O tempo de vir o Reino de Deus
ORA pelo reino de Deus? Se ora sinceramente, então, deve estar muito interessado em saber o tempo de vir o reino de Deus. Os seguidores de Jesus do primeiro século queriam saber, e quatro deles se aproximaram de Jesus quando estava no Monte das Oliveiras e perguntaram: “Dize-nos, quando serão estas coisas, e qual será o sinal da tua presença e da conclusão do sistema de coisas?” Com que interesse os discípulos devem ter ouvido Jesus a relatar os eventos que estremeceriam o mundo e marcariam a sua segunda presença e o estabelecimento do Reino! — Mat. 24:3.
Hoje se ouve muitas vezes a observação: “Ah, eu oro pelo reino e creio que ele virá algum dia, mas não será no meu tempo.” Surpreendentemente, tais observações são feitas geralmente por pessoas que não têm examinado as profecias da Bíblia concernente aos últimos dias e o estabelecimento do Reino. Mas, aquele que, semelhante aos primeiros discípulos, estiver muito interessado na segunda presença de Jesus, achará que é de interesse embevecente o exame da resposta de Jesus referente ao tempo de vir o reino de Deus.
Jesus sabia que após terminar o seu ministério na terra, muitos opositores se levantariam e iludiriam as gerações futuras. De modo que avisou: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.” — Mat. 24:4, 5, ARA.
Jesus também sabia que no decorrer dos séculos, antes do tempo de vir o reino de Deus, os homens travariam muitas guerras comuns. Portanto, continuou ele: “Ouvireis de guerras e de rumores de guerras; vede que não fiqueis aterrorizados. Pois estas coisas precisam ocorrer, mas não é ainda o fim.” (Mat. 24:6) A seguir Jesus passou a enumerar os eventos que estremeceriam o mundo e marcariam a sua segunda presença invisível. Examinemo-los à luz dos presentes acontecimentos para ver se é desta geração que Jesus falava ao dizer “que de modo nenhum passará esta geração sem que sucedam todas essas coisas”, incluindo a “conclusão do sistema de coisas”. (Mat. 24:34, 3) Primeiramente Jesus disse:
“SE LEVANTARÁ NAÇÃO CONTRA NAÇÃO”
Tem-se cumprido esta profecia? Já esteve o mundo envolvido numa guerra que mobilizou reinos e nações inteiras numa luta tal, que sobressaísse a todas as guerras precedentes? Sim — nesta geração. Reconhecendo o fato de que a guerra de 1914 a 1918 foi diferente de qualquer outra na história humana, os historiadores chamam-na de PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Foi a primeira guerra desta espécie. — Mat. 24:7, 8.
Mais de trinta nações lutaram na Primeira Guerra Mundial, envolvendo cerca de 1.700.000.000 de pessoas, que representava cerca de 93 por cento de todas as pessoas que viviam sobre a terra. Um estudo sobre as guerras feito pela Universidade de Harvard e publicado na revista Collier’s de 29 de setembro de 1945 mostra que a Primeira Guerra Mundial foi sete vezes maior do que as 901 grandes guerras dos 2.400 anos passados juntas.
Indicando a tremenda mudança que esta primeira guerra mundial causou na história da humanidade, o Times Magazine de Nova Iorque de 1.° de agosto de 1954, disse: “A primeira guerra marcou uma mudança muito maior na história. Ela encerrou uma longa era de paz em geral e iniciou uma nova era de violência, da qual a segunda guerra foi um simples episódio. Desde 1914 o mundo tem uma nova característica . . . Assim, a Primeira Guerra Mundial marca, um ponto decisivo na história moderna.”
Em cumprimento das palavras de Jesus de que esta guerra e suas misérias seriam apenas o “princípio das dores de angústia”, o mundo submergiu noutra guerra. Esta segunda guerra mundial, com seus 22 milhões de mortos; seus 34 milhões de mutilados e seu custo estimado em 1.300.000.000.000,00 de dólares (Cr$ 390.000:000.000.000,00), tornou a primeira de pouca significância comparativamente. Entretanto, ‘levantar-se nação contra nação, e reino contra reino’, foi apenas uma parte do sinal. Jesus disse que a sua segunda presença também seria marcada por
“ESCASSEZ DE VÍVERES”
Assim como Jesus predisse, nos calcanhares da primeira guerra mundial seguiu a pior escassez de víveres na história humana. Morriam 15.000 pessoas diariamente na China por causa da fome que seguiu a Primeira Guerra Mundial. Em dezesseis províncias russas, 13.772.613 pessoas estavam realmente morrendo de fome em fevereiro de 1922. The Nation de 7 de junho de 1919, relatou: “A praga e a fome estão desenfreadas na Índia. A morte campeia no país, levando o seu tributo. As condições existentes são sem paralelo na história do mundo.”
