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PecadoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé”. E Judas 6 indica que o ‘errar o alvo’ ou pecar, por parte de tais criaturas espirituais, deu-se por que “não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta”, tal moradia correta logicamente se referindo aos céus da presença de Deus.
Uma vez que o sacrifício de Jesus Cristo não abrange nenhuma provisão para cobrir os pecados das criaturas espirituais, não existe nenhuma razão para se crer que os pecados de tais anjos desobedientes fossem perdoáveis. (Heb. 2:14-17) Semelhante a Adão, eram criaturas perfeitas, não tendo nenhuma fraqueza inata que pudesse ser considerada como fator atenuante em se julgar o erro delas. — Veja ARREPENDIMENTO; PERDÃO; RECONCILIAÇÃO; RESGATE (REDENÇÃO).
EVITAR O PECADO
O amor a Deus e o amor ao próximo são os principais meios de se evitar o pecado, que é agir contra a lei, pois o amor é uma qualidade notável de Deus; ele fez do amor o alicerce de sua Lei para Israel. (Mat. 22:37-40; Rom. 13:8-11) Desta forma, o cristão pode, não alienar-se de Deus, mas ficar em jubilosa união com Ele e com seu Filho. (1 João 1:3; 3:1-11, 24; 4:16) Tais pessoas se submetem à orientação do espírito santo de Deus e podem ‘viver quanto ao espírito, do ponto de vista de Deus’, desistindo dos pecados (1 Ped. 4:1-6) e produzindo, os frutos justos do espírito de Deus, em lugar dos frutos iníquos da carne pecaminosa. (Gál. 5:16-26) Podem, assim, obter sua libertação do domínio do pecado. — Rom. 6:12-22.
Tendo fé na segura recompensa de Deus pela justiça (Heb. 11:1, 6), a pessoa pode resistir ao convite do pecado para compartilhar do seu usufruto temporário. (Heb. 11:24-26) Conhecendo ser impossível fugir da regra de que “o que homem semear, isso também ceifará”, uma vez que “de Deus não se mofa”, a pessoa se vê protegida dos enganos do pecado. (Gál. 6:7 8) Ela compreende que não é possível ocultar para sempre os pecados (1 Tim. 5:24) e que, “embora o pecador faça o mal cem vezes e continue por longo tempo conforme quiser”, todavia, “resultará em bem para os que temem o verdadeiro Deus”, mas que isto não sucederá com o iníquo que não teme a Deus. (Ecl. 8:11-13; compare com Números 32:23; Provérbios 23:17, 18.) Quaisquer riquezas materiais que os iníquos possam ter obtido não lhes comprará a proteção de Deus (Sof. 1:17, 18), e, deveras, com o tempo, as riquezas do pecador resultarão ser “algo entesourado para o justo”. (Pro. 13:21, 22; Ecl. 2:26) Os que, pela fé, se empenham pela justiça, podem evitar levar a “carga pesada”, a perda da paz mental e de coração, a fraqueza da doença espiritual, que o pecado acarreta. — Sal. 38:3-6, 18; 41:4.
O conhecimento da palavra de Deus constitui a base de tal fé, e o meio de fortalecê-la. (Sal. 119:11; compare com 106:7.) A pessoa que age precipitadamente sem primeiro procurar conhecer o caminho a seguir, ‘errará o alvo’, pecando. (Pro. 19:2) Discernir que “um único pecador pode destruir a muito bem” faz com que a pessoa justa procure agir com genuína sabedoria. (Compare com Eclesiastes 9:18; 10:1-4.) É um proceder sábio evitar más associações com os que praticam a adoração falsa, com as pessoas de inclinações imorais, pois tais associações enredam a pessoa a pecar e corrompem hábitos úteis. — Êxo. 23:33; Nee. 13:25, 26; Sal. 26:9-11; Pro. 1:10-19; Ecl. 7:26; 1 Cor. 15:33, 34.
Há, certamente, muitas coisas que podem ser feitas ou não, ou que podem ser feitas de um modo ou de outro, sem qualquer condenação de pecado. (Compare com 1 Coríntios 7:27, 28.) Deus não quis envolver o homem em infindáveis instruções que governassem cada mínimo pormenor de como as coisas deviam ser feitas. Evidentemente, o homem devia utilizar a sua inteligência, e também dispunha de amplo grau de liberdade para demonstrar sua personalidade e suas preferências individuais. O pacto da Lei continha muitos regulamentos; todavia, nem mesmo isto privou os homens de sua liberdade de expressão pessoal. O cristianismo, com sua forte ênfase ao amor a Deus e ao próximo como regra orientadora, permite similarmente aos homens a mais ampla liberdade que a pessoa de coração justo poderia desejar. — Compare com Mateus 22:37-40; Romanos 8:21.
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PecaíasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PECAÍAS
[Jeová abriu os olhos]. Rei de Israel, em Samaria, e filho e sucessor de Menaém. Seu curto reinado de dois anos (c. 780-778 AEC) foi assinalado pela mesma adoração idólatra do bezerro introduzida por Jeroboão e permitida por Menaém. Peca, o ajudante-de-ordens de Pecaías, conspirou contra ele, matou-o e começou a reinar no lugar dele. — 2 Reis 15:22-26.
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PecodeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PECODE
[voltar a atenção, trazer punição]. Pelo visto, este era o nome duma área na vizinhança da cidade de Babilônia. Os homens de Pecode achavam-se entre os que deviam ser incluídos nas forças militares destinadas a executar o julgamento de Jeová contra a infiel Jerusalém. (Eze. 23:4, 22-26) Mais tarde, a própria Pecode devia ser condenada à destruição. — Jer. 50:21.
Pecode é, em geral, identificada com a Puqudu das inscrições assírias. A “Inscrição de Nimrud”, de Tiglate-Pileser III, indica que Pecode foi anexada ao Império Assírio e se localizava nas proximidades do Elão. Assim sendo, caso seja corretamente identificada com Puqudu, parece que Pecode se localizava a E do Tigre, e ao N da confluência desse rio com o Carque.
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