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Har–magedonAjuda ao Entendimento da Bíblia
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sua própria vontade entre o exército dos céus e os habitantes da terra”. — Dan. 4:35; veja também Mateus 24:36.
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HarodeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HARODE
[possivelmente, o tremer].
Um poço (manancial ou fonte, visto ser este o significado usual da palavra hebraica, embora as palavras hebraicas para “poço” e “fonte” sejam, às vezes, usadas de forma intercambiável; compare com Gênesis 16:7, 14; 24: 11, 13), na vizinhança do qual acampou o exército israelita sob a liderança de Gideão, e onde, mais tarde, a força reduzida de 10.000 foi submetida à prova. Subseqüentemente, 300 homens foram escolhidos para desarraigar os midianitas. A partida logo cedo de 22.000 israelitas, por serem ‘medrosos e trêmulos’, pode ter sido o motivo de se dar tal nome a esse poço. — Jui. 7:1-7.
O poço de Harode tem sido tradicionalmente identificado com Ain Jalud, uma fonte que nasce no contraforte NO do monte Gilboa. A respeito de Ain Jalud, o famoso perito G. A. Smith [The Historical Geography of the Holy Land (Geografia Histórica da Terra Santa), Biblioteca Fontana, ed. 1966, p. 258], observou: “Brota com cerca de 4, 60 metros de largura, e 60 centímetros de profundidade, do sopé do Gilboa, e mormente dali, mas é alimentada também por outras duas fontes [Ain el-Meiyiteh e Ain Tuba‘un], flui com força suficiente para operar seis ou sete moinhos. O leito fundo e as margens moles desta corrente constituem formidável trincheira em frente da posição de Gilboa, e fazem com que seja possível que os defensores deste detenham a fonte a seus pés em face do inimigo na planície: e a fonte é indispensável para eles, pois nem à esquerda, nem à direita, nem na retaguarda existe outra água viva. . . . A corrente, que torna possível que os ocupantes da colina retenham também o poço contra o inimigo na planície, proíbe-lhes de ser descuidados na utilização da água; pois eles bebem dela encarando tal inimigo, e os juncos e os arbustos que assinalam seu curso os abrigam de emboscadas inimigas.”
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HarpaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HARPA
Assim se traduz o vocábulo hebraico kinnóhr, o nome do primeiro instrumento musical mencionado na Escritura. (Gên. 4:21, Al; ALA; IBB; NM) Em vinte e uma das quarenta e duas ocorrências de kinnóhr na Bíblia, os tradutores da Septuaginta a verteram pela palavra grega kithára. A kithára era um instrumento semelhante à lira (Gr., ly’ra), mas possuía uma caixa de ressonância mais rasa. As traduções modernas geralmente vertem kithára nas Escrituras Gregas Cristãs como “harpa”. ( 1 Cor. 14:7; Rev. 5:8) Representações pictóricas que constam de monumentos egípcios indicam que as antigas harpas possuíam muitos estilos e formatos, tendo número variável de cordas.
Davi, perito em tocar a kinnóhr “com a sua mão” ( 1 Sam. 16:16, 23), atribuiu a este instrumento um lugar de destaque, junto com o ‘instrumento de corda’ (nével) na orquestra que mais tarde tocava no templo de Salomão. ( 1 Crô. 25:1; 2 Crô. 29:25) Quando Neemias inaugurou o muro de Jerusalém, a kinnóhr aumentou a alegria dessa ocasião. (Nee. 12:27) Visto que a kinnóhr era essencialmente um instrumento “agradável“ de “exultação”, seu som cessava em épocas de julgamento ou de punição. (Sal. 81:2; Eze. 26:13; Isa. 24:8, 9) Entristecidos pelo seu cativeiro em Babilônia, os israelitas exilados não sentiam inclinação de tocar suas harpas, mas penduravam-nas nos choupos. — Sal. 137:1, 2.
Devido à incerteza que cerca a identidade precisa da kinnóhr, e especialmente o nével (instrumento de corda), qualquer tentativa de comparar os dois instrumentos é especulativa. Primeiro Crônicas 15:20, 21 menciona “instrumentos de corda [nevalím (plural)] afinados segundo Alamote, . . . harpas [kinnoróhth (plural)] afinadas segundo Seminite”. Se “Alamote“ se refere a um tom musical mais alto e “Seminite” a uma escala tonal mais baixa, isto poderia subentender que a kinnóhr era o instrumento maior, de registro mais baixo. Por outro lado, o inverso podia ser verdadeiro (que é o consenso geral), se, deveras, Alamote e Seminite foram especificamente mencionados aqui por serem tons excepcionais de afinação desses instrumentos. Em qualquer dos casos, ambos os instrumentos eram portáteis.
Em Daniel 3:5, 7, 10, 15, a palavra aramaica sabbekhá’ parece referir-se a uma “harpa triangular” (NM), também traduzida “trígono” (An American Translation; Revised Standard Version) e “sambuca” (Al; BJ; PIB). A sabbekhá’ é descrita por alguns como sendo pequena harpa triangular, de quatro cordas, estridente, descrição
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