Mas isto foi apenas o princípio das dores angustiosas da fome que as pessoas desta geração sofreriam. Cerca de dois tantos mais foram afetados pela escassez de víveres que seguiu a segunda guerra mundial do que depois da primeira. A revista Look, no seu número de 11 de junho de 1946, observou: “Uma quarta parte do mundo morre de fome hoje. Amanhã será ainda pior. A fome em sua maior parte no mundo atualmente está mais terrível do que a maioria de nós podemos imaginar. . . . Há mais pessoas agora buscando desesperadamente alimento do que em qualquer outro tempo na história.”
Ao contrário do que alguns talvez pensem, a fome continua a campear no mundo. O Dr. Josué de Castro, presidente da comissão executiva da Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, disse no seu livro A Geografia da Fome que no Extremo Oriente, no Oriente Médio e em certos países da América Central “milhões de pessoas morrem de fome regular e ‘normalmente’”. Depois de viajar pelos países subdesenvolvidos, em 1957 Raymond Scheyven, ex-presidente do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, apresentou o seu relatório: “A fome encabeça a procissão de misérias. . . . a percentagem da população do mundo, que está definitivamente subnutrida cresceu de 38,6 por cento antes da guerra para 59,5 por cento presentemente.”
Sem dúvida, a profecia de Jesus concernente à “escassez de víveres”, tem-se cumprido em nossos dias. Mas isto em si mesmo não é prova de que este é o tempo para vir o reino de Deus. Isto é apenas outra particularidade do sinal. Segundo registrado em Lucas 21:11, Jesus, em resposta à pergunta dos seus discípulos disse que a sua segunda presença seria assinalada também por
“PESTES”
Aconteceram tais coisas depois do irrompimento da Primeira Guerra Mundial? Sim, de fato! De mãos dadas com a guerra e com a escassez de víveres vieram as doenças em proporções epidêmicas. Notável foi a influenza espanhola que acamou 500.000.000 de pessoas em todo o globo, das quais mais de 20.000.000 jamais se levantaram. The Saturday Evenvng Post de 26 de setembro de 1959, observou: “Nenhuma pestilência registrada antes ou depois tem-se igualado em número ao tributo mortífero de 1918-1919. Naqueles dois anos, 21.000.000 estimadamente morreram de influenza pneumônica em todo o mundo, cerca de 850.000 só nos Estados Unidos.”
Desde aquele tempo, doença e peste têm continuado a grassar. Calcula-se que, no mundo inteiro, 2.000.000 de pessoas morrem de câncer anualmente. Ataques de coração derrubam cerca de 400.000 pessoas por ano só nos Estados Unidos. Milhares mais morrem de outras doenças do coração. Doenças venéreas atingem agora proporções epidêmicas. Epidemias de pólio, cólera, tifo, ocorrem periodicamente para que se relembre das palavras de Jesus, que haveria “pestes”. Entretanto, além de pestes, Jesus disse também que haveria
“TERREMOTOS NUM LUGAR APÓS OUTRO”
Portanto, para que este seja o tempo para a segunda presença de Jesus, os terremotos deveriam estar em evidência de um modo notável. Estão? Não pode haver dúvida sobre isto. Terremotos apavorantes têm estremecido, o globo em crescente severidade e freqüência durante os últimos anos. Um sismólogo universitário declarou: “Algo está acontecendo em todo o planeta que é difícil de se precisar. Grandes forças estão em operação, agitando as coisas bem nas profundezas, causando grandes descaimentos de terra em diversos continentes. Quanto mais longe se está do último grande terremoto, mais perto está-se do próximo.”
