Revelando sabedoria prática como filhos da luz
1. O que somos obrigados a revelar, por causa de pessoas semelhantes a ovelhas, e que proceder temos de adotar assim nesta era do espaço?
É A NOSSA obrigação revelar sabedoria prática, por causa das pessoas semelhantes a ovelhas que necessitam de pastores fiéis. Não nos atrevemos a ser semelhantes a Bildad, o suíta, no drama profético de Jó. Este Bildad não ajudou a solucionar o problema do atribulado Jó. Antes, lançou dúvida sobre a integridade de Jó e insistiu num outro proceder da parte de Jó. Por isso, Jó disse a Bildad: “Oh, de quão grande ajuda tens sido para um que não tem poder! Oh, como salvaste um braço que não tem força! Quanto aconselhaste ao que não tem sabedoria, e revelaste à multidão a própria sabedoria prática!” Que tais palavras recriminatórias nunca sejam usadas contra nós, nesta era do espaço. Se desejarmos mostrar que somos verdadeiros amigos e sinceros consoladores, e não “médicos que não valem nada” para os que são semelhantes a ovelhas e que padecem hoje em dia, então temos de dar-lhes evidência dum proceder de sabedoria prática. (Jó 26:1-3; 13:4, NM) Este proceder é o de os interessarmos, não no espaço sideral, mas nos céus onde podem armazenar tesouros, protegidos contra bombas, junto a Jeová Deus e seu Cristo.
2. O que disse recentemente um diretor de programas do espaço, numa conferência de cientistas, sobre quão pouco práticos são os programas mundanos modernos?
2 Mostrando quão pouco práticos são os programas mundanos modernos, o Dr. A. R. J. Grosch, falando na conferência de cientistas no Instituto de Tecnologia da Califórnia, como diretor dos planos para o espaço, da International Business Machines Corporation, causou um rebuliço quando clamou: “Nossos planos sobre projéteis são o canto do cisne duma civilização agonizante. Não precisamos de projéteis melhores para nos destruir mutuamente — os que temos agora servem muito bem para isso. E não adianta nada sairmos voando pelo espaço afora. Poderíamos gastar o dinheiro melhor em solucionar os problemas que temos aqui mesmo — cuidar de nossos milhões de pessoas apinhadas e subnutridas. Se fizéssemos isso, não precisaríamos achar novos mundos para colonizar.” Ele acrescentou: “Receio que a nossa situação é péssima, quando tentamos solucionar os nossos problemas pela matança em massa — ou por navegarmos para uma ilha maior no espaço.” — Times de Nova Iorque, página 2, 21 de março de 1959.
3. (a) Como cuidamos da necessidade de que se precisa tratar agora antes do Armagedon? (b) O que ultrapassará as excursões nas propostas viagens pelo espaço?
3 Agora quando está iminente a guerra universal do Armagedon, que se iniciará desde além do espaço sideral, a coisa de se cuidar imediatamente são as necessidades do povo aqui na terra. É proceder de sabedoria prática mostrarmos com a Bíblia Sagrada como os que amam a paz e a felicidade podem pedir termos de paz de Jeová dos exércitos, em vez de entrar por meios eletrônicos em contato com a lua, ou Vênus ou outro planeta, aos quais se espera mandar naves espaciais. É mais importante conhecer a Jeová Deus e seu Filho, Jesus Cristo, do que conhecer a lua e os planetas que Deus criou, pois tal conhecimento do Criador e de seu Filho, nosso Salvador, significa vida eterna. (João 17:1-3, NM) Se alguém deseja realmente chegar a ver em segurança e comodamente o que há no espaço sideral, seria mais sábio que seguisse o conselho de Jesus e continuasse a buscar primeiro o reino de Deus, do que planejar tornar-se viajante do espaço numa nave espacial. Os que herdam o reino celestial verão muito mais do que as coisas existentes no espaço sideral. Viajarão com velocidade maior, com velocidade angélica, e com mais facilidade e comodidade. A viagem pelo espaço nunca poderá dar a ninguém a visão do próprio Deus que os herdeiros do Reino terão. — Mat. 6:33; 5:8; Êxo. 33:20.
4. Que conceito forma a sabedoria prática sobre o futuro, e, portanto, por que não nos atrevemos agora a ter Deus e Cristo por inimigos?
