chegado. Caso filhos desta união tenham herdado irregularidades genéticas, é de consolo saber que esses filhos serão curados, pela benignidade imerecida de Jeová, durante o reinado milenar de seu Filho, Jesus Cristo. (Rev. 21:1-4; 22:1, 2) Mas, conhecendo o conceito cristão sobre casar-se com parente chegado, quem agora não tiver tais laços maritais e desejar viver em harmonia com os princípios da Palavra de Deus, não contrairia tal matrimônio.

Bela recompensa da fidelidade

A FIDELIDADE é uma qualidade apreciada por todos. “O homem de atos fiéis receberá muitas bênçãos”, diz o provérbio bíblico. A pessoa fiel não procura primeiro seus próprios interesses. Por isso, o provérbio prossegue, enfatizando isso com a frase contrastante: “Mas aquele que se precipita para enriquecer não ficará inocente.” — Pro. 28:20.

Jeová Deus é “o verdadeiro Deus, o Deus fiel, guardando o pacto e a benevolência”. (Deu. 7:9) Uma qualidade excelente dele é que é a espécie de Deus que aprecia a fidelidade nos outros, e não é possível servir a ele sem reconhecer esta bela qualidade. De fato, “aquele que se aproxima de Deus tem de crer que ele existe e que se torna o recompensador dos que seriamente o buscam”. — Heb. 11:6.

Os atos de fidelidade que se possam realizar não precisam ser grandes, nem notáveis. O princípio segundo o qual se é recompensado é ser fiel em todas as coisas, não importa quão pequenas. Jesus Cristo disse: “Quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, é também injusto no muito.” — Luc. 16:10.

Isto se dá com todos os que realmente servem a Deus. Todos são seus “escravos”, cumprindo as suas ordens, e todos esperam sua verdadeira e duradoura recompensa, não de homens, mas de Deus. Os irmãos de Jesus Cristo, ungidos e gerados pelo espírito, qual congregação, corpo ou grupo, enquanto na terra, são chamados de seu servo ou “escravo fiel e discreto”. Sua recompensa pela fidelidade lhes é dada mediante Jesus Cristo, Cabeça da congregação cristã. Ele forneceu uma ilustração profética disso. Falando sobre sua volta no poder do Reino, disse aos seus discípulos: “Quem é realmente o escravo fiel e discreto a quem o seu amo designou sobre os seus domésticos, para dar-lhes o seu alimento no tempo apropriado? Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo assim. Deveras, eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus bens.” — Mat. 24:45-47.

No número precedente da Sentinela, consideramos esta ilustração, na qual o termo “escravo” se refere aos cristãos ungidos, na terra, como grupo, e o termo “domésticos” se refere a eles individualmente. Todos ajudam em cuidar de que cada um deles seja alimentado espiritualmente.

QUANDO O “ESCRAVO” HAVIA DE RECEBER A RECOMPENSA

A recompensa havia de ser dada depois duma inspeção, para ver como o