Significativamente, desde 1914 tem havido mais terremotos de vulto do que em qualquer período anterior de igual duração registrado na história. O mais severo de todos, segundo indicado pelos sismógrafos modernos, foi o terremoto de Assam em 15 de agosto de 1950. Em dezembro de 1957, a Mongólia Exterior sofreu uma sublevação da crosta descrita como “um dos maiores terremotos da história”. Então, em 1959, tremendos terremotos estremeceram o Chile, Marrocos e a cidade pérsica de Lars. A Scientific American declarou: “Os terremotos maiores acostumavam ocorrer em grupos, cada período de atividade seguido por um período de descanso. Desde 1948 o costume entrou numa nova fase,com aproximadamente um grande terremoto por ano.”
Guerra sem precedente, escassez de víveres, pestes, e terremotos têm, de fato, resultado em sofrimento sem paralelo. Tais calamidades têm contribuído para um clima de temor que paira sobre o mundo inteiro. Entretanto, logo após estas predições, Jesus indicou que haveria algo sem igual para fazer o temor se apegar no coração dos homens, pois ele disse, segundo registrado em Lucas 21:11, que haveria
“COISAS PAVOROSAS E GRANDES SINAIS DO CEU”
Não devendo ser exoneradas da consideração como estando em cumprimento destas palavras de Jesus estão as coisas novas que a ciência moderna tem descoberto e trazido à atenção das pessoas, as quais resultaram em temores sem precedentes e angústia mental. Descobriram-se que raios cósmicos de alta potência, originando-se de uma fonte desconhecida no espaço exterior, bombardeiam a terra em grande quantidade e com força suficiente para penetrarem centenas de metros.
Acrescentando o temor dos homens estão os passos em progresso para se alcançar a lua com o propósito de estabelecer bases militares ali. Que perspectiva aterradora! Armas aterrorizadoras assestadas e prontas para chover destruição desde os céus sobre qualquer ponto da terra! Nunca antes na história teve o homem a capacidade de acabar com a civilização por deixar a terra num ermo desértico e radioativo. Em reconhecimento das perspectivas medonhas que a humanidade confrontaria por ocasião de sua segunda presença, Jesus prosseguiu dizendo, em Lucas 21:26:
“HOMENS DESFALECEM DE MEDO”
Em cumprimento desta profecia, uma pesada nuvem de medo paira sobre o mundo. O Dr. Harold C. Urey, um detentor do prêmio Nobel e cientista atômico, declarou: “Comeremos com medo, dormiremos com medo, viveremos com medo e morreremos com medo.” Este medo tem resultado em “ansiedade e doença do coração”, que segundo o Dr. Jackson A. Smith, aflige mais da metade das pessoas que consultam os médicos por causa de sintomas cardíacos. Sim, os homens hoje realmente “desfalecem de medo”.
Ao descrever o que os seus próprios seguidores sofreriam durante o tempo do fim, Jesus disse que eles, seriam
“ODIADOS POR TODAS AS NAÇÕES POR CAUSA DO MEU NOME”
Qualquer pessoa, familiarizada com a atividade cristã das testemunhas de Jeová reconhecerá que estas palavras se têm cumprido nelas. (Mat. 24:9) Por causa de elas imitarem fielmente a Cristo em pregar o reino de Deus e em manterem-se separadas do mundo, a sua organização tem sido banida em mais de cinqüenta países nos últimos anos, suas Bíblias e literatura bíblica foram confiscadas. Têm sofrido inúmeros motins e casos de espancamento em todo o mundo, têm sido detidas e jogadas em prisões onde, em muitos casos, são torturadas até a morte. Milhares sofreram martírio na Alemanha e muitas continuam a morrer por causa de sua fé, nos países controlados pelo comunismo. Até mesmo nos Estados Unidos elas têm tido tal perseguição diabólica que o juiz do Supremo Tribunal de Justiça, Frank Murphy, disse: “As testemunhas de Jeová são uma prova viva do fato de que até mesmo nesta nação, concebida como foi nos ideais da liberdade, o direito de praticar religião de modo inconvencional ainda está longe de ser seguro. . . . Elas têm sofrido espancamentos brutais; suas propriedades têm sido destruídas; elas têm sido molestadas a todo instante . . .”
