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Saco (Serapilheira)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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mesmo os ‘animais domésticos’ fossem cobertos com ela. — Jonas 3:6-8.
Os profetas hebraicos vestiam-se, vez por outra, de saco, ou serapilheira, em harmonia com as mensagens de aviso e as convocações ao arrependimento que eram comissionados a proferir, ou quando oravam com expressões de arrependimento em favor do povo. (Isa. 20:2; Dan. 9:3; compare com Revelação 11:3.) Era o traje usado pelo rei e pelo povo em ocasiões de grande crise, ou ao receberem notícias calamitosas. — 2 Reis 19:1; Isa. 15:3; 22:12.
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Sacola De PastorAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SACOLA DE PASTOR
Veja ALFORJE.
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SacrifícioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SACRIFÍCIO
Veja OFERTAS; RESGATE (REDENÇÃO).
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SacuteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SACUTE
[barraca; literalmente, Sikkúth (segundo o Texto Massorético), o nome recebendo propositalmente os pontos vocálicos para corresponder à palavra hebraica shiqqúts (coisa repugnante)]. Tratava-se possivelmente duma deidade astral, conforme sugerido por “Sacute” ser colocado em paralelismo com a frase “a estrela de vosso deus”. (Amós 5:26) Talvez Sacute deva ser identificado com “Sakkut”, esta sendo a designação babilônica para Saturno (um deus-estrela). No entanto, na Septuaginta, a expressão “Sacute, vosso rei”, reza “a tenda de Moloque”, e Estêvão, que provavelmente citou a Septuaginta, também empregou as palavras “a tenda de Moloque”. (Atos 7:43; veja ABV.) Isto sugere que “Sacute” pode ser entendido como indicando um santuário, uma tenda ou barraca portátil, na qual se alojava a imagem de Moloque. — Veja ASTRÓLOGOS.
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SadraqueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SADRAQUE
[possivelmente uma corruptela de “Marduque”, ou, talvez, “ordem de Aku (deus-lua sumério)”]. O nome babilônio dum exilado judeu que foi elevado a uma alta posição no governo da cidade de Babilônia. Sadraque, Mesaque e Abednego, os três companheiros de Daniel, são sempre mencionados juntos, e Sadraque é sempre alistado em primeiro lugar, talvez por causa de seus correspondentes nomes hebraicos, Hananias, Misael e Azarias, sempre aparecerem em ordem alfabética, segundo os caracteres hebraicos. Seus nomes babilônicos lhes foram dados depois de terem sido levados para a cidade de Babilônia. Ali receberam treinamento, visto que se observou que eram jovens sem defeitos físicos, de boa aparência e inteligentes. No fim de três anos de estudos, verificou-se que Sadraque, Mesaque e Abednego eram dez vezes melhores do que os sábios da cidade de Babilônia. Por certo, eles tinham a bênção de Jeová, a qual, por sua vez, sem dúvida, devia-se à recusa firme, da parte deles, de poluir-se com as iguarias babilônicas. (Dan. 1:3-20) A designação deles que se registra a seguir foi para a administração do distrito jurisdicional de Babilônia. (Dan 2:49) Eles perderam temporariamente o favor do rei quando recusaram curvar-se diante da grande imagem erigida por ele, mas, depois que Jeová os retirou da fornalha ardente sem nenhum dano, foram restaurados à sua posição anterior. — Dan. 3:1-30.
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SaduceusAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SADUCEUS
Uma destacada seita religiosa do judaísmo, ligada ao sacerdócio. (Atos 5:17) Não se sabe a época exata em que surgiram os saduceus como seita religiosa. A primeira menção histórica nominal deles aparece nos escritos de Josefo, que indicam que eles se opunham aos fariseus na última metade do século II AEC. [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro XIII, cap. X, par. 6] Josefo também provê informações a respeito dos ensinos deles. No entanto, existem dúvidas quanto a se a sua apresentação é inteiramente factual. Diferentes dos fariseus, afirma Josefo, os saduceus negavam os caprichos da sorte, sustentando que um indivíduo, por suas próprias ações, era o único responsável pelo que lhe acontecesse. (Antiquities of the Jews, Livro XIII, cap. V, par. 9) Rejeitavam as muitas tradições orais observadas pelos fariseus, e também a crença farisaica na imortalidade da alma e nas futuras punições ou recompensas no Hades. Ao lidarem uns com os outros, os saduceus eram um tanto rudes. Dizia-se que eram litigiosos. De acordo com Josefo, seus ensinos atraíam ‘os ricos’. — Antiquities of the Jews, Livro XIII, cap. X, par. 6; Livro XVIII, cap. I, par. 4; Wars of the Jews (Guerras Judaicas), Livro II, cap. VIII, par. 14.
Conforme indicado por João, o Batizador, os saduceus precisavam produzir frutos apropriados ao arrependimento. Isto acontecia porque eles, semelhantes aos fariseus, tinham deixado de observar a Lei de Deus. (Mat. 3:7, 8) O próprio Cristo Jesus comparou o ensino corrompedor deles a fermento. — Mat. 16:6, 11, 12.
Com referência às suas crenças religiosas, Atos 23:8 declara: “Os saduceus dizem não haver nem ressurreição, nem anjo, nem espírito, mas os fariseus declaram publicamente todos estes.” Foi em conexão com a ressurreição e o casamento com o cunhado que um grupo de saduceus tentou confundir Cristo Jesus. Mas ele os silenciou. Por referir-se à Lei, à qual os saduceus professavam aceitar, Jesus refutou a contenção deles de que não havia ressurreição. (Mat. 22:23-34; Mar. 12:18-27; Luc. 20:27-40) Mais tarde, o apóstolo Paulo, quando se achava perante o Sinédrio, dividiu esse mais elevado tribunal judaico por lançar os fariseus contra os saduceus. Isto se tornou possível graças às diferenças religiosas existentes entre eles. — Atos 23:6-10.
Embora religiosamente divididos, os saduceus juntaram-se aos fariseus no empenho de tentar Jesus por solicitar-lhe um sinal (Mat. 16:1), e ambos os grupos estavam unidos em sua oposição a ele. A evidência bíblica indica que os saduceus tiveram uma parte destacada em procurar causar a morte de Jesus. Os saduceus
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