”Aumenta-nos a fé”
“O justo vive da fé” — Rom. 1:17, So
1. O que precisa o homem, mas como se considera isto em geral?
É natural os homens terem fé em alguma coisa, ainda que seja neles mesmos. Embora aumentem os problemas e as tensões mundiais, os homens ainda esperam que as coisas sairão bem. Mas é possível ter uma fé segura no futuro? Onde se pode encontrar esta fé? Por séculos os povos têm sido ensinados a depositar fé e confiança na religião. A sempre elevada freqüência a igrejas em alguns países ocidentais não é porque o povo ache que os ensinos delas resolvam os seus problemas diários. De fato, até mesmo líderes religiosos desprezam os ensinos bíblicos fundamentais como se fossem simples superstições e mitos. Nos países ateus, a ciência e o poder militar são considerados os salvadores do povo, ao passo que as instruções religiosas são desprezadas como contos da carochinha.
2. Quão profunda é a fé que muitos manifestam atualmente?
2 A “fé” religiosa hoje em dia mais parece uma forma de adoração do que sinal de qualquer certeza positiva. Por isso, a cristandade ora pela vinda do reino de Deus, mas não o leva em conta, dizendo que se trata apenas de uma condição do coração ou, se for real, não será para o nosso tempo. Os povos falam acerca da fé em Deus e citam o sermão do monte, onde Jesus explica que Deus alimenta os pássaros, veste a vegetação e certamente proveria para o seu povo; mesmo assim, eles não descansam enquanto não tiverem pago a sua apólice de seguro e dinheiro no banco. Esta espécie de fé é apenas superficial e não da espécie que remove montanha ou que permitiria um homem andar sobre as águas.
3. Como foi que algumas pessoas ficaram abaladas na fé, mas sobre o que se deve estabelecer a fé?
3 Mas talvez o leitor pergunte: Há qualquer razão genuína e válida para a fé religiosa nesta era esclarecida? Não é a fé parenta da credulidade, de confiança cega? A fé não deve ser apenas uma questão de crer naquilo em que fomos criados religiosamente, senão ficaremos desapontados. Uma geração japonesa foi ensinada a crer que o imperador era um deus. Mas, em 1946, o Imperador Hiro-Hito anunciou publicamente que esta crença era simples “mito e lenda” e que o povo tinha de mudar o seu ponto de vista. Sem dúvida, muitos dos italianos que se apressaram em colocar as suas estátuas na frente da lava quando o Visúvio entrou em erupção, ficaram imaginando se não tinham depositado erroneamente a sua fé, visto que a lava as cobriu e tragou as aldeias que encontrou no seu caminho, É a sua uma fé sólida baseada em investigação pessoal ou crê simplesmente por que foi criado assim? — Mat. 15:14.
4. Ver é crer?
4 É fácil dizer: Eu creio no que vejo. Por isso a rádio de Moscou anunciou, segundo disse as Reader’s Digest: “Nosso foguete passou da lua. Está-se aproximando do sol e não descobrimos Deus . . . Prossigamos e Cristo será relegado à mitologia.” Destrói a fé esta conclusão? Dificilmente. Segundo declarou o cientista Lecomte du Noüy: “Qualquer esforço para ver Deus revela uma infantilidade surpreendente. Podemos concebê-lo tanto quanto podemos conceber um elétron. Mesmo assim, muitas pessoas não crêem em Deus simplesmente porque não o podem ver. Esquecem-se de que esta incapacidade em si mesma não é prova de sua inexistência, considerando que crêem firmemente no elétron.”
5. É anticientífico crer em Deus?
