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Necessita-se de: a consciência de Deus, a consciência dos outros, a consciêncDespertai! — 1979 | 8 de outubro
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a sabedoria da Bíblia não é prática, mas resta o fato de que o mundo jamais a experimentou — nem o amor a Deus; nem o amor ao próximo; nem mesmo o devido amor a si mesmo. E, por certo, não a Regra Áurea que Jesus proclamou: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mat. 7:12.
O psiquiatra Karl Menninger, em seu livro Whatever Became of Sin? (Que Fim Levou o Pecado?) declarou: “Transcender ao próprio egocentrismo não é uma virtude; é uma necessidade salvadora.”
Precisamos estar cônscios de nós mesmos, de outros, e, certamente, estar cônscios de Jeová Deus. Jesus colocou tais necessidades na perspectiva correta, quando lhe perguntaram: “Instrutor, qual é o maior mandamento na Lei?” Sua resposta: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’ Este é o maior e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” — Mat. 22:36-40.
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Amostras do “primeiro eu” como destruidor de laresDespertai! — 1979 | 8 de outubro
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Amostras do “primeiro eu” como destruidor de lares
“Acha que a chamada sociedade do ‘primeiro eu’ leva a mais casamentos rompidos?”, indagou um entrevistador ao Dr. Robert Taylor, autor de livros sobre o assunto. “Sim”, respondeu ele. “Creio que a filosofia do ‘eu’ contribui para o alto índice de divórcios que temos agora.”
A atual moda da auto-realização faz com que “inteiras vizinhanças”, disse um editorial do U. S. News & World Report, “subordinem ou abandonem seus empregos, a política, os serviços cívicos e as responsabilidades familiares em favor de classes de auto-realização, exercícios exóticos, ser afagados com penas de pavão e meias-luvas de pele, banhos numa banheira comunal, sensações extramaritais e outros empreendimentos imaginados para produzir pura felicidade.”
“O pai moderno é distante de seu filho.” Por quê? Um relato de Newsweek explica: “Ele acha que tem ‘pouca coisa a transmitir e que, de qualquer modo, agora dá prioridade ao seu próprio direito de sentir-se realizado’.”
“Numa era que sublinha a máxima expressão e gratificação pessoais, muitos pais não desejam sacrificar nada de si mesmos em favor dos filhos, que são encarados como carga. Assim, eles não desejam ter filhos de forma alguma ou querem que seus garotos fiquem quietinhos e inconspícuos. . . . As pessoas são mais egocêntricas do que eram há 20 anos atrás.” — Homemaker’s Magazine, junho/julho/agosto de 1976.
Um relatório especial da cadeia CBS de televisão, em dezembro de 1978, focalizou uma família dividida e os maus efeitos que isso produziu nos filhos. A mãe estava no movimento de libertação feminina, o que precipitou seu divórcio. Os filhos expressaram tristeza pelo fato de que o emprego de sua mãe a mantinha demasiadamente longe do lar, e o pai deles morava separado deles.
A respeito da psiquiatria, disse U. S. News & World Report “A Sociedade, como um todo talvez tenha sofrido devido a algumas práticas psiquiátricas. Existe ampla sensação, certa ou errada, de que as ansiedades dos modernos Estados Unidos foram aumentadas devido aos conselhos psiquiátricos que não raro incentivam a pessoa a ‘fazer o que bem quiser’, mesmo se isso romper as famílias.”
Sob o título de Eu, Eu, Eu, a revista Newsweek fez a crítica literária do livro A Cultura do Narcisismo, de Christopher Lasch, professor de história. A tendência atual dos pais de dar ‘prioridade ao seu próprio direito de auto-realização’ deixa os filhos emocionalmente aleijados e sem um código moral. Ele argúi que o novo movimento de conscientização “fornece soluções autoderrotistas, aconselhando as pessoas a não fazerem um investimento muito grande no amor e na amizade.”
De início, as revistas femininas focalizavam o lar, os alimentos e os filhos. Daí vieram revistas para a moça que trabalhava fora. Mais tarde foram as revistas para o movimento feminista. O lançamento mais recente é uma revista chamada Self (Ego). O editorial de The Wall Street Journal que falou desta revista concluía que os editores pensavam que seus leitores “desejam concentrar-se, não nos filhos, ou no sexo ou na política, mas em seus próprios egos bem desligados. Não se trata duma mensagem terrivelmente encorajadora para o fim da década.”
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