“SURGIRÃO MUITOS FALSOS PROFETAS E ELES ENGANARÃO A MUITOS”
Em harmonia com as palavras de Jesus, muitos falsos profetas, tanto indivíduos como organizações, têm surgido para enganar a muitos, desviando-os do reino de Deus para apoiarem substitutos destinados à destruição. Notavelmente mencionado nas Escrituras está a “besta-fera” de dois chifres, a potência mundial anglo-americana, que atua como um “falso profeta”, advogando a “imagem da besta-fera”, as Nações Unidas, como a organização à qual toda a humanidade deve homenagear. — Mat. 24:11; Apo. 13:11, 14, 15; 19:20.
“AUMENTO DO QUE É SEM LEI”
Os fatos apresentados num’ discurso em Washington, D. C., em 1959, por J. Edgar Hoover, diretor do Bureau Federal de Investigações, tornaram claro que esta parte da profecia de Jesus se tem certamente cumprido em nossos dias. (Mat. 24:12) Disse ele: “Desde 1950, o crime tem aumentado 69 por cento — quatro vezes mais depressa do que a nossa crescente população. Encontramo-nos hoje defrontados com a pior era de insubordinação na história desta nação.” Tampouco está o “aumento do que é sem lei” confinado aos Estados Unidos. “O Japão está no meio da maior onda de crime da sua história”, diz uma reportagem de jornal.
Voltando-nos para a Índia encontramos este relatório cândido: “Os sexagenários ainda relembram com nostálgicas memórias os seus primevos dias, quando às vezes o crime tirava férias.” Entretanto, agora, continuou ele, “quando se olha através do raio X [em Bombaim], vê-se uma fossa sanitária de embriaguez, devassidão, corrupção e apatia pública, banditismo, extorsão, alcovitagem e roubo”. O presidente da Universidade de Helsínquia usou palavras que descrevem corretamente o mundo inteiro, quando disse: “Têm-se cometido atos de violência tão terríveis no país que até há vinte anos atrás se teria pensado que isto jamais aconteceria na Finlândia.” Tal colapso moral na sociedade humana tem cumprido a próxima predição de Jesus:
“O AMOR DA MAIORIA ESFRIARÁ”
Este mundo insubordinado rejeita os piedosos princípios bíblicos de conduta e como resultado as nações da cristandade, que pretendem ser seguidoras das pisadas de Cristo, têm-se tornado tão ímpias e imorais como o resto do mundo. As ações e a conduta da grande maioria dos professos cristãos provam que seu amor para com Deus, sua Palavra e seu semelhante tem-se esfriado.
“ESTAS BOAS NOVAS DO REINO SERÃO PREGADAS”
A profecia quanto à pregação mundial do reino estabelecido de Deus não tem sido cumprida por nenhuma outra geração, mas hoje está sendo. “As Testemunhas de Jeová têm coberto literalmente a terra com o seu testemunho”, observou C. S. Braden no seu livro These Also Believe (Estes Também Crêem). Quão verídica é esta observação! Pregando em 185 países e ilhas do mar coma ajuda da Bíblia em 1.165 idiomas e de ajudas para o estudo bíblico em 144 idiomas, as testemunhas de Jeová gastam mais de 130 milhões de horas por ano em espalhar as boas novas de que o reino de Deus já foi estabelecido nos céus, de que em breve ele varrerá toda a iniqüidade e estenderá maravilhosas bênçãos aos homens na terra. Somente desde 1942 elas têm impresso mais de um bilhão e meio de revistas e centenas de milhões de livros, folhetos e tratados contendo estas boas novas. — Mat. 24:14.
Considere conosco outras particularidades do sinal dado por Jesus e convença-se de que esta é a geração identificada por sua profecia, para vir o reino de Deus. A seguir Jesus predisse o aparecimento de uma
“COISA REPUGNANTE QUE CAUSA DESOLAÇÃO”
Quando Jesus foi apresentado aos judeus como rei, os sacerdotes religiosos do primeiro século o rejeitaram. Apelaram ao dominador político, Pôncio Pilatos, para matá-lo, clamando: “Se soltares este homem, não és amigo de César . . . Não temos rei senão César.” (João 19:12, 15) Que coisa repugnante aos olhos de Deus, esta aliança político-religiosa responsável pela morte de seu Filho! Uma conspiração repugnante similar seria uma característica da segunda presença de Jesus. Ela existe atualmente. Hoje, esta aliança mundial político-religiosa contra o reino de Deus tem a sua maior expressão nas Nações Unidas abençoadas pelos clérigos. Como assim? — Mat. 24:15.
