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“Sujeitai-vos” — a quem?A Sentinela — 1963 | 1.° de junho
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merecer o louvor por serem ordeiros, aceitando respeitosamente as leis que mantêm a boa ordem e o bem-estar público da comunidade. Os cristãos, por causa de sua devoção de todo coração a Deus, e por causa de sua imitação fiel de Jesus Cristo, já são bastante mal compreendidos e criticados, sendo acusados falsamente só por isso, sem necessidade de que se tornem causa de verdadeiro criticismo e de acusação por mal procedimento. Os cristãos devem demonstrar que o temor de Deus faz uma diferença na vida, para melhora. O conselho de Paulo, portanto, é que “estejam prontos para toda boa obra”.
37. Como está isto em harmonia com o fato de que Cristo morreu e remiu-nos para um certo propósito, mas como atinge isto a nossa sujeição?
37 Isto está inteiramente em harmonia com o que Paulo menciona pouco antes, que o nosso Salvador Jesus Cristo “a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. (Tito 2:13, 14, ALA) Como é que a prática disto pode constituir-nos um forte perigo para qualquer governo e autoridade deste mundo, mesmo que a nossa sujeição a estes seja apenas relativa? Ao mesmo tempo, sermos um povo liberto por Cristo de toda a insubordinação, sendo “zeloso de boas obras”, impede-nos, como cristãos, de render mais do que obediência relativa aos governos e autoridades humanas. Por quê? Porque os governos humanos podem às vezes fazer ordens e emitir leis contrárias às leis supremas de Deus.
38. O que é que a nossa obediência à lei de Deus nunca nos deixará fazer com referência a governos e autoridades e em fazer o que isto não nos permitirá unir a governos e autoridades?
38 A nossa obediência consciente às leis de Deus pode embaraçar os governos e autoridades humanas. Pode mostrar que estão erradas e não em conformidade com a lei de Deus. Mas isto jamais, sim, jamais nos conduzirá a movimentos ou conspirações subversivas nem a revoltas violentas contra os governos e autoridades existentes. Quando damos a Deus o que pertence a Deus, neste sistema de coisas, não significa que não danos também a César o que pertence a César. (Mat. 22:21) Isto não significa que estamos violando o conselho apostólico de ‘estarmos em sujeição e obedecermos aos governos e autoridades’. Significa simplesmente que, como cristãos conscienciosos, nós não uniremos aos imperfeitos governos e autoridades humanas, quando estiverem lutando contra Deus. Precisamos tomar a posição dos apóstolos de Cristo, quando disseram ao tribunal religioso, apolítico de Jerusalém: “Antes importa obedecer a Deus dó que aos homens.” — Atos 5:29, ALA.
39. Concordemente, que instrução apostólica seguiremos e com o que em mente?
39 Em todos os casos seguimos as instruções do apóstolo Paulo sobre a sujeição a maridos, a senhores de escravos, a governos e autoridades políticas do mundo e quanto aos demais assuntos desta vida. Isto faremos “para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas cousas são excelentes e proveitosas aos homens.” — Tito 3:8, ALA.
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Fé vivaA Sentinela — 1963 | 1.° de junho
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Fé Viva
✔ A coluna católica do jornal de São Paulo, Diário da Região, de 15 de junho de 1962, instava com os católicos que levassem mais a ‘sério a sua religião e a proclamassem a outros. Apontando para um exemplo dos tempos modernos, dizia: “Vemos ai os Testemunhas de Jeová conseguindo 30 vezes mais conversões que os católicos. E por quê? Porque cada testemunha é um apóstolo que se sacrifica pela crença que professa; porque não está minada por essa falsa vergonha de ir de casa em casa propagando a sua fé.”
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