4 A sabedoria prática forma um conceito sensato do futuro, o que significa formá-lo segundo o que Deus nos disse na sua Bíblia Sagrada. É a sua vontade e propósito que haja um novo mundo justo. Ele será o único Deus adorado neste novo mundo, e o seu Filho glorificado, Jesus Cristo, será o único Rei que governará pela graça de Deus sobre toda a terra e o espaço sideral. Desejarão e permitirão Jeová Deus e seu Rei reinante que vivamos naquele novo mundo perfeito e o usufruamos para sempre? Não podemos ser inimigos de Deus e de Cristo e ao mesmo tempo esperar alcançar isso. Precisamos, por isso, que Deus e seu Rei sejam os nossos amigos eternos, e não este mundo condenado de curta duração.
5. A fim de nos ensinar a fazer provisões sábias para o futuro, que parábola ou ilustração nos deu Jesus?
5 Precisamos fazer provisões para o futuro, com sabedoria prática. Jesus deu-nos uma parábola ou ilustração para nos ensinar a fazer isso. Um mordomo oriental achou-se ameaçado de ser mandado embora pelo seu senhor, por ter manejado com prejuízo os bens de seu senhor. “Então o mordomo disse para si mesmo: ‘Que irei fazer, visto que meu senhor tirará de mim a mordomia? Não sou bastante forte para cavar, tenho vergonha de mendigar. Ah! Sei o que vou fazer, de modo que, ao ser dispensado da mordomia, as pessoas me recebam em suas casas.’” Chamou então os que tinham grandes dividas com seu senhor, um após outro, e mandou que mudassem as suas notas de dívida para uma quantia menor, num caso 50 por cento menor, noutro para 80 por cento da quantia original. Quando o senhor soube desta ação do seu mordomo, de ganhar amigos às custas de seu senhor, o que fez o senhor? Naturalmente mandou embora o mordomo. Jesus não menciona isso; mas Jesus disse o seguinte para esclarecer o argumento da ilustração: “E seu mestre elogiou o mordomo, embora injusto, porque ele agiu com sabedoria prática; porque os filhos deste sistema de coisas são mais sábios dum modo prático para com a sua própria geração do que os filhos da luz.” — Luc. 16:1-8, NM.
6. Qual é o melhor modo de se aplicar a moral da ilustração de Jesus?
6 A sabedoria prática é elogiável porque traz resultados que são de proveito e de benefício para quem a exerce. Jesus indicou-nos assim o melhor modo de aplicar a moral da ilustração, por imitarmos, não a injustiça do mordomo, mas a sua sabedoria prática. Jesus não queria que os filhos da luz fossem menos sábios num sentido prático do que os filhos deste sistema mundano de coisas para com sua geração atual. Jesus quer que sejamos sábios num sentido prático para com Deus e seu Rei ungido.
7. Que disse Jesus sobre o que devemos fazer com as riquezas injustas e a escravidão às riquezas?
7 Conforme Jesus disse aos filhos da luz da verdade: “Também eu vos digo: Fazei amigos para vós mesmos por meio das riquezas injustas, de modo que, quando tais falharem, eles vos recebam nos lugares eternos de habitação. A pessoa que é fiel no mínimo é também fiel no muito, e a pessoa que é injusta no mínimo é também injusta no muito. Por conseguinte, se vós não vos provastes fiéis em conexão com as riquezas injustas, quem confiará a vós a que é verdadeira? E se não vos provastes fiéis em conexão com o que é de outro, quem vos dará o que é para vós mesmos? Nenhum servo doméstico pode ser escravo de dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis ser escravos de Deus e das riquezas.” — Luc. 16:9-13, NM.
8. Quem são os amigos absolutamente fiéis a quem nos devemos achegar, e por quê?
8 Não podemos dedicar-nos a Deus, por meio de Cristo, e ainda permanecer escravos das riquezas, das riquezas injustas, das riquezas materiais. Temos de provar que somos senhores das riquezas injustas e que as fazemos servir aos nossos fins, ao passo que servimos como escravos de Deus. Tais riquezas injustas não são o tesouro que armazenamos no céu, junto a Deus, mas é sábio usá-las para ganhar amigos. Não podemos ter este mundo para sempre como nosso amigo. Ele perecerá com certeza na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Em face de todas as incertezas desta vida atual, os únicos amigos de que podemos ter absoluta certeza são Jeová Deus e Jesus Cristo. Eles são os únicos que nos podem acolher “nos lugares eternos de habitação”, pois são imortais, sempiternos. Por isso podem dar-nos lugares perfeitos de habitação no novo mundo eterno, quer estes estejam no reino celestial, com Jesus Cristo, quer na terra paradísica, com todos os ressuscitados homens santos e fiéis dos tempos antigos, anteriores a Cristo. É assim absolutamente necessário que façamos de Jeová Deus e de Jesus Cristo os nossos amigos, pois eles são os que realmente têm um lugar onde nos podem acolher de bom grado depois que este mundo da “era do espaço” tiver sido destruído no Armagedon e nós estivermos livres de qualquer ligação que tenhamos tido com este mundo.
