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Sinal, IAjuda ao Entendimento da Bíblia
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12-14; 17:11; Rom. 4:11) Os sábados e a Páscoa constituíam sinais recordativos para os judeus. (Êxo. 13:3-9; 31:13; Eze. 20:12, 20) Um sinal de natureza literal ou simbólica podia servir como identificação. — Núm. 2:2; Êxo. 12:13.
SINAL EXIGIDO DE DEUS
No decurso do ministério de Jesus, ele realizou numerosos sinais que ajudaram muitos a crer nele. (João 2:23) Mas, os sinais não produziram fé naqueles cujo coração era endurecido. (Luc. 2:34; João 11:47, 53; 12:37; compare com Números 14:11, 22.) Quando, em duas ocasiões, os líderes religiosos pediram a Jesus que lhes mostrasse um sinal do céu, eles, provavelmente, exigiam que ele realizasse, como prova de que era o Messias, o sinal predito em Daniel 7:13, 14, a saber, o ‘filho do homem’ surgindo junto com as nuvens dos céus a fim de assumir seu poder do reino. Mas, não era o tempo de Deus para que aquela profecia se cumprisse, e Cristo não se dispôs a realizar uma exibição ostentosa simplesmente a fim de gratificar a exigência egoísta deles. (Mat. 12:38; 16:1) Antes, ele lhes disse que o único sinal que lhes seria fornecido era “o sinal de Jonas, o profeta”. (Mat. 12:39-41; 16:4) Depois de cerca de três dias no ventre dum enorme peixe, Jonas saiu de lá e pregou a Nínive. Destarte, Jonas tornou-se um “sinal” para a capital da Assíria. A geração de Jesus dispôs do “sinal de Jonas” quando Cristo passou partes de três dias na sepultura e foi ressuscitado. Nisto, Cristo constituía um sinal para aquela geração, mas, nem mesmo isto convenceu à maioria dos judeus. — Luc. 11:30; 1 Cor. 1:22.
O SINAL DA PRESENÇA DE CRISTO
Pouco antes da morte de Jesus, seus apóstolos lhe perguntaram: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” (Mat. 24:3; Mar. 13:4; Luc. 21:7) Havia nítidas diferenças entre esta indagação e os pedidos de um sinal, feito pelos líderes religiosos. Ao passo que estavam bem ali, podendo vê-lo, bem como às obras de Cristo, tais líderes não o aceitavam como o Messias e o rei designado. (João 19:15) Certa vez, pediram um sinal “para tentá-lo” (Luc. 11:16); também, alguns talvez fossem movidos por simples curiosidade a respeito dos sinais de Jesus, como o fora Herodes. (Luc. 23:8) Bem inversamente, os discípulos que indagaram sobre o sinal da presença de Cristo já o tinham aceito como Messias e Rei. (Mat. 16:16) Jesus, porém, tinha dito que o Reino ‘não viria de modo impressionantemente observável’. (Luc. 17:20) Por conseguinte (embora os apóstolos acreditassem erroneamente que o Reino seria estabelecido na terra [Atos 1:6]), eles não queriam ser semelhantes aos líderes judeus quando o Reino chegasse — cegos à presença de Jesus. Assim sendo, eles solicitaram, não um sinal miraculoso a ser realizado ali mesmo, mas qual seria o futuro sinal identificador.
Em resposta, Jesus descreveu um “sinal” composto, um sinal constituído de múltiplas evidências, incluindo guerras, terremotos, a perseguição contra os cristãos e uma pregação sobre o Reino. (Mat. 24:4-14, 32, 33) A destruição de Jerusalém e de seu templo estava sendo considerada quando os discípulos pediram um “sinal” (Luc. 21:5-7) a Jesus, e a resposta dele forneceu profecias que se aplicavam à Jerusalém e à Judéia e que se cumpriram no período de vida deles. (Luc. 21:20; Mat. 24:15) Mas, a resposta de Jesus também tratava do estabelecimento do reino de Deus, e de seus efeitos sobre toda a humanidade. — Luc. 21:31, 35.
O “sinal do Filho do homem”
Nessa oportunidade, Jesus disse a seus discípulos: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se baterão então em lamento, e verão o Filho do homem vir nas nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mat. 24:30; Luc. 21:27) Pouco antes deste comentário, ele falara sobre o profeta Daniel. (Mat. 24:15; Dan. 9:27; 11:31) E, pela expressão aqui empregada por Jesus, torna-se evidente que ele se referia então a Daniel 7:13, 14, onde a visão representava que ‘com as nuvens dos céus alguém semelhante a um filho do homem’ tinha acesso ao “Antigo de Dias” e recebia um ‘reino que não será arruinado’. Isto vinculava o “sinal do Filho do homem” com o tempo em que seria dado a Jesus o poder do Reino. Jesus aplicou a expressão “Filho do homem” e a profecia de Daniel 7:13, 14 a si mesmo. — Mat. 26:63, 64; Mar. 14:61, 62.
Por volta de 96 EC, vinte e seis anos depois da destruição de Jerusalém, João escreveu sobre coisas que ocorreriam no futuro, e observou, em visão, Jesus Cristo ‘vindo com as nuvens e todo olho o vendo, e aqueles que o traspassaram’. (Rev. 1:1, 7) Por isso, tanto esta declaração a respeito de algo que devia acontecer depois de 96 EC, como aquilo que Cristo disse a respeito do “sinal do Filho do homem”, referiam-se a Jesus como vindo nas nuvens e como sendo visto por todas as pessoas. Deve-se observar, contudo, que, ao passo que o verbo grego horáo, “ver”, empregado em Mateus 24:30 e em Revelação 1:7, pode significar literalmente “ver um objeto, contemplar”, também pode ser empregado de forma metafórica para referir-se à visão mental, a “discernir, perceber”. — A Greek-Enalish Lexicon (Léxico Greco-Inglês), de Liddell e Scott (Nona ed., p. 1245a).
Para fazer uma comparação dos termos “milagres”, “portentos” e “sinais”, veja os verbetes MILAGRES; PORTENTO.
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Sinal, IiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SINAL, II
Esta palavra traduz comumente o vocábulo hebraico nes (NM; PIB). O termo parece indicar um poste ou estaca estacioná-
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