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SombraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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pelo sol estão sempre mudando de tamanho e de direção, à medida que a terra gira, Jeová é imutável. Como escreveu o discípulo Tiago: “Com [ele] não há variação da virada da sombra.” — Tia. 1:17.
A sombra ou imagem escura que um objeto projeta sobre uma superfície não é substancial, não é uma coisa real. Todavia, pode dar uma idéia do formato ou desenho geral da realidade que a projeta. Neste sentido, Paulo explicou que a Lei, incluindo suas festividades, seu tabernáculo e seus sacrifícios, tinha uma sombra que representava coisas maiores que viriam. Escreveu: “A realidade pertence ao Cristo.” — Col. 2:16, 17; Heb. 8:5; 9:23-28; 10:1.
No que tange à miraculosa inversão da sombra, mencionada em 2 Reis 20:9-11 e em Isaías 38:8, veja RELÓGIO DE SOL.
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SONHO
Os pensamentos ou as imagens mentais que uma pessoa tem enquanto adormecida. As Escrituras mencionam vários sonhos, tais como os provenientes de Deus (Núm. 12:6), os sonhos naturais (Jó 20:8), e os sonhos falsos. — Jer. 29:8, 9.
OS SONHOS PROVENIENTES DE DEUS
Tanto os servos de Jeová como pessoas não devotadas a Ele tiveram sonhos procedentes de Deus. (1 Reis 3:5; Juí. 7:13, 14) Alguns forneceram avisos que protegeram Seus servos, e outros lhes supriram orientações. Assim, num sonho, Deus avisou Abimeleque, rei de Gerar, que não tocasse em Sara, resultando em ela permanecer imaculada. (Gên., cap. 20) Obedecendo ao ‘aviso divino recebido em sonho’, os astrólogos que visitaram Jesus não voltaram à presença do assassino Herodes. (Mat. 2:11, 12) Em resposta às instruções angélicas fornecidas em sonhos, José tomou a Maria como esposa e também fugiu com Jesus e Maria para o Egito. Sonhos posteriores da parte de Deus levaram José a voltar do Egito com eles e fixar-se em Nazaré, a fim de se cumprir a profecia: “Ele será chamado Nazareno.” — Mat. 1:18-25; 2:13-15, 19-23.
SONHOS NATURAIS
Os sonhos naturais podem ser estimulados por certos pensamentos ou emoções, sensações ou atividades cotidianas (a ansiedade, a condição física da pessoa, sua ocupação, etc.). Tais sonhos não possuem grande significado. (Sal. 73:20) Uma pessoa faminta talvez sonhe que está comendo, uma sedenta que está bebendo, mas acorda insatisfeita. Uma delusão comparável estava em reserva para todas as nações que ‘travavam guerra contra o monte Sião’. — Isa. 29:7, 8.
A respeito do conceito pagão dos sonhos, acha-se declarado: “Os babilônios depositavam tamanha confiança nos sonhos que, na véspera de importantes decisões, dormiam em templos, esperando conselho. Os gregos que desejavam instruções quanto à saúde dormiam em santuários de Esculápio, e os romanos nos templos de Serápis. Os egípcios preparavam livros minuciosos para a interpretação de sonhos.” [Harper’s Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Harper), 7.a ed., 1961, p. 141] Mas tais práticas não existiam entre os fiéis hebreus e os primitivos cristãos. As Escrituras nos avisam para não procurarmos presságios, quer em sonhos naturais, quer em vários incidentes. — Deut. 18:10-12.
SONHOS FALSOS
Os sonhos falsos são biblicamente condenados. De acordo com a Lei, um sonhador de sonhos falsos que instasse outros a cometer idolatria devia ser morto. (Deut. 13:1-5) Deus talvez falasse, por vezes, a seus verdadeiros profetas por meio de sonhos (Núm. 12:6), mas ele era contra os “profetas de sonhos falsos”, que afastavam Seu povo da verdadeira adoração. (Jer. 23:25-32; 27:9, 10) Descreveu-se os praticantes da adivinhação como proferindo “sonhos fúteis”. — Zac. 10:2.
A Bíblia fala de sonhos em sentido figurado, ao descrever os ímpios maculadores da carne que se introduziram furtivamente na congregação cristã. Judas avisou seus co-crentes a respeito de tais homens, que ‘entregavam-se a sonhos’, tais pessoas, pelo visto, sonhando (imaginando) que poderiam impunemente violar a Palavra de Deus e macular a carne, dentro da congregação. Isto constituía um erro, pois eles receberiam inescapavelmente o julgamento adverso do Juiz Supremo, Jeová. — Judas 8; 1 Cor. 6:9, 10, 18-20.
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SonoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SONO
Um período de repouso assinalado pela cessação da atividade consciente é vital para a manutenção da vida e da saúde humanas. Estando plenamente cônscio da importância do repouso, Jesus Cristo preocupava-se com seus discípulos disporem de tempo para descansar um pouco. (Mat. 6:31) O exemplo de Jesus mostra que, mesmo na perfeição humana, o repouso e o sono são imprescindíveis. — Compare com Marcos 4:38.
O trabalho árduo (Ecl. 5:12), uma consciência limpa (compare com Salmo 32:3-5), e estar isento de indevida ansiedade—bem como confiar em Jeová (Sal. 3:5; 4:8; Pro. 3:24-26), contribuem muitíssimo para o sono agradável e revigorante duma pessoa. Contente com as necessidades da vida (compare com 1 Timóteo 6:8), o servo de Deus não precisa gastar longas horas em árdua labuta, ao ponto de sacrificar o sono necessário, ainda assim não derivando nenhum benefício real de seu trabalho. — Compare com Salmo 127:1, 2.
Naturalmente, há épocas em que os servos de Deus passam noites insones. Se não for causado por doença ou por outras circunstâncias adversas ou provadoras, sua ausência de sono pode provir da preocupação com os co-crentes e com o progresso da adoração verdadeira. (2 Cor. 6:3-5; 11:23, 27; compare com
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