9. Depois de nossa dedicação, que nos devemos provar em relação com as riquezas injustas, e como seremos recompensados por isso?
9 Embora as riquezas materiais deste mundo não sejam absolutamente necessárias para nos dedicarmos a Deus, a fim de nos tornarmos seus escravos debaixo de nosso Líder, Jesus Cristo, podemos, contudo, usar as riquezas materiais dum modo que faça prosseguir a amizade a que nos levou a nossa dedicação a Deus por meio de Cristo. Precisamos certamente cuidar para que não usemos as nossas riquezas injustas, depois de nossa dedicação, dum modo que transforme Deus e Cristo em nossos inimigos. Judas Iscariotes, o infiel dentre os doze apóstolos originais de Jesus, fez isso. Queremos provar-nos “fiéis em conexão com as riquezas injustas”, e faremos isso por usar as riquezas materiais que tivermos agora, não para enriquecer este mundo ou seus escravos do Mamon (das Riquezas), mas para servir aos interesses do reino de Deus. Faremos uso delas para que as boas novas do reino estabelecido de Deus sejam pregadas em maior escala, em toda a terra habitada, com o fim de dar um testemunho final a todas as nações, antes que venha o fim completo. Desde que dedicamos a nós mesmos e tudo o que temos ao nosso Maior Amigo, Jeová Deus, realmente mantemos apenas em depósito a riqueza material que possuímos no meio deste mundo. Por isso nos precisamos provar fiéis no uso de tais riquezas terrenas, assim como temos de fazer no uso de toda a inestimável riqueza espiritual que Deus nos concedeu por meio de Cristo. Daí; depois do Armagedon, Deus e Cristo nos receberão nos lugares eternos de habitação, porque usamos a sabedoria prática para com eles, como nossos Amigos.
FAZER BEM SUCEDIDA A SABEDORIA
10. Que ilustração usou Salomão quanto a se fazer a sabedoria bem sucedida, e até que grau de vantagem ensina-se-nos a usar a sabedoria prática com bom êxito?
10 O sábio Rei Salomão, como congregante real do povo de Jeová, escreveu: “Se uma ferramenta tiver ficado embotada e alguém não lhe tiver afiado o gume, então ele terá de empregar as suas próprias energias vitais. E tornar a sabedoria bem sucedida significa vantagem.” (Ecl. 10:10, NM) Quão veraz é este ditame! Se alguém tiver de fazer um trabalho que exige uma ferramenta afiada, então é de sua vantagem que a ferramenta que usa tenha o gume afiado. Se a ferramenta tiver ficado embotada e ele não descernir isso, nem afiar o gume, então terá de trabalhar mais àrduamente com a ferramenta cega. Terá de gastar mais energia física e mais tempo, e a obra não será tão bem feita quando ficar finalmente acabada depois de muito trabalho, suor é esforço extra. Isto significa ineficiência e desperdício. Não é sabedoria prática da parte de quem usa a ferramenta. Assim se dá também com a sabedoria prática da parte dos filhos da luz de Deus. Estes precisam fazê-la bem sucedida. Quer dizer, precisam usar a sabedoria prática com bom êxito ou de tal modo que resulte em bom êxito. Se fizerem isso, então será de vantagem para eles a sabedoria prática, quando for usada. O mordomo injusto aplicou a sabedoria prática apenas para o seu proveito imediato e temporário. A maneira em que nós, filhos da luz, somos ensinados a usar a sabedoria prática da parte de Deus é para a nossa vantagem eterna.
11. (a) Por que não é sensato dificultarmos as coisas para nós? (b) Por que se disse a Timóteo que manejasse bem a palavra da verdade?
