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ArrependimentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Todos os classificados como “cabritos” figurativos, no tempo do julgamento régio de Jesus sobre a humanidade, semelhantemente “partirão para o decepamento eterno”, não lhes sendo estendido nenhum convite ao arrependimento. — Mat. 25:33, 41-46.
A ‘LÁSTIMA’ E ‘MEIA-VOLTA’ DE DEUS
Na maioria dos casos em que a palavra hebraica nahhám é usada no sentido de ‘deplorar’ ou ‘sentir lástima’, a referência é a Jeová Deus. Gênesis 6:6, 7 declara que “Jeová deplorou ter feito os homens na terra e sentiu-se magoado no coração”, a iniquidade deles sendo tão imensa que Deus determinou que os obliteraria da superfície do solo mediante um dilúvio global. Isto não pode significar que Deus deplorou ou sentiu lástima no sentido de ter cometido um erro em sua obra criativa, pois “perfeita é a sua atuação”. (Deut. 32:4, 5) A lástima é o oposto da satisfação e do regozijo agradáveis. Por isso, Deus deve ter deplorado que, depois de ter criado o gênero humano, ele agora se via obrigado (e com justiça) a destruí-lo, devido à má conduta dele, com exceção de Noé e sua família. Pois Deus ‘não se agrada na morte do iníquo’. — Eze. 33:11.
As normas justas de Deus permanecem constantes, estáveis, imutáveis, livres de flutuação. (Mal. 3:6; Tia. 1:17) Nenhuma circunstância pode obrigá-lo a mudar de idéia sobre elas, a desviar-se delas ou a abandoná-las. No entanto, a atitude e as reações de suas criaturas inteligentes para com tais normas perfeitas e para com a aplicação delas por parte de Deus, podem ser boas ou más. Se forem boas, isto agrada a Deus; se más, provocam-lhe lástima. Ademais, a atitude das criaturas pode mudar de boa para má, ou de má para boa, e, visto que Deus não altera suas normas para ajustar-se a tais, seu prazer (e suas bênçãos acompanhantes) podem, concordemente, mudar para a lástima (e a disciplina ou punição acompanhantes) ou vice-versa. Seus julgamentos e suas decisões, então, são totalmente isentos de caprichos, de inconstância, de instabilidade ou de erro; por isso está isento de toda conduta errática ou excêntrica. — Eze. 18:21-30; 33:7-20; compare com Jeremias 18:3-10; Romanos 9:19-21.
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ArrudaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ARRUDA
Planta mencionada apenas em Lucas 11:42, com referência ao pagamento escrupuloso do dízimo pelos fariseus. A variedade comum de arruda (Ruta graveolns) é um subarbusto perene, de cheiro forte, com ramos penugentos que atinge uma altura de cerca de 90 cm. Possui folhas verde-cinzentas e apresenta corimbos de flores amarelas. Na medicina, tem-se usado a arruda como estimulante e antiespasmódico. Nos dias do ministério terrestre de Jesus, a arruda pode ter sido cultivada na Palestina para ser usada na medicina e como condimento alimentar.
Ao invés de “arruda”, o relato paralelo em Mateus 23:23 menciona o “endro”, como faz o manuscrito do terceiro século (Papiro Chester Beatty N.° 1) em Lucas 11:42.
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ArtaxerxesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ARTAXERXES
[Persa, Artakhshatra]. Nome ou título aplicado a vários reis persas. O significado sugerido é “aquele cujo império é aperfeiçoado”, ou, simplesmente, “grande reino”.
1. O regente persa que promoveu a paralisação da construção do templo de Jeová em Jerusalém. (Esd. 4:7-24) Entre o reinado de Ciro, o Grande, que permitiu a volta dos judeus a Jerusalém (537 A.E.C.), e o de Dario I (persa), que removeu (520 A.E.C.) a proscrição imposta sobre a construção do templo, regeram dois reis: Cambises e o mágico Gaumata, que (pelo menos segundo o Rei Dario) pretendia ser Esmérdis e que obteve o trono por impostura e usurpação. Cambises é, evidentemente, representado pelo “Assuero” mencionado em Esdras 4:6, a quem se apresentou o primeiro protesto da parte dos opositores à reconstrução do templo. Por conseguinte, começando com Esdras 4:7, o regente mencionado como “Artaxerxes” é evidentemente Gaumata, cuja regência durou apenas oito meses (522 A.E.C.). Depois disso, foi morto por Dario Histaspes, que o sucedeu no trono persa.
2. A tradução Septuaginta, grega, refere-se a Assuero, o marido de Ester, como “Artaxerxes”. (Ester 1:1 a 2:23) Crê-se que este, contudo, é o rei conhecido na história secular como Xerxes I (486-474 A.E.C.). — Veja ASSUERO N.° 3.
3. Artaxerxes Longímano (474-423 A.E.C.), filho de Xerxes I, é considerado como o rei mencionado em Esdras 7:1-28 e Neemias 2:1-18; 13:6. Os historiadores seculares modernos, não levando em conta os dois reis previamente considerados (Gaumata e Xerxes I), designam o Longímano como Artaxerxes L Segundo o historiador antigo, Plutarco, o nome Longímano se deriva de que a mão direita do rei era mais comprida que a esquerda.
Durante seu reinado, Longímano deu permissão ao sacerdote Esdras, e também a Neemias, de fazer viagens a Jerusalém. (Esd. 7:1-7; Nee. 2:1, 7, 8) Historiadores antigos atribuem-lhe, em geral, um caráter benigno e generoso. Isto coincide com suas ações durante o sétimo ano do seu reinado (468 A.E.C.), quando Longímano concedeu a Esdras “tudo o que solicitou”, num decreto que fazia provisões de ouro e prata e de vasos para o templo, além de provisões de trigo, vinho, azeite e sal. (Esd. 7:6, 12-23; 8:25-27) Esta generosa contribuição talvez explique por que Artaxerxes (Longímano) é incluído, junto com Ciro e Dario, em Esdras 6:14, como um daqueles cujas ordens contribuíram para a ‘construção e o acabamento’ do templo, embora a real construção fosse concluída em 515 A.E.C., cerca de 47 anos antes. O decreto do rei até mesmo autorizava Esdras a apontar magistrados e juízes para
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