Livramento da humanidade para a nova ordem de Deus
“Eis que crio novos céus e uma nova terra.” — Isa. 65:17.
1, 2. (a) Que sugestões se dão por causa do velho ditado: “Não há nada de novo debaixo do sol”? (b) Tais condições sugeridas suscitam que perguntas?
HÁ UM velho ditado que diz: “Não há nada de novo debaixo do sol.” (Ecl. 1:9) Mas como seria se não houvesse mais guerras, nem preparativos para a guerra na terra, nem desastres naturais, nem acidentes fatais, nem fomes, nem pestes? Como seria se não houvesse mais o peso esmagador de governos superdispendiosos, nem opressão governamental, nem revoluções e nem derrubadas violentas de governos? Isto seria muito agradável, não seria? Mas não paremos nisso!
2 Como seria se não houvesse mais distinções sociais esnobes, nem mais preconceitos nacionais, nem discriminações raciais? Como seria se nenhum de nós envelhecesse, nem perdesse a visão, a audição, o cabelo, os dentes, as boas funções físicas, mas atingisse o pleno desenvolvimento e frescor da bela juventude e continuasse assim perpetuamente? Como seria se ninguém mais adoecesse e morresse, mas, antes, as pessoas voltassem dos túmulos e fossem restauradas à vida em nosso meio, até se esvaziar o último cemitério? Como seria se houvesse educação universal na verdade exata sobre a religião e todos nós vivêssemos em harmonia com esta verdade? Como seria se vivêssemos pacificamente numa terra igual a um jardim, sob um só governo em toda a terra? Isto seria algo novo para toda a humanidade, não seria?
3. (a) Tais condições distinguiriam apenas que espécie de ordem? (b) O que se pode esperar com relação à morte, da parte dos médicos e dos peritos em saúde?
3 Sim, seria mesmo. E uma ordem de coisas em que tais condições prevalecessem em toda a terra, junto com tais relações perfeitas entre todas as famílias humanas, seria deveras uma nova ordem. Já a idéia de tal ordem de coisas na terra é algo novo para inúmeros milhões de mentalidade hoje em dia. A história humana revela que a humanidade nunca existiu debaixo duma ordem desta espécie, até o tempo atual. Todos nós conhecemos bem o que agora já é uma “velha ordem”, a “ordem atual”. A raça humana já está na terra por milhares de anos, e ainda assim a superfície da terra não está plenamente povoada, com alimento abundante para todos. Isto resultou de a morte, de várias causas, ter tirado constantemente vidas humanas. Impediu que a família humana se multiplicasse ainda mais depressa do que tem feito nestes últimos dois séculos. A morte tem sido algo sempre presente nesta velha ordem, e a multidão de nossos médicos e peritos em saúde não nos dão hoje nenhuma base para se esperar que eliminem a morte enquanto existir esta velha ordem.
4, 5. (a) O que acham as pessoas a respeito da atual ordem, mas que pergunta se faz quanto ao que elas querem? (b) Em que confiam os homens entendidos, e, por isso, o que fazem quanto ao futuro?
4 A humanidade já se fartou da “ordem atual” ou “desordem” como muitos preferem chamá-la. É tempo de mudança. Sim, mas quem está destinado a mudar isso? Quem pode mudar isso? Os homens receberam por muito tempo a oportunidade de mudar isso para melhor. Mas até agora deixou de se realizar a melhora da situação aflitiva do homem.
5 Os homens entendidos da atual ordem ainda não estão dispostos a deixar de ter confiança nos homens, na capacidade humana, especialmente agora que temos todo o progresso científico deste século vinte. Prossegue febrilmente o planejamento de longo alcance para o futuro. Os planejadores dos governos olham para o fim deste século. Já falam do ano 2000 e antevêem otimistamente qual será a condição da terra naquele tempo, devido ao engenho humano. Esperam grandes mudanças. Prevêem a necessidade de mudanças muito drásticas. Esperam glorificar-se por introduzir uma civilização mais elevada que oferecerá a toda a humanidade mais vantagens do que jamais antes, que tornarão a vida mais digna de se viver. Mas que dizer de nós, no ínterim?