Durante a primeira guerra mundial, quando as evidências apontavam para a segunda presença de Cristo no poder do Reino, os clérigos da cristandade viraram-lhe as costas e, em lugar dele, ovacionaram a Liga das Nações, a precursora das Nações Unidas, aclamando-a como “a expressão política do reino de Deus na ferra”. Com efeito, estavam dizendo: ‘Não temos rei senão a Ligadas Nações.’ Até o dia de hoje os clérigos da cristandade continuam a apoiar e a encorajar o povo a confiar nas Nações Unidas e em outros governos humanos em vez de fortalecer-lhe a fé no reino de Deus. Que coisa repugnante esta aliança apoiada pelos clérigos, que perante o povo, fica no lugar do reino de Deus! A profecia da Bíblia nos assegura de sua desolação na
“GRANDE TRIBULAÇÃO, TAL COMO NUNCA OCORREU DESDE O PRINCÍPIO DO MUNDO”
Esta tribulação sobre a organização de Satanás começou em 1914 quando Cristo guerreou contra o Diabo e seus anjos, lançando-os para a vizinhança da terra. (Apo. 12:7-12) Mas, conforme predito por Cristo, ela foi interrompida temporariamente, “abreviada”, para que os cristãos se pudessem manifestar e ajustar aos princípios justos e assim, serem salvos. (Mat. 24:21, 22) Esta tribulação será reiniciada dentro desta geração; na guerra do Armagedon que se aproxima rapidamente. Nela, a inteira organização de Satanás, inclusive as Nações Unidas, será completamente desolada. Jesus disse que depois da tribulação daqueles dias
“O SOL SE OBSCURECERÁ, E A LUA NAO DARÁ A SUA LUZ”
Depois da característica de tribulação de 1914-1918 sobre a organização de Satanás, a desenvolução começou a envolver fenômenos naturais conforme descritos em Lucas 21:11, comentado num parágrafo anterior. — Mat. 24:29.
“ASSIM COMO FORAM OS DIAS DE NOÉ”
Para fazer uma comparação vívida em benefício de seus seguidores Jesus equiparou o tempo antes do dilúvio dos dias de Noé com o tempo de sua segunda presença no poder do Reino. Naquele tempo as pessoas estavam absortas em comer, em beber e em se divertir. Não “fizeram caso” da mensagem de Noé concernente à destruição iminente. Eram indiferentes, tendo a atitude que, se Jeová existe, ele “não faz bem nem faz mal”. — Mat: 24:37-39; 2 Ped. 2:5; Sof. 1:12, ALA.
Quão acuradamente os nossos dias se enquadram nas circunstâncias antes do Dilúvio! As pessoas estão tão absortas nos cuidados da vida que não tomam conhecimento da evidência de que estamos vivendo agora no tempo da segunda presença de Jesus. As pessoas em geral são indiferentes para com a mensagem das testemunhas de Jeová concernente à “conclusão do sistema de coisas”. Em cumprimento das palavras de Jesus, em breve elas serão varridas, ao vir o reino de Deus contra este iníquo sistema de coisas com toda a sua fúria destrutiva. — Dan. 2:44.
“O ESCRAVO FIEL E DISCRETO”
Jesus predisse que ele teria um vigia que estaria fielmente alerta, dispensando alimento espiritual no tempo de sua vinda. (Mat. 24:45-47) Houve evidência de tal classe de “escravo fiel e discreto” indicando às pessoas o ano de 1914 como o tempo de vir o reino de Deus? Sim, de fato! The World um importante jornal de Nova Iorque, na sua edição de 30 de agosto de 1914, falou desta classe, dizendo: “Por um quarto de século no passado, pelos pregadores e pela imprensa, os ‘Estudantes Internacionais da Bíblia’, mais conhecidos como ‘Auroristas do Milênio’, têm proclamado ao mundo que o Dia da Ira profetizado na Bíblia desceria em 1914. ‘Esperai por 1914!’ tem sido ‘o brado de centenas de evangelistas viajantes que representam este credo estranho, têm ido de um lado a outro do país anunciando a doutrina de que ‘o Reino de Deus está próximo’.”