5 Requer esforço estabelecer uma base sólida e lógica para se crer em algo que não se possa ver. Muitos cientistas proeminentes têm testificado a sua fé em Deus. O Professor Zimmerman, de Harvard, outrora ateu, comentou: “Esperava-se que os grandes cientistas . . . cressem cada vez menos em Deus ao passo que progredissem em direção da grandeza . . . Era moda fazer pouco da religião, porque o seu significado não era entendido pelos eruditos imaturos.” Victor Hess, da Universidade de Fordham, vencedor do prêmio Nobel, disse: “Pode um bom cientista crer em Deus? Eu acho que a resposta é: Sim . . . Devo confessar que, em todos os meus anos de pesquisa na física e na geofísica, nunca me deparei com um só caso em que as descobertas científicas estivessem em conflito com a Fé religiosa.”
A BASE DA FÉ
6. Como se pode definir a fé e que certeza da fé nos deu Paulo?
6 Embora muitos argumentem que a fé se baseia na emoção ou em filosofia pessoal, um estudante de direito de outrora, o apóstolo Paulo, disse: “A fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Paulo era um homem de lógica e arrazoador, conforme se vê pelos seus escritos, e esta foi a conclusão a que ele chegou, que a fé pode ser demonstrada, sendo baseada em fatos. Se se precisa ter certeza da fé, então, precisa haver prova dela; ela precisa ser baseada na lógica e no conhecimento. Sobre este ponto, Paulo disse: “O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Por que os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis.” — Heb. 11:1; Rom. 1:19, 20, ALA.
7. Mencione outras razões pelas quais se deve ter fé em Deus e na sua atividade criativa.
7 A que convicção de fatos deve ter-se referido Paulo? O Salmo 19:1 (ALA) nos informa: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” Mas prova isto realmente a existência de Deus, não surgiu tudo isto por evolução? O registro bíblico diz claramente: “No principio criou Deus os céus e a terra.” (Gên. 1:1, ALA) Pode-se confirmar isto? O Times de Nova Iorque informa de que os dados colhidos dos satélites recentes indicam que houve um ponto central de partida do universo e que êle se tem expandido desde então: “O Explorer XI supriu evidência indireta em apoio da teoria de que todo o universo começou com uma grande explosão primeva há bilhões de anos atrás.” Isto parece corroborar o registro de Gênesis sobre Deus iniciar a criação. Este pensamento é confirmado também por A. R. Short, na sua publicação Why Believe? (Por Que Crer) Declara ele: “Segundo Sir J. Jeans, um eminente astrônomo, escreveu certa vez: ‘O universo é como um relógio que vai parando, um relógio que, tanto quanto sabe a ciência, ninguém jamais lhe deu corda . . . que deve ter recebido corda em algum tempo no passado, de um modo que desconhecemos . . . Tudo indica, com uma força extraordinária, um evento definitivo ou série de eventos criativos num tempo ou noutro, não remoto indefinidamente.’” Quando nada, a pesquisa científica de nossa geração faz o homem pasmar-se diante da sabedoria do seu Criador. Segundo disse o cientista J. Jeans ao comentar sobre o progresso ordeiro do fator atômico existente nos elementos: “O universo parece ter sido desenhado por um impecável matemático.” Por conseguinte, temos motivo adicional para crer na existência de Deus e na inspiração do registro bíblico. — Rom. 11:33, 34.
8. Apresente razões para se poder dizer que a Bíblia é o registro inspirado de Deus.
8 Por que não havia de o Criador prover um inspirado registro escrito de sua criação e dos seus propósitos? Deus sabia que o homem seria capaz de compreender o registro de sua origem e de ter fé nos propósitos declarados do seu Criador. (Rom. 15:4) Diversos escritores da Bíblia confirmam a autenticidade do registro, inclusive o apóstolo Pedro, que escreveu: “Parque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.” O que queria ele dizer com isto? Pedro referiu-se à transfiguração, quando ele, juntamente com dois irmãos, Tiago e João, viram Jesus, Moisés e Elias numa visão. Não se tratava de apenas um sonho de Pedro, pois havia três testemunhas e a experiência extraordinária foi testificada e documentada pelos presentes. Por isso Pedro declarou: “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la.” — 2 Ped. 1:16-19, ALA.
