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A “boa-nova” está sendo pregada em prisõesDespertai! — 1973 | 8 de janeiro
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A “boa-nova” está sendo pregada em prisões
JESUS CRISTO disse a seus seguidores: “As pessoas deitarão mãos em vós e vos perseguirão, entregando-vos . . . às prisões.” (Luc 21:12) Isto acontece com as testemunhas cristãs de Jeová hoje, em especial nas terras em que sua obra de pregação está sob proscrição do governo. Isto não as desanima. Quando presas, aproveitam a oportunidade de falar a outros presos sobre a Bíblia. Em resultado, alguns destes presos se tornaram servos devotados de Jeová Deus.
Um rapaz na Alemanha Oriental veio a apreciar a verdade bíblica na prisão. Este rapaz não estava satisfeito com as condições de vida na Alemanha Oriental. Numa carta a seu irmão, deu a entender que poderia deixar o país como refugiado. Não fez nada disso, mas sua carta foi interceptada pelas autoridades. Foi assim julgado e condenado a quinze meses de prisão num campo de trabalho. As autoridades tentaram mudar sua atitude ressentida, mas sem resultado. O rapaz reagiu por recusar obedecer às ordens delas. Assim, em certa ocasião, elas apontaram a conduta exemplar das testemunhas de Jeová no campo. Isto suscitou a curiosidade do rapaz. Mas, as autoridades não responderam às perguntas dele sobre as Testemunhas.
Mais tarde, este rapaz foi designado a trabalhar junto com uma das Testemunhas por cerca de um ano. O que aprendeu da Testemunha teve um efeito saudável em sua atitude. Quando as autoridades souberam a razão para a mudança de atitude do rapaz, transferiram a Testemunha para outra tarefa. No entanto, já era tarde. O jovem preso decidira tornar-se uma das testemunhas de Jeová. Depois de sua soltura, por fim teve êxito em entrar em contato com as testemunhas de Jeová e faz excelente progresso.
Os bons resultados que surgem da pregação na prisão são também ilustrados pelas experiências de uma Testemunha em Malaui.
No primeiro dia de prisão, chegou-se a ele um ex-membro do parlamento, preso, com o pedido de que ele proferisse um sermão bíblico. Depois disso, a Testemunha proferiu seis discursos bíblicos para a média de vinte e seis assistentes, mais da metade dos presos.
Posteriormente, a Testemunha foi transferida para outra prisão. Ali, teve de partilhar um “pátio de detenção” (medindo uns 46 metros de comprimento por 18 de largura), com outros 98 presos. Sob enorme árvore no centro deste pátio, outros presos de várias denominações reuniam-se duas vezes por dia para realizar reuniões de oração de sua “igreja unida”. Quando um dos presos soube da Testemunha, perguntou por que esta não participava em seus ofícios. A Testemunha explicou sua posição quanto ao ecumenismo. O rapaz então perguntou: ‘Não concorda que os israelitas, quando estavam presos, tinham de orar?’ A Testemunha pediu que o rapaz apanhasse a Bíblia, o único livro permitido no pátio de detenção, e partilhado por todos os presos. Achava-se rasgada e muitas partes faltavam. Ainda assim, a Testemunha conseguiu mostrar por que não aderia às orações da “igreja unida”. Também iniciou um estudo com o rapaz, realizado todo dia nas seguintes seis semanas, numa ocasião em que a Bíblia bem usada não estava sendo utilizada por outros.
O rapaz deixou claro perante a Testemunha, com base no que aprendera, que ele não mais queria ser membro da Igreja Anglicana. Quando ficou bastante forte para defender sua fé, começou a falar com outros presos.
Continuando a pregar, a Testemunha conseguiu iniciar um estudo com um senhor que duas vezes comparecera ao estudo com o primeiro rapaz. Este senhor logo se juntou à Testemunha em falar sobre a Bíblia com outros presos. Um mês depois, outro preso começou a estudar. Ainda outro mês, o líder da “igreja unida” da prisão se achegou à Testemunha e começou a lhe fazer muitas perguntas. Ele, também, começou a estudar a Bíblia com a Testemunha. Dois meses mais tarde, a Testemunha foi subitamente liberta para juntar-se de novo à sua família. Embora tivesse sofrido injustamente, regozijou-se de ter tido a oportunidade de ajudar quatro pessoas a obter conhecimento básico da adoração verdadeira.
Assim, em terras em que existem restrições legais, as pessoas ouvem a “boa-nova” até mesmo na prisão. É como declarou o apóstolo Paulo: “A Palavra de Deus não está amarrada.” — 2 Tim. 2:9.
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Um dos perigos da preguiçaDespertai! — 1973 | 8 de janeiro
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Um dos perigos da preguiça
● A Palavra de Deus repetidas vezes aconselha a se evitar a preguiça. (Pro. 13:4; 26:14, 15) Um bom motivo para isto é refletido no ditado: ‘A preguiça é como o dinheiro — quanto mais se tem, mais se quer.’
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