11 Não é sensato dificultar as coisas para nós e ficarmos irritados com o resultado ou trabalho insatisfatório. Neste respeito, Timóteo, superintendente cristão, recebeu as seguintes instruções a respeito do rebanho do povo de Deus confiado aos seus cuidados: “Continua a lembrar-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus como testemunha, que não disputem sobre palavras, coisa que absolutamente não é de nenhuma utilidade, porque faz cair os que escutam. Faze todo o possível para te apresentar a Deus aprovado, obreiro que não tem nada de que se envergonhar, manejando bem a palavra da verdade. Mas evita as conversas vãs que violam o que é santo; pois [tais conversas] avançarão a cada vez mais impiedade, e a sua palavra se espalhará como gangrena.” (2 Tim. 2:14-17, NM) A “palavra da verdade”, as Escrituras Sagradas, são a ferramenta, que estamos autorizados e ordenados a usar no trabalho, não as palavras ou ensinos alheios à Palavra de Deus e que provocam disputas sobre o significado, disputa que não tem resultado útil, mas que prejudica os que ouvem a disputa. As conversas deste mundo, que são profanas porque violam o que é santo a Deus, são apenas palavras vazias, sem verdadeiro significado, sem qualquer base real, e induzem as pessoas à impiedade, fazendo que surja uma corrupção semelhante à gangrena, que corrói até que cause a morte. Não é sabedoria prática usar e tratar com tais palavras, ensinos e conversas vãs e profanas.
12. (a) Que ferramenta devemos assim usar, e como a manejamos corretamente? (b) Como a mantemos afiada para o nosso uso, e com que proveito?
12 Use a ferramenta que consegue realizar a obra de Deus, a saber, a sua santa Palavra. Ao manejá-la, tenha certeza de que a maneje de modo certo, não somente para que a Palavra de Deus se harmonize com si própria, mas também que seja manejada com o correto motivo de coração e, para o fim certo. Nosso motivo deve ser o amor a Deus e às suas queridas ovelhas. Nosso objetivo deve ser enaltecer a Deus e ajuntar todas as suas ovelhas em um só rebanho, debaixo do seu Pastor Correto, Jesus Cristo. Esta obra exige também que preguemos “a palavra da verdade” de Deus. Devemos ter cuidado para que nossa ferramenta seja afiada, aguda. A Palavra de Deus é isso já em si mesma; mas nós temos de manter aguçado o nosso entendimento dela e a nossa capacidade de a pregar e ensinar de maneira aguda, incisiva perfurante — e penetrante, e não de forma embotada, obtusa e nada convincente, exigindo assim tempo e esforço extra para se fazer entender e penetrar o argumento. Se não usarmos nosso instrumento ou ferramenta, esta parecerá embotada. A necessidade imperativa de se ajuntar e edificar as ovelhas, agora, antes do Armagedon, exige que façamos o máximo para manejar bem a Palavra da verdade. Temos de preparar-nos com antecedência para estarmos bem afiados. Isto poupará realmente esforço no trabalho e obterá os melhores resultados.
13. Por que não nos teremos de envergonhar então como obreiros?
13 Neste caso faremos que a sabedoria prática seja bem sucedida. Usaremos a sabedoria prática com bom êxito, e isto será para a nossa vantagem eterna. Não teremos nada de que nos envergonhar como obreiros, e nos mostraremos aprovados por Deus.
O ALICERCE PRÁTICO
14. De que maneira não é manejada bem a Palavra da verdade pelos religiosos da cristandade? Por que não significa o nome adotado que se adotou o proceder certo?
14 Nesta era do espaço, a cristandade está cheia de religiosos que fazem muitas coisas em nome do Senhor Jesus. No entanto, não manejam bem a Palavra da verdade. Fazem-se parte deste mundo; constituem-se amigos deste mundo, e daí empreendem muitas coisas em harmonia com os propósitos deste mundo, a fim de se manterem nas boas graças dele, nunca entrando em conflito com ele. Daí dão o nome de Cristo a estas obras que empreenderam segundo as normas e os objetivos deste mundo. Dizem que tais obras são cristãs e que Cristo lhes deu o exemplo para se empenharem nestas obras. Por exemplo, não fizeram Cristo e seus apóstolos obras de cura? Portanto, porque não deviam eles ser missionários médicos? Entretanto, não é o nome que se presume dar à obra que a torna correta. Além do nome, também o produto da obra precisa ser correto.