6. (a) O que está acontecendo com os nossos problemas atuais? (b) Por isso, o que desejamos, e quando queremos que aconteça?
6 Nós temos de lidar hoje e agora com problemas em escala mundial. Os problemas se tornam cada vez mais sérios e mais complicados com o passar do tempo. Isto é assim apesar de todas as promessas e garantias feitas por ditadores políticos e líderes do mundo, de darem ao povo uma luminosa nova ordem. É claro que se fazem algumas mudanças superficiais na aparência externa das coisas, mas a mesma “velha ordem” continua conosco, com suas guerras, opressões, injustiças, rivalidades raciais e nacionais, fome de milhões, violência, insegurança, dor, doença, velhice e descida ao túmulo. Queremos algo diferente. Queremos realmente uma “nova ordem”. No nosso desejo natural de sobreviver, queremos que comece em nossa geração. Assim poderemos nós mesmos tirar proveito duradouro dela. Quem a pode introduzir?
7, 8. (a) Depois de milhares de anos de experiência humana, o que disse o salmista quanto a em quem devemos confiar? (b) O que disse o salmista sobre o lado positivo da questão?
7 Já se haviam passado milhares de anos de experiência humana quando um homem inspirado escreveu: “Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” Os quase três mil anos desde que se escreveram estas palavras provaram a veracidade deste conselho. Pois bem, se não pudermos sabiamente confiar no homem terreno, nem mesmo nos nobres, que deviam ser melhores do que o homem mediano, em quem mais poderíamos confiar?
8 Por certo, o conselheiro mencionado não falaria apenas de modo negativo e nos deixaria perplexos. É razoável que contrabalançasse o conselho negativo por nos dar conselho positivo, dizendo-nos quem, fora do homem, é aquele em quem podemos confiar sem desapontamento. Ele faz isso, dizendo: “Feliz aquele que tem o Deus de Jacó por sua ajuda, cuja esperança é em Jeová, seu Deus, Aquele que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, Aquele que mantém a veracidade por tempo indefinido, Aquele que executa o julgamento para os defraudados, Aquele que dá pão aos famintos.” — Sal. 146:3-7.
9. O que disse Jeová a Jeremias sobre confiar-se no homem, e até que ponto tem sido assim segundo a história humana?
9 Está alguém inclinado a zombar deste conselho inspirado? Não estará sozinho nesta atitude. A grande maioria se tem recusado a prestar atenção a este conselho, mesmo sabendo dele. Beneficiaram-se ou foram abençoados por fazerem isso? A história humana responde. Ela comprova a veracidade do que o próprio Criador do homem disse ao seu profeta Jeremias: “Maldito o varão vigoroso que confia no homem terreno e que realmente faz da carne o seu braço, e cujo coração se desvia do próprio Jeová. E ele certamente se tornará qual árvore solitária na planície desértica e não verá quando vem o bem; mas terá de residir em lugares secos no ermo, numa terra salgada que não é habitada.” (Jer. 17:5, 6) A maldição é o contrário da bênção, e tudo indica que os homens não foram abençoados por confiarem nos homens e não em Deus.
10. (a) Como agem homens confiantes em si mesmos quanto às obrigações para com Deus? (b) Como poderia Deus agir para com eles quanto às conseqüências, e por quê?
10 Os homens confiantes em si mesmos, orgulhosos de suas consecuções modernas, comportam-se como se não devessem nada a Deus. Não se sentem responsáveis perante ele e desconsideram as suas leis publicadas. Mesmo que não neguem a sua existência ou nem mesmo digam que “Deus está morto”, agem como se ele não existisse com respeito aos assuntos humanos. Embora devam tudo a Ele, Deus, o Criador, não deve nada aos homens. Tudo o que o homem tem e usufrui, ele deve a Deus. E agora, que o homem de modo ingrato volta as costas para Deus e não sente nenhuma obrigação para com Ele, de ser-lhe obediente como Fonte da vida e das leis justas para a vida, Deus não deve nada ao homem rebelde. Poderia deixar que a humanidade colhesse os frutos amargos de seu próprio proceder obstinado. Sim, ele poderia deixar a humanidade extinguir-se ou mesmo destruir-se antes disso por todos os seus meios modernos de autodestruição violenta.