9. (a) Como indica inspiração o testemunho de Daniel? (b) Como se pode entender as profecias e por quem?
9 Foi a Bíblia divinamente inspirada segundo Pedro atestou? Daniel, um escritor bíblico, testificou que ele não entendeu o significado das coisas que escreveu, quando as escrevia sob a, orientação de Deus. Disse ele: “Eu ouvi, porém não entendi.” Por isso Daniel recebeu o conselho de selar os seus escritos até o tempo do fim, quando os que tivessem discernimento haveriam de entender. (Dan. 12:8-10, ALA) Este discernimento, segundo indicou Pedro, não seria por intermédio de interpretações particulares, mas, visto que as profecias foram inspiradas por Deus e registradas sob a orientação divina, o entendimento e o cumprimento das profecias também estariam sob a direção e orientação do espírito de Deus. Não foi sem dúvida a intenção do autor das Escrituras obscurecer a sua Palavra ou esconder o seu pensamento até mesmo da mais humilde pessoa que desejasse sinceramente entendê-la neste tempo. — Mat. 11:25.
AS PROFECIAS ESTABELECEM A FÉ
10. Mencione algumas profecias cumpridas que indicam a inspiração da Bíblia.
10 Uma das razões mais fortes para se ter fé na Bíblia como sendo a palavra inspirada de Deus é o fato de as profecias se terem e se estarem cumprindo. Por que as pessoas se têm tornado ‘aborrecedoras do bem e amantes do mal’, o registro em Miquéias 3:2, 12 (ALA) nos avisa: “Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de ruínas.” Passaram-se cem anos e Jerusalém foi então desolada, conforme predito, pelos exércitos de Nabucodonosor. Pouco antes disto Isaías tinha predito corretamente que o poderoso Senaqueribe, da Assíria, falharia em capturar Jerusalém e aconteceu segundo predito. (Isaías 37) Tanto Isaías como Jeremias predisseram a volta dos judeus do cativeiro em Babilônia embora isto parecesse impossível na ocasião, sendo que Isaías profetizou que a libertação viria por intermédio de Ciro e Jeremias profetizou, sob inspiração, que isto se daria depois de 70 anos de cativeiro. (Isa. 45:1; Jer. 25:11) Em outra grande profecia, Daniel predisse o ano da unção de Jesus pelo espírito santo e também a sua morte. — Dan. 9:25-27.
11. Quais são algumas das profecias pertinentes a Jesus?
11 Notáveis profecias das Escrituras Hebraicas, apontando para o futuro Messias, foram cumpridas inteiramente por Jesus. Lembre-se de que muitas destas profecias se referiam a coisas sobre as quais ele não tinha domínio, tais como nascer na tribo de Judá, nascer de uma virgem em Belém, ser chamado do Egito, ser traído por trinta moedas de prata, lançar-se sorte sobre as suas vestimentas, ser enterrado com os ricos e inúmeros outros pormenores, muitos dos quais estão registrados surpreendentemente em Isaías, capítulo 53.
12. Que promessas para o futuro contém a Bíblia?
12 Concordemente, quando este profeta maior de todos apareceu em cena, era de se esperar outra longa e acurada cadeia de predições sob inspiração divina. Na sua mui repetida oração Jesus disse profeticamente: “Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu.” Outros textos bíblicos indicam que “reino” aqui se refere ao governo de Deus, o seu “governo” celestial, sendo Cristo, o Rei. Não haverá fim do governo deste reino nem da paz que ele trará. (Mat. 6:9, 10; Isa. 9:6, 7; Dan. 4:34, ALA) Este governo sob a direção de Deus cumprirá para sempre a sua vontade sobre a terra. As condições maravilhosamente modificadas que este governo operará nesta terra foram preditas por Isaías, profetizando Pedro e João confirmativamente. (Isa. 66:22; 2 Ped. 3:13; Apo. 21:1, 3, 4) Estes escritores bíblicos estavam de pleno acordo ao descreverem os arranjos do Reino, que nós esperamos desfrutar num futuro próximo. Deste modo, a própria Palavra de Jeová nós dá entendimento da profecia e podemos confiar e ter fé que Jeová cumprirá a sua palavra. (Isa. 55:11) O fato de alguns não terem fé hoje em dia, não quer dizer que os propósitos de Deus e o estabelecimento do seu novo mundo não se realizarão. — Rom. 3:4.
