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DiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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o período de claridade do dia é também chamado de “dia”. (Gên. 1:5; 8:22) Na Bíblia ele é dividido em períodos naturais tais como o crepúsculo matutino ou alva, pouco antes de o dia começar com o nascer do sol ou alvorecer (Sal. 119:147; 1 Sam. 30:17; Jó 3:9); depois disso segue-se a manhã (Gên. 24:54), o meio-dia (Deut. 28:29; 1 Reis 18:27; Isa. 16:3; Atos 22:6), e o período do pôr-do-sol, marcando o final do dia e seguido pelo crepúsculo vespertino ou anoitecer. (Gên. 15:12; Jos. 8:29; 2 Reis 7:5, 7) As ocasiões para se fazerem certas ofertas, ou para os sacerdotes queimarem incenso, também eram marcos de tempo conhecidos do povo. — 1 Reis 18:29, 36; Luc. 1:10.
Nos dias do ministério terrestre de Jesus, era comum o costume de dividir em horas o período de claridade do dia. Assim, em João 11:9, Jesus disse: “Não há doze horas de luz no dia?” Estas eram, em geral, contadas do nascer até o pôr-do-sol, ou, de cerca das 6 às 18 horas. A “terceira hora”, pois, seria por volta das 9 horas, e foi nesta hora que o espírito santo foi derramado em Pentecostes. (Mat. 20:3; Atos 2:15) Quando Jesus, cansado de uma viagem, estava sentado na fonte de Jacó, era cerca da “sexta hora” ou meio-dia, que foi também a hora em que Pedro ficou com muita fome, em Jope. (João 4:6; Atos 10:9, 10) Era também por volta do meio-dia quando uma escuridão caiu sobre toda a terra até a “nona hora” ou, por volta das 15 horas, quando Jesus expirou na estaca de tortura. (Mat. 27:45, 46; Luc. 23:44, 46) Esta nona hora era também chamada “a hora da oração”. (Atos 3:1; 10:3, 4, 30) Assim, a “sétima hora” seria por volta das 13 horas, e a “décima primeira hora”, por volta das 17 horas. (João 4:52; Mat. 20:6-12) A noite também era dividida em horas, naquele tempo. — Atos 23:23; veja Noite.
Há casos em que os hebreus usavam ‘dia e noite’ para referir-se apenas a uma parte de um dia solar de 24 horas. Por exemplo, 1 Reis 12:5, 12 fala de Roboão pedir a Jeroboão e aos israelitas que ‘fossem por três dias’ e então retornassem a ele. Que Roboão não se referia a três dias completos de 24 horas, e sim a partes de três dias, pode-se depreender do fato de que o povo retornou a ele “no terceiro dia”. Em Mateus 12:40 o mesmo sentido é conferido aos “três dias e três noites” da permanência de Jesus no Seol. Conforme mostra o registro, ele foi restituído à vida no “terceiro dia”. Os sacerdotes judaicos entendiam claramente que o sentido das palavras de Jesus era este, visto que, no seu esforço de impedir a sua ressurreição, citaram Jesus como tendo dito: “Depois de três dias eu hei de ser levantado”, e em seguida pediram a Pilatos que desse a ordem que ‘o sepulcro fosse feito seguro até o terceiro dia’.— Mat. 27:62-66; 28:1-6; observe outros exemplos em Gênesis 42:17, 18; Ester 4:16; 5:1.
O termo “dia(s)” também é usado referindo-se a um período de tempo contemporâneo a uma determinada pessoa, como, por exemplo, os “dias de Noé” e os “dias de Ló”. — Luc. 17:26-30; Isa. 1:1.
Este uso flexível da palavra “dia” para expressar unidades de tempo de duração variada é claramente evidente no relato de Gênesis sobre a criação. Lá se menciona uma semana de seis dias criativos, seguidos de um sétimo dia de descanso. — Veja Criação.
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DiaboAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DIABO
Do grego diábolos, que significa “acusador falso, deturpador, caluniador”. Este nome descritivo foi dado a Satanás porque ele é o principal e o mais notável caluniador e acusador falso da boa palavra e do santo nome de Jeová. — Veja Satanás; Tagarelice, Calúnia.
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Dia De JeováAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DIA DE JEOVÁ
O período específico de tempo, não sendo de vinte e quatro horas, no qual Jeová manifesta-se ativamente contra seus inimigos e a favor de seu povo. Executado o julgamento divino sobre os iníquos, Jeová sai-se vitorioso contra seus opositores, nesse dia. Trata-se também duma época de salvação e de livramento para os justos, o dia em que o próprio Jeová é grandemente exaltado qual Supremo. Assim, de duas maneiras, é única e exclusivamente o grande dia de Jeová.
ÉPOCAS DE JULGAMENTO DESTRUTIVO
O “dia de Jeová”, pelo menos em miniatura, aplicou-se a diferentes épocas de julgamento destrutivo que ocorreram muito tempo atrás, às mãos do Altíssimo. Por exemplo, certas profecias de Isaías, Ezequiel e Sofonias, a respeito do dia de Jeová, cumpriram-se quando Jerusalém foi destruída pelos babilônios. — Isa. 2:11-17; Eze. 13:5; Sof. 1:4-8.
Mais tarde, por meio do profeta Malaquias, foi predito outro “grande e atemorizante dia de Jeová” e foi dito que seria precedido pela chegada de “Elias, o profeta”. (Mal. 4:5, 6) O Elias original vivera cerca de 500 anos antes de esta profecia ter sido feita, mas, no primeiro século E.C., Jesus mencionou que João Batista era o predito que correspondia a Elias. (Mat. 11:12-14; Mar. 9:11-13) Assim, naquela época um “dia de Jeová” estava próximo. Em Pentecostes de 33 E.C., Pedro explicou que a experiência que lhes sobrevinha era o cumprimento da profecia de Joel (2:28-32) a respeito do derramamento do espírito de Deus, e isto também estava destinado a acontecer antes do “grande e ilustre dia de Jeová”. (Atos 2:16-21)
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