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É a sua uma fé viva?A Sentinela — 1978 | 15 de fevereiro
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choro em Boquim. Infidelidade similar hoje pode levar a um tipo ainda mais sério de choro. Como?
O cumprimento global dum “sinal” que Jesus deu indica que, desde o ano de 1914, estamos vivendo durante a ‘presença de Cristo e a terminação do [atual] sistema de coisas’. (Mat. 24:3 a 25:46) Portanto, foi a respeito da atual geração que Jesus disse numa de suas parábolas: “Assim será na terminação do sistema de coisas: os anjos sairão e separarão os iníquos dos justos, e lançá-los-ão na fornalha ardente. Ali é que haverá o seu choro e o ranger de seus dentes.” — Mat. 13:49, 50; 24:3, 34.
De acordo com as Escrituras, essa “fornalha ardente” simboliza a “destruição eterna” dos iníquos, no tempo de se “trazer vingança sobre os que não conhecem a Deus e não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus”. (2 Tes. 1:6-10) Por outro lado, a sobrevivência para uma nova ordem de justiça é a perspectiva feliz daqueles que obedecem às boas novas, aqueles cuja fé em Deus e em Jesus Cristo brilha em obras baseadas na Bíblia, realizadas por eles dia após dia. (2 Ped. 3:13; Rev. 21:1-5) É a sua uma fé viva?
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1978 | 15 de fevereiro
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Perguntas dos Leitores
● Meu marido incrédulo admitiu para mim que ele tem outra mulher. É a admissão dele motivo suficiente para um divórcio bíblico?
Em alguns casos, quando o cônjuge incrédulo dum(a) cristã(o) admite cometer imoralidade, isto constituiria base bíblica para um divórcio, o qual, por sua vez, libertaria o(a) cristã(o) inocente para um novo casamento, se quiser.
A lei de Jeová Deus para a antiga nação de Israel continha uma provisão para divórcio por vários motivos. (Deu. 24:1, 2) O adultério, o homossexualismo e a bestialidade eram base para terminar o matrimônio; a pessoa culpada era executada. (Deu. 22:22-24; Lev. 18:22, 23) Entretanto, a Lei especificava o seguinte requisito importante: “Pela boca de duas ou três testemunhas deve ser morto aquele que há de morrer. Não será morto pela boca de uma só testemunha.” (Deu. 17:6; 19:15; Núm. 35:30) Jeová, como aquele que “ama a justiça e o juízo”, requer que tais assuntos sejam decididos à base de prova, de testemunhas, não apenas de suspeita. (Sal. 33:5) Isto, naturalmente, foi declarado com respeito à aplicação da pena de morte, não com respeito a uma ação de divórcio.
Outra situação tratada na Lei também ilustra a importância da prova. Que devia fazer o homem que suspeitasse que sua esposa havia adulterado, mas ela negasse isso e não houvesse testemunhas? A lei de Deus delineava a medida que podia ser adotada, mas esta era drástica, que podia ter efeitos duradouros para a esposa, se ela fosse culpada, ou para o marido, se ela fosse inocente. Ela podia ser levada perante o sacerdote e obrigada a participar em certo proceder prescrito, envolvendo a ingestão de uma água especial. Se ela fosse culpada, sentiria a punição divina de lhe ‘decair a coxa’, evidentemente referindo-se a que os órgãos sexuais dela ficariam atrofiados e ela perderia a capacidade de conceber. (Núm. 5:12-31) Pelo visto, em tais casos, a esposa adúltera não era executada, embora recebesse esta punição extraordinária da parte de Deus, por ter negado a sua culpa e não ter havido as duas testemunhas exigidas.
Qual é a situação atual na congregação cristã? É possível obter testemunho substancial a respeito dos motivos para um divórcio bíblico?
O próprio Jesus declarou que, para os seus seguidores, o único motivo de divórcio, que livraria a pessoa para um novo casamento, seria o de o cônjuge ter cometido porneia, grave imoralidade sexual. (Mat. 19:9) Haveria motivo suficiente para o divórcio se a esposa cristã apenas suspeitasse que seu marido era culpado de adultério? Não; pois as Escrituras Gregas Cristãs continuam com o princípio de um assunto ser confirmado por duas ou três testemunhas, como requer o senso equilibrado de justiça. (João 8:17, 18; 1 Tim. 5:19; Heb. 10:28) Portanto, se a esposa apenas suspeitasse que seu marido era culpado de adultério, mas ele o negasse e não houvesse testemunhas para confirmá-lo, ela não teria base suficiente para comprovar perante a congregação cristã que tinha o direito de se divorciar dele e assim estar livre para se casar de novo.
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