13, 14. (a) Como é que as condições do mundo apóiam Mateus 24:34? (b) Como consideram muitos o cumprimento de profecias?
13 Até as condições atuais na terra fornecem vigorosa indicação de uma iminente mudança. Os líderes do mundo falam constantemente da possibilidade de uma catástrofe mundial mediante uma guerra, dizendo que talvez não venha neste ano nem no próximo, mas mui provavelmente dentro desta geração. Estão preocupados com o aumento da população e com a possibilidade de em breve as necessidades do povo serem maiores do que as reservas de mantimentos. Além disso, se continuar e aumentar a radioatividade durante os futuros próximos meses, quais são as perspectivas de vida neste planeta? Estas coisas nos fazem dar consideração mais séria às palavras de Jesus em Mateus 24:34: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.” Sim, em vez de permitir que o homem esvazie este belo planeta em que vivemos, Jeová tem soado o aviso de que ele ‘destruirá os que destroem a terra’. — Apo. 11:18, ALA.
14 Assim, quando a notável profecia de Jesus em Mateus, capítulo 24, começou a se cumprir em 1914 com o irrompimento da Primeira Guerra Mundial, a fé que o conhecimento acuado engendrou nos corações dos homens em todo o mundo e os fez encarregarem-se da obra predita: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.” — Mat. 24:14, ALA.
DEMONSTRANDO FÉ MEDIANTE AS OBRAS
15. Que demonstração de fé temos hoje?
15 Entre as testemunhas de Jeová se acham atualmente pessoas de todos os antecedentes religiosos, de todas as raças e de todas as posições sociais, trabalhando juntas e unidas em anunciar o maravilhoso reino de Deus. Isto é uma evidente demonstração de “convicção de fatos que se não vêem”. Uma multidão sempre crescente de pessoas desta convicção está demonstrando em todo o mundo a sua fé mediante a atividade ministerial de ensinar a Palavra de Deus a pessoas de todas as espécies. (Sal. 110:3) Respondendo aos que dizem que enquanto existirem pessoas na terra existirão guerras, facções e desacordo, a unidade, a fé e a fraternidade demonstradas pelas testemunhas de Jeová são uma poderosa confirmação da unidade e harmonia que existirão sob o Reino regido por Cristo Jesus. — 2 Cor. 10:5; João 13:35; 1 Cor. 1:10.
16. O que precisa acompanhar a fé para ganhar a vida? Que ilustração se apresenta?
16 Depois de dar explícitos pormenores sobre o sinal que marca os últimos dias deste sistema de coisas, cobrindo pelo menos 29 pontos ao todo, Jesus predisse o efeito do anúncio quanto a causar divisão entre os povos e as nações, de trazer os semelhantes a ovelhas para a mão direita do Rei, enquanto que os “cabritos” iriam para a esquerda, para uma posição de desfavor, e rejeição. Note que a classe dos “cabritos” foi condenada devida à sua oposição aos mensageiros do Reino e não por causa de baixa moralidade, nem por causa de falta de fé, mas porque não agiu segundo o conhecimento que tinha. Os cabritos reconheceram Jesus como Senhor, dizendo: “Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede . . . e não te assistimos?” Respondeu ele: “Em verdade vos digo que sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” (Mat. 25:44, 45, ALA) Por isso, surge a pergunta: Move-nos a nossa fé ao serviço e nos coloca na destra favorecida? Fazemos o trabalho designado para agora, anunciando as boas novas do Reino? Ou está morta a nossa fé, sem a força motivadora, parecendo um corpo sem fôlego? — Tia. 2:20, 26.
