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Reconstituindo o uso da suásticaDespertai! — 1971 | 8 de janeiro
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Assim, em Tróia e em suas representações na área do Egeu, a suástica transmitia a idéia de fertilidade e vida.
A Terra Natal da Suástica
Em 1931, os resultados das escavações relativas à cultura do Vale do Indo na Ásia meridional foram publicados. Em Mohenjo-Daro e Harappa, os restos de uma cultura estatal altamente desenvolvida foram desenterrados, cultura que florescia muito antes de nossa Era Comum. Selos com símbolos de óbvia natureza religiosa foram encontrados, inclusive algumas representações da suástica. As descobertas de selos foram classificadas como sendo do terceiro século A. E. C.
É interessante o que o arqueólogo V. Gordon Childe tem a dizer sobre as suásticas encontradas no Vale do Indo: “A suástica e a cruz, comuns em sinetes e placas, eram símbolos religiosos ou mágicos, como em Babilônia e Elam, no mais primitivo período pré-histórico.” — New Light on the Most Ancient Elast (Nova Luz Sobre o Mais Antigo Oriente), de V. Gordon Childe, págs. 184, 185.
A suástica, então, deve ter tido sua origem na Mesopotâmia. Descobertas de suásticas em Samarra, ao norte de Bagdá, no Tigre, e na primitiva camada de colonização de Susa ou Susã (Nee. 1:1; Ester 1:2) indicam uma origem muito antiga do símbolo na Mesopotâmia. Sim, a suástica remonta ao antigo centro religioso de Babilônia.
Assim, quando se reconstitui seu início, vê-se que a suástica é de natureza religiosa. É verdade que, neste século vinte, também se tornou emblema político. Mas, quem a adotou qual emblema político primeiramente se familiarizou com ela por meio da igreja da qual era membro, a mesma igreja que assinou uma concordata com ele quando assumiu força política, sendo que seus clérigos oraram a favor dos exércitos dele quando eles foram para a guerra.
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“Continuai a amar os vossos inimigos”Despertai! — 1971 | 8 de janeiro
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“Continuai a amar os vossos inimigos”
UM PRINCÍPIO enunciado por Jesus Cristo e que se acha registrado em Lucas 6:27, 28, reza: “Continuai a amar os vossos inimigos, a fazer o bem aos que vos odeiam, a abençoar os que vos amaldiçoam, a orar pelos que vos insultam.” Os verdadeiros cristãos procuram aplicar este princípio em suas vidas. Eis o que aconteceu na Grécia a uma das testemunhas de Jeová que fez isso:
“Em certo povoado, há uma única Testemunha que era constantemente fustigada pelo sacerdote da aldeia. Tal sacerdote ameaçou de prisão à Testemunha por causa de sua obra cristã, mas a Testemunha sempre replicou com bondade, como é próprio dum cristão. O sacerdote estava determinado a trancafiar esta Testemunha. Achou alguns dispostos a testificar falsamente contra ela, e fizeram isso. O juiz considerou culpada a Testemunha e a sentenciou a dois meses de prisão. Quando se passaram os dois meses, a Testemunha foi liberta, e voltou a seu povoado e reassumiu suas atividades prévias.
“Certo dia, quando a Testemunha seguia seu caminho, viu o sacerdote esticado no chão na rua, sangrando profusamente de um ferimento que sofrera numa queda. A Testemunha correu para socorrer o sacerdote, e quando o sacerdote a reconheceu, bradou: ‘Logo o senhor, dentre tanta gente! Não poderia ser outro?’ A Testemunha lhe disse que o sacerdote tinha grande necessidade de socorro médico, de modo que tinham de dirigir-se rapidamente a um médico. Assim, a Testemunha levou bondosamente o sacerdote ferido à clinica mais próxima e pagou sua hospitalização por sete dias.
“Quando o sacerdote se recuperou e recebeu alta da clínica, voltou ao povoado e reassumiu ali seus deveres. Bem tarde, em certa noite, o sacerdote visitou a Testemunha, que hospitaleiramente o recebeu em sua casa. O sacerdote sentia remorsos pelo que fizera e pediu à Testemunha que o perdoasse por sua conduta deplorável. Disse: ‘O Diabo me usou para fazer isso.’
“O sacerdote continuou: ‘Vá! Faça seu trabalho livremente, e se alguém se meter com o senhor, diga-lhe que terá de se ver comigo.”
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