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Seguro Contra Imperícia Para Clérigos
● Muitos clérigos nos Estados Unidos têm agora seguro contra processo por imperícia, para se protegerem contra processos por maus conselhos. “No passado, a idéia de processar o pastor provavelmente repugnasse a maioria das pessoas”, disse um corretor de seguros. “Mas hoje, as histórias sobre processos recentes fizeram com que uma onda de choque percorresse essa profissão.” Entre outras, uma em quatro igrejas metodistas e luteranas supostamente tem agora seguro contra imperícia assim como quatro dentre cinco igrejas episcopais.
Relata-se que a tendência começou quando um clérigo aconselhou a uma mulher com problemas maritais que obtivesse uma separação experimental de seu marido. O marido ficou tão furioso, que atirou nela. Mais tarde porém, eles se reconciliaram e ambos processaram o pastor por mau conselho.
Tais problemas surgem porque os clérigos amiúde estão inclinados a dar conselho psicológico, baseado na “sabedoria humana”, em vez de nas “palavras espirituais” da Bíblia. (1 Cor. 2:13) O apóstolo Paulo, como conselheiro sábio, mandou ‘pregar a palavra’ de Deus. O conselho desta fonte não dá margem para um processo. — 2 Tim. 4:2.
“Paraíso” Perdido
● Um professor, na Inglaterra, ganhou recentemente o equivalente a uns 77 milhões de cruzeiros, fazendo planos para se aposentar e “gastar, gastar, gastar”, segundo uma notícia da United Press International. No ínterim, continuou a lecionar, Mas, seis semanas depois desta sorte inesperada, o professor morreu de ataque de coração, antes de ter tido a oportunidade de gastar alguma coisa.
Isto ilustra a veracidade da parábola de Jesus sobre o rico que fez planos para usufruir seu futuro. “Folga”, disse a si mesmo, “come, bebe, regala-te”. Mas o rico na parábola não havia levado em conta uma forma mais importante de riqueza. Em resultado disso, “Deus disse-lhe: ‘Desarrazoado, esta noite te reclamarão a tua alma. Quem terá então as coisas que armazenaste?’ Assim é com o homem que acumula para si tesouro, mas não é rico para com Deus”.
Mesmo que alguém viva para gastar o seu dinheiro, a experiência tem mostrado repetidas vezes que os que recebem tal sorte inesperada muitas vezes tem problemas e frustrações, em vez de uma vida de ócio e isenção de ansiedade, que imaginaram. Também, apenas ser “rico para com Deus” produz a confiança no futuro que não diminui diante da perspectiva da morte porque, conforme disse Jesus, “mesmo quando alguém tem abundância, sua vida não vem das coisas que possui”. — Luc. 12:15-21.
Sexo Após a Morte?
● A psiquiatra suíça Dra. Elisabeth Kübler-Ross tornou-se famosa por sua pesquisa pioneira e seu livro best-seller sobre o assunto da morte e do morrer. Ela ficou também convencida de que muitas experiências relatadas por pessoas que reviveram após estarem clinicamente mortas provam que “quando as pessoas morrem, elas simplesmente se despem de seu corpo, parecido a como a borboleta sai do casulo”. Segundo a revista Time, ela se associou agora ao espírita Jay Barham, que “realiza sessões que incluem relações sexuais entre os participantes e ‘entidades’ do mundo espiritual”. Barham afirma que as “entidades” são clones, usando células de seu próprio corpo para se materializarem.
“As entidades costumam estar muito interessadas no sexo”, observou Time. Mas quer as “entidades” sensuais de Barham sejam reais quer sejam fraude, a Bíblia revela que todo “espírito” contatado por meio de sessões espíritas não é alguém falecido. Mostra-se que tais são os mesmos “seres sobrenaturais” concentrados no sexo que passaram a cobiçar moças humanas, nos dias de Noé, e se materializaram para ‘tomarem aquelas de que gostavam’ por esposas. — Gên. 6:1, 2, Good News Bible.
Sendo impedidos por Deus de assumirem novamente forma humana após o Dilúvio, estes iníquos “espíritos em prisão”, ou demônios, têm usado desde então intermediários humanos para executar suas intenções depravadas. Daí o aviso da parte de Deus: “Não se deve achar em ti alguém que . . . vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos.” — 1 Ped. 3:19, 20; Deu. 18:10-12; veja também 2 Pedro 2:4; Judas 6.