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TraconítisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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provê um esconderijo apropriado para os fugitivos da justiça.
Traconítis só é mencionada uma vez na Bíblia, embora Estrabão e Josefo fizessem diversas referências a esta região. Por tais fontes seculares, fica-se sabendo que o imperador romano, Augusto, incluiu Traconítis no território do reino fornecido a Herodes, o Grande. Com a morte de Herodes, o filho dele, Filipe, recebeu Traconítis como parte de sua tetrarquia, sobre a qual governou até morrer.
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TradiçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TRADIÇÃO
Informações, doutrinas ou costumes transmitidos pelos pais aos filhos ou que se tornaram o modo reconhecido de pensar ou de agir. A palavra grega parádosis significa, basicamente, “entrega, cessação”, e, assim sendo, tradição no sentido de “entrega que é feita pela palavra oral ou por escrito”. Esta palavra, conforme empregada nas Escrituras Gregas Cristãs, aplica-se às tradições que eram aspectos apropriados ou aceitáveis da adoração verdadeira, bem como os aspectos errados, ou que eram seguidos ou considerados duma forma que os tornavam prejudiciais e objetáveis.
Com o correr dos séculos, os judeus acumularam muitas tradições. Estas incluíam modos de vestir-se e de cuidar de questões sociais, tais como casamentos e enterros. (João 2:1, 2; 19:40) Também, alguns aspectos da adoração judaica prestada no primeiro século EC eram costumeiros ou tradicionais, como o de utilizar o vinho na refeição da Páscoa, e de celebrar a rededicação do templo. (Luc. 22:14-18; João 10:22) Jesus e seus apóstolos não objetaram a tais, embora soubessem que a Lei não exigia tais coisas. Quando a sinagoga se tornou um lugar comum para a adoração judaica, era costumeiro ou tradicional prestar adoração ali todo sábado. Lucas afirma que Jesus também compareceu ali, “segundo o seu costume”. — Luc. 4:16.
TRADIÇÕES DESAPROVADAS
Os líderes religiosos judaicos, porém, acresceram muitas tradições verbais à Palavra escrita, as quais eles julgavam indispensáveis à adoração verdadeira. Paulo (Saulo), como fariseu antes de sua conversão ao cristianismo, era incomumente zeloso de seguir as tradições do judaísmo. Estas, naturalmente, incluíam tanto as não-objetáveis como as ruins. Por seguirem “por doutrinas os mandados de homens”, ele foi levado a tornar-se perseguidor dos cristãos. (Mat. 15:9) Por exemplo, eles ‘não comiam sem lavar as mãos até os cotovelos, apegando-se à tradição dos homens dos tempos anteriores’. (Mar. 7:3) Entre tais homens, este costume não era seguido com fins higiênicos, mas era um ritual cerimonioso que, supostamente, tinha mérito religioso. (Veja MÃOS, LAVAR AS. ) Cristo mostrou que eles não tinham nenhuma base para criticar os discípulos dele por não seguirem esses desnecessários “mandados de homens”, bem como outros. (Mat. 15:1, 2, 7-11; Mar. 7:4-8; Isa. 29:13) Ademais, segundo a tradição deles a respeito da “corbã” (uma dádiva dedicada a Deus), os líderes religiosos haviam invalidado a Palavra de Deus, pondo de lado o mandamento de Deus. — Êxo. 20:12; 21:17; Mat. 15:3-6; Mar. 7:9-15; veja CORBÃ.
TRADIÇÕES CRISTÃS
Encarando a tradição do sentido de informações transmitidas por via oral ou pelo exemplo, as informações que o apóstolo Paulo recebeu diretamente de Jesus podiam ser corretamente repassadas para as congregações cristãs como tradição cristã aceitável. Isto se dava, para exemplificar, a respeito da celebração da Refeição Noturna do Senhor. (1 Cor. 11:2, 23) Os ensinamentos e o exemplo dos apóstolos constituíam tradição válida. Assim, Paulo, que labutara pessoalmente com suas próprias mãos a fim de não ser uma carga financeira para seus irmãos (Atos 18:3; 20:34; 1 Cor. 9:15; 1 Tes. 2:9), podia instar com os cristãos tessalonicenses a ‘se retirarem de todo irmão que andasse desordeiramente e não segundo a tradição [parádosis]’ que eles haviam recebido. Alguém não disposto a trabalhar não estava, como se pode ver claramente, seguindo o excelente exemplo ou tradição dos apóstolos. — 2 Tes. 3:6-11.
As “tradições” necessárias à adoração pura e imaculada a Deus foram, com o tempo, incluídas como parte das Escrituras inspiradas. Por isso, as tradições ou preceitos transmitidos por Jesus e os apóstolos, e que eram vitais para a vida, não foram deixadas em forma oral, para serem distorcidas com o passar do tempo, mas foram registradas com exatidão na Bíblia, para o benefício dos cristãos que vivessem em períodos posteriores. — João 20:30, 31; Rev. 22:18.
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TradutorAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TRADUTOR
Veja INTERPRETAÇÃO.
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Traje (Vestido)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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TRAJE (VESTIDO)
Tirante a menção, com certa descrição, de várias peças de vestuário constante da Bíblia, existe pouca informação histórica quanto aos trajes dos hebreus — muito menos que a dos egípcios e dos assírios. O motivo disso é que a nação de Israel não ergueu monumentos, nem fez inscrições em exaltação de suas vitórias militares, contendo representações deles mesmos, à base das quais pudéssemos ter idéias do seu estilo de vestuário. Numerosos baixos-relevos egípcios e assírios, e os de outras nações, ilustram as vestimentas de seus próprios povos, e vários deles mostram cativos de diferentes nacionalidades. Crê-se que alguns dos representados sejam hebreus, mas isto não pode ser comprovado. Parece razoável, contudo, que algumas das roupas atualmente usadas por pessoas em muitas partes das terras bíblicas sejam mais ou menos similares às que eram usadas séculos atrás, uma vez que têm o mesmo
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