham recebido a marca da fera e os que prestavam adoração à sua imagem. Ambos, ainda vivos, foram lançados no lago ardente que queima com enxofre. Mas os demais foram mortos com a longa espada daquele sentado no cavalo, espada que se estendia da sua boca. E todas as aves se saciaram das carnes deles.”
16. (a) Assim, quem emerge como vencedor no Har-Magedon e por que é ele chamado Rei dos reis? (b) Por quem é feita a execução dos inimigos e como serão eliminados os cadáveres dos derrotados?
16 Em vista deste quadro profético, simbólico, não deve ser difícil saber quem emerge como vencedor naquela “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon. É o Rei dos reis e Senhor dos senhores, representado como o sentado no cavalo branco de guerra. (Rev. 19:11) Este Guerreiro celestial, como se uma longa espada saísse de sua boca, grita ordens para a execução dos reis da terra e dos enfileirados ao lado deles no Har-Magedon. O exército angélico, celestial, executa estas ordens do Rei dos reis. Deste modo, prova-se que ele é Rei dos reis, quer dizer, Rei superior a todos aqueles reis da terra. Todos os que seguem e apóiam politicamente tais reis da terra serão mortos junto com esses reis humanos. Não se retrata aqui os seguidores do Rei dos reis, que sobrevivem àquela guerra universal no Har-Magedon, como sendo mandados enterrar os cadáveres daqueles reis terrestres e de seus exércitos. Então, quem eliminará estes cadáveres expostos, mal-cheirosos? Os agentes da eliminação são representados como sendo aves necrófagas.
17. O que significarão para tais executados a morte e a eliminação dos restos físicos, e por quê?
17 Tal morte odiosa e eliminação dos restos carnais significa uma morte da qual não há esperança de ressurreição. Isto se dá porque são executados pelo Deus Todo-poderoso por meio de seus exércitos celestiais, sob Cristo, no campo de batalha do Har-Magedon. Mostram ser opositores irreformáveis de Jeová Deus e de seu reino messiânico. Nunca mais viverão, como tampouco viverão a “fera” simbólica e o “falso profeta” simbólico, as organizações políticas, humanas, que serão destruídas para sempre como que lançados, ainda vivos, num “lago ardente que queima com enxofre”. Revelação 20:14 e 21:8 chamam este ardente “lago’, sulfuroso de símbolo da “segunda morte”, do aniquilamento eterno!
BENEFÍCIOS DO APÓS-GUERRA PARA OS SOBREVIVENTES
18. Os amantes de governo justo amarão a quem e odiarão a quem, e do lado de quem se enfileirarão sem demora?
18 Visto que se trata dum assunto tão sério para todas as pessoas desta geração, a Bíblia é muito clara e franca quanto ao que aguarda os que agora se enfileiram do lado destinado à derrota na guerra universal do Har-Magedon. Os verdadeiros amantes dum perfeito governo justo para toda a humanidade recuam horrorizados diante da sorte dos que deliberadamente lutarão contra o Rei dos reis e assim rejeitarão o reino messiânico de Deus. Amam o Deus misericordioso, de quem procede este há muito prometido Reino de justiça, paz e prosperidade. Odeiam o adversário de Deus, Satanás, o Diabo, de quem veio todo o desgoverno da humanidade, junto com toda a sua injustiça, insegurança e dificuldades de viver. Anseiam ver vindicado o direito de Jeová Deus à soberania universal sobre toda a criação inteligente, por meio de sua vitória gloriosa pelo seu Filho Jesus Cristo, no Har-Magedon. Tais amantes da Soberania Universal legítima são pessoas que se enfileiram agora, sem mais demora, do lado de Seu Messias, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Só poderão sobreviver daquele lado.
19. Por que será a vitória de Jeová no Har-Magedon uma ocasião de indizível alegria da parte dos sobreviventes terrestres?
19 A Vitória Divina no campo de batalha do Har-Magedon será uma ocasião de indizível alegria para todos os sobreviventes na terra, lugar onde se travará a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Seu cântico de exultação com a vindicação da soberania universal de Jeová será tal como toda esta terra nunca antes ouviu. Pensar-se em ver na realidade toda a terra, por fim, livre do sistema animalesco, político, que o grande adversário de Jeová usou desde a Babilônia do reino de Ninrode! Sim, a terra inteira livre para o reino humanitário do Ungido de Jeová, a fim de exercer o controle amoroso para a glória de Deus e a bênção eterna da humanidade!
20. Além daquela alegria haverá a alegria com que triunfo ainda maior?
20 A esta alegria incomparável acrescentar-se-á o regozijo causado por um triunfo ainda mais poderoso da parte do Soberano Senhor Jeová. Este se seguirá imediatamente ao fim da guerra no Har-Magedon. Será o acorrentamento do iníquo, que arquitetou o sistema político, visível, na terra, para o prejuízo do homem, a saber, Satanás, o Diabo, junto com todos os seus anjos demoníacos. Serão removidos da vizinhança da terra e encarcerados, sob um selo, num abismo distante, impotentes para interferir no reino messiânico de Deus.
21. (a) Como presenciarão os sobreviventes o lançamento dos demônios no abismo, mas como será isso tornado real para estes sobreviventes? (b) Por que se sentirão os sobreviventes seguros dentro do alcance do reino messiânico de Deus?
