-
Missionários exortados a ‘cooperar com Deus’A Sentinela — 1975 | 1.° de junho
-
-
Viveu todos os dias com pessoas cheias de imperfeições. Contudo, diz-se a respeito dele: ‘Vendo as multidões, sentia compaixão delas, porque andavam esfoladas e empurradas dum lado para outro como ovelhas sem pastor.’” — Mat. 9:36.
“Isto é verdade”, disse a esposa do missionário. “No começo, o ambiente e os costumes estranhos, e especialmente o idioma, ocupavam a maior parte dos meus pensamentos, e às vezes eu pensava que nunca ia aprender. Mas as pessoas me ajudavam bondosamente com o idioma, e quando aprendi o bastante do idioma para expressar-me, achei muitas pessoas amáveis. Estas apreciavam a ajuda espiritual que eu podia dar-lhes e a aceitavam tão prontamente, que a designação se tornou verdadeiro lar para mim, e eu nunca desejaria partir para o que antes chamava de ‘lar’.”
Houve um enorme aumento no número das testemunhas ativas de Jeová em todo o mundo desde que se abriu a Escola de Gileade em 1943. No entanto, este aumento de modo algum se limita àqueles a quem os missionários puderam ajudar. A maioria destas novas Testemunhas ingressou nas fileiras por causa do trabalho excelente de conterrâneos, que talvez ouvissem as boas novas primeiro mediante os missionários, mas que prosseguiram zelosamente e deram também um excelente exemplo de vida, de trabalho e de cuidar da família em harmonia com a Palavra de Deus. Levaram a mensagem das boas novas a lugares mais difíceis de atingir e ajudaram a dezenas de milhares a tomar sua posição a favor da verdade ao seu lado. Os missionários de Gileade sentem-se felizes de ver isso.
Em tudo isso manifestou-se a sabedoria de Jeová, e a ele cabem todos os agradecimentos pela prosperidade espiritual e pelo aumento. Conforme o expressou o apóstolo Paulo, que fez muito serviço missionário: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus o fazia crescer.” — 1 Cor. 3:6.
-
-
Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1975 | 1.° de junho
-
-
Perguntas dos Leitores
● Ficaria desqualificado de ter um cargo de responsabilidade congregacional o marido que aprovasse a esterilização (quer de si mesmo, quer de sua esposa)?
A Bíblia mostra claramente o alto conceito em que Deus tem a faculdade de procriação com que dotou os humanos. (Gên. 1:28; 9:1) O “fruto do ventre” era considerado como recompensa e “uma herança da parte de Jeová”. (Sal. 127:3) O homem cujos órgãos genitais estavam seriamente danificados, sob o pacto da Lei estava desqualificado de “entrar na congregação de Jeová”. Visto que o contexto em que se encontra este versículo estabelece proibições à entrada daqueles de certas raças “na congregação de Jeová”, isto parece indicar que tal provisão relacionava-se com varões defeituosos entre estrangeiros que adotaram a adoração de Jeová. (Deu. 23:1-8) Não se declara se o dano causado aos órgãos genitais era intencional ou acidental. Mostrando adicionalmente o alto conceito em que Deus tinha a faculdade da procriação, quando uma mulher procurava ajudar o marido numa luta por agarrar os órgãos genitais de seu adversário, a Lei estabelecia que se devia amputar a mão dela. (Deu. 25:11, 12) Naturalmente, os cristãos não estão sujeitos ao pacto da Lei. Não obstante, interessam-se nos princípios incorporados nele.
Poderíamos concluir disso que o único proceder em harmonia com o propósito de Deus seria o de que as pessoas se casassem e tivessem o maior número de filhos possível. As Escrituras, porém, ainda admitem a decisão pessoal nos assuntos relacionados com a faculdade de procriação. Se não fosse assim, então seria desrespeito para com o dom desta faculdade se o cristão se refreasse de casar-se e de ter filhos. No entanto, Cristo Jesus, que também se refreou de casar-se, disse: “Há eunucos que nasceram tais da madre de sua mãe, e há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens, e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Dê lugar a isso aquele que pode dar lugar a isso.” Os que se faziam “eunucos por causa do reino dos céus” faziam isso por permanecerem solteiros. (Mat. 19:10-12) Procedendo assim, não mostravam desrespeito para com a provisão de Deus quanto à procriação. O apóstolo Paulo, igual a Jesus, também mostrou que permanecer solteiro pode ter certas vantagens. — 1 Cor. 7:25-38.
Ao mesmo tempo, nem Jesus, nem seus apóstolos exortavam a que os cristãos casados ficassem sem filhos. O que Jesus disse em Mateus 24:19 foi simplesmente a declaração profética dum fato — não uma exortação aos cristãos do primeiro século, para que evitassem ter filhos, mas sim para que não demorassem a fuga da cidade condenada ao verem o sinal de sua destruição. O apóstolo Paulo, que estava muito mais perto do tempo dessa destruição, ainda exortava a que as apaixonadas
-