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Bálsamo, Bálsamo De GileadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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são então coletadas. Ao passo que esta árvore específica é encontrada mormente no S da Arábia, e não cresce atualmente em território da Palestina, o historiador judeu, Josefo, indica que era cultivada ao redor de Jerico no tempo de Salomão, ao passo que Estrabão, geógrafo grego, registra que, nos tempos romanos, também crescia junto ao mar da Galiléia.
Outra planta balsâmica sugerida é uma sempre-verde chamada lentisco (Pistacia lentiscus), que produz uma goma fragrante, amarelo-clara, chamada “mástique”, como também um óleo usado para fins medicinais, obtido da casca, das folhas e dos frutos ou drupas. O mástique continua a ser usado pelos árabes como agente aromatizante no café e em doces. A árvore é comum na Palestina e seu nome, em árabe, é muito similar ao tsorí hebraico.
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BaltasarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BALTASAR
Veja BELSAZAR.
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Banco, BanqueiroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BANCO, BANQUEIRO
Nas parábolas dos talentos e das minas, de Jesus, ele se referiu aos banqueiros e a um banco como pagando juros para o dinheiro depositado com eles. (Mat. 25:27; Luc. 19:23) Bem parecida à palavra portuguesa “banco” (que se deriva da palavra italiana [banca] para mesa, aparador), a palavra grega traduzida banco (trápeza) significava literalmente uma mesa (Mat. 15:27), ou, quando associada a operações financeiras, como no caso dos cambistas, referia-se a um balcão para dinheiro. — Mat. 21:12; Mar. 11:15; João 2:15.
A referência de Jesus aos “banqueiros” (Gr. , trapezítes [singular]) como aceitando depósitos e pagando juros, indica tratar-se de uma operação maior do que a geralmente realizada pelos corretores de dinheiro (Gr. , kermatistés [singular], de kermatízo, trocar em moedas miúdas), ou cambistas (kollybistés [singular], de kóllybos, pequena moeda ou taxa de câmbio), cujas operações principais eram trocar moedas estrangeiras por moeda local, e fornecer moedas de menor valor em troca das de maior valor, recebendo certa taxa para cada um de tais serviços. (Veja CAMBISTA). Alguns desses homens talvez também atuassem como banqueiros, aceitando depósitos e fazendo empréstimos, ao passo que, em outros casos, essas transações financeiras eram realizadas por homens ricos, tais como mercadores e donos de grandes propriedades. A evidência de tais atividades bancárias remonta, pelo que parece, à época de Abraão, pois os antigos sumérios das planícies de Sinear, segundo se afirma, mantinham “um sistema surpreendentemente complexo de empréstimos concedidos, empréstimos tomados, depósitos de dinheiro, e o fornecimento de cartas de crédito . . .”. — The Encyclopedia Americana, ed. 1956, Vol. 3, p. 152.
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BaraqueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BARAQUE
[lampejo do relâmpago]. Filho de Abinoão, de Quedes, no território de Naftali. Durante um período inicial da época dos juízes, os israelitas desviaram-se da adoração verdadeira e assim, por vinte anos, Deus permitiu que fossem oprimidos por Jabim, o rei de Canaã. Eles clamaram a Jeová por alívio, e foi então que Baraque se tornou seu líder designado por Deus. (Juí. 4:1-3) Ao passo que os opressores cananeus dos israelitas estavam fortemente armados, “não se via nem escudo nem lança no meio de quarenta mil em Israel”. (Juí. 5:8) No entanto, nos dias de Baraque, Jeová deu a Israel a vitória sobre seus inimigos, triunfo este que não foi esquecido. (Sal. 83:9) Os dois relatos destes assuntos em Juízes (cap. 4, e no cântico exultante de Débora e Baraque, no cap. 5) complementam-se um ao outro, e pintam vivído quadro do que ocorreu naquele tempo.
A profetisa Débora, que estava então julgando Israel, incentiva Baraque a tomar a iniciativa de libertar seu povo. Baraque consente, mas sob a condição de que Débora o acompanhe. Ela concorda, embora diga a Baraque que Jeová entregará Sísera, chefe das forças de Jabim, às mãos duma mulher. — Juí. 4:4-9.
Baraque recruta 10.000 homens de Naftali, Zebulão e de outras tribos de Israel (Juí. 5:9-18) e sobe ao monte Tabor. Ouvindo isto, Sísera e suas forças, equipadas de 900 carros que têm grandes foices de ferro, avançam sobre os israelitas ao longo do leito seco do vale da torrente de Quisom (a área geralmente conhecida como a planície do Esdrelom, também estando perto de Megido). Com Baraque na liderança, o exército israelita, estando apenas pouco equipado, desce corajosamente do monte Tabor, pronto para a refrega com os cananeus plenamente armados. No entanto, o Quisom torna-se uma torrente devastadora, imobilizando os carros inimigos. Deveras, “desde o céu lutaram as estrelas, desde as suas órbitas lutaram contra Sísera. A torrente de Quisom os arrastou”. Baraque e seus homens aproveitam sua vantagem, e o relato declara: “Todo o acampamento de Sísera caiu ao fio da espada. Não restou nem seguer um.” — Juí. 5:20-22; 4:10-16.
O próprio Sísera, tendo abandonado seu carro e seu exército assediado, foge e se refugia na tenda de Jael, a esposa de Héber, um queneu que está em paz com Jabim. Jael mostra hospitalidade para com Sísera, mas, enquanto ele dorme, ela o mata por cravar-lhe nas têmporas uma estaca de tenda, que é fincada no solo. Quando Baraque chega, Jael o convida a entrar na tenda, onde ele vê que a palavra de Jeová se cumpriu; Sísera fora realmente vendido às mãos duma mulher. (Juí. 4:17-22; 5:24-27) Depois disso, a mão dos israelitas vitoriosos “ficou cada vez mais dura contra Jabim, rei de Canaã, até que tinham decepado a Jabim”. Por conseguinte, essa área de Israel “teve sossego por quarenta anos”. — Juí. 4:23, 24; 5:31.
Baraque pode ser o “Bedã” de 1 Samuel 12:11 (caso se sigam a LXX e a Versão Pesito,
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