21 Este há muito desejado lançamento no abismo, dos demônios, será visto pelos sobreviventes terrestres do Har-Magedon apenas com seus olhos de fé, segundo a descrição profética dada em Revelação 20:1-3, mas eles forçosamente sentirão os efeitos deleitosos disso de modo bem real. Não mais precisarão manter-se revestidos da “armadura completa” de Deus, a fim de combater as maquinações do Diabo e se manter firmes contra elas. Não mais terão de lutar com governos sobre-humanos, invisíveis, e “forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”. Não mais estará o adversário, o Diabo, andando em volta como leão que ruge, procurando a quem devorar. (Efé. 6:11-18; 1 Ped. 5:8) Haverá liberdade do medo de tais opositores maldosos, invisíveis, e os sobreviventes da maior tribulação da terra sentir-se-ão calmamente seguros dentro do alcance dos “novos céus” messiânicos. Este governo celestial terá a ternura dum pastor oriental, que protege amorosamente suas ovelhas. O Pastor Excelente, Jesus Cristo, que depôs a sua vida a favor de suas “ovelhas” humanas, será um Pastor régio sobre todos os homens pelos quais morreu. — Rev. 21:1; 7:9-17; João 10:10-16.
22. (a) O que significará para Jeová serem seus adoradores levados vivos através da “grande tribulação”, na exemplificação do Salmo 145:20? (b) Quem na terra serão os primeiros a usufruir as coisas grandiosas profetizadas para o domínio do Reino?
22 Não nos esquecemos de que o objetivo iníquo de Satanás e de seus demônios, depois de terem sido expulsos dos santos céus e lançados para baixo, à terra, era trazer tal “ai” sobre a terra e o mar, que causasse a destruição de toda a humanidade, especialmente dos verdadeiros adoradores de Jeová Deus. À luz disso, serem tais adoradores levados vivos através da “grande tribulação” e seu clímax no Har-Magedon será uma façanha vitoriosa da parte do Deus Todo-poderoso e de seu Rei messiânico. (Mat. 24:21, 22; Mar. 13:19, 20) É outra exemplificação da garantia bíblica: “Jeová guarda a todos os que o amam, mas a todos os iníquos ele aniquilará.” (Sal. 145:20) Ele profetizou coisas gloriosas para esta terra, sob o reino milenar do Messias Jesus, e os sobreviventes da “grande tribulação” serão os primeiros, na terra, a sentir a realização destas gloriosas profecias.
23. (a) A terra será então o lugar de que relação entre os habitantes da terra? (b) Por que não se darão mais a César as coisas de César?
23 Por fim, toda a terra será um lugar de fraternidade humana — entre os sobreviventes que se enfileiraram fielmente do lado do Deus Todo-poderoso e de seu Filho Jesus Cristo. Não haverá necessidade duma conferência de Paz, para redigir um Tratado de Paz e para sanar as feridas e conciliar as diferenças entre os vitoriosos e os derrotados. Não sobrarão vivos na terra nenhuns dos derrotados. Os vivos, os participantes na vitória divina de Jeová, não mais estarão dividindo a sua atenção entre dar a César as coisas de César e a Deus as coisas de Deus, pois, “César” e seu governo político terão desaparecido para sempre. (Mat. 22:21) Tudo terá de ser então de Deus, e os habitantes da terra terão de dar todas estas coisas a Deus. — Sal. 103:19; 1 Crô. 29:11.
24. Sob a regência de Satanás a terra tem sido um lugar em que dominava o quê? Mas o que dominará em vez disso sob o reino de Deus?
24 Sob a regência do Diabo sobre a humanidade, durante os últimos seis mil anos, a terra foi um domínio em que reinou o pecado e sua penalidade, a morte. Sob o único governo, em toda a terra, por parte de Deus, mediante o Salvador Jesus Cristo, a terra se tornará um domínio em que reinarão a justiça e sua recompensa, a vida. Os próprios sobreviventes da tribulação conhecerão o sentimento de verdadeiro rejuvenescimento do corpo e da mente, ao cumprirem a vontade do Governo Divino.
25. (a) Os sobreviventes terrestres alegrar-se-ão de ver que os benefícios do Reino se estenderão a quem mais, por que meios? (b) Que condição terrena acolherá a tais que retornarão? (c) Como serão abençoados os olhos e os corações dos sobreviventes por agora tomarem o lado vitorioso?
25 O coração amoroso dos sobreviventes alegrar-se-á quando os benefícios da vida, sob um perfeito Governo celestial, se estenderão aos adormecidos no seio da terra, algo milagroso que ocorrerá quando começar a ressurreição dos mortos, às ordens de Jesus Cristo. (João 5:28, 29) Que transformação das condições da terra não terá entrado em vigor ao começar o retorno dos mortos remidos! Um paraíso em reconstrução saudará seus olhos e acolherá o seu retorno! Apenas se pode imaginar a alegria dos que então viverem e servirem o reino messiânico de Deus. Mas, benditos serão os olhos e o coração dos sobreviventes, do lado vitorioso no Har-Magedon, porque viverão e se prepararão para ver estas coisas acontecer!
[Tabela na página 621]
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Os tempos dos Gentios Terminaram
1914
O Reino Messiânico Nasceu no Céu