-
AraúnaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
mais tarde construído nesse local, e associa a compra com tal construção. ( 1 Crô. 22:1-6; 2 Crô. 3:1) Visto que toda a área do templo era muito ampla, parece que a soma de 600 siclos de ouro se aplica à compra desta grande área, ao invés de à pequena parte necessária para o altar inicialmente construído por Davi.
No registro de Crônicas, Araúna é chamado Ornã. — 1 Crô. 21:18-28; 2 Crô. 3:1.
-
-
ArautoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
ARAUTO
Um oficial da corte, usado para fazer proclamações públicas das ordens e dos decretos régios. A palavra aparece em Daniel 3:4, onde se menciona que um arauto anunciou o decreto de Nabucodonosor para que o povo adorasse a imagem que ele fizera.
O verbo grego traduzido “pregar” é keryssein. Este verbo grego, que ocorre muitas vezes nas Escrituras Gregas Cristãs, significa basicamente “fazer proclamação como arauto; ser um arauto; oficiar como arauto; ser um anunciador; chamar por arauto; proclamar (como conquistador)”. O substantivo relacionado é kéryx e significa “arauto; mensageiro público; enviado; pregoeiro (que fazia proclamações e mantinha ordem nas assembléias, etc.)”. Outro substantivo relacionado é kérygma, que significa “aquilo que é proclamado por um arauto; proclamação; anúncio (da vitória nos jogos); mandato; convocação”. A Bíblia de Jerusalém, de 1976, reza em Marcos 13:10: “É necessário que primeiro o Evangelho seja proclamado a todas as nações.” (Compare com MC; ABC; veja também Marcos 1:45; Revelação 5:2.) Isto significa que os proclamadores atuariam como arautos.
Keryssein, portanto, significa geralmente “proclamar” (notícias boas ou más), diferençando-se de euaggelízo, “trazer, ou declarar, boas novas”. Noé era pregador (ou arauto, kéryx) para o mundo antediluviano, avisando-o. (2 Ped. 2:5) Cristo pregou (como arauto) aos espíritos em prisão, mas não as boas novas. (1 Ped. 3:18, 19) Vários textos, contudo, usam keryssein em ligação com a pregação pública (ou proclamação) das boas novas do reino de Deus. — Mat. 24:14; Mar. 14:9; Luc. 8:1; 9:2; Rom. 10:14.
-
-
Arã-zobáAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
ARÃ-ZOBÁ
Veja ARÃ.
-
-
ArcaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
ARCA
[cofre, caixa, embarcação].
A arca de Noé foi a provisão pela qual os antepassados de toda a humanidade sobreviveram ao dilúvio global de 2370-2369 A.E.C. Instruções pormenorizadas foram fornecidas por Jeová a Noé quanto a seu tamanho, formato, estilo de iluminação e ventilação, e aos materiais a serem usados em sua construção. — Gên. 6:14-16.
FORMATO E TAMANHO
A arca era uma embarcação retangular, em forma de caixa, presumivelmente tendo cantos quadrados e fundo chato. Não precisava ter fundo arredondado nem proa afiada para cortar rapidamente as águas; não precisava de leme; suas únicas funções eram ser à prova d’água e flutuar. Uma embarcação assim modelada é muito estável, não afunda facilmente, e contém cerca de um terço a mais de espaço de armazenagem do que os navios de formato convencional. O teto era provavelmente achatado, ou dotado de ligeiro ângulo, se é que o era.
Quanto ao tamanho, a arca tinha 300 côvados de comprimento, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura. Cálculos conservadores do côvado como tendo 44,5 cm (alguns acham que o côvado antigo tinha mais aproximadamente 56 ou 61 cm), fariam a arca medir 133,5 m de comprimento por 22,30 m de largura e 13,40 m de altura, menos da metade do transatlântico “United States”. Incidentalmente, esta proporção do cumprimento e largura (6 para 1) é usada por modernos arquitetos navais. Isto dava à arca cerca de 34.000 m3 de volume bruto. Calcula-se que tal embarcação teria um deslocamento quase igual ao do poderoso “Titanic”, de 265 m, deste século vinte. Nenhum cargueiro dos tempos antigos era nem de longe semelhante à arca, em seu tamanho colossal. Internamente fortalecida pela adição de dois pavimentos, os três conveses forneciam assim uma área de mais de 8.930 m2 de espaço útil.
“Farás um tsoar (teto; ou: janela) para a arca”, foi dito a Noé. (Gên. 6:16) Este tsóhar deveria ser acabado “até um côvado para cima”. (Gên. 6:16) Imagina-se que o tsóhar provia adequada luz e ventilação, não sendo apenas uma única “escotilha” de um côvado quadrado, mas que tinha um côvado de altura perto do teto, e se estendia ao redor dos quatro lados, para fornecer uma abertura de talvez 130 m2. Impedia-se, sem dúvida, a entrada da chuva por meio das abas do teto. Além disso, havia uma porta do lado da arca, para carga e descarga.
Do que esta enorme arca devia ser construída foi tornado claro pelo Arquiteto Mestre: “Faze para ti uma arca da madeira duma árvore resinosa [literalmente, “da árvore gópher”’].” (Gên. 6:14) Esta madeira resinosa aqui descrita, segundo imaginam alguns, é o cipreste ou uma árvore semelhante. Naquela parte do mundo, o que é atualmente chamado cipreste era abundante; era especialmente preferido pelos fenícios e por Alexandre Magno para a construção de navios, assim como ainda é nos dias atuais; e é especialmente resistente à água e à decomposição. Portas e postes feitos de cipreste, segundo relatado, duraram 1.100 anos. Além disso, disse-se a Noé que não devia simplesmente vedar as emendas, mas que ’tinha de cobrir [a arca] com alcatrão por dentro e por fora’.
AMPLA CAPACIDADE DE CARGA
Além de Noé, sua esposa, seus três filhos e as esposas destes, criaturas viventes “de toda sorte de carne, . . . duas de cada” deviam ser levadas a bordo. “Serão macho e fêmea. Das criaturas voadoras segundo as suas espécies
-