15. Em prova disso, o que foi que Jesus disse? Portanto, por que agem os obreiros da iniqüidade sem sabedoria prática?
15 Jesus disse: “Realmente, então, pelos seus frutos reconhecereis esses homens. Nem todo o que me disser: ‘Mestre, Mestre’, entrará no reino dos céus, mas sim aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Mestre, Mestre, não profetizamos nós em teu nome, e expulsamos demônios em teu nome, e fizemos muitas obras poderosas em teu nome?’ Contudo lhes confessarei então: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós, obreiros do que é sem lei.” (Mat. 7:20-23, NM) Jesus Cristo fez sempre a vontade de seu Pai que está nos céus. Nunca praticou nada fora da lei contra Deus. Seu nome não deve ser associado com o que não é da vontade de Deus, com o que é sem lei. É errado aplicar o nome de Jesus ao que é sem lei, mesmo que tal coisa sem lei pareça conseguir ótimos resultados. Jesus não tem associação com os que obram o que é sem lei, os que hipocritamente usam seu nome para representar mal a obra deles e dar uma impressão enganosa. Por conseguinte, tais obreiros do que é sem lei agem sem sabedoria prática.
16. Como mostra o capítulo oito de Provérbios que Jesus Cristo é associado com a sabedoria prática, celestial?
16 Jesus Cristo está associado com a sabedoria celestial e com a sabedoria prática. Ele sempre revelou tais qualidades bem sucedidas. Ele é personificado no capítulo oito dos Provérbios do Rei Salomão como Filho primogênito de Deus, nos céus, antes de se tornar homem perfeito na terra. É ali representado como a sabedoria divina personificada. Como tal, ele diz: “Eu, a sabedoria, tenho residido com a perspicácia e acho até o conhecimento das faculdades de raciocínio. O temor de Jeová significa odiar o mal. Eu tenho odiado a soberba, e o orgulho, e o mau caminho, e a boca perversa. Eu tenho conselho e sabedoria prática. Eu — entendimento; eu tenho força.” — Pro. 8:12-14, NM.
17. Como foi de vantagem para Jesus fazer bem sucedida a sabedoria prática? Que ilustração deu ele para não se cair na armadilha do que é sem lei?
17 Tornar bem sucedida a sabedoria prática quando estava na terra significava uma vantagem para Jesus, para ganhar a eterna glória celestial. Ouça agora as palavras de sabedoria prática que dirige a nós, os que não queremos cair na armadilha do que é sem lei: “Por conseguinte, todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem discreto [um homem de sabedoria prática], que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as inundações, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa, contudo não desabou, porque fora fundada sobre a rocha. Outrossim, todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem tolo, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as inundações, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa e ela desabou, e foi grande a sua queda.” — Mat. 7:24-27, NM.
18. Sobre que edifica o cristão tolo, e com que resultado final?
18 Tanto o cristão tolo como o cristão discreto ouvem as palavras de Jesus, assim como fazem também a classe das virgens tolas e a das virgens discretas. (Mat 25:1-13, NM), Mas o cristão tolo não dá ouvidos às palavras de Jesus, nem as põe em prática. Ele é descuidado, irrefletido, imprevidente e desobediente. Por isso constrói o seu edifício religioso sobre a desobediência às palavras de Jesus, usando a esta por base. A desobediência como base não oferece ao edificador nenhum alicerce. É igual à areia. No grande dilúvio do julgamento no Armagedon, o edifício religioso dos cristãos que são tolamente desobedientes desabará. Grande será a sua queda. Significará a destruição eterna para os que o estiverem ocupando.
19. (a) Que espécie de pessoa é o cristão bem sucedido? (b) Sobre que edifica ele, e de que vantagem será isso para ele?
19 O cristão bem sucedido é pessoa que usa a sabedoria prática, celestial, pessoa discreta, ponderada, usando de reflexão e trabalhando em prol de algo permanente, duradouro, à prova das forças destrutivas. Ele é obediente às palavras autorizadas. Seu edifício cristão se funda na obediência aos dizeres do Filho sábio de Deus, usando a estes como base. A obediência a estas palavras serve como alicerce de rocha, rocha arraigada profundamente, de modo que não pode ser arrancada pela água, nem solapada, nem derrubada. O edifício cristão, em que habita o discípulo discreto durante esta era do espaço, não será destruído durante a tempestade do juízo divino no Armagedon. Ele habitará ali para sempre, porque terá mostrado sabedoria prática, em harmonia com a vontade perfeita de Deus. Fazer que a sabedoria prática seja bem sucedida e usar a sabedoria prática para ser bem sucedido será para a sua vantagem eterna no novo mundo sem fim, da parte de Jeová.