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Mãos, Lavar AsAjuda ao Entendimento da Bíblia
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da responsabilidade pela morte de Jesus, uma vez que ele, e não a turba vociferante, dispunha da autoridade para determinar qual seria o julgamento. — Mat. 27:24.
Os escribas e os fariseus do primeiro século EC davam grande importância à lavagem das mãos, e criaram um caso com Jesus Cristo porque os discípulos dele punham de lado as tradições dos homens dos tempos antigos por não lavarem as mãos, quando prestes a tomar uma refeição. Isto não envolvia qualquer lavagem comum das mãos, com finalidades higiênicas, mas um ritual cerimonial. “Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos até os cotovelos.” (Mar. 7:2-5; Mat. 15:2) O Talmude nivela alguém que come sem lavar as mãos ao mesmo plano que alguém que comete fornicação, e declara que aquele que considerar de somenos importância a lavagem das mãos perecerá da terra. — Veja LIMPO, LIMPEZA (PURO, PUREZA) .
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MáquinaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MÁQUINA
Veja ARMAS, ARMADURA.
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MarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAR
As águas coletivas da Terra, como algo distinto da terra firme; ou, uma grande massa de água salgada ou de água doce, geralmente uma massa menor do que um oceano, e, em parte ou no todo, cercada de terra. A água cobre 70, 8 por cento da superfície da Terra.
JEOVÁ, SEU CRIADOR E CONTROLADOR
A Bíblia repetidas vezes reconhece a Jeová como sendo o Criador dos mares, formados como algo distinto da terra seca no terceiro “dia” criativo. (Gên. 1:9, 10, 13; Nee. 9:6; Atos 4:24; 14:15; Rev. 14:7) Também comenta a Sua habilidade de estender seu poder sobre o mar e controlá-lo. (Jó 26:12; Sal. 65:7; 89:9; Jer. 31:35) Quando o Filho estava na terra, seu Pai lhe deu autoridade para dar ordens ao mar, com efetividade. (Mat. 8:23-27; Mar. 4:36-41; João 6:17-20) O controle que Deus exerce sobre os mares é demonstrado pela forma como os litorais e as marés conservam o mar em seus limites estabelecidos, como que restringidos por portas. (Jó 38: 8-11; Sal. 33:7; Pro. 8:29; Jer. 5:22; veja AREIA. ) Este feito em relação com o mar, bem como o papel deste no ciclo hidrológico da Terra (Ecl. 1:7; Amós 5:8), torna o mar um exemplo das obras maravilhosas de Jeová. (Sal. 104:24, 25) Falando-se em sentido poético, até mesmo os mares participam em louvar o seu Criador. — Sal. 96:11; 98:7.
OS MARES NA ÁREA DA PALESTINA
Dos mares da área da Palestina, o mais destacado era o “Grande Mar [Mediterrâneo]”, também chamado de “mar ocidental”, ou, simplesmente, de “o Mar”. (Jos. 1:4; Deut. 11:24; Núm. 34:5) Outros eram o “Mar Vermelho” ou “mar egípcio” (Êxo. 10:19; Isa. 11:15), o “Mar Salgado [Morto]”, “mar do Arabá” ou “mar oriental” (Deut. 3:17; Eze. 47:18) e o “mar da Galiléia”, “mar de Quinerete” ou mar de “Tiberíades”. (Mat. 4:18; Núm. 34:11; João 6:1) Nas referências bíblicas, a massa específica de água visada pela expressão “o mar” amiúde tem de ser determinada através do contexto. (Êxo. 14:2 [compare com 13:18]; Marcos 2:13 [compare com V. 1]) Às vezes o termo hebraico é aplicado a rios. — Jer. 51:36 (que fala do Eufrates); Isa. 19:5 (Nilo).
O ABISMO
A palavra grega ábyssos, que significa “muito ou tremendamente profundo”, e que é muitas vezes traduzida “abismo”, por vezes é usada com relação ao mar, ou ao se fazer uma comparação com este, por causa da grande, e quase insondável, profundeza do mar. (Rom. 10:6, 7; compare com Deuteronômio 30:12, 13.) Nos símbolos de Revelação, diz-se que a “fera que ascende do abismo” (Rev. 11:7), conforme Revelação 13:1, ascende do “mar”.
EMPREGO ILUSTRATIVO
Ao passo que a Terra Prometida deveria estender-se “desde o Mar Vermelho até o mar dos filisteus [o Grande Mar], e desde o ermo até o Rio [Eufrates]”, a descrição do domínio do vindouro rei messiânico como sendo “de mar a mar e desde o Rio até os confins da terra” se referiria, pelo que parece, ao inteiro globo. (Êxo. 23:31; Zac. 9:9, 10; compare com Daniel 2:34, 35, 44, 45.) Isto é indicado por Mateus e por João em sua aplicação da profecia de Zacarias, profecia em que Zacarias cita o Salmo 72:8. — Mat. 21:4-9; João 12:12-16.
Jeremias descreveu o som dos atacantes de Babilônia como sendo “como o mar turbulento”. (Jer. 50:42) Assim sendo, quando predisse que “o mar” subiria contra Babilônia, evidentemente queria referir-se ao dilúvio de tropas conquistadoras, sob os medos e os persas. — Jer. 51:42; compare com Daniel 9:26.
Isaías comparou os iníquos da terra, as massas inquietas, alienadas de Deus, ao “mar revolto, quando não pode sossegar, cujas águas lançam de si algas e lama”. (Isa. 57:20) Em Revelação 17:1, 15, diz-se que as “águas” sobre as quais Babilônia, a Grande, “está sentada” significam “povos, e multidões, e nações, e línguas”. Isaias profetizou adicionalmente para Sião, a “mulher” de Deus: “Porque a ti se encaminhará a opulência do mar; os próprios recursos das nações chegarão a ti.” (Isa. 59:20; 60:1, 5) Isto parece significar que muitas pessoas dentre as multidões da terra se voltariam para a “mulher” simbólica de Deus. Isto talvez elucide o propósito do profético “rei do norte” de colocar “suas tendas palaciais entre o grande mar [o Mediterrâneo] e o monte santo do Ornato [no qual se situava o santuário de Deus, em Jerusalém, ou Sião]”. — Dan. 11:40, 45.
Daniel descreveu quatro “animais” que procediam
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