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Imagem (Estátua)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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com a “descendência da humanidade”, sendo que tal mistura produz fragilidade naquilo que é simbolizado pelos dez dedos do pé da imagem. Isto indica um enfraquecimento e uma falta de coesão na força férrea da forma final do domínio mundial pelos reinos terrestres.
A imagem de ouro mais tarde erguida por Nabucodonosor na planície de Dura não se relaciona diretamente com a imensa imagem do sonho. Em vista de suas dimensões — sessenta côvados (c. 27 m) de altura e apenas 6 côvados (c. 2,70 m) de largura (ou uma proporção de dez para um) — não parece ter sido uma estátua em forma humana, a menos que tivesse um pedestal altíssimo, um que era maior do que a própria estátua humana. A forma humana possui uma proporção de apenas quatro por um, com relação à altura e largura. Assim, a imagem pode ter sido de natureza mais simbólica, talvez como os obeliscos do antigo Egito.
A IMAGEM DA FERA
Depois da visão duma fera de sete cabeças que ascende do mar, o apóstolo João teve uma visão duma fera de dois chifres que subia da terra, falava como um dragão e ordenava aos que moravam na terra que ‘fizessem uma imagem da fera [de sete cabeças]’. (Rev. 13:1, 2, 11-14) No verbete Animais Simbólicos considera-se o significado tanto da fera de sete cabeças como da fera de dois chifres. Como se mostrou ali, a Bíblia usa de forma coerente os animais quais símbolos de governos políticos. A imagem da fera de sete cabeças, por conseguinte, tem de ser algum organismo que reflita as características e a vontade do sistema político que domina o globo, representado pela fera de sete cabeças. Logicamente, devia também ter sete cabeças e dez chifres, como a fera que ascendeu do mar, a qual ela representa. É de interesse observar, então, que outra fera de sete cabeças, diferente da fera que ascende do mar, é descrita em Revelação (Apocalipse), capítulo 17.
Depois de sua primeira menção, em Revelação, capítulo 13, a imagem da fera é regularmente mencionada junto com a fera, especialmente em relação com a adoração dessa fera, e o recebimento de seu sinal. A imagem da fera compartilha essas coisas. — Rev. 14:9-11; 15:2; 16:2; 19:20; 20:4; veja MARCA (SINAL) .
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Imagem Da Fera (Besta)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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IMAGEM DA FERA (BESTA)
Veja IMAGEM (ESTÁTUA).
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ImersãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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IMERSÃO
Veja BATISMO.
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ImortalidadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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IMORTALIDADE
[Gr., athanasía].
A palavra grega é formada pelo prefixo negativo a, seguido duma forma da palavra para “morte” (thánatos). Assim, o significado básico é imortalidade.
As expressões “imortal” ou “imortalidade” não ocorrem nas Escrituras Hebraicas. Elas mostram, contudo, que Jeová Deus, como a Fonte de toda a vida, não está sujeito à morte, sendo assim imortal. (Sal. 36:7, 9; 90:1, 2; Hab. 1:12) O apóstolo cristão Paulo também declara enfaticamente isto ao se referir a Deus como “o Rei da eternidade, incorruptível”. — 1 Tim. 1:17.
Como mostra o verbete Alma, as Escrituras Hebraicas também deixam claro que o homem não é inerentemente imortal. As referências à alma humana (Heb., néphesh) como morrem do, caminhando para o túmulo e sendo destruída, são numerosas. (Gên. 17:14; Jos. 10:32; Jó 33:22; Sal. 22:29; 78:50; Eze. 18:4, 20) As Escrituras Gregas Cristãs, naturalmente, estão em harmonia e contêm, igualmente, referências à morte da alma (Gr., psykhé). (Mat. 26:38; Mar. 3:4; Atos 3:23; Tia. 5:20; Rev. 8:9; 16:3) Portanto, as Escrituras Gregas Cristãs não contradizem nem alteram o ensino inspirado das Escrituras Hebraicas de que o homem — a alma humana — é mortal, sujeito à morte. As Escrituras Gregas Cristãs, contudo, contêm deveras a revelação do propósito de Deus de conceder a imortalidade a determinados servos dele.
A IMORTALIDADE DE CRISTO
O primeiro a ser descrito na Bíblia como recompensado com o dom da imortalidade é Jesus Cristo. Que ele não possuía a imortalidade antes de sua ressurreição por parte de Deus é visto das palavras inspiradas do apóstolo em Romanos 6:9: “Cristo não morre mais, agora que tem sido levantado dentre os mortos; a morte não domina mais sobre ele.” (Compare com Revelação 1:17, 18.) Por este motivo, quando o descreve como “o Rei dos que reinam e Senhor dos que dominam”, 1 Timóteo 6:15, 16 mostra que Jesus se distingue de todos esses outros reis e senhores no sentido de que é “o único que tem imortalidade”. Os outros reis e senhores, por serem mortais, morrem, assim como também morriam os sumos sacerdotes de Israel. O glorificado Jesus, o Sumo Sacerdote designado por Deus segundo a ordem de Melquisedeque, contudo, possui uma “vida indestrutível”. — Heb. 7:15-17, 23-25.
A palavra “indestrutível” traduz aqui o vocábulo grego akatálytos, que significa, basicamente, “indissolúvel”. A palavra se compõe do prefixo negativo a, junto com outras palavras que se relacionam a “soltar-se”, como na declaração de Jesus a respeito da soltura ou derrubada das pedras do Templo de Jerusalém. (Mat. 24:1, 2) Também, na referência de Paulo à soltura da “tenda” terrestre dos cristãos, isto é, a dissolução de sua vida terrestre em corpos humanos. (2 Cor. 5:1) Assim, a vida imortal concedida a Jesus, ao ser ressuscitado, não é simplesmente infindável, mas está além de deterioração ou de dissolução, e além de destruição.
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