11, 12. (a) O que disse o sábio a respeito do início do homem, e de que modo é isso veraz? (b) Em que caso não teria havido necessidade duma “nova ordem”, mas o que aprendemos nós da atualidade, a respeito dos antigos planos humanos?
11 O homem mais sábio dos tempos antigos, examinando a história da humanidade desde o seu começo até o século onze antes de nossa Era Comum, disse: “Achei somente o seguinte: que o verdadeiro Deus fez a humanidade reta, mas eles mesmos têm procurado muitos planos.” (Ecl. 7:29) O verdadeiro Deus criou o primeiro casal humano de modo reto e perfeito em corpo, mente, coração e moralidade, e colocou-os num jardim deleitoso como lar, com alimentos para mantê-los vivos para sempre em saúde perfeita.
12 Se tivessem usado direito seu livre arbítrio e se se tivessem mantido retos e criado seus filhos de modo reto, aos poucos ampliando seu lar paradísico, para abranger todo este globo terrestre, haveria hoje necessidade de uma “nova ordem”? Não! O estado paradísico perfeito das coisas na terra teria continuado até agora e não teria surgido nenhuma necessidade de restabelecer a humanidade ao que ela era antes, quando Deus a criou. Mas, sob a prova da obediência perfeita ao seu Criador e Legislador, o primeiro casal humano procurou seguir seus próprios planos. (Gên. 1:26-5:5) Atualmente, cerca de seis mil anos depois, todos nós sabemos em que resultaram seus planos.
CERTEZA DA NOVA ORDEM
13. Quem pode introduzir uma ordem realmente nova, e tem qualquer obrigação de fazer isso?
13 No que se refere à nossa capacidade de desfazer os efeitos deste mau planejamento, a humanidade prejudicou-se além de remédio. A hora já está mais avançada do que as pessoas pensam. Portanto, se as pessoas continuarem a confiar em homens imperfeitos e moribundos para introduzir uma nova ordem livre de todas os particularidades prejudiciais desta atual ordem, só levará a um desapontamento desastroso — e já muito em breve! Nosso Criador, o Deus Todo-poderoso, é o único que pode introduzir uma nova ordem. Fará isso? Ele não é obrigado a fazer isso, embora o homem não pedisse para estar aqui, nem se colocasse nesta terra. Mas, por que não está Deus sob nenhuma obrigação? É porque o homem se esqueceu de Deus. O homem preferiu seguir seu próprio caminho em rebelião contra seu Criador e Legislador. Além disso, a julgar pelo modo de pensar do homem, pelo seu planejamento e seus esforços, ele não quer nenhuma nova ordem de Deus. Como? Ora, o homem não quer satisfazer os requisitos de tal nova ordem.
14. Qual é então a questão, e onde podemos obter informações fidedignas?
14 Portanto, a grande questão é: Está o Deus Todo-poderoso inclinado a instalar a muito necessitada nova ordem? Decidiu Ele fazer isso? As respostas fidedignas e autorizadas a estas perguntas — onde é que as podemos obter? Só na Palavra escrita de Deus, a Bíblia Sagrada!
15, 16. (a) O que disse Deus por intermédio de seu profeta Isaías a respeito de seu propósito de fazer isso? (b) Como mostra o apóstolo João se Deus mudou de idéia sobre isso ou não, e por que se mandou que João escrevesse sobre isso?
