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A união da família de DeusA Sentinela — 1964 | 15 de novembro
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17. Que contraste há entre o domínio de Deus e uma ditadura?
17 O reino de Deus, todavia, não é ditadura e nem o é a Sociedade do Nôvo Mundo das testemunhas de Jeová. O ditador domina por compulsão; Jeová Deus apela para a livre e boa vontade das pessoas honestas. Deus não força ninguém a lhe servir. “Escolhei por vós mesmos hoje a quem servireis.” (Jos. 24:15) Êste sempre tem sido o princípio seguido por Jeová, e é o mesmo atualmente. Ninguém é obrigado a aceitar a organização teocrática que opera na família de Deus hoje em dia. É questão de livre arbítrio. Jeová atrai seus súditos por mostrar-lhes amor. E êle espera que seus súditos o amem sem reservas. (Mat. 22:37, 38) O domínio de Deus se baseia no amor, de alto a baixo. Êste não pode ser encontrado em nenhuma ditadura. O domínio de Deus baseia-se, ademais, na perfeita justiça, na perfeita sabedoria e no perfeito poder. Também isto não se pode encontrar em nenhum domínio ditatorial. Visto que Jeová é o Criador de tôdas as coisas, êle tem direito absoluto e indisputável à obediência e à devoção perfeitas de tôdas as suas criaturas. Nenhuma ditadura pode pretender ter êstes direitos.
18, 19. (a) O que Deus deseja de nós? (b) Qual deve ser a nossa atitude como parte da família de Deus?
18 O amor que um cristão tem a Deus e a Seu reino debaixo de Cristo é expresso na obediência que demonstra para com os mandamentos de Deus: “Pois o amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” (1 João 5:3) A nossa obediência para com Deus não é forçada, mas é voluntária e alegre. Não é uma carga sob a qual gememos e sofremos. Disse o Rei do reino de Deus: “Meu jugo é benévolo e minha carga é leve.” (Mat. 11:30) Há felicidade em se fazer a vontade de Deus, conforme foi expresso pelo salmista, nas palavras: “Feliz é o homem que teme a Jeová, em cujos mandamentos êle tem tido muito deleite.” — Sal. 122:1.
19 Portanto, há uma tremenda diferença entre uma ditadura e a organização de Jeová. Incontável número de pessoas escapariam dos domínios ditatoriais, se o pudessem fazer. Por outro lado, vemos que dezenas de milhares de pessoas honestas fogem cada ano para o reino de Deus, porque têm aqui a promessa de vida interminável e de felicidade. São aceitos na união da família de Deus. “Oh! Quão bom e quão agradável é que os irmãos habitem juntos em união!” — Sal. 133:1.
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Ensinando a verdade aos filhosA Sentinela — 1964 | 15 de novembro
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Ensinando a verdade aos filhos
◆ Certa irmã, mãe de dez filhos, cujo marido é descrente, relata como seus esforços de instruir seus filhos têm sido abençoados: “Alguns dos meus filhos são fervorosos, sendo publicadores regulares e outros são bem pequeninos, mas mesmo assim faço oração na hora da refeição e considero o texto diário com êles. Faço também estudo com êles cada semana. Uma das maiores bênçãos que Jeová Deus tem me concedido é que meus filhinhos já vivem com a verdade no coração. Um certo dia meu espôso levou uma de nossas filhas para a feira, perto do mercado na cidade de Cabo. A hora do almôço êle decidiu comer um petisco, o muito conhecido sarapatel, que é feito de sangue. A menina, que estava com êle, é bem sabidinha e conhece o que é sarapatel e sabe que é feito com sangue. Sabem o que aconteceu? A menina disse ao pai quando êste lhe deu um prato de sarapatel: ‘Papai, esta comida contém sangue. Eu não posso comer esta comida porque Jeová não gosta que a gente coma sangue.’ Parece incrível, pois a menina tem apenas quatro anos.”
Deveras, tal mãe ensina seus filhos ‘no caminho em que devem andar’. — Pro. 22:6.
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