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Setenta SemanasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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de sua morte, Jesus disse a Jerusalém: “Vossa casa vos fica abandonada.” (Mat. 23:38) Cristo “ofereceu um só sacrifício pelos pecados, perpetuamente . . . Porque é por meio de uma só oferta sacrificial que ele aperfeiçoou perpetuamente os que estão sendo santificados.” “Ora, onde há perdão [de pecados e de atos ilícitos], não há mais oferta pelo pecado.” (Heb. 10:12-14, 18) O apóstolo Paulo indica que a profecia de Jeremias falava dum novo pacto, o anterior pacto [da Lei] se tornando, desta forma, obsoleto e envelhecido, “prestes a desaparecer”. — Heb. 8:7-13.
Encerrados a transgressão e o pecado
Ser Jesus decepado na morte, a sua ressurreição e seu aparecimento no céu resultaram em ‘se acabar a transgressão e se encerrar o pecado, e em se fazer expiação pelo erro’. (Dan. 9:24) O pacto da Lei tinha exposto os judeus como pecadores e os condenado como tais, colocando-os sob maldição como violadores do pacto. Mas, onde o pecado ‘abundava’, conforme exposto ou tornado evidente pela Lei mosaica, a misericórdia e o favor de Deus abundaram ainda mais, por intermédio de Seu Messias. (Rom. 5:20) Por meio do sacrifício do Messias, a transgressão e o pecado dos pecadores arrependidos podem ser cancelados, e suspensa a pena imposta por eles.
O valor da morte de Cristo numa estaca forneceu uma reconciliação dos crentes arrependidos. Colocou-se sobre os pecados deles uma cobertura propiciatória, e abriu-se o caminho para que eles fossem “declarados justos” por Deus. Tal justiça será eterna, e trará vida eterna para aqueles que são declarados justos. — Rom. 3:21-25.
A unção do Santo dos Santos
Jesus foi ungido com espírito santo por ocasião de seu batismo, o espírito santo descendo sobre ele visivelmente representado em forma duma pomba. Mas a unção do “Santo dos Santos” se refere a mais do que à unção do Messias, porque tal expressão não se refere a um indivíduo. “Santo dos Santos” ou “Santíssimo” é a expressão empregada para referir-se ao verdadeiro santuário de Jeová Deus. (Êxo. 26:33, 34; 1 Reis 6:16; 7:50) Por conseguinte, a unção do “Santo dos Santos”, mencionada no livro de Daniel, tem de relacionar-se com a “tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos”, na qual Jesus Cristo, como o grande sumo sacerdote, entrou “com o seu próprio sangue”. (Heb. 9:11, 12) Quando Jesus apresentou o valor de seu sacrifício humano a seu Pai, o próprio céu assumiu o aspecto da realidade espiritual representada pelo Santíssimo do tabernáculo e do posterior templo. Assim, a morada celeste de Deus tinha deveras sido ungida ou colocada à parte como o “Santo dos Santos”, no grande arranjo do templo espiritual que veio a existir na ocasião em que Jesus foi ungido com espírito santo em 29 EC. — Mat. 3:16; Luc. 4:18-21; Atos 10:37, 38; Heb. 9:24.
‘Apondo um selo à visão e ao profeta’
Todo este trabalho executado pelo Messias seu sacrifício, sua ressurreição e seu comparecimento com o valor de seu sacrifício perante o Pai celeste — e as outras coisas que ocorreram durante a septuagésima “semana”, ‘apuseram um selo à visão e ao profeta’, mostrando que estes eram verídicos e que provinham de Deus. Carimba-os com o selo do apoio divino, como provindo de uma fonte divina e não do homem errante. Sela a visão como sendo restrita ao Messias, porque deriva dele o seu cumprimento, e da obra de Deus mediante ele. (Rev. 19:10) É nele que se encontra a interpretação dela, e não podemos nos voltar para ninguém mais para o seu cumprimento. Nada mais desvendará o seu significado. — Dan. 9:24.
As desolações da cidade e do lugar santo
Foi depois das setenta “semanas”, mas como resultado direto da rejeição de Cristo, por parte dos judeus, durante a septuagésima “semana”, que se cumpriram os eventos das partes finais de Daniel 9:26 e 27. A História registra que Tito, filho do imperador Vespasiano, de Roma, foi o líder das forças romanas que se lançaram contra Jerusalém. Tais exércitos realmente entraram em Jerusalém e no próprio templo, como uma inundação, e desolaram a cidade e seu templo. Posicionarem-se os exércitos pagãos de pé no lugar santo os tornou uma “coisa repugnante”. (Mat. 24:15) Fracassaram todos os esforços empreendidos antes do fim de Jerusalém, para acalmar a situação, uma vez que o decreto de Deus era: “O que foi determinado são desolações”, e “até a exterminação derramar-se-á a coisa determinada também sobre aquele que jaz desolado”.
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SiãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SIÃO
Originalmente, a fortaleza jebusita que veio a ser chamada de “cidade de Davi”. (1 Reis 8:1; 1 Crô. 11:5) Davi, depois de ter capturado o monte Sião, estabeleceu ali a sua residência real. (2 Sam. 5:6, 7, 9; veja DAVI, CIDADE DE.) As seguintes palavras de Jeová fazem alusão a Davi governar desde Sião como o ungido de Deus: “Eu é que empossei o meu rei em Sião, meu santo monte.” (Sal. 2:6) Sião tornou-se um monte especialmente sagrado para Jeová quando Davi fez transferir para lá a Arca sagrada. (2 Sam. 6:17) Mais tarde, o designativo “Sião” abrangia a área do templo no monte Moriá (para onde a Arca foi trazida, durante o reinado de Salomão), e o termo era, efetivamente, aplicado à inteira cidade de Jerusalém. (Compare com Isaías 1:8; 8:18; veja MONTE DE REUNIÃO.) Uma vez que a Arca representava a presença de Jeová (Êxo. 25:22; Lev. 16:2), Sião era mencionada como o lugar da morada de Deus (Sal. 9:11; 74:2; 76:2; 78:68; 132:13, 14; 135:21) e o local de onde viria ajuda, bênção e salvação. — Sal. 14:7; 20:2; 50:2; 53:6; 134:3.
Devido à infidelidade para com ele, Jeová
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