15 Escute-o falar ao seu profeta Isaías, no oitavo século antes de nossa Era Comum: “Eis que crio novos céus e uma nova terra; e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração. Mas exultai e jubilai para todo o sempre naquilo que estou criando.” (Isa 65:17, 18) ‘Ora!’, dirá talvez alguém, ‘isto foi dito e escrito há uns vinte e sete séculos atrás e já é agora fora da época e não se aplica mais hoje’. Mas escute agora uma revelação que Deus deu ao apóstolo cristão João mais de oitocentos anos depois. Anotando-a, João diz: “E eu vi um grande trono branco e o que estava sentado nele. De diante dele fugiam a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. . . . E eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o céu anterior e a terra anterior tinham passado, e o mar já não é.” (Rev. 20:11 a 21:1) Assim, mais de oito séculos depois, o mesmo Deus não havia mudado de idéia. Também, João escreveu adicionalmente:
16 “E o que estava sentado no trono disse: ‘Eis que faço novas todas as coisas.’ Ele diz também: ‘Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.’” — Rev. 21:5
17. Portanto, agora, depois de dezenove séculos, quais são as boas novas neste respeito?
17 Portanto, este Deus no seu trono celestial não seria fiel a si mesmo se mudasse de idéia quanto ao seu propósito declarado de criar uma nova ordem de novos céus e uma nova terra em que não haveria mais mar da humanidade alienada de Deus devido ao pecado herdado de nossos primeiros pais humanos. Portanto, embora Deus não deva nada à humanidade, ele está inclinado a introduzir uma nova ordem desejável, e ele não mudou de idéia, nem mesmo depois de dezenove séculos. Não são estas boas novas?
O QUE IMPEDE OS ESFORÇOS DOS HOMENS?
18. Antes de poder haver uma “nova terra”, o que precisa haver primeiro?
18 Observemos que Deus não só promete criar uma “nova terra”, mas também “novos céus”. Quão bem isto demonstra que Deus sabe o que é o mais essencial a fim de que a humanidade morredoura tenha uma nova ordem. Não pode haver uma “nova terra” sem primeiro haver “novos céus”! Trata-se de sol, lua, estrelas, planetas e galáxias novos por cima de nós, fora do alcance da visão do homem? Não! Estes corpos celestes materiais e ininteligentes no céu não têm e não podem ter nenhum efeito na ordem de coisas do homem do modo como os astrólogos têm ensinado desde os dias da antiga Babilônia. Mas, com a expressão “novos céus”, Jeová Deus se refere a novas inteligências espirituais invisíveis exercendo controle sobre-humano, celestial, sobre a humanidade.
19. Como foi indicado este sentido da expressão “novos céus” pelo profeta Daniel e também por Jesus Cristo?
19 Esta foi a idéia quando o profeta Daniel usou a palavra “céus” ao interpretar o sonho do rei da antiga Babilônia, a respeito de uma grande árvore, dizendo: “Passarão mesmo sete tempos sobre ti, até saberes que o Altíssimo é Governante no reino da humanidade e que ele o dá a quem quiser. E por terem dito que se deixasse o toco da árvore, teu reino te estará assegurado depois de saberes que são os céus que governam.” (Dan. 4:25, 26) Esta idéia de regência e domínio invisível, inteligente e celestial sobre a humanidade também está contida nas palavras de Jesus Cristo, quando proclamou: “O reino dos céus se tem aproximado.” — Mat. 4:17.
20, 21. (a) O que indica a expressão “novos céus” e como explica isso a incapacidade do homem de mudar as coisas para melhor? (b) Como se enganam nesta questão os sábios nas coisas do mundo?
20 A promessa de Deus de “novos céus” indica que há velhos “céus” que controlam a humanidade e que manejam invisivelmente a atual ordem de coisas. Estes simbólicos velhos céus se erguem como barreira sobre-humana no caminho de todos os esforços sinceros de homens e mulheres para mudarem a atual ordem para melhor e realizarem reformas duradouras na esperança de salvar a humanidade da autodestruição. Estes velhos “céus” são para a humanidade um inimigo invisível capaz de lograr homens e mulheres autoconfiantes em cada oportunidade, conforme tem demonstrado a história humana até agora.
21 Os sábios do mundo desta científica era do cérebro descrêem da existência de tal inimigo espiritual inteligente, invisível e sobre-humano, e zombam disso. Mas este mesmo inimigo sabe que não há tolos maiores do que os que se enganam a si mesmos. Mas nós não somos tolos quando perguntamos: Quem é este inimigo representado pelos velhos “céus”?
