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SíriaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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se permitiu que a adoração dos deuses sírios viesse a existir na terra de Israel. — Juí. 10:6; 2 Reis 16:10-16; 2 Crô. 28:22, 23.
NO PRIMEIRO SÉCULO EC
A Síria dos tempos apostólicos significava a província romana que Pompeu anexou ao império em 64 AEC. Esta província abrangia grande parte do antigo território da Síria, bem como a inteira Palestina. Na época do nascimento de Jesus, era governada pelo governador Quirino, o legado do imperador Augusto, cuja residência se achava na capital da província e terceira maior cidade do Império Romano, Antioquia, situada junto ao rio Orontes. (Luc. 2:1, 2) Jesus restringiu seu ministério à Palestina propriamente dita, mas as notícias de seus maravilhosos milagres chegaram a “toda a Síria”. — Mat. 4:24.
Quando os cristãos em Jerusalém foram espalhados devido à perseguição que se seguiu ao apedrejamento de Estêvão, alguns deles levaram as boas novas à capital da Síria, Antioquia. Os judeus ali situados foram os primeiros a ouvir a mensagem, e, mais tarde, os de outros grupos nacionais. Barnabé e Paulo serviram ambos de instrumento para a edificação da congregação de Antioquia. Foi inicialmente nesta cidade síria que “os discípulos, por providência divina, foram chamados cristãos”. — Atos 11:19-26; Gál. 1:21.
Por volta do ano de 46 EC, durante o reinado do imperador Cláudio, quando ocorreu uma grande fome, os cristãos em Antioquia e nas redondezas enviaram uma subministração de socorros aos irmãos em Jerusalém, mediante Barnabé e Paulo. (Atos 11:27-30) A carta a respeito da circuncisão, enviada pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém, foi dirigida especialmente às congregações de Antioquia, Síria e Cilícia (uma região vizinha). (Atos 15: 23) Durante os anos em que Paulo fez extensas viagens como missionário, ele utilizou Antioquia, da Síria, como sua base. — Atos 15:40, 41; 18:18; 20:3; 21:3; Gál. 2:11; veja ARÃ; ASSÍRIA.
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SírionAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SÍRION
[couraça, cota de malha].
O antigo nome sidônio do monte Hermom, chamado Senir pelos amorreus. (Deut. 3:9) Os nomes “Sírion” e “Senir” aparecem nos textos ugaríticos encontrados em Ras Xamra, no N da Síria, e nos documentos oriundos do povoado turco de Bogazquevi, corroborando assim a exatidão da Bíblia. Como Senir, o termo Sírion talvez também designe uma parte específica do monte Hermom. (Compare com 1 Crônicas 5:23.) No Salmo 26:9, Sírion e Líbano são mencionados juntos. Por este motivo, tem-se sugerido que Sírion talvez se refira à cordilheira do Antilíbano. — Veja HERMOM.
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Siro-feníciaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SIRO-FENÍCIA
O designativo aplicado, em Marcos 7:26, a uma mulher não-israelita das regiões de Tiro e Sídon. Sendo uma forma composta de “sírio” e “fenícia”, a expressão “siro-fenícia” provavelmente teve sua origem na circunstância de que a Fenícia era parte da província romana da Síria. A mulher siro-fenícia é também chamada de Khananaía (literalmente, cananéia; traduzida “fenícia” na NM), pois os primitivos habitantes da Fenícia descendiam de Canaã, e, com o tempo, “Canaã” veio a referir-se primariamente à Fenícia. (Mat. 15:22) Ser ela chamada de “grega” provavelmente significa que ela era de descendência grega. — Mar. 7:26.
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SirteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SIRTE
O nome grego de dois golfos situados no interior da grande reentrância da costa N da África. O golfo ocidental (entre Túnis e Trípoli) era chamado de Sirte Menor (agora golfo de Gabes). Logo a E achava-se o Sirte Maior, o moderno golfo de Sidra. Os marujos antigos temiam ambos os golfos por causa de seus traiçoeiros bancos de areia, que constantemente se alteravam devido às marés. A respeito das embarcações que ficavam atoladas nos bancos, Estrabão, geógrafo do primeiro século EC, relatou que ‘raramente se salvava um esquife’.
Quando o apóstolo Paulo estava sendo levado para Roma como detento, o barco em que ele viajava caiu nas malhas de um vento tempestuoso do nordeste ao S de Creta. A tripulação, por conseguinte, temeu que o navio encalhasse em “Sirte”, evidentemente nas areias movediças ou nos bancos de areia do golfo de Sidra. — Atos 27:14-17.
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SisaqueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SISAQUE
Rei egípcio, conhecido como Xexonque (I) nos registros egípcios. Credita-se em geral a Sisaque, considerado o fundador da “dinastia líbia”, uma regência de cerca de vinte e um anos. O filho dele, Osorkon (I) o sucedeu no trono.
Quando Jeroboão fugiu para o Egito, a fim de escapar da ira do Rei Salomão, Sisaque governava ali. (1 Reis 11:40) Anos depois, no quinto ano do sucessor de Salomão, Roboão (993/992 AEC), Sisaque invadiu Judá com poderosa força constituída de carros e cavaleiros. Capturou várias cidades fortificadas em Judá e então chegou a Jerusalém. Mas Jeová não lhe permitiu destruir Jerusalém, pois Roboão e os príncipes de Judá se humilharam ao receberem uma mensagem do profeta Semaias. Sisaque, contudo, despojou a cidade de seus tesouros. — 2 Crô. 12:1-12.
Existe evidência arqueológica a respeito da invasão da área da Palestina por Sisaque. Um fragmento duma esteia encontrada em Megido menciona Xexonque (Sisaque) sugerindo que a esteia fosse ali erguida para comemorar sua vitória. Também, um relevo existente num muro do templo em Carnac (localizada na parte N da antiga cidade egípcia de Tebas) alista mais de 150 cidades ou povoados que Sisaque conquistou. Considerável número de locais que podem ser identificados
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