17. (a) Há base para se crer no registro do Dilúvio? (b) Por que é isto de interesse para nós hoje?
17 O fato de mais de 968.000 homens, mulheres e crianças ao redor do mundo estarem empregando tempo e energia no serviço ministerial como testemunhas de Jeová, deve inspirar fé. Além disso, o registro bíblico mostra que se realizou um trabalho similar antes do Dilúvio. Noé era pregador da justiça, mas o povo desconsiderou o aviso de Deus até que foi tarde demais, vindo o Dilúvio e os varrendo a todos. Tenha em mente que este Dilúvio não é mitológico; acha-se no inspirado registro bíblico e é corroborado pelas descobertas arqueológicas e geológicas. (A História do Dilúvio em Pedra, em inglês, por B. C. Nelson) Segundo disse B. Silliman, ex-diretor do departamento de geologia da Universidade de Yale: “Referente ao Dilúvio só pode haver uma opinião: a geologia confirma inteiramente o registro bíblico deste evento.” Jesus, sabendo que o Dilúvio foi um evento histórico, disse profeticamente:“Assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem.” Por conseguinte, a nossa fé é confirmada por muitas fontes. — Mat. 24:37, ALA.
18. Segundo as Escrituras, que vereda devemos seguir para obter a segurança?
18 Hoje, precisamos aceitar a liderança do Noé Maior, Cristo Jesus; antes que a tempestade purificadora do Armagedon venha sobre este velho sistema de coisas, pavimentando o caminho para o novo mundo de justiça. (Atos 4:12) Se estivéssemos num lugar aberto e víssemos aproximar-se uma terrível tempestade, precisaríamos buscar um lugar — ‘seguro de abrigo. Ao descobri-lo, não ficaríamos recusando obstinadamente a entrar, a menos que fosse pelo norte ou pelo leste ou pelo oeste, se a única entrada estivesse no sul. Assim, quando vemos que a Bíblia predisse acuradamente os eventos dos nossos dias e que mostra o único caminho de salvação mediante Jesus, por que rejeitarmos a provisão de segurança? Não feche os olhos a esta provisão só porque foi criado em ensinamentos religiosos do oriente ou do ocidente ou do norte ou do sul, mas aja sabiamente, considere a evidência e então decida em que deve depositar fé. Jeová não é parcial para com ninguém, mas convida a todos a exercer fé e a entrar na “arca” moderna de segurança, o novo sistema de coisas que ele edifica mediante Jesus Cristo. — João 10:9; Joel 2:32.
VIDA MEDIANTE A FÉ
19. Como e por que devemos exercer fé?
19 João 3:16 (ALA) diz: “Para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” É importante notar que esta fé não é simplesmente uma crença passiva, mas algo que deve ser exercido pela aceitação do privilégio ministerial do serviço que Jesus designou aos seus discípulos. Paulo explicou adicionalmente este ponto em Filipenses, falando de “o sacrifício e serviço da vossa fé”. (Fil. 2:17, ALA) Este serviço está sendo feito pelas testemunhas de Jeová em sua obra ministerial em 188 países através do mundo. A importância de todos terem parte nele foi frisada pelos comentários de Paulo aos romanos. Ele o chama de “a palavra da fé que pregamos”. Mostra que se exercitarmos a nossa fé mediante a participação na atividade ministerial, receberemos o prêmio da vida, pois ele disse: “Com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação.” — Rom. 10:8-10, ALA.