Desde 1914, estes seguidores ungidos das pisadas de Jesus, usando a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados como seu instrumento publicitário legal, têm continuado a esclarecer o povo quanto ao significado dos momentosos acontecimentos desta geração. Têm mostrado como estes eventos cumprem a profecia bíblica e que, portanto, Jesus começou de fato a dominar nos céus em 1914, e brevemente, nesta geração, ele reiniciará a tribulação sobre a organização de Satanás, destruindo-a completamente na guerra do Armagedon. — Apo. 16:14-16.
“ELE SEPARARÁ . . . AS OVELHAS DOS CABRITOS”
Continuando a sua palestra com seus quatro discípulos Jesus disse que na sua chegada “ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa s ovelhas dos cabritos. E ele porá as velhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda”. (Mat. 25:32, 33) Desde a sua chegada para julgamento em 1918, Jesus tem estado a fazer esta separação das pessoas, algumas ao lado direito para a preservação e outras ao lado esquerdo para a destruição: Como é feita esta separação? Jesus mostrou que a classificação em “ovelha” ou “cabrito” era baseada no modo que a pessoa tratasse os seus seguidores sobre a terra e a mensagem do Reino’ que eles levam. Esta obra de separação está quase completa visto que todas as pessoas estão se identificando quer a favor ou contra o reino de Deus.
OUTRAS PROFECIAS
Em adição ao extensivo sinal dos últimos dias dado por Jesus, características do qual, acabamos de considerar, registra-se outra profecia inspirada, pelo apóstolo Paulo. Esta diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos crítico, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, sem benignidade, não tendo afeição natural, não querendo entrar em acordo, caluniadores, sem autocontrole, cruéis, sem amor à bondade, traidores, obstinados, inchados com amor-próprio, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mas provando ser falsos para com seu poder; afasta-te destes.” — 2 Tim. 3:1-5.
Observa à toda mão estas condições? Observe os milhões de amantes do dinheiro que fazem das coisas materiais seu principal alvo na vida! Observe o aumento sem precedente da desobediência e da delinqüência entre a juventude. Observe como as nações, falam, falam, falam mas não estão dispostas a nenhum acordo. Observe a violência e a falta de autodomínio das pessoas que, no afã de passar na frente, perderam todo o amor e bondade. Observe os milhões de amantes dos prazeres cujo amor para com Deus esfriou-se. Observe como, pretendem ser cristãos, “tendo uma forma de devoção piedosa”, mas que não exerce nenhum poder nas suas vidas para motivá-los ao amor e às obras corretas como seguidores de Cristo.
A despeito da esmagadora evidência, alguns zombam: “As coisas estão do mesmo jeito como tem estado por gerações.” Mas até mesmo esta tal ridicularização dos zombadores cumpre profecia bíblica concernente aos últimos dias, pois o apóstolo Pedro escreveu: “Pois sabeis primeiro isto, que nos últimos das virão escarnecedores, com sua zombaria, procedendo segundo os seus próprios desejos e dizendo: ‘Onde esta à prometida presença dele? Ora, desde o dia em que nossos antepassados dormiram na morte, todas as coisas continuam exatamente como desde o princípio ela criação.’” — 2 Ped. 3:3, 4.
Não rejeite precipitadamente a evidência de que este é o tempo de vir o reino de Deus. A cronologia bíblica assesta para o ano de 1914 como o tempo de Cristo chegar e começar a dominar no meio de seus inimigos. (Sal. 110:1, 2) Os eventos dos quarenta e oito anos passados apóiam a evidência cronológica como correta. O reino dos céus está presente! E breve, dentro desta geração, ele virá com toda a sua força destrutiva contra Satanás e seu sistema iníquo de coisas. Debaixo do seu domínio, a terra se tornará o eterno lar paradísico para a humanidade obediente. Assim, aja em harmonia com sua oração pelo reino de Deus por se unir às centenas de milhares de testemunhas de Jeová, pregando ‘estas boas novas do Reina em toda a terra habitada’.