22, 23. O que disse aos homens alguém que desceu do céu e voltou para lá, sobre quem é este inimigo?
22 Alguém que desceu do céu e viveu como homem na terra por mais de trinta e três anos antes de voltar aos céus espirituais invisíveis nos diz quem é este inimigo. Em certa ocasião, na terra, setenta homens, os quais enviara como evangelizadores para proclamarem o reino de Deus, voltaram e relataram: “Senhor, até mesmo os demônios nos ficam sujeitos pelo uso do teu nome.” O que disse Jesus Cristo em resposta àqueles evangelizadores jubilantes? O seguinte: “Comecei a observar Satanás já caído como relâmpago do céu.” (Luc. 10:1-18) Numa ilustração representativa que ele deu no fim de sua profecia sobre a terminação deste sistema de coisas ele predisse o tempo quando diria as seguintes palavras a pessoas caprinas: “Afastai-vos de mim, vós os que tendes sido amaldiçoados, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos.” (Mat. 24:3; 25:31-33, 41) Três noites depois, quando falou aos seus apóstolos fiéis a respeito da sua vindoura traição e morte violenta numa estaca de execução, Jesus Cristo disse:
23 “Agora há um julgamento deste mundo; agora será lançado fora o governante deste mundo.” “O governante do mundo está chegando. E ele não tem nenhum poder sobre mim.” (João 12:31; 14:30) “Eis que Satanás reclamou que fosseis peneirados como trigo.” — Luc. 22:31.
24. O que mostrou Jesus assim sobre os “céus” que agora controlam a humanidade, e, segundo Paulo, a quem adora o mundo da humanidade?
24 Temos ali a palavra do próprio Jesus Cristo como autoridade sobre o assunto: Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos são os que constituem os velhos céus simbólicos, os atuais “céus” sobre-humanos, que governam e controlam a humanidade durante esta velha ordem atual. Em vez de a vasta maioria da humanidade adorar o verdadeiro Deus, que promete “novos céus e uma nova terra”, ela adora o Diabo e seus demônios. O Diabo é sutil e esperto em ocultar suas operações e seus enganos do povo, pois o apóstolo cristão Paulo escreve: “O deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus.” (2 Cor. 4:4) Por meio desta descrição, o apóstolo Paulo se referia ao deus falso, Satanás.
25. Quem induziu Adão e Eva a procurar planos contrários à vontade de Deus?
25 Outrossim, Jesus Cristo identificou a Satanás, o Diabo, como sendo o invisível que induziu o reto Adão e Eva a procurar planos contrários à vontade de Deus. De modo que foi Satanás quem nos causou esta condição moribunda e imperfeita.
26. Como se tornou Satanás “homicida”, conforme o chamou Jesus?
26 Em certa ocasião, Jesus dirigiu-se a certos de seus ouvintes que queriam matá-lo e disse-lhes: “Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer os desejos de vosso pai. Este foi homicida quando começou, e não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade. Quando fala a mentira, fala segundo a sua própria disposição, porque é mentiroso e o pai da mentira.” (João 8:44) No lar original do homem, o Jardim do Éden, Satanás, o Diabo, chamou a Jeová Deus de mentiroso; e a primeira mulher, Eva, acreditou no Diabo, e depois disso, seu marido, Adão, tomou o partido dela e juntou-se a ela em desobedecer a Deus. Portanto, Jeová proferiu a sentença de morte sobre os nossos primeiros pais; e visto que foi Satanás, o Diabo, quem induziu este resultado, ele se tornou aquilo de que Jesus o chamou: “Homicida.” Ele matou também a nós, pois herdamos dos pecadores Adão e Eva a nossa condição moribunda. — Gên. 2:7-5:5.
27, 28. (a) Que incapacidade não podem tirar de nós os homens capazes do mundo ou o que não podem tirar de cima de nós os exércitos e os revolucionários? (b) Como deu Paulo algumas idéias aos efésios quanto a que enfrentamos?