20. Mediante o que satisfaz Jeová as necessidades espirituais do seu povo?
20 A nossa fé nos deve fazer esperar que, para realizar esta tremenda obra de pregação em todo o mundo, de maneira sistemática e ordeira, Jeová teria uma organização cumprindo a sua vontade na terra, assim como ele teve no início da organização cristã. E, segundo previu Jesus, a classe do “escravo fiel e discreto”, as testemunhas ungidas de Jeová, ainda estaria presente para suprir o alimento espiritual necessário aos seus servos. (Mat. 24:45) Ao passo que as teorias ateístas e envenenadoras da fé são servidas ao povo em muitas partes do mundo, nós podemos confiar que a organização de Jeová sirva seu povo com o alimento espiritual que ele precisa para manter-se espiritualmente forte. Para suprir esta necessidade, A Sentinela tem atualmente uma circulação de 4.100.000 exemplares de cada edição, em 65 idiomas.
21. O que inclui ‘fazer a vontade do Pai’?
21 Quem levará este alimento espiritual ao povo? Se for um dos que foram ensinados de que tudo o que Deus requer é que se vá a igreja, senta-se e ouça, sendo ouvinte, mas não praticante da palavra, então, considere as palavras de Jesus em Mateus 7:21 (ALA): “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” Esta vontade quanto ao povo Hodierno de Jeová é que se façam discípulos de pessoas de todas as nações mediante ensiná-las e batizá-las; isto significa ativo serviço ministerial e não uma forma passiva de pseudocristianismo. Ao passo que estudar a Palavra de Deus, edificando assim a sua fé sobre conhecimento, siga o conselho de se associar com aqueles que depositam fé nesta Palavra e, então, fale de um coração cheio de coisas aprendidas e cridas. Ao fazer isto, começará a experimentar a alegria e as bênçãos que advêm do exercício da genuína fé na organização de Jeová. — Heb. 10:25; Tia. 1:22.
22. Por que alguns não têm fé? Por isso, qual deve ser o nosso desejo?
22 Lembre-se de que, quando pedir entendimento, deve pedir em fé. Os que sucumbem constantemente sob dúvidas e são indecisos, nunca receberão as ricas bênçãos espirituais que pertencem aos que confiam de todo o coração em Jeová. (Tia. 1:5-8; Rom. 10:17) Em 2 Tessalonicenses 3:2, 3, ALA, Paulo disse claramente: “A fé não é de todos. Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará.” Assim, em vez de seguir o caminho dos zombadores que vituperam os maravilhosos propósitos de Jeová, siga a vereda sábia, respeitando o Criador, desejando fazer a sua vontade e servindo-o de todo o coração. Ao orar a Jeová, faça o mesmo pedido que os discípulos de Jesus fizeram: “Aumenta-nos a fé.” — Luc. 17:5, So.
23. O que pode a fé realizar?
23 Segundo ilustrou tão bem Jesus, até uma pequenina fé, embora pareça fraca no princípio, pode realizar grandes coisas. Disse ele: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá.” Assim como Jesus, que mediante o poder do espírito de Deus e mediante exercer fé realizou curas miraculosas em pessoas endemoninhadas nos seus dias, assim também hoje nós podemos receber até maiores bênçãos de curas espirituais, as quais significarão vida no novo mundo de Deus. Mas é preciso fé. — Luc. 17:6, 19, ALA.
24. Que segurança para a nossa fé ofereceu Jesus?
24 Os fariseus perguntaram a Jesus quando viria o reino de Deus e, respondendo-lhes, ele disse: “Não vem o reino de Deus com visível aparência.” Esperar até que o pudéssemos ver seria tarde demais; conseqüentemente se precisa de fé hoje em dia para prosseguir com a pregação. Mas Jesus nos assegurou: “Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” Portanto, assim como ternos confiança na permanência dos céus e da terra, assim também podemos ter confiança na permanência da Palavra de Deus e na maravilhosa perspectiva de vida futura sob o seu Reino de justiça. — Luc. 17:20; Mat. 24:34, 35, ALA.