27 Apesar de tudo o que regentes governamentais, legisladores, juízes, médicos e cientistas possam fazer, não podem livrar-nos da condenação à morte sob a qual ainda estamos todos nós por causa do pecado e da imperfeição herdados. Não nos podem levar de volta ao Jardim do Éden do qual nossos primeiros pais foram expulsos por causa da rebelião contra Deus, o Criador. Apesar de tudo o que as forças militares do mundo e os revolucionários sociais possam tentar fazer, não nos podem livrar dos velhos “céus” demoníacos que se impuseram à humanidade. Neste caso, os exércitos e os revolucionários do mundo não estão lutando com outras criaturas humanas, mas com forças sobre-humanas, invisíveis. O apóstolo Paulo nos dá uma idéia do que a humanidade tem de enfrentar, ao escrever à congregação cristã em Éfeso na Ásia:
28 “Revesti-vos da armadura completa de Deus, para que vos possais manter firmes contra as maquinações do Diabo; porque temos uma luta, não contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os governantes mundiais desta escuridão, contra as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais.” — Efé. 6:11, 12.
29. Apesar de expulsarem demônios, o que não procuraram fazer Jesus e seus apóstolos, e com que resultado hoje em dia?
29 O apóstolo Paulo, bem como o próprio Jesus Cristo e seus outros apóstolos, expulsaram demônios de pessoas possessas por eles, libertando assim as pobres vítimas humanas. Entretanto, Jesus Cristo, quando na terra, bem como seus apóstolos, nunca tentaram derrubar esses velhos “céus” invisíveis, compostos de governos demoníacos, autoridades, governantes mundiais desta escuridão e espíritos iníquos em lugares celestiais. Há dezenove séculos atrás, não era o tempo para tal libertação da humanidade. Por conseguinte, aqueles “céus” demoníacos iníquos têm continuado a dominar a humanidade e os assuntos humanos até agora. A família humana sente agora os efeitos terríveis desta regência invisível e é absolutamente impotente contra ela.
30. A quem nos vemos obrigados a recorrer para prover um Libertador, e para quem não podemos olhar a fim de não sermos ‘amaldiçoados’?
30 A humanidade necessita desesperadamente de um Libertador que a livre destes céus demoníacos ruinosos. Jeová Deus suscitou o necessário Libertador! O tempo marcado por Jeová para a desejada libertação já está perto! Não podemos olhar para os “nobres” humanos, nem para o homem terreno em busca do Libertador. Ficaríamos ‘amaldiçoados’ se fizéssemos isso! A força das circunstâncias nos obriga a olhar para Jeová por ele. Quem é ele?
31. O que será capaz de fazer o escolhido de Jeová, e por que é isto um requisito básico para uma nova ordem?
31 É o escolhido por Jeová Deus, aquele que pode eliminar da existência estes velhos “céus” demoníacos. Não pode haver nenhuma nova ordem para a humanidade sem a eliminação destes “céus” iníquos que têm dominado esta velha ordem. Não pode haver nenhuma nova ordem para a humanidade sem haver “novos céus”. Este é um requisito básico. É o primeiro requisito. Jeová Deus prometeu criar tais “novos céus”.
32. Como serão contrabalançados aqueles nos ‘céus que agora existem’ com os dos “novos céus”, e quem é o essencial e vital nos “novos céus”?
32 Visto que os iníquos ‘céus que agora existem’ se compõem de criaturas espirituais sobre-humanas e invisíveis, também os novos céus devem compor-se de criaturas espirituais sobre-humanas e invisíveis. O apóstolo Pedro animou seus concristãos a continuarem a esperar por Deus e ter confiança em Deus, ao escrever: “Mas, há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes há de morar a justiça.” (2 Ped. 3:13) Deus já suscitou o principal, o vital e essencial destes “novos céus”, e este é seu Filho fiel, Jesus Cristo, o Senhor. Aclame-se este Libertador!
[Foto na página 612]
O livramento para a nova ordem de Deus significará viver em perfeita saúde e felicidade numa terra agradavelmente ajardinada sob um único governo global.
[Capa na página 609]
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